“Viver intensamente é você chorar, rir, sofrer, participar das coisas, achar a verdade nas coisas que faz. Encontrar em cada gesto da vida o sentido exato para que acredite nele e o sinta intensamente.” Leila Diniz
Miriam Goldenberg relembra vida de Leila Diniz na Casa do Saber
A antropóloga Mirian Goldenberg ministrará uma palestra sobre a trajetória polêmica da
atriz Leila Diniz, símbolo da liberação feminina na revolução dos costumes
ocorrida nos anos 60 e 70, dia 19, na Casa do Saber, na Lagoa, Rio de Janeiro.
O evento encerra o projeto Mulheres que Inspiram Mulheres, um ciclo especial de debates sobre grandes ícones femininos brasileiros promovido pela Chevron Brasil.
“Sendo uma atriz famosa e com uma personalidade pública bastante polêmica, pode-se pensar que a elaboração que Leila fez de sua própria vida atingiu não apenas as pessoas mais próximas, mas também contribuiu para legitimar ideias e práticas consideradas revolucionárias para a época em que viveu.
Ela fazia e dizia o que muitas mulheres tinham o desejo de fazer e dizer, mas não tinham coragem. Não tinham e ainda não têm”, afirma a palestrante Mirian Goldenberg, autora do livro “Toda mulher é meio Leila Diniz”.
O evento encerra o projeto Mulheres que Inspiram Mulheres, um ciclo especial de debates sobre grandes ícones femininos brasileiros promovido pela Chevron Brasil.
“Sendo uma atriz famosa e com uma personalidade pública bastante polêmica, pode-se pensar que a elaboração que Leila fez de sua própria vida atingiu não apenas as pessoas mais próximas, mas também contribuiu para legitimar ideias e práticas consideradas revolucionárias para a época em que viveu.
Ela fazia e dizia o que muitas mulheres tinham o desejo de fazer e dizer, mas não tinham coragem. Não tinham e ainda não têm”, afirma a palestrante Mirian Goldenberg, autora do livro “Toda mulher é meio Leila Diniz”.
Sobre Leila:
Diniz foi morar sozinha aos 14 anos. Aos 16, passou a
viver com o diretor Domingos de Oliveira, 10 anos mais velho, com quem viveu
por três anos. Antes de se tornar atriz, trabalhou como professora primária,
mas parou por não se enquadrar nas regras de comportamento exigidas pelo cargo.
Já atriz, assumiu publicamente achar “bacana” fazer amor todas as noites.
Chocou o país ao exigir sua barriga de oito meses de gravidez em público na
praia, um tabu na época. Em tempos de repressão, protestou contra a censura
dizendo que era algo burro, ridículo, cretinice. Contemporâneo, não?
“Sobre minha vida, meu modo de viver, não faço o menor segredo. Sou uma moça livre. A liberdade é uma opção de vida”, disse a atriz ao jornal Diário de São Paulo, em 1970, dois anos antes de sua morte em um acidente aéreo na Índia.
“Sobre minha vida, meu modo de viver, não faço o menor segredo. Sou uma moça livre. A liberdade é uma opção de vida”, disse a atriz ao jornal Diário de São Paulo, em 1970, dois anos antes de sua morte em um acidente aéreo na Índia.
Leila Diniz - atriz é tema de palestra da antropóloga
Mirian Goldenberg (Foto: Divulgação)
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"UMA MULHER A FRENTE DO SEU TEMPO"
MINHAS SAUDADES...
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