Os Fenícios, pioneiros da globalização
de
A Fenícia era uma faixa estreita de terra entre o Mar Mediterrâneo maior via comercial do mundo antigo e as montanhas do Líbano, fonte de madeiras de altíssima qualidade, uma região muito propicia para a construção de uma talassocracia, ou seja, um império marítimo comercial, e foi exatamente isso que os fenícios fizeram.
Os fenícios foram os maiores navegadores e comerciantes do mundo antigo, nunca tiveram um exercito forte, pois fizeram acordos com os impérios da época como a Mesopotâmia, Pérsia, onde eles comercializavam para estes povos e em troca não eram dominados.
Alem de inúmeras heranças culturais, os fenícios foram os responsáveis pela globalização no mundo antigo, como eram excelentes navegadores, e comercializavam com povos de varias regiões do mundo, eles propagavam a cultura de vários povos em outras regiões, e levavam noticias de uma parte para outra do mundo antigo, sendo os pioneiros na realização de uma globalização.
Os fenícios sem duvidas foram uma civilização de grande importância da Idade Antiga, responsáveis por heranças culturais que influenciaram outras civiIizações, e que reflete até os dias atuais.
Literatura
abençoada
AS SETES MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO -
2- Jardins Suspensos da Babilônia
Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado "suspeito" é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços sobrepostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera. Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo.
Qual é a revista mais antiga do mundo?
INVENTADO PELOS EGÍPCIOS, O PRIMEIRO FORNO DE PÃO ERA UM VASO DE BARRO COM UMA
DIVISÃO INTERNA (FOGO EMBAIXO E ALIMENTO EM CIMA). FOI IMPORTANTE PORQUE CRIOU
UMA MANEIRA CONVENIENTE DE TRANSFORMAR UMA CULTURA ABUNDANTE, O TRIGO, EM
COMIDA. HOJE, OS FORNOS DE PADARIA MAIS MODERNOS INCORPORAM UMA TECNOLOGIA DE
DIFUSÃO DE CALOR QUE FOI DESENVOLVIDA PELA AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA - E
ECONOMIZA ATÉ 50% DE GÁS.
PARECE INCRÍVEL, MAS ANTES DA INVENÇÃO DESTA MÁQUINA OS PARAFUSOS ERAM
PRODUZIDOS DE MANEIRA SEMI ARTESANAL. SUA FABRICAÇÃO EM LARGA ESCALA ABRIU
ESPAÇO PARA O AUTOMÓVEL O FORD T, PRIMEIRO CARRO A SER PRODUZIDO EM SÉRIE,
SAÍA DE FÁBRICA COM 700 PARAFUSOS.
Origem do Samurai!
Fonte: Instituto Niten (http://www.niten.org.br)
Como era o treinamento de um samurai?
3 A 7 anos - O aprendiz é alfabetizado, conhece os ideais do samurai (obediência e lealdade ao senhor e não ter medo da morte) e começa a manusear armas de madeira.
8 A 11 anos - Aprende a andar a cavalo e a manusear o arco e flecha (ainda no chão). Começa o treinamento com a bokken e, ao fim desse estágio, já usa a mamorigatana, uma espada de metal leve.
12 anos em diante - Participa de batalhas, na retaguarda,ou executando prisioneiros de guerra e criminosos. Aprende a usar oyumi sobre o cavalo e a lutar com a katana.
Curiosidades:
Musashi, o samurai mais famoso de todos os tempos, preferia usar espada de madeira em combates.
O samurai se matava com a wakizashi quando cometia um erro que levasse à derrota em batalha.
Corpo fechado - Armadura era leve, resistente e feita de vários materiais
Tiro ao alvo - Carregado nas costas, o arco de bambu tinha2 m de comprimento. As flechas
eram de madeira afiada na ponta.
Encarando de frente - A cabeça do guerreiro era protegida por uma máscara (hoate) e por um capacete (kabuto).
Lâminas letais - As espadas mais importantes eram a katana, com90 cm de comprimento, e a
wakizashi, usada em espaços apertados ou no ritual de suicídio (seppuku).
Camadas protetoras - A armadura era formada por uma série de revestimentos de couro, madeira e lâminas de metal.
Consultoria: William Wayne Farris, professor de cultura japonesa da Universidade do Havaí, e William E. Deal, professor de história do Japão da Universidade Case Western. Fonte: Samurai Swords, de Clive Sinclaire.
CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS - 1
CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS - 2
Nem sempre 1º de janeiro foi o dia de ano novo.
Mesopotâmia, 2000 a.C.
Povos da Mesopotâmia celebravam o ano novo há cerca de 4 mil anos. Normalmente, a passagem era determinada pelas fases da lua ou pelas mudanças das estações. Não em 1º de janeiro, que só virou dia do ano novo em 1582, com a introdução do calendário gregoriano no Ocidente. Até então, o Réveillon era festejado em 23 de março, coincidindo com o início da primavera no hemisfério norte, época em que as novas safras são plantadas. Daí a ideia de "recomeço". Não por acaso, réveiller, em francês, quer dizer "acordar". No Brasil, o branco virou padrão por simbolizar luz e bondade. Mas os hábitos variam muito de país para país. Por exemplo, dinamarqueses sobem em cadeiras para pular à meia-noite (preparar-se para os desafios) e peruanos arrumam malas e dão uma volta no quarteirão (para realizar o sonho de viajar).
FINADOS
CASAMENTO
Juntar as escovas de dentes é um costume bastante globalizado.
Diversas origens
A cerimônia é herança dos romanos, mas a aliança é contribuição dos egípcios. Para eles, o anel, por não ter começo nem fim, simboliza a eternidade. Já o costume de jogar arroz é chinês e significa desejo de fartura. O buquê é grego e, reza a tradição, protegia as noivas do mau-olhado das solteironas. Durante muito tempo, as noivas se casavam de vermelho, cor do amor. Só no século 19 o branco foi adotado. A rainha Vitória, do Império Britânico, escolheu se casar de branco, por ser a cor da pureza. Outra moda lançada por ela foi a Marcha Nupcial, de Felix Mendelssohn.
BAILE DE DEBUTANTES
França, séc. 18
O termo "début" designava atores que estreavam na carreira. Com o tempo, o termo passou a ser usado para se referir a moças que entravam na vida social. Famílias ricas da França faziam festas em que apresentavam as filhas à sociedade. A partir de então elas estavam aptas para frequentar eventos.
CIRCUNCISÃO
Israel, 1300 a.C.
A circuncisão é um sinal visível da aliança invisível entre Deus e a humanidade. Há divergências quanto à origem, mas historiadores especulam que os hebreus teriam se inspirado nos egípcios ou nos etíopes ao adotar a prática. A remoção do prepúcio do bebê é um preceito judaico seguido até hoje.
BATISMO
Israel, 4000 a.C.
A imersão em água como sinal de purificação está presente em várias culturas. Judeus cumpriam o rito para admitir aqueles que abandonavam suas crenças para abraçar o judaísmo. Hindus usam até hoje o rio Ganges, na Índia, para se purificar. E muçulmanos fazem ablução (lavagem sagrada) antes de rezar. No catolicismo, além do batismo, água benta é usada como sinal de fé.
TROTE
França, 1342
O primeiro trote de que se tem notícia foi em 1342, na Universidade de Paris. Na época, calouros não frequentavam as mesmas salas que os veteranos e, por isso, tinham que assistir às aulas dos vestiários. Em 1491, na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, os novatos tinham o cabelo raspado e ainda bebiam vinho com urina. O termo "trote" se refere ao andar do cavalo, ritmo entre a marcha lenta e o galope. Assim como o cavalo aprende a trotar, o calouro deve aprender a se comportar na universidade.
Fontes Ahmad Mazloum (xeique do Centro Islâmico de Foz do Iguaçu); Antônio Zuin, educador da UFSCar; Carlos Engemann, historiador da UFRJ; Daniel Justi, teólogo da PUC-Rio; Fernando Loureiro, historiador da USP; Joachim Andrade, antropólogo da PUC-SP; José Carlos Rodrigues, antropólogo da PUC-Rio); Maria Laura Cavalcanti, antropóloga da UFRJ; Michel Schlesinger (rabino da Congregação Israelita Paulista); Paulo Fraga, educador da Unifal-MG; Pedro Funari, arqueólogo da Unicamp; Ricardo Sayeg, historiador da USP.
2 - A origem das suas festas preferidas
DIZ MARIZA PEIRANO, DOUTORA EM ANTROPOLOGIA PELA UNIVERSIDADE DE HARVARD. DOIS MILÊNIOS MAIS TARDE, AS PESSOAS AINDA CULTIVAM ANTIGOS RITUAIS.
E CRIARAM OUTROS. BEBÊS CATÓLICOS SÃO BATIZADOS, JUDEUS SÃO CIRCUNCIDADOS. E BRASILEIROS, BEM, ÀS VEZES JÁ NASCEM COM A CAMISA DO TIME DO PAI EXPOSTA NO QUARTO DO HOSPITAL. "QUANDO E ONDE QUER QUE NOS DEPAREMOS COM UM GRUPO HUMANO EM SOCIEDADE, ENCONTRAREMOS PRÁTICAS RITUAIS", LEMBRA MARIA ÂNGELA VILHENA, DOUTORA EM CIÊNCIAS SOCIAIS PELA PUC-SP. DESDE QUE SURGEM, RITUAIS SÃO ADAPTADOS AO LONGO DO TEMPO, DE ACORDO COM OS POVOS QUE OS ADOTAM. OS QUE MOSTRAMOS AQUI FORAM DIVIDIDOS DE ACORDO COM A ORIGEM: ASTRONÔMICOS OU AGRÍCOLAS, ALÉM DE RITOS PESSOAIS DE PASSAGEM. PORQUE, MESMO QUE ELES MUDEM DE FORMA COM OS SÉCULOS, AS MOTIVAÇÕES CONTINUAM SEMELHANTES. QUEREMOS ENTENDER A PASSAGEM DO TEMPO. TER O QUE COMER TODO DIA. SER FELIZES.
RAMADÃ Arábia Saudita, 623
A origem da Festa Junina no Brasil e
suas influências
A
origem da Festa
Junina no Brasil e suas influências 2
A Idade do Dinheiro e do Consumo
"Ouro, precioso ouro, amarelo e brilhante!
Um pouco dele fará dos pretos, brancos;
dos tolos sábios; Do mal, bem, do vil ,nobre
do velho, jovem, do covarde, valente..."
Shakespeare - Timão de Atenas -
A importância de um filme é medida hoje pelo custo da sua produção e pelo volume das bilheterias. O sucesso de um indivíduo com talento artístico ou no campo dos esportes é balizado pelos patrocínios publicitários que ele recebe. Os clubes mais competitivos ostentam em suas camisetas seus financiadores e mesmo gente comum se presta voluntariamente para anunciar no peito, impressos em suas camisas e blusões, publicidades de empresas e artigos diversos. Tornam-se, gratuitamente, cartazes e pôsteres ambulantes.
As artes plásticas, atoladas num hermetismo cada vez mais abstrato e incompreensível, subsistem apenas como linha auxiliar da propaganda e a arte de vender. Esta, escondida atrás da palavra merchandising, parece ter superado todo e qualquer outro tipo de engenho humano inventado antes.
Enquanto isso os clássicos da pintura e da escultura têm sua dimensão estabelecida pelo valor com que são arrematados nos leilões: um Rembrandt, um Van Gogh ou um Monet são respeitados porque valem milhões. A hora do especulador, com as cotações das bolsas de valores, tem lugar garantido em todos os noticiosos. Definitivamente o mundo todo virou num imenso teatro de compra e venda.
O deus é Mammon
Se algum dia alguém der prosseguimento naquela conhecida classificação que dividia a evolução da humanidade em Idade do Bronze, Idade do Ferro, terá que convir que definitivamente nós vivemos na Idade do Dinheiro, tendo Mammon, o deus pagão da riqueza, como sua divindade inconfessa. Cabe aos intelectuais engajados reconhecerem o fracasso, seu e de todos aqueles que os antecederam em verberarem contra o consumo e o predomínio do dinheiro.
Durante séculos eles, como se fosse sacerdotes seculares, mobilizaram-se, em tempos diversos, para denunciar os perigos do mundo mercantilizado, onde tudo correria ao som do vil tilintar das moedas. Entre os pensadores clássicos, Aristóteles, por exemplo, na sua classificação das formas de viver exposta na Ética de Nicômaco, chegou a considerar o negócio como uma atividade indigna do ser humano. Quem se dedicava a ele "é um homem que está fora da natureza".
Posição essa que não foi diferente dos grandes nomes da patrística e da teologia cristã, como São João Crisóstomo, Santo Agostinho ou São Tomás de Aquino, que viam na usura, "a ganância sem causa", praticada pelos mercadores, uma atividade vil, tanto que é que Jesus expulsou do templo tal tipo de gente. Numa famosa passagem dos Evangelhos, Jesus chegou a opor o dinheiro a Deus, dizendo: "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou vai dedicar-se a um e desprezar o outro - Não podeis servir a Deus e a Mamon!"
Entre os cristãos a atividade mercantil somente era justificada se fosse acompanhada por um ato de caridade.
A Carteira Profissional, que originou a atual Carteira de trabalho e Previdência social (CtPs), foi criada no governo Getúlio Vargas, em março de 1932. Trata-se de um documento que registra o histórico profissional e garante direitos como salário, férias, 13º salário, seguro-desemprego, aposentadoria, FGTS etc. É por isso que, há 80 anos, tanta gente busca ter a “carteira assinada”, trabalhando numa empresa que registre os funcionários e garanta os beneficiosos. Antes da CTPS, só havia a “carteira de trabalhador agrícola” e os empregadores mantinham registros dos empregados apenas para fins contábeis. Desde 2011, o documento é impresso em papel-moeda, com inscrições timbradas na capa e informações digitalizadas em código de barras. O objetivo é evitar fraudes no preenchimento e facilitar o acesso do trabalhador a números atualizados sobre tempo de serviço e benefícios, além de integrar esses dados numa base nacional.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Por que as letras no teclado não seguem
a ordem alfabética?
Quem decidiu a ordem das letras do
alfabeto?
Quem descobriu a Oceania?
Movimento Social
Tipos de utopias políticas
4 Fotos famosas que registraram a História do Século XX
Uma das imagens clássicas da História da Música, feita em 8 de agosto de 1969 pelo fotógrafo escocês Iain Macmillan. A anedota é que os caras de Liverpool ficaram oito minutos posando para a foto em frente ao estúdio onde gravaram o disco estampado pela imagem. ”Vamos tirar logo a foto e sair daqui, deveríamos estar gravando o disco e não posando pra fotos idiotas”, teria dito Lennon. A imagem estampou o penúltimo disco, que guardou clássicos como Because, You never Give me your money e Something.
Eternizada pelo fotógrafo Jeff Widener, a imagem mostra um jovem solitário desarmado diante de uma fileira de tanques de guerra na Praça da Paz Celestial (Tian’anmen, para os chineses). Após a morte do líder comunista Hu Yaobang, mais de 100 mil estudantes pacifistas saíram às ruas de Pequim, protestar a favor da liberdade e da democracia. A repressão foi a resposta do governo chinês, que enviou o exército para coibir os manifestantes, deixando mais de 800 civis mortos. Em meio a tudo isso, um jovem, com identidade desconhecida até hoje, enfrentou o governo e assumiu o primeiro plano de uma das imagens mais conhecidas do século.
A revista Time elegeu o homem do tanque, como ficou conhecido, como um dos mais influentes do século XX.
Qual é a religião mais antiga?
É o Hinduísmo.
Quem garante é o teólogo Rafael Rodrigues da Silva, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo. A disputa com as religiões do antigo Egito e o Zoroastrismo (surgido na Pérsia) é acirrada, mas a crença adotada por 80% da população da Índia ganha. Os primeiros textos sagrados do Hinduísmo, os Vedas, foram escritos há mais de 3 500 anos. As origens da religião, porém, têm raízes na pré-história. O Hinduísmo não teve um fundador determinado, como o Islamismo de Maomé, e admite total liberdade de crença, reunindo seitas que cultuam um grande número de deuses e divindades - os mais importantes são Brahma (que representa o princípio criador), Vishnu (deus do sol) e Shiva (das tempestades).
Apesar de mais antigo, o Xamanismo não pode ser considerado uma religião, afirma Rodrigues da Silva, pois não possui uma organização clara, com doutrina (conjunto de princípios) e clero (entidade com sacerdotes).
Sua figura central é o xamã, curandeiro tribal que, segundo acreditam os seguidores, é capaz de visitar o mundo dos espíritos e resgatar as almas de pessoas doentes. O Zoroastrismo, por sua vez, é a mais antiga religião criada por um fundador conhecido, o profeta Zoroastro, ou Zaratustra.
Existe algum livro sagrado para os budistas?
Sim.
É o Tripitaka.
Em páli uma
língua da Índia antiga, onde o budismo nasceu, Tripitaka significa "três
cestas", numa referência às três partes do livro: o "Vinaya",
com as regras de conduta, o "Sutta", que reúne os discursos de Buda,
e o "Abhidhamma", que é mais filosófico.
A história desse livro
sagrado e do budismo remonta à trajetória do indiano Sidarta Gautama (560-480 a .C.), que abandonou uma
vida de luxo para buscar a sabedoria. Depois de meditar um bocado, ele concluiu
que o sofrimento era causado pelos desejos que atormentavam a mente dos homens,
como a corrupção, o ódio e a ilusão. Para Sidarta, se o homem aniquilasse esses
desejos, atingiria o nirvana, um estado de paz longe de todo o sofrimento. Por
causa dessa descoberta, ele tornou-se Buda, que em sânscrito significa "o
iluminado". Por mais de 40 anos, ele percorreu a Índia ao lado de
discípulos disseminando suas doutrinas. "Ao longo de sua vida, os 84 mil
ensinamentos de Buda foram transformados em sutras, espécie de regras para a
vida cotidiana. São elas que compõem o Tripitaka", diz o lama (sacerdote budista)
Padma Norbu, do templo Odsal Ling, em São Paulo.
Idade Média - As Ordens Religiosas
As Ordens Religiosas
Surgem então as primeiras Ordens Religiosas (*): em Montecassino fundou-se a Abadia dos Beneditinos, no ano de 529, por iniciativa de Bento de Núrsia, o prior responsável pela fixação das famosas Regula Benedicti que serviriam de modelo para as demais constituições monacais que iriam se formar posteriormente. Entre elas a famosa Ordem Cluniacense ou de Cluny fundada por S.Bernardo na Abadia de Clarivaux, o 'Vale da Luz', na Burgúndia, no ano de 1115. Em 1209 foi a vez de Alberto de Jerusalém legar regras para a Ordem dos Carmelitas, monges que moravam no Monte Carmelo, na Terra Santa.
Neste mesmo ano, Francisco di Boldone, um filho de um bem sucedido comerciante de tecidos da Úmbria que abandonara a família para dedicar-se aos pobres e aos desvalidos, também estabelece as regras para os seus companheiros, os irmãos franciscanos, os Penitentes de Assis, a quem, repetindo o Evangelho de Mateus, teria dito 'todo aquele que quiser seguir-me, renuncie a si mesmo e tome a sua cruz'.
Dois anos depois da morte dele, seus seguidores da Ordem dos Irmãos Menores, providenciaram a edificação da monumental Basílica de Assis, em 1228. A Ordem dos Irmãos Pregadores, por sua vez, mais conhecida como Dominicana, auto designada como a 'Milícia de Cristo', bem mais intelectualizada do que a dos franciscanos, foi fundada pela mesma época ,em 1217 em Toulouse, na França por S.Domingos de Gusmão, o seu primeiro Mestre-Geral. Ainda que sua intenção era combater a heresia dos cátaros, não se descuidou de estar presente em Roma por meio dos conventos de São Sisto e de Santa Sabina.
(*) Ordem, para os romanos chegou a designar um corpo privilegiado isolado do resto e investido de responsabilidades particulares. Também foi percebida como uma organização justa e boa do universo, aquilo que a moral, a virtude e o poder têm como missão conservar. Entenderam-na por igual como 'um exército que lutava contra o mal', com diferentes tarefas e diferentes ofícios hierarquizados.(ver G.Duby - Los tres órdenes.... pág. 99-102)
Literatura
abençoada
Explicando
a origem de cinco obras religiosas fundamentais
LIVRO - Bíblia
SAGRADO PARA - Cristianismo
ESCRITA ENTRE - 1300 a .C.
e 100 d.C.
QUEM ESCREVEU - Diversos profetas, entre eles os apóstolos de Jesus
Em grego, Bíblia significa "coleção de livros". Os cristãos acreditam
que Deus escreveu a Bíblia usando homens como instrumento. Ela se divide em 46
livros do Antigo Testamento, escritos antes do nascimento de Jesus, e 27 do
Novo Testamento, escrito entre os séculos 1 e 2
LIVRO - Alcorão
SAGRADO PARA - Islamismo
ESCRITO NO - Século 7
QUEM ESCREVEU - Maomé ditou os textos a seus escribas
O conteúdo do Alcorão reúne as revelações divinas feitas pelo anjo Gabriel a
Maomé ao longo de 20 anos. Mas o livro sagrado dos islâmicos só foi organizado
após a morte do profeta, em 632. Seus 114 capítulos compilam os ensinamentos
básicos do islamismo: fé, oração, caridade, jejum e peregrinação a Meca ao
menos uma vez na vida
LIVRO - Tripitaka
SAGRADO PARA - Budismo
ESCRITO ENTRE - 500 a .C.
e o início da era cristã
QUEM ESCREVEU - Discípulos de Buda
As "três cestas" (Tripitaka, em páli) que o livro contém são o
"Vinaya Pitaka", com regras para orientar a conduta diária dos
seguidores, "Sutta Pitaka", uma coletânea de discursos atribuídos a
Buda e seus discípulos, e o "Abhidhamma Pitaka", uma investigação
filosófica sobre a natureza da mente e da matéria humana
LIVRO - Tenakh
SAGRADO PARA - Judaísmo
ESCRITO EM - 1300 a .C.
(aproximadamente)
QUEM ESCREVEU - Moisés e profetas israelitas
O Tenakh reúne 24 livros em três grupos: Neviim ("Os Profetas"),
Ketuvim ("Os Escritos") e Torá ("A Lei"), que traz os cinco
primeiros livros do Velho Testamento: Gênese, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio. A Torá é atribuída ao profeta Moisés, que teria escrito a obra a
partir de uma revelação de Deus
LIVRO - O Livro dos Vedas
SAGRADO PARA - Hinduísmo
ESCRITO ENTRE - 1500 a .C.
e 1200 a .C.
QUEM ESCREVEU - A autoria é desconhecida
Em sânscrito, Vedas significa "conhecimento". Para os hinduístas, o
livro é fruto de uma revelação divina. Por muitos séculos, ele foi preservado
pelos ensinamentos passados de pai para filho. Os textos reúnem hinos,
encantações e receitas mágicas que constituem a base da tradição religiosa
hinduísta
Sintese - Mesopotâmia
A Mesopotâmia era uma região
que se localizava entre os rios Tigre e Eufrates no continente asiático, onde
atualmente encontra-se o Iraque. Este fato deu origem ao seu nome, que
significa “terra entre rios”. A Mesopotâmia fazia parte de uma grande região
conhecida como “Crescente Fértil”, pois era a região mais fértil do mundo
antigo, juntamente com Egito, Palestina, Fenícia dentre outras civilizações que
se desenvolveram as margens de rios.
A região da Mesopotâmia era
dividia em Alta Mesopotâmia ao norte e Baixa Mesopotâmia ao Sul. A Alta
Mesopotâmia era uma região com poucos recursos, por isso, os povos que
habitavam esta região tinham como principal atividade o saque de mercadorias. A
região da Baixa Mesopotâmia ao sul possuíam muitos recursos, o que facilitou o
desenvolvimento da agricultura, a principal atividade desta região.
Varias civilizações surgiram
na Mesopotâmia, como os Sumérios, Acádios, Babilônios, Caldeus, que possuíam
algumas características semelhantes, entretanto, a região era freqüentemente
palco de varias invasões e guerras.
A principal atividade
econômica dos povos da Mesopotâmia era a agricultura, sendo os principais
produtos o trigo, cevada, centeio, gergelim. A pecuária também era praticada na
criação de bois, cavalos, porcos, carneiros. Outras atividades como o
artesanato, pesca, caça, comercio, também eram realizados.
A religião na Mesopotâmia
era politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses, o Rei alem de chefe
absoluto, também era considerado o representante de Deus na terra, formando
assim uma Teocracia.
As heranças culturais deixadas pelos povos da Mesopotâmia são
vários, como a astronomia, matemática, arquitetura, o desenvolvimento da
escrita e do primeiro código de leis, a invenção da roda, entre outras que
ainda em nossos dias são utilizadas, evidenciando a grande importância da
Mesopotâmia.
http://segundosssa.blogspot.com/
Qual é a revista mais antiga do mundo?
A primeira revista de
que se tem registro surgiu na cidade alemã de Hamburgo, em 1663, e se chamava
Edifi cantes Discussões Mensais. Mas parecia mais um livro com artigos sobre
teologia. No Brasil, a pioneira foi a baiana As Variedades ou Ensaios de
Literatura, de 1812, sobre política, artes, literatura e ciências. Entre as
revistas que ainda estão em circulação, a provável campeã é The Scots (“Os
Escoceses”), lançada em 9 de fevereiro de 1739, em Edimburgo. Tinha 48 páginas,
custava 6 centavos de libra (atualmente, o equivalente a R$ 0,15) e trazia as
principais notícias sobre a Escócia e o mundo.
Desde então, ela chegou a mudar de nome e até de editora. Hoje em dia, com
cerca de 190 mil leitores, aborda a tradição e a história da Escócia. No
Brasil, tudo indica que a publicação mais antiga em circulação seja a Revista
do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro, criada em 1839.
FONTES Professional Publishers Association, Britannica e Primeira Parte de uma
Breve História das Revistas, de Thomaz Souto Corrêa.
PRÉ-HISTÓRIA E IDADE ANTIGA
BROCA
- 350 MIL A.C.
UM DIA ALGUÉM TEVE A IDEIA DE AFIAR UMA PEDRA E USÁ-LA PARA FURAR MADEIRA E
PELES DE ANIMAIS. MAS A BROCA SÓ ENCONTRARIA SUA GRANDE VOCAÇÃO EM 1840, QUANDO
PELA PRIMEIRA VEZ FOI USADA PARA FURAR O CHÃO EM BUSCA DA FONTE DE ENERGIA MAIS
IMPORTANTE DO MUNDO MODERNO: PETRÓLEO.
MÁQUINA
DE SOLDA - 2 500 A .C.
UNE PEÇAS METÁLICAS COM A APLICAÇÃO DE CALOR. FOI INVENTADA NO NORTE DA
ANATÓLIA, ATUAL TURQUIA, ONDE ALGUÉM TEVE A IDEIA DE AQUECER PEDAÇOS DE MINÉRIO
DE FERRO. É ESSENCIAL PARA A PRODUÇÃO DE TODOS OS TIPOS DE APARELHOS
ELETRÔNICOS.
FORJA
A PRESSÃO - ENTRE 6 MIL A.C. E 3
500 A .C.
A FORJA SOLTA UM PESO CONTRA UMA PLACA DE METAL PARA QUE ELA AMASSE E ADQUIRA O
FORMATO DESEJADO. ESSA INVENÇÃO PERMITIU QUE OBJETOS E UTENSÍLIOS METÁLICOS,
ATÉ ENTÃO MOLDADOS MANUALMENTE COM MARTELO, FOSSEM PRODUZIDOS COM MAIS
AGILIDADE - PROCESSO QUE MAIS TARDE PERMITIRIA FABRICAR CARROS, AVIÕES E
VEÍCULOS EM GERAL. AS FORJAS MODERNAS, QUE EMPREGAM PRESSÃO HIDRÁULICA E SÃO
USADAS PARA MOLDAR A FUSELAGEM DE JATOS, CHEGAM A EXERCER 50 MIL TONELADAS DE
PRESSÃO.
FORNO
DE PÃO - 2 600 A .C.
INVENTADO PELOS EGÍPCIOS, O PRIMEIRO FORNO DE PÃO ERA UM VASO DE BARRO COM UMA
DIVISÃO INTERNA (FOGO EMBAIXO E ALIMENTO EM CIMA). FOI IMPORTANTE PORQUE CRIOU
UMA MANEIRA CONVENIENTE DE TRANSFORMAR UMA CULTURA ABUNDANTE, O TRIGO, EM
COMIDA. HOJE, OS FORNOS DE PADARIA MAIS MODERNOS INCORPORAM UMA TECNOLOGIA DE
DIFUSÃO DE CALOR QUE FOI DESENVOLVIDA PELA AGÊNCIA ESPACIAL BRASILEIRA - E
ECONOMIZA ATÉ 50% DE GÁS.
FORNO
PARA METAIS - SÉC. 4 A .C.
OS CHINESES FORAM O PRIMEIRO POVO A FABRICAR FERRAMENTAS COMO MACHADOS E
SERROTES. SEU SEGREDO ERA ESTE FORNO, QUE PERMITE DERRETER QUALQUER TIPO DE
METAL. NO SÉCULO 11 D.C., A INDÚSTRIA DO FERRO CHINESA PASSOU A USAR CARVÃO
MINERAL EM VEZ DE VEGETAL PARA ALIMENTAR OS FORNOS (E COM ISSO POUPOU FLORESTAS
INTEIRAS). ATUALMENTE, UM GRANDE FORNO INDUSTRIAL CHEGA A PRODUZIR MAIS DE 8
MIL TONELADAS DE FERRO LÍQUIDO POR DIA.
MOTOR
A VAPOR - SÉC. 1 A .C.
ESQUENTA A ÁGUA PARA QUE ELA SE TRANSFORME EM VAPOR - E, AO TENTAR ESCAPAR DA
MÁQUINA, MOVA ALGUMA PEÇA OU ENGRENAGEM. CRIADA PELO MATEMÁTICO GREGO HERON DE
ALEXANDRIA, INICIALMENTE A INVENÇÃO NÃO TEVE APLICAÇÃO PRÁTICA. ELA SÓ ALCANÇOU
IMPORTÂNCIA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO 18, QUANDO O INGLÊS JAMES WATT CRIOU
UMA VERSÃO MAIS EFICIENTE - QUE FOI A GRANDE FERRAMENTA DA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL.
IDADE
MÉDIA
TURBINA
EÓLICA - 644
O PRIMEIRO MOINHO FOI CRIADO POR UM HABITANTE DA PÉRSIA, ATUAL IRÃ. FOI UMA
GRANDE SACADA: APROVEITAR UM RECURSO RENOVÁVEL E NÃO POLUENTE, O VENTO, PARA
GERAR ENERGIA DE FORMA CONTÍNUA. HOJE, A ENERGIA EÓLICA É UMA GRANDE APOSTA
PARA CONTER O AQUECIMENTO GLOBAL.
IDADE
MODERNA
ENROLADOR
DE METAL - FINAL DO SÉC. 18
MAIS DE 90% DE TODO O ALUMÍNIO, AÇO E COBRE PRODUZIDO NO MUNDO PASSA POR ESSA
MÁQUINA, QUE TRANSFORMA O METAL AMASSADO E CHEIO DE IMPERFEIÇÕES EM BARRAS E
PLACAS LISINHAS E TAMBÉM É USADA PARA PRODUZIR VIDROS.
SEMEADORA
- 1701
O FAZENDEIRO INGLÊS JETHRO TULL INVENTOU ESTA MÁQUINA, QUE DISTRIBUI
AUTOMATICAMENTE AS SEMENTES PELA LAVOURA. COM ISSO, AUMENTOU SUA PRODUTIVIDADE
EM 800% - E LANÇOU A BASE DA AGRICULTURA MODERNA.
IDADE
CONTEMPORÂNEA
MOTOR
HIDRÁULICO - 1880
USA A QUEDA DA ÁGUA PARA GERAR ENERGIA. FOI CRIADO EM 1880 PELO AMERICANO
LESTER PELTON, QUE QUERIA DESENVOLVER UMA FERRAMENTA PARA GARIMPAR OURO MAS
ACABOU INVENTANDO ESTE MOTOR, QUE HOJE É O CORAÇÃO DAS USINAS HIDRELÉTRICAS.
MÁQUINA
DE FAZER TIJOLOS - SÉC. 19
OS SUMÉRIOS JÁ CONSTRUÍAM SUAS CIDADES COM TIJOLOS POR VOLTA DOS 3 MIL A.C. MAS
SÓ NO SÉCULO 19 ESSE TRABALHO SE AUTOMATIZOU. HOJE, O BRASIL PRODUZ 4 TRILHÕES
DE TIJOLOS POR MÊS - 90% DELES EM MÁQUINAS. CADA UMA PRODUZ ATÉ 1,9 MILHÃO DE
TIJOLOS POR DIA (CONTRA APENAS 200 DE UMA PESSOA NO PROCESSO MANUAL).
MÁQUINA
DE FAZER PARAFUSOS - SÉC. 19
PARECE INCRÍVEL, MAS ANTES DA INVENÇÃO DESTA MÁQUINA OS PARAFUSOS ERAM
PRODUZIDOS DE MANEIRA SEMI ARTESANAL. SUA FABRICAÇÃO EM LARGA ESCALA ABRIU
ESPAÇO PARA O AUTOMÓVEL O FORD T, PRIMEIRO CARRO A SER PRODUZIDO EM SÉRIE,
SAÍA DE FÁBRICA COM 700 PARAFUSOS.
ENFARDADORA
- FINAL DO SÉC. 19
A MÁQUINA RECOLHE MATERIAIS COMO PALHA E CAPIM E OS TRANSFORMA EM FARDOS NO
FORMATO DE PARALELEPÍPEDOS OU CILINDROS, QUE DEPOIS SÃO USADOS NA ALIMENTAÇÃO
ANIMAL OU QUEIMADOS PARA PRODUZIR ENERGIA.
EXTRATOR
DE ALUMÍNIO - FINAL DO SÉC. 19
TRANSFORMA BAUXITA (OU ARGILA) NA MATÉRIA-PRIMA DAS LATAS, DOS AVIÕES E DE
GRANDE PARTE DO MUNDO MODERNO: ALUMÍNIO. FOI INVENTADO PELO AMERICANO CHARLIES
MARTIN HALL E PELO FRANCÊS PAUL HÉROULT.
MOTOR
ELÉTRICO - 1822
A SUA GELADEIRA TEM UM. O LIQUIDIFICADOR E O ELEVADOR TAMBÉM. E, NO FUTURO, OS
CARROS TAMBÉM TERÃO. O MOTOR ELÉTRICO É ONIPRESENTE - E FOI DESCOBERTO MEIO SEM
QUERER PELO FÍSICO INGLÊS MICHAEL FARADAY, QUE ESTAVA ESTUDANDO A RELAÇÃO ENTRE
ELETRICIDADE E MAGNETISMO.
COLHEITADEIRA
- 1834
FOI CRIADA PELO AMERICANO HIRAM MOORE E DEU O EMPURRÃO DECISIVO PARA A
MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA - QUE PASSOU A GERAR COMIDA SUFICIENTE PARA ALIMENTAR
BILHÕES DE PESSOAS E PERMITIU A EXPLOSÃO DA POPULAÇÃO HUMANA NOS ÚLTIMOS DOIS
SÉCULOS.
Quem eram os bobos da corte?
Tudo indica que eram os melhores comediantes da sua época, a Idade Média. Ao contrário do que muita gente pensa, esses plebeus pagos para entreter a nobreza e a realeza não eram loucos, nem faziam parte do time de vítimas de deformidades físicas, como corcundas e anões, que muitas cortes adotavam como circo particular. "Os bobos da corte não eram nada bobos. Eles possuíam várias habilidades: versejavam, faziam malabarismos e mímica. Eram, principalmente, gente com talento, sabedoria e sensibilidade para divertir os outros", afirma o historiador Nachman Falbel, da USP.
Principalmente nos séculos XIV e XV, o bobo fazia parte do grupo de artistas sustentados pelas cortes, junto com pintores, músicos e poetas. Quem melhor definiu sua posição junto aos poderosos foi o gênio do teatro inglês William Shakespeare (1564-1616), que destacou a figura dos bobos dando a eles papéis de grande importância em sua obra. "Em peças como Rei Lear e A Noite de Reis, o bobo é o mais esperto dos personagens. Ele tem licença para falar aquilo que ninguém mais ousa dizer", diz John Milton, professor de Literatura Inglesa da USP. A liberdade do personagem é tão grande que ele chega a criticar os próprios reis, com comentários ácidos e que divertem o público.
Principalmente nos séculos XIV e XV, o bobo fazia parte do grupo de artistas sustentados pelas cortes, junto com pintores, músicos e poetas. Quem melhor definiu sua posição junto aos poderosos foi o gênio do teatro inglês William Shakespeare (1564-1616), que destacou a figura dos bobos dando a eles papéis de grande importância em sua obra. "Em peças como Rei Lear e A Noite de Reis, o bobo é o mais esperto dos personagens. Ele tem licença para falar aquilo que ninguém mais ousa dizer", diz John Milton, professor de Literatura Inglesa da USP. A liberdade do personagem é tão grande que ele chega a criticar os próprios reis, com comentários ácidos e que divertem o público.
"No teatro de Shakespeare, o público não ri dos bobos da corte, ri junto com eles", afirma Milton.
Origem do Samurai!
A Origem dos Samurais
Honra. Justiça. Perfeição. Lealdade.
Estas são algumas das palavras associadas aos Samurais, a classe guerreira do
Japão feudal e até hoje, sua influência é sentida no modo de viver e de pensar
do povo japonês.
Os samurais surgiram, como classe guerreira, na época feudal do Japão e
dominaram o país por quase 8 séculos (séc. VIII ao XIX).
Ser um samurai era um prestígio social, uma vez que a classe guerreira ocupava
os mais altos cargos dentro da ditadura militar nipônica, chamada de xogunato
ou Bakufu.
Inicialmente, a função do samurai era apenas coletar impostos e servir ao
Império. A partir do século X, a figura do samurai toma forma e ganha uma série
de funções militares, alcançando seu ápice no século XVII.
Os estilos marciais criados pelos Samurais hoje são chamados de Kobudo.
Era
através da prática destes estilos que o samurai aperfeiçoava suas técnicas,
fortalecia seu espírito e visava seu aprimoramento, com a auto-disciplina e o
auto-controle. Mas o que tornou esse guerreiro único foi o seu famoso código de
honra e conduta, o Bushido. Além da filosofia assimilada pelos samurais, o
Bushido trazia preceitos para o comportamento correto diante de todas as
situações.
Os últimos Samurais
Com a Restauração Meiji, em 1868,
a classe samurai foi abolida e estabeleceu-se um
exército nacional ao estilo ocidental. Diante dessas reformas, o samurai não
deixou morrer a sua tradição. As artes com a espada, criadas na época, foram
cultivadas e passadas de geração em geração até os dias atuais. E o Bushido
sobreviveu em sua forma mais pura dentro dos dojos de Kobudo.
Atualmente as artes dos antigos samurais são praticadas com o objetivo de
ajudar as pessoas a superar obstáculos no seu dia-a-dia e adquirir tranqüilidade,
controle, disciplina e auto-confiança.
Os Samurais Modernos são pessoas que aplicam a filosofia do Bushido nos dias de
hoje e praticam as artes da espada, mantendo viva uma tradição de 800 anos.
Como era o treinamento de um samurai?
Entre os séculos 12 e 19, famílias de
guerreiros formavam os soldados de elite do Japão o treino começava aos 3
anos de idade. Os samurais surgiram durante a consolidação do sistema feudal do
país e experimentaram o auge no século 15, quando o arquipélago tinha 260
pequenos estados rivais.
Os guerreiros eram vizinhos dos senhores feudais, vivendo em castelos, com
acesso a fundição de ferro (para a manufatura de armas), pasto e armazéns para
comida, roupa e armas. No século 18, eram tão numerosos que passaram a ocupar
funções burocráticas no governo e, ao final do século 19, foram incorporados ao
exército. Nessa época, chegaram a ser 2 milhões (6% da população nipônica).
No século 20, já fora de combate, famílias de samurais deram origem a grandes
grupos empresariais do país, como Mitsubishi e Mitsui.
Controle total - Além de educar a
mente, os samurais dominavam os movimentos e os limites do corpo
Exercício mental
Todo samurai sabia ler e escrever. Quem ensinava era a mãe, que também instruía
as meninas em matemática financeira quando cresciam, elas controlavam as
contas do lar. As crianças praticavam séries de exercícios (katas) que serviam
para meditar e controlar o corpo. Os katas originaram o judô e o caratê.
Caça a cavalo
Nos primeiros cinco séculos de existência, os samurais eram cavaleiros armados
de arco e flecha (yumi). O treino de luta começava com o jovem atirando,
montado, contra cachorros presos por correntes o objetivo era matar com
apenas uma flechada. O próximo nível era caçar porcos.
Por um fio
A suburi, técnica de uso da espada, era aplicada contra um inimigo imaginário,
com uma espada de madeira (bokken), que também podia ser usada em batalhas.
Para desenvolver o autocontrole, o aprendiz movimentava a arma rapidamente
contra o instrutor, interrompendo o golpe a milímetros do rosto do mestre.
Nada de aposentadoria
Em qualquer idade, o samurai cuidava do preparo físico, levando a resistência
do corpo ao extremo. Um dos treinos era ficar parado em pé, nu, na neve ou
embaixo de uma cachoeira gelada por até oito horas. Além disso, muitos ficavam
sem água, comida ou sono por dias para estar sempre prontos para a guerra.
Preparar, apontar...
Entre os séculos 15 e 17, os samurais usavam armas de fogo: o arcabuz tinha 1,5 m de comprimento, pesava 8 kg e era difícil de
recarregar.
Juventude abreviada - Com 12 anos, o samurai já estava pronto para lutar
~~
3 A 7 anos - O aprendiz é alfabetizado, conhece os ideais do samurai (obediência e lealdade ao senhor e não ter medo da morte) e começa a manusear armas de madeira.
8 A 11 anos - Aprende a andar a cavalo e a manusear o arco e flecha (ainda no chão). Começa o treinamento com a bokken e, ao fim desse estágio, já usa a mamorigatana, uma espada de metal leve.
12 anos em diante - Participa de batalhas, na retaguarda,ou executando prisioneiros de guerra e criminosos. Aprende a usar oyumi sobre o cavalo e a lutar com a katana.
Curiosidades:
Musashi, o samurai mais famoso de todos os tempos, preferia usar espada de madeira em combates.
O samurai se matava com a wakizashi quando cometia um erro que levasse à derrota em batalha.
Corpo fechado - Armadura era leve, resistente e feita de vários materiais
Tiro ao alvo - Carregado nas costas, o arco de bambu tinha
Encarando de frente - A cabeça do guerreiro era protegida por uma máscara (hoate) e por um capacete (kabuto).
Lâminas letais - As espadas mais importantes eram a katana, com
Camadas protetoras - A armadura era formada por uma série de revestimentos de couro, madeira e lâminas de metal.
Consultoria: William Wayne Farris, professor de cultura japonesa da Universidade do Havaí, e William E. Deal, professor de história do Japão da Universidade Case Western. Fonte: Samurai Swords, de Clive Sinclaire.
CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS - 1
As civilizações pré-colombianas extraordinariamente
desenvolvidas em termos de sociedade humana e cultura, comparáveis às primeiras
civilizações do Egito, da Mesopotâmia, e da China. Como as civilizações antigas
do Velho Mundo, essas do Novo Mundo foram caracterizadas por reinos e impérios,
grandes monumentos e cidades, além de refinamentos nas artes, metalurgia e
escrita; as civilizações antigas das Américas também exibem nas suas histórias
padrões cíclicos semelhantes de crescimento e declínio, unidade e desunião.
No Novo Mundo as raízes da civilização repousam no modo de vida agrícola nativo. Os princípios da agricultura podem ser datados vários milênios atrás, logo após o término do Pleistoceno (c.7000 a C ) com as primeiras
experimentações, pelos americanos, do cultivo de plantas. A “domesticação” de
plantas que pudessem servir de alimento demonstrou ser um processo longo,
lento, e não senão muito tardiamente que a existência de aldeias com cultivo
permanente como base da subsistência foi alcançada nas latitudes tropicais dos
dois continentes.
No Novo Mundo as raízes da civilização repousam no modo de vida agrícola nativo. Os princípios da agricultura podem ser datados vários milênios atrás, logo após o término do Pleistoceno (c.
Aldeias sedentárias de cultivo
apareceram na mesoamérica em, aproximadamente, 1500 a C . Milho, feijões,
abóboras, pimenta e algodão eram os cultivos mais importantes. Estes aldeãos,
desde cedo, teceram panos, fizeram cerâmica e praticaram outras habilidades
típicas do Neolítico. Aparentemente, tais aldeias eram economicamente
auto-suficientes e politicamente autônomas, com uma ordem social igualitária.
Mas bastante depressa depois disto, entre, aproximadamente, 1200 e 900 AC , a construção de
grandes pirâmides de barro e plataformas, bem como, a escultura em pedra de
proporções monumentais, sinalizou mudanças significativas na ordem social e
política simples anterior. Primeiramente estas mudanças apareceram na região da
costa meridional do Golfo do que é agora o México; as esculturas, em um estilo
chamado Olmeca, presumidamente retratam chefes ou governantes. Destas e de
outras indicações arqueológicas foi deduzido que se desenvolveu uma sociedade
estruturada em classes e politicamente centralizada. Surgiram, subsequentemente outras capitais e grandes cidades nas regiões de vizinhas,
que também exibiram um estilo artístico semelhante ao Olmeca.
Este horizonte
Olmeca (i.e., uma difusão cultural contemporânea, em sítios amplamente se
espalhados) representou o primeiro clímax, ou “era de unificação" na
história das civilizações mesoamericanas.
A Origem de suas Festas Preferidas
Nem sempre 1º de janeiro foi o dia de ano novo.
Mesopotâmia, 2000 a.C.
Povos da Mesopotâmia celebravam o ano novo há cerca de 4 mil anos. Normalmente, a passagem era determinada pelas fases da lua ou pelas mudanças das estações. Não em 1º de janeiro, que só virou dia do ano novo em 1582, com a introdução do calendário gregoriano no Ocidente. Até então, o Réveillon era festejado em 23 de março, coincidindo com o início da primavera no hemisfério norte, época em que as novas safras são plantadas. Daí a ideia de "recomeço". Não por acaso, réveiller, em francês, quer dizer "acordar". No Brasil, o branco virou padrão por simbolizar luz e bondade. Mas os hábitos variam muito de país para país. Por exemplo, dinamarqueses sobem em cadeiras para pular à meia-noite (preparar-se para os desafios) e peruanos arrumam malas e dão uma volta no quarteirão (para realizar o sonho de viajar).
FINADOS
Europa, entre 1024 e 1033
A Igreja instituiu o dia de Finados no século 11. Mas na Antiguidade os mortos já eram homenageados em banquetes para pedir proteção para as colheitas. No catolicismo, a data é celebrada em 2 de novembro. Uma das mais populares festas acontece no México. O Dia das Caveiras é um sincretismo entre a festa católica e um rito indígena. Reza a tradição que, ao longo do dia, os mortos vêm visitar parentes e amigos.
DIVALI
Índia, 1000 a.C.
O "Festival das Luzes" é celebrado por 4 dias de outono na Índia. Hindus usam roupas novas, acendem lamparinas e soltam fogos de artifício para simbolizar a vitória do bem. Uma das histórias da origem do Divali (ou Diwali) são as bodas dos deuses Vishnu e Lakshmi, que levam prosperidade às colheitas.
CARNAVAL
Há 3 mil anos a maior de todas as festas.
Roma antiga, 1000 a.C.
Para homenagear Saturno, deus da agricultura, os romanos faziam a Saturnália. Durante a festa, escolas não abriam, escravos eram soltos e o povo ia às ruas, onde um carro alegórico em forma de navio abria caminho na multidão fantasiada. Na Idade Média, o Carnaval era chamado de "festa dos loucos". No Renascimento, ganhou força na Itália, França e Portugal, países onde surgiram o pierrô, a colombina, o confete e a serpentina.
FESTA JUNINA
Europa, séc. 4
Na Europa medieval, o início das colheitas era comemorado em junho, quando as pessoas faziam fogueiras para espantar maus espíritos. Os festejos aconteciam na mesma época que as solenidades joaninas, em homenagem ao dia de são João. Com o tempo, os eventos se fundiram. No Brasil, a festa junina chegou no século 16, trazida pelos jesuítas.
Ritos pessoais de passagem
Pouco importa se a pessoa é religiosa ou não. A vida sempre é marcada por passagens de fases.
A Igreja instituiu o dia de Finados no século 11. Mas na Antiguidade os mortos já eram homenageados em banquetes para pedir proteção para as colheitas. No catolicismo, a data é celebrada em 2 de novembro. Uma das mais populares festas acontece no México. O Dia das Caveiras é um sincretismo entre a festa católica e um rito indígena. Reza a tradição que, ao longo do dia, os mortos vêm visitar parentes e amigos.
DIVALI
Índia, 1000 a.C.
O "Festival das Luzes" é celebrado por 4 dias de outono na Índia. Hindus usam roupas novas, acendem lamparinas e soltam fogos de artifício para simbolizar a vitória do bem. Uma das histórias da origem do Divali (ou Diwali) são as bodas dos deuses Vishnu e Lakshmi, que levam prosperidade às colheitas.
CARNAVAL
Há 3 mil anos a maior de todas as festas.
Roma antiga, 1000 a.C.
Para homenagear Saturno, deus da agricultura, os romanos faziam a Saturnália. Durante a festa, escolas não abriam, escravos eram soltos e o povo ia às ruas, onde um carro alegórico em forma de navio abria caminho na multidão fantasiada. Na Idade Média, o Carnaval era chamado de "festa dos loucos". No Renascimento, ganhou força na Itália, França e Portugal, países onde surgiram o pierrô, a colombina, o confete e a serpentina.
FESTA JUNINA
Europa, séc. 4
Na Europa medieval, o início das colheitas era comemorado em junho, quando as pessoas faziam fogueiras para espantar maus espíritos. Os festejos aconteciam na mesma época que as solenidades joaninas, em homenagem ao dia de são João. Com o tempo, os eventos se fundiram. No Brasil, a festa junina chegou no século 16, trazida pelos jesuítas.
Ritos pessoais de passagem
Pouco importa se a pessoa é religiosa ou não. A vida sempre é marcada por passagens de fases.
CASAMENTO
Juntar as escovas de dentes é um costume bastante globalizado.
Diversas origens
A cerimônia é herança dos romanos, mas a aliança é contribuição dos egípcios. Para eles, o anel, por não ter começo nem fim, simboliza a eternidade. Já o costume de jogar arroz é chinês e significa desejo de fartura. O buquê é grego e, reza a tradição, protegia as noivas do mau-olhado das solteironas. Durante muito tempo, as noivas se casavam de vermelho, cor do amor. Só no século 19 o branco foi adotado. A rainha Vitória, do Império Britânico, escolheu se casar de branco, por ser a cor da pureza. Outra moda lançada por ela foi a Marcha Nupcial, de Felix Mendelssohn.
BAILE DE DEBUTANTES
França, séc. 18
O termo "début" designava atores que estreavam na carreira. Com o tempo, o termo passou a ser usado para se referir a moças que entravam na vida social. Famílias ricas da França faziam festas em que apresentavam as filhas à sociedade. A partir de então elas estavam aptas para frequentar eventos.
CIRCUNCISÃO
Israel, 1300 a.C.
A circuncisão é um sinal visível da aliança invisível entre Deus e a humanidade. Há divergências quanto à origem, mas historiadores especulam que os hebreus teriam se inspirado nos egípcios ou nos etíopes ao adotar a prática. A remoção do prepúcio do bebê é um preceito judaico seguido até hoje.
BATISMO
Israel, 4000 a.C.
A imersão em água como sinal de purificação está presente em várias culturas. Judeus cumpriam o rito para admitir aqueles que abandonavam suas crenças para abraçar o judaísmo. Hindus usam até hoje o rio Ganges, na Índia, para se purificar. E muçulmanos fazem ablução (lavagem sagrada) antes de rezar. No catolicismo, além do batismo, água benta é usada como sinal de fé.
TROTE
França, 1342
O primeiro trote de que se tem notícia foi em 1342, na Universidade de Paris. Na época, calouros não frequentavam as mesmas salas que os veteranos e, por isso, tinham que assistir às aulas dos vestiários. Em 1491, na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, os novatos tinham o cabelo raspado e ainda bebiam vinho com urina. O termo "trote" se refere ao andar do cavalo, ritmo entre a marcha lenta e o galope. Assim como o cavalo aprende a trotar, o calouro deve aprender a se comportar na universidade.
Fontes Ahmad Mazloum (xeique do Centro Islâmico de Foz do Iguaçu); Antônio Zuin, educador da UFSCar; Carlos Engemann, historiador da UFRJ; Daniel Justi, teólogo da PUC-Rio; Fernando Loureiro, historiador da USP; Joachim Andrade, antropólogo da PUC-SP; José Carlos Rodrigues, antropólogo da PUC-Rio); Maria Laura Cavalcanti, antropóloga da UFRJ; Michel Schlesinger (rabino da Congregação Israelita Paulista); Paulo Fraga, educador da Unifal-MG; Pedro Funari, arqueólogo da Unicamp; Ricardo Sayeg, historiador da USP.
2 - A origem das suas festas preferidas
NATAL:
O NATAL É MAIS VELHO QUE O CRISTIANISMO. BEM, PELO MENOS A FESTA QUE ORIGINOU O FERIADO DE 25 DE DEZEMBRO. NA ROMA ANTIGA, O DIA MAIS CURTO DO ANO ERA COMEMORADO COM UMA FESTA EM QUE SE CULTUAVA O SOL.
E, 3 SÉCULOS DEPOIS DE MORTO, O NASCIMENTO DE JESUS PASSOU A SER CELEBRADO JUSTAMENTE NO DIA DO ANTIGO CULTO DOS ROMANOS LOGO ROMA, QUE PERSEGUIU OS PRIMEIROS SEGUIDORES DA ENTÃO SEITA REVOLUCIONÁRIA. IRONIA HISTÓRICA.
"RITUAL NÃO É ALGO FOSSILIZADO, IMUTÁVEL E DEFINITIVO",
DIZ MARIZA PEIRANO, DOUTORA EM ANTROPOLOGIA PELA UNIVERSIDADE DE HARVARD. DOIS MILÊNIOS MAIS TARDE, AS PESSOAS AINDA CULTIVAM ANTIGOS RITUAIS.
E CRIARAM OUTROS. BEBÊS CATÓLICOS SÃO BATIZADOS, JUDEUS SÃO CIRCUNCIDADOS. E BRASILEIROS, BEM, ÀS VEZES JÁ NASCEM COM A CAMISA DO TIME DO PAI EXPOSTA NO QUARTO DO HOSPITAL. "QUANDO E ONDE QUER QUE NOS DEPAREMOS COM UM GRUPO HUMANO EM SOCIEDADE, ENCONTRAREMOS PRÁTICAS RITUAIS", LEMBRA MARIA ÂNGELA VILHENA, DOUTORA EM CIÊNCIAS SOCIAIS PELA PUC-SP. DESDE QUE SURGEM, RITUAIS SÃO ADAPTADOS AO LONGO DO TEMPO, DE ACORDO COM OS POVOS QUE OS ADOTAM. OS QUE MOSTRAMOS AQUI FORAM DIVIDIDOS DE ACORDO COM A ORIGEM: ASTRONÔMICOS OU AGRÍCOLAS, ALÉM DE RITOS PESSOAIS DE PASSAGEM. PORQUE, MESMO QUE ELES MUDEM DE FORMA COM OS SÉCULOS, AS MOTIVAÇÕES CONTINUAM SEMELHANTES. QUEREMOS ENTENDER A PASSAGEM DO TEMPO. TER O QUE COMER TODO DIA. SER FELIZES.
2 - A origem das suas festas preferidas
ANIVERSÁRIO
A comemoração evoluiu ao longo do tempo, assimilando costumes de vários povos.
Egito Antigo, 3200 a .C.
No Egito antigo, só o faraó comemorava aniversário.
Mas o hábito pegou.
Na Grécia, surgiu o costume do bolo.
No 6º dia de cada mês, com a chegada da lua cheia, os gregos faziam bolos de mel em homenagem à deusa Ártemis e, sobre eles, colocavam velas para representar o luar. Séculos depois, em Roma, o ato de comemorar o nascimento de alguém ganhou o nome de "aniversário", palavra do latim "anniversarius" que quer dizer "aquilo que volta todos os anos".
Os cristãos só começaram a festejar a data no século 4, quando o nascimento do próprio Jesus foi oficializado. Antes, achavam que era um costume pagão.
Rituais astronômicos A resposta de muitas coisas está no céu.
Inclusive a que explica por que bolo de aniversário tem vela.
A origem está atrelada ao calendário islâmico, que é baseado nos ciclos lunares. Ramadã é o 9º mês do Islã e representa a viagem que Maomé fez de Meca a Medina. O feito determina o início da contagem dos anos na religião, que hoje está em 1433. No Ramadã, adultos não comem, não bebem nem fumam durante o dia.
Do carnaval ao réveillon - A origem das suas festas preferidas
A origem da Festa Junina no Brasil e
suas influências
O nome joanina teve origem, segundo
alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou
ao Brasil foi modificado para junina.
Trazida pelos portugueses, logo foi
incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.
A influência brasileira na tradição da
festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aipim
(mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o
forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a
influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses,
por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança
da nobreza européia. Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a festa,
foram trazidos pelos chineses.
A
origem da Festa
Junina no Brasil e suas influências 2
Existem duas explicações para o termo
festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem
durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países
católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio,
a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta
festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o
período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por
Portugal).
Nesta época, havia uma grande
influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses.
Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que,
no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar
fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da
pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de
fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram,
com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros
(indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do
país, tomando características particulares em cada uma delas.
Festas Juninas no Nordeste
Embora sejam comemoradas nos quatro
cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O
mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São
João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema
grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras
na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as
festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas
visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e
clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos
visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas
europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de
perto estas festas.
fonte:
http://www.brasilcultura.com.br/cultura/a-origem-da-festa-junina-no-brasil-e-suas-influencias/
Por que a salva de funerais tem 21 tiros?
por Gabriela Portilho
A origem mais provável data da Idade Média, quando cavaleiros europeus sepultavam militares de alta patente dando três tiros ao alto, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, para afastar maus espíritos. Os 21 tiros surgiriam depois, ainda no período medieval, quando os rituais de salva fúnebre e de gala (para cumprimentos mili- tares) se unificaram. Ao se aproximar de uma fortificação, tropas de guerra descarregavam canhões e mosquetes, demonstrando vir em paz. O procedimento também foi adotado por tripulações de navios, avisando sobre sua chegada em território alheio. Para o historiador Claudio Moreira Bento, uma das possíveis escolhas do número 21 teria se dado porque, na época, sete era a salva máxima de tiros a bordo, que devia ser respondida três vezes pelas fortificações de terra, ou seja, com 21 tiros. Daí em diante, a tradição permaneceu.
Salvas de gala homenageiam governantes e militares.
A origem mais provável data da Idade Média, quando cavaleiros europeus sepultavam militares de alta patente dando três tiros ao alto, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, para afastar maus espíritos. Os 21 tiros surgiriam depois, ainda no período medieval, quando os rituais de salva fúnebre e de gala (para cumprimentos mili- tares) se unificaram. Ao se aproximar de uma fortificação, tropas de guerra descarregavam canhões e mosquetes, demonstrando vir em paz. O procedimento também foi adotado por tripulações de navios, avisando sobre sua chegada em território alheio. Para o historiador Claudio Moreira Bento, uma das possíveis escolhas do número 21 teria se dado porque, na época, sete era a salva máxima de tiros a bordo, que devia ser respondida três vezes pelas fortificações de terra, ou seja, com 21 tiros. Daí em diante, a tradição permaneceu.
Salvas de gala homenageiam governantes e militares.
Salvas fúnebres são feitas pela Força Armada à qual pertencia o falecido.
A Idade do Dinheiro e do Consumo
O mundo vive nestes últimos decênios
numa era crescente de Materialismo e Consumismo, onde o bem-estar atingido em
parte considerável do globo tem sido atribuído ao sucesso da sociedade de
mercado. Regida pelo capitalismo turbinado que percorre o planeta como um
cometa celestial anunciando a chegada da prosperidade, milhões de indivíduos em
todos os continentes têm sido integrados ao consumo e às regras impostas pelo
dinheiro.
A mercantilização de tudo
"Ouro, precioso ouro, amarelo e brilhante!
Um pouco dele fará dos pretos, brancos;
dos tolos sábios; Do mal, bem, do vil ,nobre
do velho, jovem, do covarde, valente..."
Shakespeare - Timão de Atenas -
A importância de um filme é medida hoje pelo custo da sua produção e pelo volume das bilheterias. O sucesso de um indivíduo com talento artístico ou no campo dos esportes é balizado pelos patrocínios publicitários que ele recebe. Os clubes mais competitivos ostentam em suas camisetas seus financiadores e mesmo gente comum se presta voluntariamente para anunciar no peito, impressos em suas camisas e blusões, publicidades de empresas e artigos diversos. Tornam-se, gratuitamente, cartazes e pôsteres ambulantes.
As artes plásticas, atoladas num hermetismo cada vez mais abstrato e incompreensível, subsistem apenas como linha auxiliar da propaganda e a arte de vender. Esta, escondida atrás da palavra merchandising, parece ter superado todo e qualquer outro tipo de engenho humano inventado antes.
Enquanto isso os clássicos da pintura e da escultura têm sua dimensão estabelecida pelo valor com que são arrematados nos leilões: um Rembrandt, um Van Gogh ou um Monet são respeitados porque valem milhões. A hora do especulador, com as cotações das bolsas de valores, tem lugar garantido em todos os noticiosos. Definitivamente o mundo todo virou num imenso teatro de compra e venda.
O deus é Mammon
Se algum dia alguém der prosseguimento naquela conhecida classificação que dividia a evolução da humanidade em Idade do Bronze, Idade do Ferro, terá que convir que definitivamente nós vivemos na Idade do Dinheiro, tendo Mammon, o deus pagão da riqueza, como sua divindade inconfessa. Cabe aos intelectuais engajados reconhecerem o fracasso, seu e de todos aqueles que os antecederam em verberarem contra o consumo e o predomínio do dinheiro.
Durante séculos eles, como se fosse sacerdotes seculares, mobilizaram-se, em tempos diversos, para denunciar os perigos do mundo mercantilizado, onde tudo correria ao som do vil tilintar das moedas. Entre os pensadores clássicos, Aristóteles, por exemplo, na sua classificação das formas de viver exposta na Ética de Nicômaco, chegou a considerar o negócio como uma atividade indigna do ser humano. Quem se dedicava a ele "é um homem que está fora da natureza".
Posição essa que não foi diferente dos grandes nomes da patrística e da teologia cristã, como São João Crisóstomo, Santo Agostinho ou São Tomás de Aquino, que viam na usura, "a ganância sem causa", praticada pelos mercadores, uma atividade vil, tanto que é que Jesus expulsou do templo tal tipo de gente. Numa famosa passagem dos Evangelhos, Jesus chegou a opor o dinheiro a Deus, dizendo: "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou vai dedicar-se a um e desprezar o outro - Não podeis servir a Deus e a Mamon!"
Entre os cristãos a atividade mercantil somente era justificada se fosse acompanhada por um ato de caridade.
O comércio seja ele qual for para o
cristianismo sempre "encerra certa torpeza".
Fonte: Terra Educação
Quem inventou a Carteira de Trabalho?
A Carteira Profissional, que originou a atual Carteira de trabalho e Previdência social (CtPs), foi criada no governo Getúlio Vargas, em março de 1932. Trata-se de um documento que registra o histórico profissional e garante direitos como salário, férias, 13º salário, seguro-desemprego, aposentadoria, FGTS etc. É por isso que, há 80 anos, tanta gente busca ter a “carteira assinada”, trabalhando numa empresa que registre os funcionários e garanta os beneficiosos. Antes da CTPS, só havia a “carteira de trabalhador agrícola” e os empregadores mantinham registros dos empregados apenas para fins contábeis. Desde 2011, o documento é impresso em papel-moeda, com inscrições timbradas na capa e informações digitalizadas em código de barras. O objetivo é evitar fraudes no preenchimento e facilitar o acesso do trabalhador a números atualizados sobre tempo de serviço e benefícios, além de integrar esses dados numa base nacional.
Por que as letras no teclado não seguem
a ordem alfabética?
Acredite se quiser, mas o teclado que
usamos hoje - conhecido como QWERTY (por causa das seis primeiras letras na
fileira superior, na mão esquerda) - foi escolhido por tornar a digitação mais
lenta. Isso aconteceu porque as primeiras máquinas, de tecnologia rudimentar,
travavam os tipos quando a datilografia era muito rápida. Quando o impressor
americano Christopher Latham Sholes (1819-1890) inventou a máquina de escrever,
em 1868, tentou ordenar as letras em ordem alfabética - como acontece na
segunda fileira, onde temos uma seqüência quase completa: DFGHJKL. As mudanças
de posição foram feitas para forçar o datilógrafo a bater as teclas numa
velocidade adequada, sem embaralhar os tipos. Por isso, o E e o I, duas das
letras mais freqüentes na língua inglesa, foram retiradas da segunda fileira, a
mais acessível. A letra A, outra das mais comuns, ficou relegada ao dedo mínimo
esquerdo, o menos hábil de todos.
Em 1932, depois de 20 anos de estudo, August Dvorak, também americano, criou o teclado que leva o seu nome, extremamente eficiente para língua inglesa: 3 000 palavras podem ser escritas com as letras da fileira principal (contra 50 no teclado QWERTY) e a mão direita é a mais usada. Alguns fabricantes chegaram a realizar competições entre os dois teclados para determinar qual era o melhor. Infelizmente, o datilógrafo que usou o QWERTY havia memorizado o teclado inteiro, enquanto o outro ainda catava milho. Por conta disso, o QWERTY acabou se tornando padrão industrial e assim permanece até hoje.
http://segundosssa.blogspot.com.br/2012/09/por-que-as-letras-no-teclado-nao-seguem.html
Em 1932, depois de 20 anos de estudo, August Dvorak, também americano, criou o teclado que leva o seu nome, extremamente eficiente para língua inglesa: 3 000 palavras podem ser escritas com as letras da fileira principal (contra 50 no teclado QWERTY) e a mão direita é a mais usada. Alguns fabricantes chegaram a realizar competições entre os dois teclados para determinar qual era o melhor. Infelizmente, o datilógrafo que usou o QWERTY havia memorizado o teclado inteiro, enquanto o outro ainda catava milho. Por conta disso, o QWERTY acabou se tornando padrão industrial e assim permanece até hoje.
http://segundosssa.blogspot.com.br/2012/09/por-que-as-letras-no-teclado-nao-seguem.html
Quem decidiu a ordem das letras do
alfabeto?
Os fenícios, mas não se sabe muito bem
por quê. Provavelmente, as letras foram colocadas em seqüência aleatoriamente.
O que se sabe é que o povo que habitou a região onde atualmente fica o Líbano,
entre os anos 1400 e 1000 a .C.,
criou uma série de símbolos muito parecidos com os que usamos hoje, inspirados
na escrita egípcia, cujas letras (ou ícones) representavam uma ideia A grande
inovação dos fenícios foi fazer cada símbolo equivaler a um som, relacionando o
formato do símbolo a um objeto, um lugar ou um animal ao qual se expressavam
usando determinado som (ou grunhido). Veja, por exemplo, como surgiu a letra A.
A base para a criação dela foi o hieróglifo egípcio que representava
"boi", cujo formato lembrava a cabeça do animal. Os fenícios criaram
um ícone bem parecido para representar o som da primeira sílaba de aleph
("boi", em fenício). Portanto, sempre que aparecia esse som em uma
palavra, o tal ícone era usado. Assim surgiu o alfabeto fenício, que serviu
como base para a maioria dos alfabetos atuais, inclusive o nosso. Como? O
fenício inspirou o grego, que por sua vez inspirou o etrusco, que, enfim,
originou o romano (ou latino), que é esse que você está lendo. A ordem das
letras não mudou, mas novos símbolos surgiram, mesmo depois da criação do
alfabeto romano - que nasceu há cerca de 2 700 anos. A princípio, os romanos
tinham 21 letras. O U cumpria a função de V, W e U mesmo, enquanto o I fazia a
função de I e de J. E assim foi o nosso alfabeto até o século 16, quando o
lógico francês Pierre Ramée criou as novas letras. Quem sabe no futuro
criaremos novas letras para representar SS, RR, LH ou NH?! O alfabeto, assim
como a língua, vive em constante evolução.
Exército Romano: Poderoso e Organizado
Formação Tartaruga
O Império Romano foi extenso e extremamente poderoso, atingiu seu ápice tendo como um dos seus pilares o Exército, uma ferramenta fundamental para suas conquistas. Mas paras ser um exército poderoso não basta quantidade, tem que ter qualidade, e os romanos souberam muito bem preparar o seu exército. A organização é algo essencial para a formação de um exército, e nesta questão os romanos revolucionaram. Dividiam seus homens em grupamentos menores e que se complementavam seguindo uma hierarquia, uma organização semelhante encontrada nos exércitos atuais. A menor unidade era a Decúria composta por 8 a 10 soldados, nos exércitos atuais seria semelhante a um G C (Grupo de Combate), unindo 8 a 10 Decúria formava-se uma Centúria, conseqüentemente formada por 80 a 100 soldados, equivalente a uma Companhia do Exército Moderno,a Centúria era comandada por um Centurião; duas Decúria formava um Manípulo, equivalente a um pequeno Batalhão, e por fim, 3 Manípulos formava uma Corte, equivalente a uma Brigada.
Alem das subdivisões o Exército romano era organizado por especialidades, a principal era a Infantaria, homens que lutavam a pé, no corpo a corpo, munidos de espadas, lanças e escudos, e desenvolveram técnicas de defesa usadas até hoje, a formação “tartaruga”, uma formação que os homens se organizavam em fileiras e colunas alinhadas; os das extremidades uniam seus escudos na frente do corpo, não deixando nenhuma brecha, os homens do interior uniam seus escudos sobre a cabeça, da mesma forma sem deixar brechas, essa formação protegia os soldados de ataques de flechas que vinham do alto, esta técnica ainda é muito utilizada em operações militares de distúrbios civis, em manifestações etc. Outra especialidade era a cavalaria que era composta principalmente por oficiais de alta patente, e havia ainda na reta-guarda da linha de batalha, a Artilharia composta por arqueiros e por catapultas e atacavam a distancia.
Os homens destinados ao exército eram preparados desde muito cedo. As crianças que nasciam canhotas tinham o braço esquerdo amarrado, até que se acostumasse a trabalhar com o braço direito, já que para o exército o canhoto não era bem vindo, e por questões obvias, já pensou uma formação tartaruga com um canhoto? Ficaria um enorme buraco, logo vulnerável.
Os Romanos tiveram um exército extremamente poderoso e muito temido, foi o primeiro a profissionalizar o soldado, ou seja, o militar não tinha que se preocupar em ter outro emprego, a sua profissão era ser soldado, ele recebia e sustentava sua família com que recebia do Exército, e esse foi um dos fatores primordiais para o sucesso do Exército Romano.
Quem descobriu a Oceania?
O navegador Fernão de Magalhães foi o
primeiro não-nativo a aportar em terras da atual Oceania mais especificamente
nas ilhas Marianas, em 1521. Mas o português só deu uma passada para coletar
mantimentos e morreu, no mesmo ano, nas Filipinas, sem saber da descoberta patrocinado pelo reino da Espanha, ele queria mesmo era achar um novo caminho,
mais rápido, para as Índias. A partir daí, a região foi sendo explorada por
portugueses, espanhóis e holandeses, mas nenhuma das nações queria colonizar o
novo continente. Até que, em 1770, o inglês James Cook tomou posse da Austrália.
Dezoito anos depois, os ingleses enviaram 1,5 mil pessoas metade delas de
criminosos para abrir uma colônia criminal por lá. O termo Oceania só surgiu
em 1812, criado pelo geógrafo dinamarquês Conrad Malte-Brun, para designar o
continente que inclui a Austrália e as ilhas adjacentes no Pacífico Sul.
Movimento Social
Apesar do movimento social ser fruto de
determinados contextos históricos e sociais, duas definições conceituais
clássicas podem ser encontradas no objetivo de acrescer à questão. A primeira
delas é a de controle de ação histórica de Alain Touraine, ou seja, para ele, os
movimentos sociais são a ação conflitante dos agentes das classes sociais (luta de classes). Já para Manuel Castells, movimentos sociais são
sistemas de práticas sociais contraditórias de acordo com a ordem social
urbana/rural, cuja natureza é a de transformar a estrutura do sistema, seja
através de ações revolucionárias ou não, numa correlação classista e em última
instância, o poder estatal.
Segundo Scherer-Warren, pode-se,
portanto, concluir que a sociedade civil é a representação de vários níveis de
como os interesses e os valores da cidadania se
organizam em cada sociedade para encaminhamento de suas ações em prol de
políticas sociais e públicas, protestos sociais, manifestações simbólicas e
pressões políticas. Num primeiro nível, encontramos o associativismo local, como as associações civis, os
movimentos comunitários e sujeitos sociais envolvidos com causas sociais ou
culturais do cotidiano, ou voltados a essas bases, como são algumas
Organizações Não-Governamentais (ONGs),
o terceiro setor. Para citar apenas alguns
exemplos dessas organizações localizadas: núcleos dos movimentos de sem-terra, sem-teto, piqueteiros, empreendimentos
solidários, associações de bairro, etc. As organizações locais também vêm
buscando se organizar nacionalmente e, na medida do possível, participar de
redes transnacionais de movimentos (Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Movimento dos Catadores de Lixo, Movimento
Indígena, Movimento Negro, etc.), ou através de
articulações inter-organizacionais.
Observa-se que as mobilizações na esfera pública são fruto da articulação de atores dos
movimentos sociais localizados, das ONGs, dos fóruns e redes de redes, mas
buscam transcendê-los por meio de grandes manifestações na praça pública,
incluindo a participação de simpatizantes, com a finalidade de produzir
visibilidade através da mídia e
efeitos simbólicos para os próprios manifestantes (no sentido
político-pedagógico) e para a sociedade em geral, como uma forma de pressão
política das mais expressivas no espaço público contemporâneo. Alguns exemplos
ilustram essa forma de organização, incluindo vários setores de participantes:
a Marcha Nacional pela Reforma Agrária, de Goiânia a Brasília (maio
de 2005),
foi organizada por articulações de base como a Comissão
Pastoral da Terra (CPT),
oGrito dos Excluídos e o próprio MST e por outras, transnacionais, como a Via Campesina.
A Parada do Orgulho Gay tem aumentado expressivamente a cada
ano, desde seu início em 1995 no Rio de Janeiro, fortalecendo-se através de
redes nacionais, como a LGBTT, de grupos locais e simpatizantes. A Marcha
da Reforma Urbana, em Brasília (outubro de 2005), resultou não só da
articulação de organizações de base urbana (Sem Teto e outras), mas também de
uma integração mais ampla com a Plataforma Brasileira de Ação Global contra a Pobreza. A Marcha Mundial
das Mulheres tem sido
integrada por organizações civis de todos os continentes. A Marcha vinculada à
III Cúpula
dos Povos, em Mar Del Plata (novembro de 2005), “foi convocada
pela Aliança Social Continental, por estudantes, trabalhadores, artistas,
líderes religiosos, representantes das populações indígenas e das mulheres,
juristas, defensores dos direitos humanos, parte desse movimento plural, que,
pela terceira vez, celebra o encontro, após os realizados em Santiago do Chile (1998)
e Québec(2001)”
A Marcha
Zumbi + 10 desmembrou-se
em duas manifestações em Brasília (uma em 16 e outra em 22
de novembro de 2005), expressando a diversidade de posturas quanto à
autonomia em relação ao Estado.
Em outras palavras, o Movimento Social,
em sentido mais amplo, se constitui em torno de uma identidade ou
identificação, da definição de adversários ou opositores e de um projeto ou
programa, num contínuo processo em construção e resulta das múltiplas
articulações acima mencionadas. A idéia de rede de movimento social é,
portanto, um conceito de referência que busca apreender o porvir ou o rumo das
ações de movimento, transcendendo as experiências empíricas, concretas,
datadas, localizadas dos sujeitos/atores coletivos.
Do ponto de vista organizacional,
inclui várias redes de redes, como por exemplo, desde a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades
Negras Rurais Quilombolas (CONAQ),
criada em 1996, até as organizações das comunidades locais “mocambos”, “quilombos”, “comunidades negras rurais” e
“terras de preto”, que são várias expressões de uma mesma herança cultural e
social, e ONGs e associações que se identificam com a causa. Do ponto de vista
da ação movimentalista, apresenta as várias dimensões definidoras de um
movimento social (identidade,adversário e projeto): unem-se pela força de uma identidade
étnica (negra)
e de classe (camponeses
pobres) – a identidade; para combater o legado colonialista, o racismo e
a expropriação – o adversário; na luta pela manutenção de um território que
vive sob constante ameaça de invasão, ou seja, pelo direito à terra comunitária
herdada – o projeto. Nesse momento, unem-se também ao Movimento Nacional pela Reforma Agrária na luta pela terra, mas mantendo sua
especificidade, isto é, pela legalização da posse das terras coletivas.
No município de São Paulo, em 1 de dezembro de 2011, foi
sancionada a lei 15.496 [1] de
autoria do político Chico
Macena, criando o Dia de Luta contra a Criminalização dos Movimentos Sociais a
ser comemorado todos os anos em 5 de abril. Data em que diversos movimentos
sociais escolheram, sob as bandeiras da igualdade social, direito a moradia,
contra a homofobia, pelos direitos das mulheres, pelos direitos das crianças,
adolescentes e idosos, por ser uma data simbólica, pois neste dia uma grande
liderança nacional dos movimentos sociais, Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, foi
absolvido pela justiça de uma acusação de um crime que não cometeu, em uma
clara manobra de setores contrários para tentar desarticular os movimentos a
favor da moradia liderados por Gegê [2].
Fonte: wikipédia
Como projeções de um futuro melhor, as utopias políticas são
construídas sempre a partir de algum tipo de insatisfação com as condições da
existência social presente e, para se concretizarem, estabelecem formas de
ruptura com a ordem social.
Historicamente, as utopias políticas se diferenciam pela predominância de alguns elementos que apontam para a construção de uma sociedade futura às vezes mais justa, às vezes mais pacífica e às vezes mais abundante.
Platão
Os exemplos do pensamento utópico são muitos. Na Grécia Antiga, o caso mais notável e influente de pensamento político utópico é a obra do filósofo Platão (428-347 a .C.),
denominada A República. Platão foi um severo crítico da democracia e dos
valores e princípios éticos em vigor na comunidade grega em que viveu.
Em contraposição ao contexto social em que vivia, Platão idealizou uma organização social altamente hierarquizada, seguindo o esquema de divisão tripartite (filósofos, guerreiros e artesãos), mas considerada por ele fundamental para a construção de uma ordem social na qual o paradigma da perfeição seria o elemento norteador da existência de uma coletividade plenamente harmônica e fraterna.
Marx
Um outro exemplo de utopismo político, mas de origem moderna (porém bastante influente até os dias de hoje), é o pensamento do filósofo Karl Marx. Partindo de uma crítica ferrenha ao modo de produção capitalista, Marx idealizou uma sociedade na qual a socialização (por meio da abolição da propriedade privada e da criação da propriedade coletiva) dos meios de produção seria o meio para se estabelecer o igualitarismo pleno.
Na perspectiva do pensamento marxista utópico, o comunismo seria a última etapa da consolidação de uma sociedade justa e igualitária, etapa em que inexistiria qualquer tipo de contradição e conflito social.
Utopia e mudança social
Como fontes de discursos ideológicos que contemplam projeções sobre um futuro melhor, a partir da criação de uma nova organização social, as utopias políticas têm, historicamente, se transformado em projetos e justificativas para a ação reformadora ou revolucionária.
O pensamento marxista, por exemplo, ao conceber uma sociedade comunista a partir da ruptura com a sociedade capitalista, chegou a influenciar inúmeros movimentos revolucionários e de reforma que deixaram profundas marcas na história dos séculos 19 e 20.
Deve-se levar em conta também que as utopias políticas têm enorme capacidade de se materializar, mas apenas parcialmente. Ou seja, o pensamento utópico pode ser rejeitado na sua totalidade, mas sobrevive devido à aceitação de alguns de seus elementos ou princípios norteadores.
O exemplo do marxismo pode ser novamente mencionado, pois, embora a sociedade comunista idealizada por Marx nunca tenha sido construída (e deixou de ser almejada no mundo contemporâneo), ainda assim, o marxismo produziu incontáveis movimentos de reforma que alteraram o funcionamento das sociedades capitalistas.
Outro exemplo notável nos remete ao filósofo francês, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), cujos ideais utópicos de organização do poder político, expostos em sua obra clássica, O Contrato Social, fundamentaram doutrinas jurídico-políticas que sustentam a legitimidade do Estado moderno.
Historicamente, as utopias políticas se diferenciam pela predominância de alguns elementos que apontam para a construção de uma sociedade futura às vezes mais justa, às vezes mais pacífica e às vezes mais abundante.
Platão
Os exemplos do pensamento utópico são muitos. Na Grécia Antiga, o caso mais notável e influente de pensamento político utópico é a obra do filósofo Platão (428-
Em contraposição ao contexto social em que vivia, Platão idealizou uma organização social altamente hierarquizada, seguindo o esquema de divisão tripartite (filósofos, guerreiros e artesãos), mas considerada por ele fundamental para a construção de uma ordem social na qual o paradigma da perfeição seria o elemento norteador da existência de uma coletividade plenamente harmônica e fraterna.
Marx
Um outro exemplo de utopismo político, mas de origem moderna (porém bastante influente até os dias de hoje), é o pensamento do filósofo Karl Marx. Partindo de uma crítica ferrenha ao modo de produção capitalista, Marx idealizou uma sociedade na qual a socialização (por meio da abolição da propriedade privada e da criação da propriedade coletiva) dos meios de produção seria o meio para se estabelecer o igualitarismo pleno.
Na perspectiva do pensamento marxista utópico, o comunismo seria a última etapa da consolidação de uma sociedade justa e igualitária, etapa em que inexistiria qualquer tipo de contradição e conflito social.
Utopia e mudança social
Como fontes de discursos ideológicos que contemplam projeções sobre um futuro melhor, a partir da criação de uma nova organização social, as utopias políticas têm, historicamente, se transformado em projetos e justificativas para a ação reformadora ou revolucionária.
O pensamento marxista, por exemplo, ao conceber uma sociedade comunista a partir da ruptura com a sociedade capitalista, chegou a influenciar inúmeros movimentos revolucionários e de reforma que deixaram profundas marcas na história dos séculos 19 e 20.
Deve-se levar em conta também que as utopias políticas têm enorme capacidade de se materializar, mas apenas parcialmente. Ou seja, o pensamento utópico pode ser rejeitado na sua totalidade, mas sobrevive devido à aceitação de alguns de seus elementos ou princípios norteadores.
O exemplo do marxismo pode ser novamente mencionado, pois, embora a sociedade comunista idealizada por Marx nunca tenha sido construída (e deixou de ser almejada no mundo contemporâneo), ainda assim, o marxismo produziu incontáveis movimentos de reforma que alteraram o funcionamento das sociedades capitalistas.
Outro exemplo notável nos remete ao filósofo francês, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), cujos ideais utópicos de organização do poder político, expostos em sua obra clássica, O Contrato Social, fundamentaram doutrinas jurídico-políticas que sustentam a legitimidade do Estado moderno.
*Renato Cancian é cientista social, mestre em
sociologia-política e doutorando em ciências sociais. É autor do livro Comissão
Justiça e Paz de São Paulo:
gênese e atuação política - 1972-1985.
Vitória, sofrimento, dor, amor. Ao longo do século XX, fotografias registraram os acontecimentos mais importantes pelos quais a humanidade passou. Algumas ficaram marcadas em nossa mente, como a imagem de Albert Einstein mostrando a língua, já discutida aqui no História sem Fim. Mas o gesto inesperado do cientista não foi o único momento imortalizado nos últimos tempos. Nesta lista, você confere outras quatro fotografias que registraram fatos importantes do século XX. Confira e conte para nós: qual sua preferida?
1. Um beijo na Times Square (1945)
Repleta de mistérios, esta fotografia foi imortalizada pela revista “Life”. Uma das hipóteses é que, durante o anúncio do término da Segunda Guerra Mundial e dos ataques contra o Japão, em 14 de agosto, o fotógrafo Alfred Eisenstaedt registrou o marinheiro beijando a jovem mulher de vestido branco. O marinheiro possivelmente estava passando quando viu a enfermeira na rua e a agarrou.
2. Execução do guerrilheiro vietcong (1968)
Premiada internacionalmente, esta foto é um ícone do episódio que ficou conhecido como “Ofensiva de Tet”, durante a Guerra do Vietnã (1959-1985). Mostra o general Nguyen Ngoc Loan, da polícia sul-vietnamita, e um prisioneiro vietcongue Nguyen Van Lém. A execução, registrada pelo fotógrafo Eddie Adams, foi justificada com o argumento de que o prisioneiro também havia matado muitas famílias. A imagem se transformou em um símbolo para os pacifistas que lutavam contra a brutalidades e a violência gratuita presente em conflitos armados.
3. Os Beatles atravessando a Abbey Road (1969)
4. Massacre da Praça da Paz Celestial (1989)
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