![Cantinho da Cher...](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8h9DjDa1-q2ZWxvBZzOyOTdJFlAbIib5HMwT2_Om3XY6DwFr5VG-Kup9HyCLOgSdngTiOUjbMi1j-xpIr1iwPGP76k0J5oEV8uYeLAZRuyTPLHEtrT8E29CbLBYiET0m0yyYKt_CQGf8/s1600/moto_fotos1748.jpg)
Servir... Servir e servir! A vida é um sopro divino. Fazer o bem no aprendizado maior do "AMOR".E "AMAR" Ser útil dentro do possível Ser o que "Sou" Como Sou...Uma vida pautada no amor, com eterna gratidão, junto ao meu semelhante e ao meu "Criador" Sou...Assim! Querendo ser sempre um "SER HUMANO" melhor, com justiça e verdade!!! Esta é a minha realidade!
Sempre na minha mente e no coração...
![Sempre na minha mente e no coração...](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWKZxko5hzOBNcjjqW7Xy4TD5QcJjZaUtQ4OqDw-2cdZKxagGFFYg-4rWzqAaT86aG0MlmiCK05A6856R53Qvjhq1WqcBEVeLUjnQkBzYgbgN_QD7suKHVwLZceGn5FwfJfmb4CZ1VO90/s1600/BXK14756_dscn0476800+Rio+de+Janeiro.jpg)
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!
domingo, 9 de outubro de 2011
O pássaro cativo... Olavo Bilac
O pássaro cativo
Armas, num galho de árvore, o alçapão
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
Gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos e tudo.
Por que é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola,
De haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde construído
De folhas secas, plácido, escondido.
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pombas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! Voar!
Estas cousas o pássaro diria,
Se pudesse falar,
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição,
E a tua mão tremendo lhe abriria
A porta da prisão...
http://www.revista.agulha.nom.br/bilac2.html#cativo
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