Decoração de Ambientes com Flores Ornamentais
As planta ornamentais, utilizadas na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos, são aquelas cultivadas por sua beleza. A origem remonta aos primórdios da humanidade, onde espécies como o lírio branco (Lilium candidum) eram plantadas para esse fim. Há registros dele em pinturas da Civilização Minoica, que viveu na ilha de Creta, na Grécia, de 2.600 a.C a 1.450 a.C..
As flores ornamentais foram classificadas dessa forma devido às suas particularidades como diferencial de beleza, visual atraente e colorido, floração, desenhos variados de folhagem e caule, textura. A fim de diversificar ainda mais as inflorescências vistosas, o homem passou a cruzar certas espécies, resultando em novas especificações e formatos, mais diferentes ainda, com mais cores e de melhor qualidade.
Essa foi uma solução encontrada para impedir o desaparecimento de espécies pela coleta indiscriminada e pelo tráfico de plantas que quase extinguiram as populações naturais de certos tipos. As rosas, cultivadas há milênios no Oriente Médio por exemplo, já não se apresentam mais em seu estado original, porém a abundante multiplicidade de formas e híbridos obtida ao longo de todos esses anos de cultivo é a prova de que é possível transformar a natureza para dar continuidade às espécies. Além de mais variedades e tonalidades, conta-se hoje com flores maiores e mais duráveis, com mais resistência ao clima e aos predadores.
A descoberta da América em 1492 abriu as portas ao Velho Mundo para uma nova fonte de plantas ornamentais completamente distintas das que eram cultivadas até então. Bromélias, orquídeas, aráceas, agaves e palmeiras de interiores foram prontamente levadas à Europa e se tornaram extremamente conhecidas. A partir do século XVI, as expedições ao Sudeste Asiático também contribuíram para revelar aos europeus outra fonte de espécies exóticas. Plantas ornamentais que hoje disputam lugar em estufas e jardins tropicais com as populares espécies americanas.
As plantas ornamentais são cultivadas em fazendas. No Brasil, algumas cidades, como Holambra ou Suzano, têm nessa produção uma de suas principais atividades econômicas. A demanda só cresce movimentando um mercado bilionário no mundo. Um de seus poucos desafios, além da resistência de alguns empreendedores no negócio, é a coleta ilegal ainda praticada.
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