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Embora o amor seja humanamente expresso e humanamente concentrado, é sem dúvida uma emoção divina.
Pelo menos, é a mais divina, a mais infinita de todas as emoções que permeiam a consciência humana.
O amor, em sua plenitude e perfeição, é a suprema dádiva às dignidades essenciais do homem.
Foi o amor quem fez do homem animista uma imagem de seu criador e o tornou impar no universo.
O amor constitui a ligação eterna, indestrutível, do homem com o Ser Maior.
Nas espécies inferiores do reino animal, percebe-se os sentimentos de adoração, afeição ou estima compreensiva. Estes, todavia, não se assemelham, em essência ou efeito, ao sentimento de amor de que é capaz a consciência humana.
O cão, o cavalo e outros animais de sentimentos domésticos desenvolvidos podem expressar simpatia, estima, lealdade e companheirismo em alto grau.
Estas emoções provêm do raciocínio elementar ou dos impulsos finitos.
O amor provém da intuição cósmica, da inspiração infinita, e raramente está em concordância com o raciocínio finito, do qual jamais se deriva.
O amor é criativo.
Aumenta como decorrência de sua expressão.
Não pode gastar-se nem se consumir.
Amor gera amor; ele busca seu próprio poder em todas as partes, e sublima-se em sua devoção.
O amor é reativo.
Aperfeiçoa a pessoa do amante à proporção que este sublima o ideal de seu amor.
O amor do belo e pelo belo promove maior percepção de tudo que é belo.
O amor pela nobreza da vida transforma essa nobreza em sensação.
O amor pelos valores espirituais (nas relações humanas e universais) imprime o valor do espírito em nossa compreensão.
Aquele que ama constrói o ser amado com o melhor potencial que existe dentro dele. Antoine de Saint-Exupéri escreveu que o amor é o processo "...
Pelo qual eu levo delicadamente o ser amado ao encontro de si mesmo...".
À medida que o ser humano aumenta o amor, aumenta a harmonização com seu interior, seu centro, com seu criador, pois, é sua essência.
Às vezes o amor surge espontaneamente, mas é infantil.
O desejo superficial leva a uma infelicidade profunda quando insistimos nele.
Porém o amor é sempre positivo; jamais neutro.
A ausência de amor permite que o ódio, a inveja, o ciúme e o egoísmo venham a se manifestar.
O amor não pode ser restringido e ainda ser verdadeiro. A auto-suficiência e a auto-satisfação são concepções pessoais; elas expressam um falso amor, e geram o egoísmo.
O amor pode mostrar-se pela capacidade de sonhar, admirar arte, ouvir música, ou mesmo de ficar em silêncio. Quando em contato como que há de melhor dentro de si mesmo, o ser que ama é capaz de perceber o que há de melhor no ser amado.
Expressemos reconhecimento pela vida, ao conhecimento e pelo próprio amor.
Permitamos que o amor ilumine nossa vida e a vida de nosso semelhante.
Envolvam o-nos em uma crescente corrente de amor, dissipando as sombras da tristeza e da depressão.
Uma lei universal propiciará a todos os seres a concretização de seus mais acalentados desejos.
A lei está em nosso interior.
O Amor é a Lei!
Recebido por e-mail
A prova maior do amor na obra da CRIAÇÃO de Deus!
PERFEIÇÃO!!!
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