Mandala é uma palavra que vem do sânscrito – significa círculo. Também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia. É o símbolo da totalidade, da integração e da harmonia.
Em várias épocas e culturas, a mandala foi usada como expressão científica, artística e religiosa. Podemos ver mandalas na arte rupestre, na arte sacra, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas mandalas e thankas tibetanas, em vitrais e abóbadas das grandes catedrais européias, em porcelanas chinesas e gregas, na arte indígena e rupestre, nas danças circulares, nos rituais de cura e arte indígenas, na alquimia, na magia e nos escritos herméticos.
Também a astrologia utiliza a forma mandálica para diagramar o zodíaco. O diagrama astrológico contém doze setores de 30 graus cada um, onde estão colocados os signos do zodíaco. Quando o astrólogo faz a leitura de um mapa natal, percorre cada um desses setores.
A forma mandálica pode ser encontrada em todo lugar, na Terra e no Cosmo: a célula, o embrião, as sementes, o caule das árvores, as flores, os cristais, as conchas, as estrelas, os planetas, o Sol, a Lua, as nebulosas, as galáxias. A própria Terra foi formada por uma explosão de forma mandálica.
Se observarmos à nossa volta, perceberemos estruturas mandálicas onde nunca pensaríamos haver: o pão ou o macarrão que comemos começam com a massa que depois de amassada vira uma bola – mandala tridimensional – para crescer. O prato onde comemos tem a forma circular, e quando nos servimos formamos uma mandala colorida, que irá nos alimentar e nos nutrir.
Para que serve a Mandala?
Pode ser utilizada na decoração de ambientes, na arquitetura, ou como instrumento para o desenvolvimento pessoal e espiritual. A mandala pode restabelecer a saúde interior e exterior. Podemos usar uma mandala como terapia para a cura emocional. Também para a cura de ambientes, para contemplação espiritual-religiosa ou para preparar um espaço especial, dedicado à meditação ou sessões de cura.
Muitos templos usam a geometria sagrada e a forma circular em suas construções. Desta forma criam uma aura protetora e especial no lugar. Os budistas construíram as famosas Stupas, que são lugares consagrados à oração. Dentro delas há relíquias de mestres iluminados, orações, pedras especiais e outros apetrechos sagrados. Elas possuem forma mandálica e os seguidores as reverenciam. Também é pratica dentro do budismo a oferenda de mandalas para divindades.
Jung diz: “A mandala possui uma eficácia dupla: conservar a ordem psíquica se ela já existe; restabelecê-la, se desapareceu. Nesse último caso, exerce uma função estimulante e criadora.”
Qualquer pessoa pode trabalhar com mandalas, tanto com a ajuda de um terapeuta, quanto sozinho. Podemos confeccionar e colorir mandalas ou apenas meditar com elas. A mandala irá colocar, de forma sutil, no lugar certo aquilo que se encontra fora de lugar
Outros benefícios deste trabalho:
– Curar e prevenir o estresse;
- Preservar e organizar a saúde psíquica;
- Aumentar a capacidade de atenção e de concentração;
- Aumentar a capacidade de receptividade;
- Proporcionar harmonia, calma e paz interior;
- Aumentar a criatividade;
- Ampliar a consciência;
- Desenvolver a ligação com o Eu Superior;
- Integrar e harmonizar o lado esquerdo do cérebro (racional) com o lado direito (sensível).
O trabalho com mandalas é uma forma carinhosa de abrir o coração para a criatividade, a intuição e o amor.
(Obs: as mandalas deste post não são de minha autoria, foram colhidas em pesquisa no google)
Créditos ao Blog: marcelodalla
http://thesecret.tv.br/2014/03/benditas-mandalas/
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