TEXTOS HINDUS
A humanidade erra por
ter a sua consciência submersa na ignorância.
A semente do conselho guarda-se na casca do
silêncio.
Os sábios
não choram pelos vivos nem pelos mortos.
A alma que
não se abate que recebe indiferentemente tanto a tristeza como a alegria, vive
na vida imortal.
Que cada um
desempenhe a sua parte em tudo que encontre para fazer, porém sem escravizar a
alma.
Inascível,
imortal e imutável permanece o espírito, embora morta pareça a sua habitação.
Faz de tua
conduta a tua religião.
A alma é uma
coisa que a espada não pode ferir o fogo não pode destruir que as águas não
podem maltratar que o vento de meio-dia não pode secar.
Assim como
pomos de lado uma roupa usada e vestimos uma nova, assim o espírito se desfaz
da sua indumentária de carne e se reveste de uma nova.
Vazia é a
casa sem uma criança.
Sábio é o
homem que, em todas as atividades, está isento das aguilhoadas do desejo e tem
os seus atos purificados pelo fogo da verdade.
É mister
distinguir entre a ação obrigada, a ação ilícita, e a inação. Sábio é quem vê a
inação na ação e a ação na inação, e em harmonia permanece enquanto executa
toda a ação.
Os sábios
não choram nem os vivos nem os mortos.
A mente
jungida aos sentidos vê romper-se o seu leme da sabedoria, tal qual uma nau na
tormenta deriva para o naufrágio e morte.
As línguas
dos bajuladores são mais macias do que seda na nossa presença, mas são como
punhais na nossa ausência.
As dádivas
feitas com carinho dobram de valor.
Os homens
decaem ou engrandecem-se pelos seus próprios atos.
A ação
perfeita é o fruto da meditação perfeita.
Reta ação é
a praticada sem apego, sem paixão, por dever, não por prazer, nem ódio, nem
proveito próprio.
A morte, que
há-de vir para todos, chegará nobremente se dermos as nossas posses e a nossa
vida para ajudar os homens a viverem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário