Elegância discreta em casa mineira
Integração e conexão com a natureza são o foco
24/06/2014 | POR JULIANA NAKAMURA; FOTOS RODRIGO MARCANDIER /
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Arquitetura contemporânea, sobriedade, uso extensivo de madeira e resultado acolhedor. Essa é a síntese do que queria o casal de engenheiros químicos proprietários dessa casa em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. A tarefa de dar formas concretas a esses desejos ficou a cargo das arquitetas Nathalia Otoni e Luciana Araújo, do escritório Óbvio Arquitetura. Para atender aos anseios de seus clientes, a dupla projetou uma casa de 287 m² de área visando a oferta de espaços amplos e a conexão com a natureza abundante do entorno.
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Com linhas discretas, a fachada revestida com pedra filetada se destaca pelo pergolado de madeira cumaru. A construção, dentro de um condomínio fechado, foi erguida em um terreno com declive acentuado, o que possibilitou uma vista privilegiada para a Lagoa dos Ingleses.
Para melhor aproveitamento do lote, o acesso se dá pelo pavimento superior, onde está a área íntima da casa. No piso inferior distribui-se a área social, onde destaca-se a espaçosa sala com pé-direito de quase seis metros.
As arquitetas contam que durante as visitas à obra, os clientes se entusiasmaram com a ideia de integrar os espaços. Isso levou à abertura de um dos quartos que seria destinado ao escritório. Em vez de fechado, como originalmente pensado, esse cômodo passou a ser integrado visualmente à sala, transformando-se em uma extensão do acesso principal. O uso do guarda-corpo de vidro adicionou ainda mais permeabilidade visual.
Para melhor aproveitamento do lote, o acesso se dá pelo pavimento superior, onde está a área íntima da casa. No piso inferior distribui-se a área social, onde destaca-se a espaçosa sala com pé-direito de quase seis metros.
As arquitetas contam que durante as visitas à obra, os clientes se entusiasmaram com a ideia de integrar os espaços. Isso levou à abertura de um dos quartos que seria destinado ao escritório. Em vez de fechado, como originalmente pensado, esse cômodo passou a ser integrado visualmente à sala, transformando-se em uma extensão do acesso principal. O uso do guarda-corpo de vidro adicionou ainda mais permeabilidade visual.
Na área social, o projeto privilegia o uso de madeira, de tecidos claros e de mobiliário de design contemporâneo, como os sofás fornecidos pela Sava e as mesas laterais e de centro da Dominox. Para o ambiente não ficar monótono, as arquitetas apostaram em diferentes texturas. Daí a combinação de laca fosca e brilhante, linho, espelho, madeira, metal acobreado e pintura marmorato.
A iluminação foi trabalhada com a preocupação de agregar aconchego aos ambientes. Na maior parte dos cômodos, a opção foi por spots e sancas com iluminação embutida. A luz foi usada estrategicamente também para valorizar dois pontos importantes do projeto: o painel de madeira da sala do estar, que pode ser aceso separadamente, e a mesa de jantar sobre a qual caem pendentes fornecidos pela Abatjour de Arte, marcando o espaço.
A cozinha, aberta para a sala de jantar, tem armários Todeschini que fogem do tradicional branco, tornando o local mais relevante no conjunto. A preocupação em favorecer a interação social levou à concepção de uma cozinha com bancada em "U". Assim, quem cozinha pode conversar com quem está na sala de jantar ou sentado nas banquetas.
Para o espaço gourmet, a ideia era criar um espaço confortável e informal. A área foi dividida em dois ambientes, um com a bancada e churrasqueira, e outro de estar sob o pergolado coberto por vidro. Este último, cercado por jardins, funciona como um local de transição entre as áreas internas e externas da casa.
A iluminação foi trabalhada com a preocupação de agregar aconchego aos ambientes. Na maior parte dos cômodos, a opção foi por spots e sancas com iluminação embutida. A luz foi usada estrategicamente também para valorizar dois pontos importantes do projeto: o painel de madeira da sala do estar, que pode ser aceso separadamente, e a mesa de jantar sobre a qual caem pendentes fornecidos pela Abatjour de Arte, marcando o espaço.
A cozinha, aberta para a sala de jantar, tem armários Todeschini que fogem do tradicional branco, tornando o local mais relevante no conjunto. A preocupação em favorecer a interação social levou à concepção de uma cozinha com bancada em "U". Assim, quem cozinha pode conversar com quem está na sala de jantar ou sentado nas banquetas.
http://casavogue.globo.com/Interiores/casas/noticia/2014/06/elegancia-discreta-em-casa-mineira.html
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