No dia 16 de dezembro de 1865 nascia, no Rio de Janeiro, o jornalista e escritor Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac, membro fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896.
Bilac é considerado o mais importante dos poetas parnasianos do Brasil.
Apesar de ter ingressado nos cursos de medicina e de direito, não concluiu nenhum deles.
Ele preferia a vida de jornalista, poeta e as rodas de boêmia e de literatura do Rio.
Por conta de sua profissão e de seu contato com intelectuais e políticos arranjou o emprego de inspetor escolar.
Na vida pessoal, foi apaixonado por Amélia de Oliveira, irmã do poeta Alberto de Oliveira.
Mas, o casamento não aconteceu, pois a família dela não acreditava em um futuro promissor ao lado de Bilac.
Ele voltou a noivar, desta vez com Maria Selika, mas este relacionamento também não evoluiu para um casamento.
Com isso, ele nunca se casou e nem teve filhos. Republicano e nacionalista, ele escreveu a letra do Hino à Bandeira (1907) e fez oposição ao governo de Floriano Peixoto.
Por conta disso, foi preso e ficou quatro meses na cadeia. No fim da sua vida e reconhecido, Bilac recebeu o título de professor honorário da Universidade de São Paulo. Também foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros pela revista Fon-Fon, em 1907. Bilac morreu no dia 28 de dezembro de 1918, no Rio de Janeiro.
"Não sei de glória mais alta do que a glória de quem ama!"
"Só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas."
"O medo é o pai da crença."
"Já repararam como se queixam de falta de tempo as pessoas que nada fazem?"
Olavo Bilac
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