História do Egito Antigo
Religião politeísta, Economia, Sociedade, pirâmides, faraós, cultura e ciência dos egípcios,
escrita hieroglífica, Rio Nilo, história da África, desenvolvimento científico, cultura e arte, resumo
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Pirâmides de Gizé no Egito
Introdução
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostospagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.
Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo linguísta e egiptólogo francês Champollion, através da Pedra de Roseta.
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia(capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia(capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.
Os Faraós
Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas dinastias perduraram centenas de anos no poder.
O poder dos faraós
Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.
Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.
Exemplos de faraós famosos e suas realizações:
Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.
Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.
Exemplos de faraós famosos e suas realizações:
- Tutmés I – conquistou boa parte da Núbia e ampliou, através de guerras, territórios até a região do rio Eufrates.
- Tutmés III – consolidou o poder egípcio no continente africano após derrotar o reino de Mitani.
- Ransés II – buscou estabelecer relações pacíficas com os hititas, conseguindo fazer o reino egípcio obter grande desenvolvimento e prosperidade.
- Tutankamon – o faraó menino, governou o Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu, provavelmente assassinado. A pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos em 1922. Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros impressionantes.
Curiosidade:
A maldição do faraó
No começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram diversos textos, entre eles, um que dizia que: "morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo". Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O medo espalhou-se entre muitas pessoas, pois os jornais divulgavam que a "maldição dos faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu explicar e desmistificar a questão.
No começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram diversos textos, entre eles, um que dizia que: "morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo". Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O medo espalhou-se entre muitas pessoas, pois os jornais divulgavam que a "maldição dos faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu explicar e desmistificar a questão.
Pirâmides do Egito Antigo
Conheça as pirâmides do Egito, como foram construídas, funções sociais, estrutura, armadilhas, pinturas internas e o uso da matemática
Conheça as pirâmides do Egito, como foram construídas, funções sociais, estrutura, armadilhas, pinturas internas e o uso da matemática
Introdução
Elas foram construídas há mais de 2500 anos e resistem até hoje. Cercadas de mistérios, despertam interesse de historiadores, arqueólogos e estudiosos de civilizações antigas. Como resistiram a tantos séculos? Que segredos guardavam dentro delas? Qual função religiosa exerciam na sociedade?
Conhecendo as pirâmides
A religião do Egito Antigo era politeísta, pois os egípcios acreditavam em vários deuses. Acreditavam também na vida após a morte e, portanto, conservar o corpo e os pertences para a outra vida era uma preocupação. Mas somente os faraós e alguns sacerdotes tinham condições econômicas de criarem sistemas de preservação do corpo, através do processo de mumificação.
A pirâmide tinha a função abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (jóias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos. Logo, estas construções tinham de ser bem resistentes, protegidas e de difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das contruções. Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não fossem acessados.
As pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder político, social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções. Com mão-de-obra escrava, milhares muitas vezes, elas eram construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até duas toneladas. Para serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma, ainda em vida, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide.
A matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. Conhecedores desta ciência, os arquitetos planejavam as construções de forma a obter o máximo de perfeição possível. As pedras eram cortadas e encaixadas de forma perfeita. Seus quatro lados eram desenhados e construídos de forma simétrica, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais.
Ao encontrarem as pirâmides, muitas delas intactas, os arqueólogos se depararam com muitas informações do Egito Antigo. Elas possuem inscrições hieroglíficas, contando a vida do faraó ou trazendo orações para que os deuses soubessem dos feitos realizados pelo governante.
Deuses Egípcios
Mitologia e religião egípcia, deuses do Egito Antigo, politeísmo egípcio, características e representações.
Mitologia e religião egípcia, deuses do Egito Antigo, politeísmo egípcio, características e representações.
Mitologia egípcia e religião
No Egito Antigo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estas divindades possuíam algumas cararacterísticas (poderes) acima da capacidade humana. Poderiam, por exemplo, estar presente em vários locais ao mesmo tempo, assumir várias formas (até mesmo de animais) e interferir diretamente nos fenômenos da natureza. As cidades do Egito Antigo possuíam um deus protetor, que recebia oferendas e pedidos da população local.
Conheça abaixo uma relação das principais divindades do Egito Antigo e suas características.
Nome do deus(a) - O que representava
Rá - Sol (principal deus da religião egípcia)
Toth - sabedoria, conhecimento, representante da Lua
Anúbis - os mortos e o submundo
Bastet - fertilidade, protetora das mulheres grávidas
Hathor - amor, alegria, dança, vinho, festas
Hórus - céu
Khnum - criatividade, controlador das águas do rio Nilo
Maet - justiça e equilíbrio
Ptah - obras feitas em pedra
Seth - tempestade, mal, desordem e violência
Sobek - paciência, astúcia
Osíris - vida após a morte, vegetação
Ísis - amor, magia
Tefnut - nuvem e umidade
Chu - ar seco, luz do sol
Geb - terra
Tutankamon
Quem foi Tutankamon, biografia do faraó, tesouros, morte, maldição, Egito, fotos
Múmia de Tutankamon e máscara mortuária de ouro
Introdução
Tutankamon, também conhecido como o “Faraó Menino”, nasceu em 1346 a.C e morreu, aos 19 anos de idade, em 1327 a.C. Foi faraó do Egito Antigo entre os anos de 1336 e 1327 a.C. Era filho do faraó Akhenaton.
Vida e morte
Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª dinastia. Durante seu curto período de governo, levou a capital do Egito para Memphis e retomou o politeísmo, que havia sido abandonado pelo pai Akhenaton.
Sabe-se que morreu de forma traumática ainda na adolescência. Alguns pesquisadores acreditam que ele tenha sido vítima de uma conspiração na corte e, possivelmente, tenha sido assassinado com um golpe na cabeça. Esta hipótese é sustentava, pois o crânio da múmia do faraó apresenta uma perfuração.
Porém, estudos mais recentes e avançados (inclusive de DNA) efetuados na múmia do faraó menino revelaram que a causa mais provável de sua morte tenha sido a malária. Estes estudos mostraram também que Tutankamon era portador de uma doença conhecida como Köhler-Freiberg, que provoca inflamação em cartilagens e ossos dos pés. Um dos pés da múmia do faráo apresenta necrose, provavelmente causada pela má circulação sanguínea provocada pela doença. Logo, essa conjugação de doenças pode ter levado o faraó a morte.
Tesouros de Tutankamon
Tesouros de Tutankamon
A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros. O corpo mumificado de Tutankamon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. O caixão onde estava a múmia do faraó também é de ouro maciço.
Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças (tesouros). Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc.
A maldição de Tutankamon
Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide.
Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças (tesouros). Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc.
A maldição de Tutankamon
Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide.
Vida no Egito Antigo
Vida cotidiana no Egito Antigo, moradia, diversão, trabalho, alimentação, transportes
Vida cotidiana no Egito Antigo, moradia, diversão, trabalho, alimentação, transportes
Roupas comuns entre nobres do Egito Antigo
Introdução
A sociedade egípcia antiga possuía uma vida muito diversificada, já que a sociedade era muito complexa. Em função do grande desenvolvimento cultural, econômico e social, os egípcios possuíam uma vida cotidiana marcada por várias atividades.
Alimentação
A alimentação dos mais pobres (camponeses, escravos) era composta basicamente por pão e água. Raramente comiam carne e frutas.
A alimentação dos mais pobres (camponeses, escravos) era composta basicamente por pão e água. Raramente comiam carne e frutas.
Já os mais ricos (faraós, sacerdotes, chefes militares, ricos comerciantes) possuíam uma alimentação bem variada. Além de pão, consumiam muita carne animal (boi, porco e peixe), queijos, frutas e legumes. O cardápio era composto também por vinho e uma espécie de cerveja.
Habitação
As casas dos mais pobres eram simples e pequenas. Geralmente eram feitas de barro ou pedras. Com apenas um cômodo, quase não possuíam móveis. Os camponeses dormiam em esteiras ou palhas jogadas no chão. Os utensílios domésticos eram pequenos copos, potes e vasos de cerâmica.
As casas dos mais ricos eram grandes e espaçosas, compostas por vários cômodos. Feitas de tijolos de barro, possuíam em seu interior vários utensílios e móveis (cadeiras, camas, mesas, bancos). Eram decoradas por dentro e recebiam pintura interna e externa. Os faraós habitavam em palácios onde o luxo e o conforto eram as marcas principais.
Diversão
A natação, lutas e jogos de tabuleiros eram as formas de lazer mais comuns no Egito Antigo. Os mais ricos divertiam-se também com competições no rio Nilo, usando embarcações.
As crianças gostavam de brincar com bonecos feitos de madeira e bolas. Brincadeiras coletivas, baseadas em danças e jogos de equipe também eram comuns entre os pequenos egípcios.
Roupas
Como o clima no Egito Antigo é quente e seco, as roupas eram leves e finas. Homens camponeses e artesãos vestiam apenas pedaços de tecido amarrados na cintura. As mulheres vestiam vestidos simples ou túnicas.
Os mais ricos, principalmente nobres, usavam roupas com muitos enfeites. As mulheres abusavam das jóias e vestidos com bordados com contas. Era comum entre os homens nobres o uso de uma espécie de saiote com pregas.
Transportes
Os egípcios usavam muito o rio Nilo como via de transporte de mercadorias e pessoas. Para tanto, embarcações de todos os tamanhos eram utilizadas. As embarcações grandes eram feitas de madeira, enquanto as pequenas eram de fibras de papiro. Cavalos, camelos e bois também eram usados como meios de transportes.
Educação
No Egito Antigo existiam as "Casas de Vida". Eram espécies de escolas avançadas, que serviam também como biblioteca, oficina, arquivo e local para copiar manuscritos. Somente os sacerdotes e escrivas tinham acesso a estas instituições de ensino.
Múmias do Egito Antigo e a Mumificação
O processo de mumificação, as múmias, religião egípcia, avanços na medicina e química
O processo de mumificação, as múmias, religião egípcia, avanços na medicina e química
Anúbis executando a mumificação
Introdução
De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.
De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.
O processo de mumificação
O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.
2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.
3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.
4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.
Curiosidades:
- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.
O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.
2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.
3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.
4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.
Curiosidades:
- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.
Cleópatra Biografia de Cleópatra e realizações históricas, relacionamentos amorosos, seu reinado, Júlio César e Marco Antônio.
Cleópatra foi a última Rainha da Dinastia ptolomaica que dominou o Egito após a Grécia ter invadido aquele país. Filha de Ptolomeu XII com sua irmã, ela subiu ao trono egípcio aos 17 anos de idade, após a morte do pai. Contudo, ela teve que dividir o trono com seu irmão, Ptolomeu XIII (com quem casou), e depois, com Ptolomeu XIV.
Biografia, personalidade e atuação política
Tinha uma grande preocupação com o luxo da corte e com a vaidade. Costumava enfeitar-se com jóias de ouro e pedras preciosas ( diamantes, esmeraldas, safiras e rubis ), que encomendava de artesãos ou ganhava de pessoas próximas e familiares.
A luta pelo poder entre ela e seus irmão gerou uma forte instabilidade política e econômica para o Egito. Diante disso, ela acabou exilada e decidiu pedir o auxílio de Roma ( atual Itália ). Sedutora e extremamente inteligente, ela sabia utilizar-se muito bem do poder que detinha. Num plano audacioso e arriscado, ela enviou a si própria, embrulhada dentro de um tapete, como presente a Júlio César. Após desenrolar-se do tapete, seu argumento foi tão ousado quanto seu plano, ao dizer que havia ficado encantada com as histórias amorosas de César e assim queria conhece-lo. Tornaram-se amantes e ele a ajudou assassinar seu irmão em 51 A.C. Após isto, ela tornou-se a rainha e foi para Roma, onde deu a luz a Cesarion.
A rainha retornou à terra natal após o assassinato de César, em 44 a.C. Ainda mais ambiciosa, ela tomou conhecimento da posição importante que Marco Antônio se encontrava na Anatólia, que ocupava o cargo de governador da porção oriental do Império Romano. Estimulada pela ambição que lhe era comum, a rainha seduziu este outro romano iniciando com ele um relacionamento amoroso em 37 A.C.
Durante o período que estiveram em Alexandria, ela deu dois filhos a Marco Antonio que, em troca, devolveu-lhe os territórios de Cirene e outros, que até aquele momento, estavam sob o domínio do Império Romano.
A atitude de Marco Antônio, que se deixava dominar cada vez mais pelo poder de sedução da rainha, devolvendo-lhe as terras que haviam sido conquistadas pelo Império Romano, incomodou de tal forma o Senado romano, que, este, declarou guerra a ambos. Após serem derrotados por Otávio na batalha naval de Ácio, ambos cometeram suicídio, tendo Cleópatra se deixado picar por uma serpente, em Alexandria, no ano 30 a.C. Após isto, o Egito voltou às mãos de Roma.
Você sabia ...
A vida de Cleópatra já foi retrata em filme. Em 1963, foi lançado o filme com o título de Cleópatra. A rainha egípcia foi interpretada por Elizabeth Taylor. Com 242 minutos de duração, o drama se tornou um clássico do cinema internacional.
Nefertiti
Biografia de Nefertiti, rainha do Egito, busto, filhas
Biografia de Nefertiti, rainha do Egito, busto, filhas
Nefertiti: uma das principais rainhas do Egito Antigo
Quem foi
Nefertiti, cujo nome significa “a mais bela chegou”, foi uma importante rainha egípcia da XVIII dinastia. Foi esposa do faraó Amenhotep IV (mais conhecido como Akhenaton). Nasceu em 1380 a.C e morreu em 1345 a.C.
Foi seu marido, o faraó Akhenaton que substituiu o culto politeísta egípcio (crença em vários deuses egípcios) pelo monoteísmo (culto a apenas um deus) no Egito Antigo. Pela imposição do faraó, o rei-sol Aton deveria ser o único deus adorado. Nefertiti seguiu o atonismo imposto pelo marido.
Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Mecketaton, Ankhesenpaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré.
Foi seu marido, o faraó Akhenaton que substituiu o culto politeísta egípcio (crença em vários deuses egípcios) pelo monoteísmo (culto a apenas um deus) no Egito Antigo. Pela imposição do faraó, o rei-sol Aton deveria ser o único deus adorado. Nefertiti seguiu o atonismo imposto pelo marido.
Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Mecketaton, Ankhesenpaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré.
Alguns egiptólogos defendem a hipótese de que Nefertiti governou o Egito durante dois anos, logo após a morte do marido Akhenaton.
A morte de Nefertiti também é misteriosa. Alguns historiadores acreditam que ela possa ter sido assassinada por sacerdotes. Estes, defensores dopoliteísmo, queriam desestabilizar o faraó e, por isso, assassinaram a esposa que era o braço direito dele.
Bustos de Nefertiti
Bustos de Nefertiti
Ficou muito conhecida na história em função dos lindos bustos de calcário, com sua face esculpida, encontrados nas escavações feitas na cidade de Tel el-Amarna (antiga Akhetaton).
Principais Faraós do Egito Antigo
Lista com os principais faraós do Egito Antigo, período de governo, dinastias
Lista com os principais faraós do Egito Antigo, período de governo, dinastias
Tutankamon: importante faraó do Egito Antigo
Os faraós eram os governantes do Egito Antigo. Controlavam a vida política, econômica e social, pois tinham poder absoluto. Eram considerados e tratados como deuses pela sociedade egípcia antiga.
Principais faraós do Egito Antigo e respectivos períodos de governo (reinado):
I Dinastia
- Menés (3.150 a.C a 3.100 a.C)
- Djer (3100 a.C a 3055 a.C)
- Djet (3055 a.C a 3050 a.C)
- Semerkhet (2969 a.C a 2960 a.C)
II Dinastia
- Hotepsekhemui (2926 a.C a 2888 a.C)
- Nynetjer (2847 a.C a 2800 a.C)
- Senedj (2791 a.C a 2781 a.C)
III Dinastia
- Sanakht (2686 a.C a 2667 a.C)
- Djoser (2667 a.C a 2648 a.C)
- Huni (2637 a.C a 2613 a.C)
IV Dinastia
- Snefru (2613 a.C a 2589 a.C)
- Knufu (2589 a.C a 2566 a.C)
- Khafre (2558 a.C a 2532 a.C)
- Menkaure (2528 a.C a 2500 a.C)
V Dinastia
- Userkaf (2493 a.C a 2486 a.C)
- Sahure (2486 a.C a 2474 a.C)
- Menkauhor (2420 a.C a 2413 a.C)
VI Dinastia
- Teti (2344 a.C a 2323 a.C)
- Pepi I (2321 a.C a 2287 a.C)
- Pepi II (2278 a.C a 2184 a.C)
VII Dinastia
- Menkare (? a.C a 2171 a.C)
VIII Dinastia
- Neferkamin II (2161 a.C a 2159 a.C)
- Qakare Ibi (2159 a.C a 2155 a.C)
IX Dinastia
- Kheti I (2140 a.C a ? a.C)
X Dinastia
- Khety V (2100 a.C a ? a.C)
XI Dinastia
- Antef I (2137 a.C a 2117 a.C)
- Mentuhotep II (2060 a.C a 2010 a.C)
XII Dinastia
- Amenemhat I (1991 a.C a 1962 a.C)
- Amenemhat II (1926 a.C a 1895 a.C)
XIII Dinastia
- Amenemhat VI (1788 a.C a 1785 a.C)
- Hor I (? a.C a ? a.C)
- Aaqen (? a.C a 1749 a.C)
XIV Dinastia
- Nehesi (? a.C a ? a.C)
XV Dinastia
- Apopi I (governou por 40 anos)
XVI Dinastia
- Zaket (? a.C a ? a.C)
XVII Dinastia
- Antef V (1625 a.C a 1622 a.C)
- Kamés (1554 a.C a 1550 a.C)
XVIII Dinastia
- Amen-hotep I (1551 a.C a 1520 a.C)
- Tutmés I (1520 a.C a 1492a.C)
- Hatchepsut (1473 a.C a 1458 a.C)
- Tutankamon (xxxx a.C a xxxx a.C)
XIX Dinastia
- Ramsés I (1292 a.C a 1290 a.C)
- Seti I (1290 a.C a 1279 a.C)
- Seti II (1203 a.C a 1197 a.C)
XX Dinastia
- Ramsés IV (1155 a.C a 1149 a.C)
XXI Dinastia
- Smendes (1077 a.C a 1051 a.C)
- Amenemope (1001 a.C a 992 a.C)
XXII Dinastia
- Osorkon I (922 a.C a 887 a.C)
- Takelot I (885 a.C a 872 a.C)
XXIII Dinastia
- Takelot II (837 a.C a 826 a.C)
XXVI Dinastia
- Tefnakht (732 a.C a 725 a.C)
XXV Dinastia
- Pié (752 a.C a 721 a.C)
- Chabataka (707 a.C a 690 a.C)
XXVI Dinastia
- Psamético I (664 a.C a 610 a.C)
XXVII Dinastia (domínio persa sobre o Egito)
- Cambises (525 a.C a 521 a.C)
- Dario I (521 a.C a 485 a.C)
- Xerxes I (485 a.C a 445 a.C)
XXVIII Dinastia
- Amirteus (404 a.C a 399 a.C)
XXIX Dinastia
- Hakor (393 a.C a 380 a.C)
XXX Dinastia
- Nectanebo II (360 a.C a 343 a.C)
XXXI Dinastia (sergundo período de domínio persa no Egito)
- Artaxerxes II (343 a.C a 338 a.C)
Dinastia Macedônida
- Alexandre I (332 a.C a 323 a.C)
XI Ptolemaica
- Ptolomeu I (305 a.C a 285 a.C)
- Cleópatra I (193 a.C a 176 a.C)
- Ptolomeu XV (44 a.C a 30 a.C) - último faráo egípcio
Curiosidades sobre o Egito Antigo
Fatos curiosos sobre a vida, religião, organização social, religião, alimentação e outros aspectos da sociedade do Egito Antigo
Fatos curiosos sobre a vida, religião, organização social, religião, alimentação e outros aspectos da sociedade do Egito Antigo
O pão era o principal alimento no Egito Antigo (imagem mostrando a fabricação do pão)
Curiosidades sobre o Egito Antigo
- Os velhos eram muito respeitados no Egito Antigo, pois eles valorizavam muito o conhecimento acumulado com o passar dos anos.
- No Egito Antigo, as crianças começavam a usar roupas a partir dos cinco anos de idade. Os meninos usavam uma tanga e um cinto, enquanto as meninas usavam um vestido.
- No dia do casamento, os noivos costumavam levar alimentos nos templos como oferenda aos deuses. Faziam isso para pedir benção ao casamento.
- Somente os templos e túmulos eram feitos de pedra. As outras construções eram feitas de tijolos de barro misturados com palha picada.
- As camadas mais populares da sociedade egípcia tinham como base da alimentação o pão, o peixe e uma espécie de cerveja. Já os mais ricos comiam carne de ganso, carne de vaca, vegetais, peixes, frutas e bolos. O vinho era uma bebida cara e também era consumida apenas por aqueles que tinham melhores condições sociais.
- Grande parte das roupas no Egito Antigo era feita de linho.
- As mulheres egípcias mais ricas faziam maquiagem usando pó de minerais colorido misturados com óleos vegetais. Usavam também, para ficarem mais bonitas, joias feitas de ouro e pedras preciosas.
- As meninos das famílias mais ricas iam para a escola, onde tinham aula com sacerdotes e sábios. As meninas só podiam ir para a escola a partir dos doze anos de idade. As crianças usavam pranchas de gesso e lascas de pedra para escreverem. A escola era muito rigorosa e os castigos físicos eram usados em caso de erros.
- Os filhos de famílias mais pobres (exceto de escravos) aprendiam a profissão do pai em casa ou no local de trabalho. Estas famílias não tinham condições de manterem os filhos numa escola.
- Os sarcófagos dos faráos eram feitos de ouro com adornos de pedras preciosas. Quanto mais poderoso e rico o faraó, mais luxuoso era seu sarcófago.
- O faraó começava o dia fazendo oração para os deuses, pedia proteção e força para resolver as questões da administração do Egito.
- No Egito Antigo havia o divórcio. As mulheres podiam ficar com os filhos e também com parte dos bens do casal. Elas podiam também se casarem novamente.
- As doenças pulmonares eram muito comuns do Egito Antigo. As pessoas costumam inalar muito pó de areia durante as tempestades de areia, o que comprometia, com o tempo, o funcionamento dos pulmões.
- Os egípcios acreditavam que o décimo terceiro dia da segunda parte do período de plantio era um dia de azar. Este era o dia da deusa Sekhmet que, de acordo com os egípcios, enviava doenças e pragas.
- Os egípcios eram muito supersticiosos e acreditavam que os sonhos sempre significavam algo. Se alguém sonhasse com a queda dos próprios dentes, isso significava que alguém da família poderia morrer.
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