Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

terça-feira, 20 de março de 2012

"Estação Outono"


O OUTONO  

O Outono é a Natureza a envelhecer. Diz-se que uma pessoa está no "outono da vida" quando a sua idade se aproxima da velhice.
      Esta estação do ano começa no dia 22 de Setembro e dura três meses. Os dias ficam mais curtos e mais frios; anoitece mais cedo. Já são poucos os dias quentes como no Verão mas o Sol tem um brilho especial: é o sol dourado do Outono.
      As folhas de muitas árvores, arbustos e outras plantas  começam a pintar-se de muitas cores: amarelo, castanho e vermelho. Todas vão cair ao longo dos meses de Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro  e cobrir o chão dos parques e das ruas, formando tapetes fofos.
        Na floresta e no céu, os animais andam aflitos com os caçadores, que lhes apontam as armas e disparam, sem se preocuparem com o facto de muitas espécies  estarem em vias de extinção, isto é, já quase terem desaparecido.
       Nos bosques aparecem muitos cogumelos, mas cuidado, pois nem todos são comestíveis: há alguns que são venenosos.
        O Outono é também  a época das castanhas e, por isso, em todas as escolas há um magusto no dia 11 de Novembro, dia de S. Martinho: assam-se as castanhas numa fogueira e comem-se quentinhas e assadinhas.
       É também a época da apanha das uvas. A esse trabalho dá-se o nome de vindimas e é feito em quase em todas as aldeias de Portugal. 
       Finalmente, é o tempo de regressarmos à escola e de tornarmos a ver os nossos amigos,  amigas e professoras, de quem estamos com muitas saudades.
http://web.educom.pt/pr1305/outono02.htm 


Verão, sempre acabado


Foi-se, finalmente, o Verão, não sem antes fazer algumas grosserias e malcriações: trovejou, relampejou , choveu, inundou. Parece impossível mas é verdade!
 O Sol disse-lhe que a hora do seu adeus tinha chegado: foi-se inclinando no céu, as suas viagens cada vez mais curtas, as noites mais longas, o crepúsculo a chegar mais cedo e as manhãs molhadas com orvalho. O vento, antes, refrescava; agora causa arrepios e chama os agasalhos das gavetas onde dormiam.
No Verão o excesso de luz solar faz-nos proteger a pele; no Outono a luz fica mais mansa e as cores desabrocham como flores. O Verão convida-nos para a praia e para as cidades, onde nos sentimos em férias; o  Outono é tranquilo, convida ao recolhimento. E só quando os seus raios pincelam a paisagem de matizes  envelhecidas, mas encantadoras, é que nos fazemos serra acima, saboreando a brisa suave que dança por entre as folhas dos castanheiros e dos carvalhos.
       Gosto especialmente das suas tardes: o Outono vive mais o Sol que se põe. E como são belos os dois, Outono e tardes!
Contudo, no Outono há uma pitada de tristeza misturada no ar: o crepúsculo e as folhas que se despedem num último adeus fazem-nos retornar à nossa verdade. Dizem o que somos: somos seres crepusculares, outonais.
Quem quer que pare para ouvir as vozes do Outono e da tarde perceberá que, dentro da sua beleza, nos falam a nossa vida e a nossa morte.

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