Por trás de flores e chocolates, as histórias dos namorados
O corretor de seguros já não tinha mais a opção de buquê, porque a floricultura havia vendido todos até o início da tarde. E olha que o triplo de rosas foram colocadas a mais. “Uma, duas, três… Sete. Mas vem só sete?” ele questionava a vendedora, que também se rendeu ao ver o senhorzinho comprando flores. “Geralmente são 10,12, é que realmente acabou”, explicou em tom até frustrado.
Mesmo assim ele levou o arranjo para a esposa. “Acho que esse é um dos segredos, dos vários segredos para manter um amor”, comentou.
Na loja de perfumes, a aposentada Maria Antônia Ramos, 68 anos, sentia o cheiro de uma fragrância masculina. Nas mãos, já um presente comprado e devidamente embalado para o marido. “É para o meu namorado. Meu namorado de 70 anos”, respondeu brincando.
Ela contou que mesmo passando 46 anos com o mesmo amor, não perdeu o costume. “Ontem ele saiu correndo para comprar o meu e hoje vim comprar o dele. Acho que vou ganhar uma bolsa, mas não sei, pode ser surpresa”. A resposta ainda soava com ar de ansiedade, como de um casal adolescente trocando presentes no primeiro Dia dos Namorados.
Há também os que simplesmente se esqueceram da data e há poucas horas para a noite chegar, correram para as compras.
“Deixei para comprar de última hora mesmo, eu esqueci. Lembrei hoje de manhã quando ela entregou o meu. Eu garanti que tinha comprado o dela, só não ia entregar aquela hora, para não estragar a surpresa”, confessou e rapidinho saiu procurando pelo sapato.
O cartão dizia que ela havia chego em um momento muito especial e que ela era muito importante na vida dele. A encomenda foi mandada pelo namorado. “Foi uma surpresa, eu não esperava. Vamos fazer um ano agora em julho”, dizia a presenteada Ana Cláudia Pereira da Cruz, 23 anos. Se não tivesse máquina fotográfica registrando, dificilmente ela seguraria as lágrimas.
Fonte: campograndenews
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