Nova Manhã
Os raios matinais anunciam o despertar de
mais um dia.
O que é que impulsiona as pessoas a se levantarem da cama
e enfrentar mais um dia que se inicia?
O que significa estar no mundo?
O que significa participar da vida?
De passo em passo se constitui uma caminhada.
E na soma dos dias escrevemos a história de nossa vida.
Ela resolveu permanecer deitada por alguns minutos antes de se levantar.
Deitada, à beira do tempo...
Quantas vezes, para mudar a vida, precisamos da vida inteira?
Mais um dia de intensa rotina.
Carros cruzando ruas e avenidas.
Pessoas nas paradas de ônibus.
Empresas, repartições, escolas. Tantas tarefas, tantos compromissos...
Cada pessoa é um mundo.
Um mundo de sonhos, esperas e esperanças.
Viver é saber acolher a surpresa trazida pelo inesperado.
Começa outro dia, que será que vai acontecer?
E nestes dias tão atropelados, à procura de que tanto corremos?...
Em meio ao barulho da cidade, buscamos a música suave da nossa verdade.
Quem sabe que o tempo está fugindo descobre,
subitamente,
a beleza única do momento que nunca mais será...
A beleza única do momento que nunca mais será.
Há uma sabedoria que escola alguma, a não ser a da vida, pode-nos ensinar.
A
sabedoria de viver a partir de uma dimensão de profundidade.
A sensibilidade pelo outro, e o senso de solidariedade.
Infância, adolescência, juventude, idade adulta, velhice.
O ciclo natural de uma vida...
As viagens sucedem-se e acumulam-se como as gerações,
entre o neto que foste e o avô que serás, que paí terás sido?
A viagem não acaba nunca.
Só os viajantes acabam?
E mesmo estas podem prorrogar-se em memória,
em lembrança, em narrativa?
O fim duma viagem é apenas o começo de outra...?
O mito do paraíso perdido é o da infância? Não há outro...?
Fonte: Desconhecida
Data: 26/05/2014
BOM DIA QUERIDOS AMIGOS, TODOS QUE ME ACOMPANHAM...
OU NAVEGAM NESTE BLOG.
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