Sempre na minha mente e no coração...

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sábado, 21 de junho de 2014

Gatos fofos ensinando o método científico

Gatos fofos ensinando o método 

científico

As descobertas científicas são muitas vezes fantásticas e bastante difíceis de acreditar. Desde sempre, seres humanos buscam resposta a diversas questões do universo e, felizmente, os cientistas inventaram um método para “controlar a loucura” e nos ajudar a descobrir em quais ideias devemos acreditar, e quais abandonar. Esta técnica é uma ferramenta poderosa, chamada de método científico.
Ele é projetado para funcionar sem preconceito, conspiração ou necessidade de persuadir os outros a acreditar nos seus resultados. Experimentos e observações científicos podem e devem ser repetíveis por qualquer pessoa, deixando que cientistas experimentem a conclusão por si só.
Francis Bacon foi a primeira pessoa a “formalizar” o método científico como nós o conhecemos hoje, mas o não fez sozinho. Nicolau Copérnico e Galileu Galilei tiveram enorme influência sobre o método científico de Bacon.
O estudo do movimento usando expressões matemáticas simples de Galileu e o sistema solar heliocêntrico de Copérnico levaram à abordagem sistemática da ciência. Em seguida, veio Newton. Ele é considerado a primeira potência do método científico. Através de seu trabalho em matemática, ele criou o cálculo. Através de seu trabalho em astronomia, ele descreveu a gravitação. Através da ótica, o primeiro telescópio refletor.
Não é por acaso que todas estas grandes mentes se aproximaram do mundo da ciência da mesma forma. O método cientifico é pura lógica, que Bacon, Galileu, Copérnico, Newton e outros valorizaram muito.
Seja você um cientista, um matemático, um escritor ou até mesmo um gato, temos certeza de que usa o método científico diariamente.
Apesar de que nem tudo o que fazemos é lógico, muitos aspectos da vida são. Mesmo o gato pode, sem saber, às vezes usar os mesmos aspectos do método científico no seu cotidiano.
Confira uma explicação básica de como funciona o método científico, usando os favoritos da internet, os gatos:

Passo um: faça uma observação

Quando alguma observação sobre o universo é feita, aumenta a curiosidade (ou não). Fazer a observação é possivelmente a parte mais simples, ainda que importante, do método científico, pois dá-lhe o “o quê?”, que mais tarde leva ao “por quê?”.
Ao fazer uma observação, é útil chegar o mais próximo possível do objeto.
“Isto é claramente um gato”
“Isto é claramente um gato”

Passo dois: faça uma pergunta

No começo, há uma grande quantidade de informações para tirarmos de cada observação. Na verdade, há tanta informação que uma só experiência não poderia cobrir tudo são muitas variáveis envolvidas. É por isso que estreitamos a nossa busca e resolvemos fazer uma pergunta específica. Isso acontece quase sempre com os filhos pequenos, quando eles perguntam “por quê” um milhão de vezes. Não importa o quão trivial seja, essa pergunta decorre de uma observação e os leva a uma viagem de experimentação (quer os pais gostem ou não).
“E se, ao contrário do que pensávamos, os antigos egípcios não adorassem os gatos? Em vez disso, apenas tivessem uma forma primitiva da internet?”
“E se, ao contrário do que pensávamos, os antigos egípcios não adorassem os gatos? Em vez disso, apenas tivessem uma forma primitiva da internet?”

Passo três: forme uma hipótese

A hipótese é, literalmente, o seu melhor palpite sobre o que vai acontecer em sua experiência (ou observação). Mas uma hipótese é muito mais do que um palpite. Em geral, tentamos usar (ou adquirir) todas as informações conhecidas que podemos sobre um tópico. Dessa forma, nos próximos passos, obtemos informações novas e emocionantes.
“Se um gato está perseguindo um veado a 24 km/h, e o veado está a uma velocidade de 16 km/h, o gato deve correr mais que o veado, bem a tempo de mudar de ideia e fugir para a direção contrária"
“Se um gato está perseguindo um veado a 24 km/h, e o veado está a uma velocidade de 16 km/h, o gato deve correr mais que o veado, bem a tempo de mudar de ideia e fugir para a direção contrária”

Passo quatro: realize um experimento

Esse é muitas vezes o passo mais divertido: testar sua hipótese. Isto significa que você tenta aprender mais sobre a sua ideia, aplicando ciência a ela. Você pode precisar mais observação ou talvez, manipular o experimento para obter um novo resultado.
“Exatamente como eu esperava. Garras + coisa redonda = água!”
“Exatamente como eu esperava. Garras + coisa redonda = água!”

Passo cinco: analise os dados e forme 

uma conclusão

Então, o que aconteceu com a sua experiência? O que você aprendeu? Primeiro, olhe para a experiência como um todo, e, em seguida, forme uma resposta específica à sua hipótese com base na experiência.
"O valor de P é maior que 0,05, mas as revistas científicas não querem publicar meus resultados. É claro que eu estou deprimido”
“O valor de P é maior que 0,05, mas as revistas científicas não querem publicar meus resultados. É claro que eu estou deprimido”

Passo seis: se os dados do seu experimento não suportarem a sua hipótese, comece de novo

A beleza da ciência é que as falhas são muitas vezes mais úteis do que os sucessos. Nem sempre sua hipótese se mostrará correta. Diversos experimentos obtém resultados diferentes do esperado, o que não deixa de ser uma nova descoberta. Caso sua pergunta continue sem resposta, reformule sua hipótese, leve em conta a sua experiência anterior, e crie uma nova teoria. Para isso, é preciso repetir os passos quatro e cinco.
“Vou colocar meu pato da reflexão, ou melhor, chapéu, e começar de novo”
“Vou colocar meu pato da reflexão, ou melhor, chapéu, e começar de novo”
O método científico é uma das partes mais importantes da pesquisa científica, mas não é inalterável. Ao longo da história e, no futuro, vamos modificá-lo para trazer mais clareza e precisão para o mundo da ciência. E você? Qual o seu método para chegar a conclusões no dia-a-dia? [FQTQ]

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