NATUREZA...
“Natureza é apenas um nome para um efeito cuja causa é Deus”” Wiiliiam Cowper
Quando nos pedem para apontarmos alguma coisa na natureza,
invariavelmente apontamos para uma pedra, uma planta, um bicho ou o céu, e
nunca apontamos para nós mesmos.
Com o passar do tempo, esquecemo-nos de que também nós fazemos parte da
natureza e estamos intrinsecamente ligados aos seus ciclos.
A natureza é o retrato fiel de nós mesmos. O que vemos de errado na
natureza é o que vemos de errado em nós mesmos.
Ao destruirmos uma mata, estamos nos destruindo a nós mesmos; ao
maltratarmos um ANIMAL, estamos nos maltratando. A natureza tem muito a nos oferecer.
O coquetel de plantas medicinais colocado ao nosso lado para nos curar,
para aliviar nossos sintomas; o carinho das árvores que nos oferecem sombra e
paz;
A alegria de um ANIMAL de
estimação;
A cantiga de uma cachoeira ou das ondas do mar; a beleza dos relâmpagos
e a majestade dos trovões;
A energia sonora dos ventos nas copas das árvores ou mesmo nas areias
dos desertos; a pureza dos cristais de várias cores; a fauna variadíssima…
São tantos exemplos!
Além encher os nossos sentidos com
sons, imagens, cheiros e sabores os mais exóticos e belos, a natureza é também
uma mestra sapientíssima, a nos ensinar, a cada dia, lições inestimáveis,
bastando para isso que tenhamos humildade suficiente, para nos reconhecermos
seus aprendizes.
Basta apenas um pouco de
sensibilidade para identificarmos na vida da borboleta uma parábola magnífica a
respeito de nossas próprias vidas aqui na Terra: sair do chão de nossas
ilusões, metamorfoseando-nos rumo às alturas de nosso pleno potencial.
A natureza é para quem tem olhos de
ver.
É impossível vivermos muito tempo
longe desse berço aconchegante.
A vida das grandes cidades muitas
vezes se torna sofrida, porque nos acomodamos a ficar espremidos entre quatro
paredes de concreto, recebendo estímulos sonoros apenas de motores e sirenes.
A natureza tem a capacidade de nos
acalmar, de nos centrar e equilibrar.
Experimente.
Da próxima vez em que se
sentir “para baixo” vá para um parque, abrace uma árvore, puxe assunto com
alguém sentado sozinho em um banco (o próximo também é natureza), brinque com
uma criança, entrando em sua fantasia, lave suas mãos numa fonte, admire os
patos na lagoa.
Garanto-lhe que, depois desse banho
de natureza, você nem se lembrará de ter estado triste.
Transcrito parcialmente, e com
ligeiras adaptações, do texto: Seja natural; seja natureza do livro Brilhe a
sua luz!
Autor: Sebastião Bicalho
http://pt.slideshare.net/SerginhoFernando/seja-natural
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