O amor revela-se naquele momento mágico
e admirável em que cada um é ambos.
Da tradição Tantra
e admirável em que cada um é ambos.
Da tradição Tantra
Se queres a visão secreta,
fecha teus olhos.
Se desejas um abraço,
abre teu peito.
Rumi
fecha teus olhos.
Se desejas um abraço,
abre teu peito.
http://www.ogrupo.org.br/amor.asp
O Amor é a alma das coisas - Wagner Borges
É a causa do brilho da aurora nos olhos de quem ama. É um presente.
Viajar com o amor no coração equivale a viver com um sol no peito.
É o mesmo que portar a essência das estrelas em seu sopro vital. Significa respirar o sutil no sentimento e comungar pensamentos que só alguém na mesma sintonia perceberá.
O amor forma laços vitais entre as pessoas.
Porém, muitas vezes certas pré-disposições internas (filhas do passado mal-resolvido emocionalmente) interferem, formando barreiras e separando-as sem que o motivo real seja detectado. Outras vezes, é apenas o ego sabotando o carinho e tirando das pessoas o seu melhor: a capacidade de enternecer o coração.
Muitas destroem o carinho por demandas do ego negativo e passam a fazer do relacionamento uma disputa de poder. Confundem o amor com dependência alienante e a própria arrogância com força de vontade. Corrompem o amor com posturas teimosas e encapam o coração com camadas de auto-defesa e armam suas vidas com carradas de ironias. Parecem firmes por fora, mas perderam o seu melhor por dentro.
Para aqueles que disputam a supremacia sobre o outro há um preço alto a pagar: perde-se o brilho da aurora do amor nos olhos. No entanto, de que adianta empertigar a cabeça e parecer auto-suficiente emocionalmente por fora, se por dentro o coração está cercado pelas trevas da insegurança e os olhos já não brilham mais?
Ah, meus amigos! Vocês parecem crianças nos relacionamentos. Magoam-se facilmente e perdem o presente do amor. Pensem no seguinte: relacionamento é ancoragem. Espíritos afins ancoram-se mutuamente no coração e assim os laços vitais são formados. Essa ancoragem é necessária para que os parceiros possam evoluir juntos. No entanto, muitos fogem desse presente e armam trincheiras cheias de explosivos emocionais nas cercanias do próprio coração.
Parecem estar presentes no relacionamento, mas estão prontos para detonar as bombas a qualquer instante.
Nesse caso, há que se perguntar: qual é a sintonia entre amar e se armar? É possível colher flores tranqüilamente em terreno minado? É possível ouvir a sinfonia do amor em meio ao trovejar dos canhões emocionais?
Como vocês são complicados na arte do amor! Sem o brilho da aurora do amor em seus olhos que luz poderá guiar seus caminhos no mundo sem brilho? Com o peso do passado incomodando (consciente ou inconscientemente) e espetando o presente com suas repercussões insólitas no campo afectivo, o que será do futuro do coração?
Flores ou trincheiras? Música ou o espocar das armas emocionais ensurdecendo o coração? O crescimento dos parceiros ou aquela constante tensão surda solapando a ternura? Trocar o brilho da aurora do amor nos olhos pelos vulcões emocionais de uma aventura comandada pela escuridão do ego. Dar valor apenas à forma carnal (refém do tempo, pois todos envelhecem) e não perceber o brilho real além das aparências é apenas iludir-se com o transitório.
A paz nos relacionamentos está nesse brilho. Pensem nisso: o brilho que não tem idade e não depende da forma...
O brilho que permite a comunicação silenciosa entre os parceiros...
A aurora que encontra a aurora nos olhos do parceiro, os pensamentos que eliminam a distância e os corações que se admiram mutuamente são frutos desse brilho. Sem esse brilho, o que existe é apenas o turbilhão das paixões desencontradas e suas agonias.
Podem estar magoados com o fim de algum relacionamento, mas tudo passa e as trevas da dor da perda serão naturalmente transcendidas pela aurora do amor.
Banhem-se na luz eterna. Fechem os olhos e pensem na luz branca brilhante que permeia a tudo. Preencham o coração com essa luz. Tornem-se essa luz. Sintam-se presentes nesse brilho.
O AMOR É UM PRESENTE DA LUZ...
Wagner Borges
Viajar com o amor no coração equivale a viver com um sol no peito.
É o mesmo que portar a essência das estrelas em seu sopro vital. Significa respirar o sutil no sentimento e comungar pensamentos que só alguém na mesma sintonia perceberá.
O amor forma laços vitais entre as pessoas.
Porém, muitas vezes certas pré-disposições internas (filhas do passado mal-resolvido emocionalmente) interferem, formando barreiras e separando-as sem que o motivo real seja detectado. Outras vezes, é apenas o ego sabotando o carinho e tirando das pessoas o seu melhor: a capacidade de enternecer o coração.
Muitas destroem o carinho por demandas do ego negativo e passam a fazer do relacionamento uma disputa de poder. Confundem o amor com dependência alienante e a própria arrogância com força de vontade. Corrompem o amor com posturas teimosas e encapam o coração com camadas de auto-defesa e armam suas vidas com carradas de ironias. Parecem firmes por fora, mas perderam o seu melhor por dentro.
Para aqueles que disputam a supremacia sobre o outro há um preço alto a pagar: perde-se o brilho da aurora do amor nos olhos. No entanto, de que adianta empertigar a cabeça e parecer auto-suficiente emocionalmente por fora, se por dentro o coração está cercado pelas trevas da insegurança e os olhos já não brilham mais?
Ah, meus amigos! Vocês parecem crianças nos relacionamentos. Magoam-se facilmente e perdem o presente do amor. Pensem no seguinte: relacionamento é ancoragem. Espíritos afins ancoram-se mutuamente no coração e assim os laços vitais são formados. Essa ancoragem é necessária para que os parceiros possam evoluir juntos. No entanto, muitos fogem desse presente e armam trincheiras cheias de explosivos emocionais nas cercanias do próprio coração.
Parecem estar presentes no relacionamento, mas estão prontos para detonar as bombas a qualquer instante.
Nesse caso, há que se perguntar: qual é a sintonia entre amar e se armar? É possível colher flores tranqüilamente em terreno minado? É possível ouvir a sinfonia do amor em meio ao trovejar dos canhões emocionais?
Como vocês são complicados na arte do amor! Sem o brilho da aurora do amor em seus olhos que luz poderá guiar seus caminhos no mundo sem brilho? Com o peso do passado incomodando (consciente ou inconscientemente) e espetando o presente com suas repercussões insólitas no campo afectivo, o que será do futuro do coração?
Flores ou trincheiras? Música ou o espocar das armas emocionais ensurdecendo o coração? O crescimento dos parceiros ou aquela constante tensão surda solapando a ternura? Trocar o brilho da aurora do amor nos olhos pelos vulcões emocionais de uma aventura comandada pela escuridão do ego. Dar valor apenas à forma carnal (refém do tempo, pois todos envelhecem) e não perceber o brilho real além das aparências é apenas iludir-se com o transitório.
A paz nos relacionamentos está nesse brilho. Pensem nisso: o brilho que não tem idade e não depende da forma...
O brilho que permite a comunicação silenciosa entre os parceiros...
A aurora que encontra a aurora nos olhos do parceiro, os pensamentos que eliminam a distância e os corações que se admiram mutuamente são frutos desse brilho. Sem esse brilho, o que existe é apenas o turbilhão das paixões desencontradas e suas agonias.
Podem estar magoados com o fim de algum relacionamento, mas tudo passa e as trevas da dor da perda serão naturalmente transcendidas pela aurora do amor.
Banhem-se na luz eterna. Fechem os olhos e pensem na luz branca brilhante que permeia a tudo. Preencham o coração com essa luz. Tornem-se essa luz. Sintam-se presentes nesse brilho.
O AMOR É UM PRESENTE DA LUZ...
Wagner Borges
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