As estradas mais bonitas do Oriente Médio
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Por si só elas já são A viagem. Conheça as estradas mais bonitas (e ou interessantes) do Oriente Médio:
Salang Pass – Afeganistão – Esta é a principal passagem de montanha que conecta o norte do Afeganistão às regiões sul do país e do Paquistão.
Em novembro de 1982 durante a ocupação soviética do Afeganistão houve um grande incêndio no Túnel Salang que na ocasião estava cheio de comboios militares soviéticos.
Em novembro de 1982 durante a ocupação soviética do Afeganistão houve um grande incêndio no Túnel Salang que na ocasião estava cheio de comboios militares soviéticos.
Foto de Andy Simmonds. (Foto tirada durante o inverno)
Karakoram Highway – Paquistão/China – É considerada a mais alta estrada internacional asfaltada do mundo. Ela conecta o Paquistão à China através da cordilheira Karakoram. Formalmente na China é conhecida como China National Highway 314 (G314) e no Paquistão como N-35. Informalmente é conhecida como KKH.
887Km dos seus 1.300Km de extensão estão em território paquistanês, os outros 413Km na China.
887Km dos seus 1.300Km de extensão estão em território paquistanês, os outros 413Km na China.
Foto de 米安琪.
Mais uma cena de trecho da KKH, foto de Jeremy Breningstall.
Road 59 – Irã – Conhecida também como Chaloos Road ou Kandovan Road é uma das estradas mais movimentadas do Irã (principalmente durante os finais de semana), ligando a capital Teerã às atrações turísticas mais populares do norte do país.
Foto de M@mad.
Tulipas à venda na Chaloos Road*:
Foto de armin_bb.
Lowari Pass – Paquistão – Também chamado de Lowari Top é um passo de montanha; uma das rotas que liga Chitral a Peshawar.
Todos os anos é fechada entre novembro e maio, por causa da neve. Portanto, os veículos 4×4 não podem trafegar na área que é percorrida por alguns locais, à pé. O que é considerado perigoso haja vista que há altas montanhas por todos os lados de Lowari Top e avalanches fatais podem ocorrer a qualquer momento e sem previsão.
A palavra “Top” acredita-se, não deriva do inglês, mas sim de uma língua antiga local que já não é mais falada lá.
Todos os anos é fechada entre novembro e maio, por causa da neve. Portanto, os veículos 4×4 não podem trafegar na área que é percorrida por alguns locais, à pé. O que é considerado perigoso haja vista que há altas montanhas por todos os lados de Lowari Top e avalanches fatais podem ocorrer a qualquer momento e sem previsão.
A palavra “Top” acredita-se, não deriva do inglês, mas sim de uma língua antiga local que já não é mais falada lá.
Foto de Raki_Man.
Foto de Imran Schah.
Pamir Highway – Afeganistão/Uzbequistão/Tajiquistão e Quirguistão – A estrada, também conhecida como M41 atravessa as montanhas Pamir nos países citados. A rota é utilizada há milênios e formada de uma ligação da antiga Rota da Seda.
– Uzbequistão, Tajiquistão e Quirguistão são considerados países da Ásia Central e não do Oriente Médio, mas aparecem aqui pois a Pamir Highway passa por eles. Os três países fizeram parte da antiga União Soviética.
– Uzbequistão, Tajiquistão e Quirguistão são considerados países da Ásia Central e não do Oriente Médio, mas aparecem aqui pois a Pamir Highway passa por eles. Os três países fizeram parte da antiga União Soviética.
Foto de Ellen van der Zwan.
Foto de Travelling Two.
Foto de Beyond Borders Media.
*Curiosidade: Talvez você não tenha notado, mas dentre os símbolos presentes na bandeira iraniana há uma tulipa estilizada.
A flor na bandeira é uma homenagem à memória das pessoas que morreram pelo país. Há uma crença antiga no Irã que diz que se um jovem soldado morre patrioticamente, uma tulipa vermelha irá crescer em sua sepultura.
A bandeira da República Islâmica do Irã foi aprovada pelo Aiatolá Khomeini em 1980. Há outras interessantes informações sobre a bandeira iraniana no Wikipédia.
Existe grande diversidade de tulipas nas regiões montanhosas de Pamir (que apareceu aqui na “Pamir Highway”), Hindu Kush e Tien Shan (áreas da Ásia Central) e, ao contrário do que muitos pensam, elas não são originárias da Holanda, mas sim da Turquia (há referências informando também que elas tenham sido originárias da China).
O nome Tulipa foi inspirado na palavra turco-otomana ‘tülbend’, posteriormente afrancesada para tulipe. De ‘cabeça para baixo’ a flor inclusive lembraria um turbante.
A flor na bandeira é uma homenagem à memória das pessoas que morreram pelo país. Há uma crença antiga no Irã que diz que se um jovem soldado morre patrioticamente, uma tulipa vermelha irá crescer em sua sepultura.
A bandeira da República Islâmica do Irã foi aprovada pelo Aiatolá Khomeini em 1980. Há outras interessantes informações sobre a bandeira iraniana no Wikipédia.
Existe grande diversidade de tulipas nas regiões montanhosas de Pamir (que apareceu aqui na “Pamir Highway”), Hindu Kush e Tien Shan (áreas da Ásia Central) e, ao contrário do que muitos pensam, elas não são originárias da Holanda, mas sim da Turquia (há referências informando também que elas tenham sido originárias da China).
O nome Tulipa foi inspirado na palavra turco-otomana ‘tülbend’, posteriormente afrancesada para tulipe. De ‘cabeça para baixo’ a flor inclusive lembraria um turbante.
Plantação de tulipas na região da Chaloos Road | Foto de Mohammad A..
A imagem que abre o post é de trecho da Chaloos Road, no Irã | Foto de hamed kavoshi.
http://mochilabrasil.uol.com.br/blog/as-estradas-mais-bonitas-do-oriente-medio
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