Myanmar
- Língua oficial: Língua birmanesa
- Governo: Estado unitário, Presidencialismo, República constitucional
Myanmar
O atalho para revelar sua luz e sua crença.
Templos
e figuras
religiosas podem ser encontradas
quase em
cada esquina de Myanmar.
Myanmar e Singapura - 24/nov a
10/dez
A
primeira coisa que salta aos olhos para quem chega a Myanmar é a intensa
religiosidade em que a população, as cidades e até a
paisagem estão mergulhados. Para qualquer lugar que se olhe há monges budistas,
de todas as idades. Pessoas rezando, prostrando-se e queimando incenso diante
de Budas são cenas comuns do dia-a-dia. Estátuas de figuras sagradas budistas,
monastérios e altares, algumas com centenas de anos, estão nos cantos mais
inesperado. Antiga colônia britânica, o país, e especialmente Yangon, sua maior
cidade, preservaram quase intactas as antigas construções em estilo vitoriano
do passado colonial.
Mas Myanmar é muito mais. País de paisagens luxuriantes, casas coloridas e pessoas risonhas e hospitaleiras, Myanmar possui recantos quase inacreditáveis, como Bagan, uma cidade-fantasma na qual há 2.000 pagodas misturados com uma floresta tropical.
A percepção de que Myanmar é um mundo à parte ficará ainda mais intensa com este roteiro proposto pela Donato. A viagem começa com uma visita de dois dias a Doha, capital do Qatar, seguramente um dos países mais ricos do mundo no qual os arranha-céus se multiplicam como cogumelos. E será finalizada com uma estadia em Singapura, a capital mundial dos negócios multimilionários e talvez uma das cidades mais cosmopolitas do mundo. Percorrer suas ruas apenas observando os diferentes aspectos físicos, roupas e comportamento da eterna multidão que caminha pelas calçadas, ouvindo os diversos idiomas falados por ali o fará imaginar como deve ter sido viver na Torre de Babel. Depois desse mergulho em culturas tão diversas, nenhum de nós verá o mundo da mesma forma.
Mas Myanmar é muito mais. País de paisagens luxuriantes, casas coloridas e pessoas risonhas e hospitaleiras, Myanmar possui recantos quase inacreditáveis, como Bagan, uma cidade-fantasma na qual há 2.000 pagodas misturados com uma floresta tropical.
A percepção de que Myanmar é um mundo à parte ficará ainda mais intensa com este roteiro proposto pela Donato. A viagem começa com uma visita de dois dias a Doha, capital do Qatar, seguramente um dos países mais ricos do mundo no qual os arranha-céus se multiplicam como cogumelos. E será finalizada com uma estadia em Singapura, a capital mundial dos negócios multimilionários e talvez uma das cidades mais cosmopolitas do mundo. Percorrer suas ruas apenas observando os diferentes aspectos físicos, roupas e comportamento da eterna multidão que caminha pelas calçadas, ouvindo os diversos idiomas falados por ali o fará imaginar como deve ter sido viver na Torre de Babel. Depois desse mergulho em culturas tão diversas, nenhum de nós verá o mundo da mesma forma.
Birmânia ou Myanmar?
Em 1989, um ano após a ascensão do regime militar, os novos governantes decidiram mudar a denominação tradicional da Birmânia para o local e etnicamente neutro Myanmar. Talvez essa decisão foi tomada para reduzir os protestos, por vezes violentos, das minorias Shan e Karen, acreditando que um nome que se refere apenas a etnia predominante, negligencia as demais. O nome de Mianmar, portanto, tornou-se oficial em várias línguas, mas certamente não é usado em conversações na Birmânia.
Você sabia...
Myanmar
Myanmarnota 1 ou Birmânia,
oficialmente República
da União de Myanmar (em birmanês: ; pron. AFI: [pjìdà̀uɴzṵ θà̀ɴməda̯ mjəmà nàiɴŋàɴdɔ̀]), é um
país do sul da
Ásia continental
limitado ao norte e nordeste pela China, a
leste pelo Laos, a
sudeste pela Tailândia, ao
sul pelo Mar de
Andamão e peloCanal
do Coco, a oeste pelo Golfo
de Bengala e a
noroeste por Bangladesh e pela Índia. Em 2006, a capital do país foi transferida de Rangum para Naypyidaw.
Myanmar
tornou-se independente do Reino
Unido em 4 de
janeiro de 1948, com o nome oficial de União da Birmânia, designação que voltou
a adotar após um período como "República Socialista da União da
Birmânia" (4 de janeiro de 1974a 23 de
setembro de 1988). Em 18 de
junho de 1989, o regime
militar birmanês
anunciou que o nome oficial do país passaria a ser União de Myanmar. A nova
designação foi reconhecida pelas Nações Unidas e pela União
Europeia, mas não pelos governos dos Estados
Unidos e Reino Unido5 . Conforme a Constituição de 2009, o nome do país mudou para “República da União de Myanmar”,
medida implementada em 21 de
outubro de 20106 .
A diversa população birmanesa teve papel fundamental para
definir a política, história e demografia do país nos tempos modernos. Seu
sistema político é hoje mantido sob controle estrito do Conselho
de Estado para a Paz e o Desenvolvimento — o governo militar chefiado, desde 1992, pelo General Than Shwe. As forças
armadas birmanesas
controlam o governo desde que o General Ne Win desfechou um golpe
de Estado em 1962 para
derrubar o governo civil de U Nu. Integrante do Império Britânico até
1948, Myanmar continua a enfrentar tensões étnicas. A cultura do país baseia-se
no budismo teravada influenciado por elementos locais.
História
Crê-se que o primeiro grupo
étnico a migrar para o vale do baixo Irauádi foi o dos mons que, dominantes no sul da
região na altura de 900
a.C., estiveram entre os primeiros no Sudeste
da Ásia a
adotar o budismo teravada. No século
I a.C., seguiram-se os pyus, de
língua tibetano-birmanesa, que fundaram diversas cidades-Estado no Irauádi central. O reino pyufoi dizimado no século
IX pelo
reino de Nan chao (na atual Yunnan).
Os birmanes ou bramás (atualmente a etnia principal de Myanmar)
começaram a migrar do reino de Nan chao (Yunnan) para o vale do Irauádi a
partir do século
VII e, em 849, fundaram um pequeno reino com centro em Pagan. No reinado de
Anawrahta (944-1077), a
influência de Pagan expandiu-se para o território aproximado ao de Myanmar
atual. Após conquistar a capital mon em 1057, os birmaneses adotaram o budismo teravada
e desenvolveram a escrita birmanesa, baseada na escrita mon. Os reis de Pagan
construíram muitos templos e pagodes no país, aproveitando-se da prosperidade
trazida pelo comércio.
A
ascendência de Pagan no vale do Irauádi chegou ao fim com a invasão mongol pelas
forças de Cublai Cã, a partir de 1277; Pagan foi saqueada em 1287.
Embora os mongóis não tenham permanecido no vale do Irauádi, o povo tai-shan, que os acompanhava,
instalou-se na região. Sucedeu ao reino de Pagan um conjunto de pequenos Estados, em geral controlados por shans incorporados à cultura local, como os
reinos de Ava e de Pegu. Em 1527, shans conquistaram a capital de Ava.
Com a
ajuda de birmanes que haviam fugido de Ava, o pequeno reino birmane de Taungû derrotou o poderoso reino mon de Pegú, de modo a reunificar a Baixa Birmânia
por volta de 1540.
Posteriormente, veio a conquistar a Alta Birmânia (1555), Manipur (1556),
Estados shans (1557), Chiang Mai (1557), o
reino siamês de Ayutthaya (1564, 1569) e o reino laosiano de Lan Xang (1574),
assim controlando a maior parte da porção ocidental do Sudeste
da Ásia. Com a morte do Rei Bayinnaung em 1581, seu reino desmoronou. Os siameses de Ayutthaya expulsaram os
birmaneses, enquanto que em 1599 forças da etnia arracanesa, ajudadas por mercenários portugueses,
saquearam Pegu (agora
capital do reino de Taungu). O principal mercenário português, Filipe de Brito e Nicote,
revoltou-se contra seus mestres arracaneses e passou a controlar o que era
então o mais importante porto da Birmânia, Sirião (hoje Thanlyin).
Os birmaneses, chefiados pelo
Rei Anaukpetlun (1605-1628),
reorganizaram-se e derrotaram os portugueses em 1611. Anaukpetlun restabeleceu um reino de dimensões menores com
base em Ava e que incluía a Alta e a Baixa Birmânias e os Estados shans (mas sem os arracaneses ou Taninthayi). O
posterior declínio daquele reino assistiu a uma revolta bem-sucedida dos mons,
a partir de 1740, com
ajuda francesa e incentivo siamês; os mons conquistaram a
Baixa Birmânia em 1747 e terminaram por extinguir a Casa de Taungu
em 1752, com a
queda de Ava.
O Rei
Alaungpaya (1752–1760) instituiu
a dinastia
Konbaung em Shwebo, em 1752, fundou Rangum em 1755 e, na
altura de sua morte, havia reunificado o país. Os conflitos com a China Qing e os
siameses na segunda metade do século
XVIII não
tiveram resultado decisivo, mas os birmaneses lograram conquistar os arracaneses
a oeste, ademais de anexar formalmente Manipur em 1813.
Os birmaneses sufocaram uma
revolta em Manipur em 1819 e naquele ano conquistaram o reino de Assã, até então
independente. Tais aquisições estenderam o território birmanês até a Índia Britânica.
Época colonial (1824-1948)
Ver artigo principal: Birmânia Britânica
Durante
a Primeira Guerra Anglo-Birmanesa (1824-1826), os
britânicos derrotaram as tropas do Império
da Birmânia, resultando na cessão, por parte de Myanmar, de Assã, Manipur,
Arracão e Tenassarim. A Segunda Guerra
Anglo-Birmanesa, em 1852, durou
três meses, após o que os britânicos anexaram as restantes províncias
litorâneas: Irauádi,Rangum e Pegu, renomeadas Baixa Birmânia. Após o reinado do
popular Rei Mindon Min (1853–1878),
fundador de Mandalay, os britânicos depuseram o fraco Rei Thibaw Min(1878–1885), na Terceira Guerra
Anglo-Birmanesa (na
verdade, a simples tomada da capital Mandalay). A família real birmanesa foi
exilada para a Índia. As Alta e Baixa Birmânia foram reunidas e administradas
como uma única província da Índia Britânica.
Os britânicos construíram
escolas, prisões e estradas de ferro. O ressentimento birmanês com a ocupação colonial manteve-se forte e ocasionalmente provocava
distúrbios violentos. O descontentamento era provocado particularmente pelo que
era visto como desrespeito à cultura e tradições birmanesas, como o uso de
sapatos, pelos britânicos, ao entrar em templos e santuários budistas. O budismo passou a ser empregado como foco de
resistência pelos birmaneses e os monges budistas tornaram-se a vanguarda do
movimento pela independência.
Em 1 de
abril de 1937, Myanmar passou a ser um território administrado separadamente
da Índia Britânica.
Durante
a Segunda Guerra Mundial, Myanmar transformou-se numa
das principais frentes de batalha do Teatro do Sudeste Asiático. A administração britânica
desmoronou face ao avanço japonês e cerca de 300 000 refugiados cruzaram a
selva para a Índia;
apenas 30 000 chegaram com vida. A campanha militar japonesa expulsou os
britânicos de Myanmar, mas o Reino Unido contra-atacou com tropas do exército
indiano britânico e, na altura de 1945, havia
retomado o país. Tropas autóctones lutaram nos dois lados da guerra.
República democrática (1948-1962)
Em 4 de
janeiro de 1948, o país tornou-se uma república independente, fora da Commonwealth Britânica, com o nome oficial União da
Birmânia. Sao Shwe Thaik
asumiu a presidência e U Nu, o cargo de primeiro-ministro. Instituiu-se um parlamento bicameral. Em 1961, o birmanês U Thant foi eleito Secretário-Geral das Nações
Unidas, o primeiro indivíduo não-ocidental a ocupar a chefia de uma organização internacional; ele
permaneceria no cargo por dez anos.
Regime militar (1962-2011)
O regime democrático terminou
em 1962,
quando o General Ne Win comandou um golpe de
Estado militar.
Ele governou por quase 26 anos e suas políticas foram implementadas com o mote
"o caminho birmanês para o socialismo". Em 1974, as forças armadas reprimiram com violência protestos contra o
governo durante o funeral de U Thant.
Em 1988, a má gestão econômica e a repressão política provocaram
manifestações pró-democracia generalizadas.
As forças de seguranças sufocaram as manifestações com a morte de centenas de
pessoas. O General Saw Maung chefiou um golpe de Estado e criou
o Conselho de Estado para a Restauração da Lei e da Ordem (na prática, o
governo do país). Em 1989, o
Conselho declarou lei
marcial para
lidar com mais protestos e alterou o nome oficial do país em inglês para Union of Myanmar (adaptado em português como União de
Myanmar - ver Etimologia e terminologia, acima).
Em maio de 1990, o governo promoveu eleições livres pela primeira vez em quase 30 anos.
A Liga Nacional pela Democracia, partido de Aung San Suu Kyi, ganhou 392 dos 489 assentos da
Assembleia Popular, mas os resultados foram anulados pelo Conselho, que se
recusou a deixar o poder. Chefiado por Than Shwe desde 1992, o regime militar logrou negociar acordos de cessar-fogo com a maioria dos grupos de guerrilha étnica. Em 1997, o Conselho passou a ser denominado Conselho de Estado para a
Paz e Desenvolvimento.
Em 23 de
junho de 1997, Myanmar aderiu à Associação de Nações do
Sudeste Asiático (ASEAN).
Em 27 de
março de 2006, a junta militar transferiu a capital de Rangum para um local próximo a Pyinmana, dando-lhe o nome de Naypyidaw, que significa "cidade dos reis".
Em novembro de 2006, a Organização Internacional
do Trabalho (OIT)
anunciou que procuraria processar na Corte Internacional de
Justiça os
membros da junta militar de Myanmar por crimes contra a humanidade,
devido à prática de trabalho forçado de seus
cidadãos. Em agosto de 2007,
surgiram novos protestos pela democracia no país, chefiados por monges budistas e reprimidos com força pelo governo. Em 3 de maio de 2008, um
devastador ciclone
tropical atingiu
o litoral do país e, segundo algumas estimativas, deixou pelo menos 134 000
mortos e desaparecidos,25 e talvez um milhão de desabrigados.26 De 1962 a 2011, o
país estava sob regime militar e no processo tornou-se uma das nações menos
desenvolvidas do mundo. A junta militar foi dissolvida em 2011 após uma eleição
geral em 2010 e um governo civil instalado.
Cultura
Cultura
Embora haja uma pletora de
culturas locais em Myanmar, a cultura da maioria é principalmente budista e birmane. A
cultura birmane foi continuamente influenciada pela dos países vizinhos. As
artes em geral e a literatura em particular foram fortemente
influenciadas pela forma birmanesa do budismo teravada. Considerado o épico nacional de Myanmar, o Yama Zatdaw é uma adaptação do ramaiana e foi
muito influenciado pelas versões tailandesa, mon e indiana do texto. O budismo é praticado juntamente
com a adoração dos nats (espíritos).
Num
vilarejo birmanês tradicional, o mosteiro é o centro da vida cultural e os monges são
venerados e apoiados pelos leigos. Todos os meninos de famílias budistas devem
tornar-se noviços e monges, mesmo que por pouco tempo.
O governo colonial britânico
introduziu elementos ocidentais na cultura local. O sistema
educacional tem
como modelo o Reino
Unido. As influências arquitetônicas coloniais são mais óbvias nas cidades
maiores, como Rangum.
Muitas minorias étnicas, como
os karen, no
sudeste, e os kachin e os chin, no norte e noroeste, são cristãos.
Mingalabar,
Myanmar, anteriormente conhecido como Birmânia, é um dos países menos conhecidos da Ásia. Se você está planejando viajar na Ásia, Myanmar é o lugar mais autêntico para visitar. É rica em história, cultura e tradição.
A equipe é composta de vida francês e da Birmânia e trabalhar em Mianmar por muitos anos. A nossa paixão pela cultura Mianmar, tradições e conhecimento perfeito de todos os aspectos deste país surpreendente são os nossos maiores bens.
Monte Popa é símbolo da tolerância religiosa que existe
em Myanmar
É preciso subir 777 degraus. No topo, existem templos, imagens e desenhos que representam as mais diversas religiões, como o budismo.
Um dos lugares mais sagrados e reverenciados de Myanmar local de peregrinação, 737 metros acima do nível do mar, é o Monte Popa, que seria a morada de deuses e
espíritos poderosos.
Esse monte é o grande símbolo da tolerância religiosa
que existe no país. Porque no alto, no topo, existem templos, imagens e
desenhos que representam as mais diversas religiões: como o budismo, o
hinduísmo e o animismo.
Já de longe o Monte Popa desperta a curiosidade. É belo,
grandioso, um lugar cheio de mistérios.
O vilarejo de Taung Kalat é uma espécie de porta de entrada para quem quer chegar no alto do Monte Popa. Desse ponto
até lá em cima, é preciso subir 777 degraus. E quem recebe os visitantes
simpaticamente são macaquinhos. Eles dão as boas vindas e acompanham até lá em
cima.
São centenas. Livres, aparecem de todos os lados. A
ideia que a gente tem é que eles são os verdadeiros donos do santuário. Ninguém
incomoda, ninguém maltrata. Os macacos são respeitados como divindades. E eles
devem saber.
Eles fazem o que querem com todo o mundo. E desafiam quem quer chegar até o alto do Monte Popa.
Myanmar, antiga Birmânia, fica na Ásia. Faz fronteira
com a Índia, Tailândia, Laos, Bangladesh e China. Os anos de isolamento
ensinaram muita coisa a este povo. Uma das mais importantes é a paciência.
No topo do Monte Popa, a primeira imagem que a gente tem
deste lugar sagrado é uma estupa com imagens de Buda. Buda divide o espaço de
honra com figuras de outras religiões. Embora quase todo o país seja budista,
qualquer religião é respeitada.
Buda ensinou que "a tolerância é a mais difícil das
disciplinas". E o povo de Myanmar acredita e tenta viver assim.
Assim como os campos de arroz, que acompanham a direção do vento, as pessoas deste país aprenderam a ser flexíveis. Uma
montanha é um exemplo: lá vivem diversas etnias em paz e tranquilidade.
A fartura no campo traz esperança. A natureza retribui com generosidade a resistência do povo de
Myanmar.
É a agricultura que emprega a maior parte da força de trabalho deste país: 70% ganham a vida nas plantações.
Além do trabalho, os amigos são fundamentais para o povo da montanha.
A alegria deste povo está em todo lugar. Na montanha,
nas ruas.
A cidade de Sittwe tem um porto que já foi o mais
importante de Myanmar. Uma vez por semana o mercado transforma a vida da cidade. É um mercado onde a gente encontra um pouco de todos
os produtos locais: frutas, verduras, legumes. Quase todo mundo vende pimenta.
Aliás, em Myanmar, pimenta é artigo de primeira necessidade.
Parece um filme. A imagem dos barcos de pesca chegando impressiona. São muitos. Eles trazem os peixes
que vão ser vendidos no mercado. O movimento sempre começa bem cedo, ao
amanhecer.
É uma variedade enorme. Os pescadores trazem do mar todo
tipo de peixe.
É um povo que trabalha mas também sabe aproveitar a vida. As pessoas se divertem com as coisas mais simples. É
uma vida calma, tranquila, que segue um ritmo próprio.
O relógio é só uma recordação do passado. Poucos têm
carro. Quase todo mundo anda a pé. Para ir um pouco mais longe eles usam a
bicicleta.
Myanmar quer dizer " terra de gente forte e
rápida". Fortes com certeza eles são. Mas as mudanças neste país estão
acontecendo bem devagar.
Em Sittwe, o principal meio de transporte para
distâncias pequenas, é uma bicicleta que tem tipo uma cadeirinha do lado e pode
levar até três pessoas. Existem 50 mil bicicletas desse tipo. E a passagem? Mais ou menos R$ 1.
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2014/06/monte-popa-e-simbolo-da-tolerancia-religiosa-que-existe-em-myanmar.html
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