O eterno
dilema: quantas chances dar a alguém?
Fazer bobagens é algo próprio do ser humano. Assim como viemos ao
mundo com dois olhos, um nariz e uma boca, viemos também providos de uma
capacidade infinita de fazer bobagens e cometer erros. Arrisco-me a dizer que
não existe ninguém que nunca tenha feito algo e depois se arrependido, nem
mesmo aqueles que dizem só se arrepender daquilo que deixaram de fazer, mas não
do que fizeram. Queiramos nós ou não, somos seres imperfeitos, dotados de uma
enorme parcela de subjetividade. Ao longo de nossas vidas, precisamos fazer
escolhas, tomar decisões e optar por caminhos. Tudo seria perfeito se não fosse
o fato de que às vezes o que nos parece ser a melhor opção em um momento pode
parecer a pior delas logo depois.
Quando isso acontece, no entanto, nem tudo está perdido. Isso porque também somos dotados da capacidade de nos arrepender das bobagens que fazemos. Se fazemos algo que, depois, achamos que não deveríamos ter feito, muitas vezes temos a opção de voltar atrás, nos desculpar, tentar de novo de outra maneira, explicar nosso ponto de vista, etc.
Fazer isto é possível graças à outra característica humana pela qual devemos ser gratos todos os dias: a de perdoar o outro. Quando consideramos válidas todas as explicações e aceitamos o pedido de desculpas de alguém, podemos perdoar a pessoa e tudo fica bem.
Acontece, no entanto, que nem sempre as coisas são perfeitinhas assim como descrevi. Podemos fazer escolhas que os outros consideram erradas, mas nós pensamos serem as corretas; podemos nos arrepender de algo, mas nos recusarmos a voltar atrás; podemos voltar atrás, mas não conseguir pedir desculpas; podemos nos desculpar, mas o outro pode não aceitar nosso pedido; podemos não desculpar o outro por algo que ele fez. Infelizmente todas essas são possibilidades, e devido a elas é que as relações nem sempre têm o destino mais feliz.
Existe também o caso daquela pessoa que parece não conseguir aprender com os próprios erros. Ela faz escolhas que, depois, considera errada, se arrepende, pede desculpas, é desculpada, mas... Volta a cometer o mesmo erro! Se nossos erros, por mais desagradáveis que possam ser, têm como qualidade a possibilidade de aprendermos com eles, no caso destas pessoas nem mesmo isto acontece.
E como fazer quando esta pessoa é justamente aquela que está ao seu lado? Se você já exercitou sua capacidade de perdoar à exaustão e ele (a) não consegue fazer a parte dele (a), como proceder? Até onde a tolerância deve ir? Até quando continuar dando chances?
Bem, em primeiro lugar é importante lembrar que as respostas para estas perguntas são absolutamente pessoais, individuais. Isso significa que talvez você não faria o mesmo que um amigo que estivesse na mesma situação, ou que uma amiga não necessariamente teria a mesma opinião que você ao analisar o que você está passando. Por esta razão, ainda que seja interessante ouvir as idéias alheias, que podem ajudar na reflexão, não se esqueça de que qualquer decisão que você venha a tomar é sua, e de mais ninguém.
Em qualquer relação em que estejamos, é interessante que nos questionemos, de tempos em tempos, sobre quais são nossos próprios limites. Cada um de nós considera certas coisas aceitáveis (embora nem sempre agradáveis), enquanto outras são inadmissíveis. Quais se encaixam em cada categoria? O que podemos tolerar em benefício do amor, e o que ultrapassa nossas capacidades de relevar? Fazer essas perguntas a si é uma boa maneira de tentar conhecer os próprios limites.
Quando isso acontece, no entanto, nem tudo está perdido. Isso porque também somos dotados da capacidade de nos arrepender das bobagens que fazemos. Se fazemos algo que, depois, achamos que não deveríamos ter feito, muitas vezes temos a opção de voltar atrás, nos desculpar, tentar de novo de outra maneira, explicar nosso ponto de vista, etc.
Fazer isto é possível graças à outra característica humana pela qual devemos ser gratos todos os dias: a de perdoar o outro. Quando consideramos válidas todas as explicações e aceitamos o pedido de desculpas de alguém, podemos perdoar a pessoa e tudo fica bem.
Acontece, no entanto, que nem sempre as coisas são perfeitinhas assim como descrevi. Podemos fazer escolhas que os outros consideram erradas, mas nós pensamos serem as corretas; podemos nos arrepender de algo, mas nos recusarmos a voltar atrás; podemos voltar atrás, mas não conseguir pedir desculpas; podemos nos desculpar, mas o outro pode não aceitar nosso pedido; podemos não desculpar o outro por algo que ele fez. Infelizmente todas essas são possibilidades, e devido a elas é que as relações nem sempre têm o destino mais feliz.
Existe também o caso daquela pessoa que parece não conseguir aprender com os próprios erros. Ela faz escolhas que, depois, considera errada, se arrepende, pede desculpas, é desculpada, mas... Volta a cometer o mesmo erro! Se nossos erros, por mais desagradáveis que possam ser, têm como qualidade a possibilidade de aprendermos com eles, no caso destas pessoas nem mesmo isto acontece.
E como fazer quando esta pessoa é justamente aquela que está ao seu lado? Se você já exercitou sua capacidade de perdoar à exaustão e ele (a) não consegue fazer a parte dele (a), como proceder? Até onde a tolerância deve ir? Até quando continuar dando chances?
Bem, em primeiro lugar é importante lembrar que as respostas para estas perguntas são absolutamente pessoais, individuais. Isso significa que talvez você não faria o mesmo que um amigo que estivesse na mesma situação, ou que uma amiga não necessariamente teria a mesma opinião que você ao analisar o que você está passando. Por esta razão, ainda que seja interessante ouvir as idéias alheias, que podem ajudar na reflexão, não se esqueça de que qualquer decisão que você venha a tomar é sua, e de mais ninguém.
Em qualquer relação em que estejamos, é interessante que nos questionemos, de tempos em tempos, sobre quais são nossos próprios limites. Cada um de nós considera certas coisas aceitáveis (embora nem sempre agradáveis), enquanto outras são inadmissíveis. Quais se encaixam em cada categoria? O que podemos tolerar em benefício do amor, e o que ultrapassa nossas capacidades de relevar? Fazer essas perguntas a si é uma boa maneira de tentar conhecer os próprios limites.
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