Para quem gosta de aprecia o melhor da culinária acompanhado de um bom vinho, o sommelier do restaurante argentino Parrilla São Paulo, Marcello Celentano, dá algumas dicas importantes.
- Procure sempre lojas ou adegas especializadas que mantenham o produto em alta rotatividade e em perfeito estado de conservação;
- Verifique a proveniência do produto e a importadora (no caso do importado);
- Busque uma garrafa de vinho onde as informações na etiqueta sejam claras como, a safra (para saber sua idade);
- Compre uma garrafa para degustar, antes de uma compra maior, se o vinho não for conhecido.
Como combinar - Muitas pessoas também têm dúvidas na hora de combinar um vinho com um prato de carne, peixe ou frango.
Vinhos brancos - por serem leves e frutados, acompanham peixes, fruto do mar, carnes brancas como peito de frango ou de peru, assados ou grelhados, e servem também como aperitivos.
Vinhos tintos - são recomendados para acompanhar carnes vermelhas, massas, aves e caças.
Vinhos rosados - ficam para refeições com dois pratos (carne e peixe).
Não se deve esquecer dos vinhos doces que são reservados para as sobremesas
Custo/Benefício - Os apreciadores da bebida não precisam desembolsar muito para terem a melhor opção. Os chilenos e argentinos possuem um bom preço.
Alguns exemplos: Granito Syrah e o Granito Caberbet Sauvignon (Chile); Charles Leblon Malbec (Argentina); Marche Sangiovese 7nardi (Itália)
Seco ou suave - Para quem não é especialista, mas sempre quis saber a diferença entre o vinho seco e suave, vale a pena decorar:
- O suave - Tem maior teor de açúcar residual. A sensação é de um vinho "doce".
- O vinho seco - Tem um açúcar residual menor. Naturalmente quem esta começando a ingressar no mundo do vinho, pode começar com um vinho mais "suave". Com o tempo o paladar vai se apurando para poder degustar o outro.
Agora teste o seu paladar - Avaliações sensoriais sempre são feitas por quem entende, antes de degustar um vinho. O colocar na taça, chacoalhar e sentir os aromas são 3 passos importantes:
Exame visual: é a primeira observação que se faz na apreciação do vinho e deve ser considerada por seu valor estético e pelas informações sobre os odores e sabores que estes atributos visuais possam revelar como a limpidez e a cor do vinho.
Exame olfativo: onde se define o aroma do vinho e os derivados da fermentação e envelhecimento.
Exame de paladar: considerada a última etapa, conseguimos identificar a " cremosidade" do vinho, a leveza do produto ou a corposidade e persistência na boca.
Pronto! Agora com todas essas dicas você já pode escolher um bom vinho sem medo de errar.
Queijos e vinhos: uma combinação perfeita de dar água na boca
Sugestão pelo autor do livro “QUEIJOS”, Jair Jorge Leandro
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