Mal de Parkinson: principais sintomas incluem tremor e rigidez muscular
Doença afeta os movimentos do paciente e permanece sem cura
APAGAR A LUZ
POR DANILO SALA - PUBLICADO EM 03/04/2012Convivendo com Mal de Parkinson
Tremores são o principal sintoma, mas nem sempre eles acontecem
APAGAR A LUZ
POR DANILO SALA - PUBLICADO EM 03/04/2012Frutas vermelhas reduzem o risco do mal de Parkinson
Estudos comprovam que esse hábito vale para todos, mas é mais eficaz em homens
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 10/11/2011
Pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos mostra que homens e mulheres que consomem frutas regularmente correm um risco menor de desenvolver a doença de Parkinson.
Os homens podem, inclusive, reduzir ainda mais esse risco.
O estudo envolveu 49.281 homens e 80.336 mulheres. Os participantes responderam questionários sobre seus hábitos e os pesquisadores utilizaram um banco de dados para calcular a ingestão de alimentos ricos em flavonoides, antioxidantes que combatem os radicais livres, prevenindo doenças como câncer.
Os estudiosos analisaram a associação entre a ingestão de flavonoides e o risco de desenvolver doença de Parkinson. Eles também analisaram o consumo das cinco principais fontes de alimentos ricos em flavonoides - chá, morangos, maçãs, vinho tinto e laranjas ou suco de laranja - e sua associação com a doença. Os participantes foram acompanhados durante 20 a 22 anos.
Nesse tempo, 805 pessoas desenvolveram a doença de Parkinson. Nos homens, aqueles que consumiram flavonoides em grande quantidade diminuíram a probabilidade de desenvolver a doença em 40%.
Nas mulheres, não houve relação entre o consumo de flavonoides em geral e a doença de Parkinson. No entanto, quando foi analisado o consumo de subclasses de flavonoides, descobriu-se que o consumo regular de antocianinas ? presente em frutas como morango, amora, mirtilo, uva e ameixa - está associado a um risco menor de Mal de Parkinson em homens e mulheres.
Os pesquisadores afirmam que os resultados sugerem que os flavonoides, especificamente o grupo das antocianinas, podem ter efeitos neuroprotetores. Se essa tese for confirmada, os flavonóides podem ser uma maneira natural e saudável de reduzir o risco de desenvolver doença de Parkinson.
Sintomas de Parkinson
Fase 1: em sua primeira fase, a doença atinge só um lado do corpo.
Fase 2: atinge os dois lados do corpo, e os sintomas podem aparecer inclusive na região da linha média do corpo (coluna).
Fase 3: aparecem as primeiras alterações no equilíbrio em consequência da rigidez muscular: "o paciente se sente preso em uma armadura dura e pesada. Quando perde o equilíbrio, não tem o apoio dos músculos do corpo, que o evitem de cair. Ele fica preso pela rigidez muscular", explica Cícero Coimbra, neurologista da Unifesp.
Fase 4: o paciente passa a necessitar de auxílio para desempenhar atividades simples do dia a dia, como os cuidados pessoais: colocar roupas, pentear os cabelos e tomar banho tornam-se tarefas difíceis.
Fase 5: a intensidade dos tremores e da rigidez muscular impede o paciente de se levantar e até de realizar atividades como comer.
Fase 6: nos casos mais graves, pode ocorrer demência.
Três atitudes que podem auxiliar no tratamento da doença
- Família, médicos e amigos devem mostrar ao paciente que é possível conviver com a doença. Fazer com que o paciente se sinta útil e ativo o deixará mais estimulado a reagir à doença. "Deixe-o fazer as coisas, ficar o tempo inteiro em cima faz com que se sinta incapaz", recomenda o neurologista.
- Praticar atividades alternativas, como artesanato e pintura, ajuda a amenizar os sintomas e alivia o estresse emocional. "A área do cérebro responsável pela concentração na hora de executar estas atividades é a mesma que provoca os tremores. Se você usa essa área para executar as atividades, diminui a produção dos tremores", explica Cícero.
- http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/14236-frutas-vermelhas-reduzem-o-risco-do-mal-de-parkinson
Curry ajuda no combate ao Mal de Parkinson
Substância do condimento inibe processo de degeneração celular
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 20/07/2009
Estudo realizado na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, revela que o curry, condimento tradicional da culinária indiana, protege o sistema nervoso e evita o desenvolvimento de doenças degenerativas como o Mal de Parkinson.
Foram testados ratos geneticamente modificados em laboratório, que ingeriram doses variadas de curry durante os estudos, enquanto outros que não tiveram o condimento adicionado à dieta.
A análise concluiu que metade dos ratos que receberam o curry apresentaram uma redução significativa das células danificadas pela doença e apenas 19% dos demais que foram submetidos a tratamentos tradicionais com medicamentos apresentaram melhoras.
Os pesquisadores explicam que tais resultados se devem a presença da curcumina, substância presente no curry, que age diretamente sobre a proteína causadora da doença. A curcumina diminuiria o número de células danificadas pela doença e inibiria a ação desta proteína que leva os neurônios a morte.
Dessa maneira, o cérebro de uma pessoa que ingere doses moderadas do condimento está mais protegido contra o Mal de Parkison , do que o das pessoas que não consomem curry. Acredita-se que por sua ação sobre o sistema nervoso, o condimento também possa auxiliar no tratamento de outras doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer.
Foram testados ratos geneticamente modificados em laboratório, que ingeriram doses variadas de curry durante os estudos, enquanto outros que não tiveram o condimento adicionado à dieta.
A análise concluiu que metade dos ratos que receberam o curry apresentaram uma redução significativa das células danificadas pela doença e apenas 19% dos demais que foram submetidos a tratamentos tradicionais com medicamentos apresentaram melhoras.
Os pesquisadores explicam que tais resultados se devem a presença da curcumina, substância presente no curry, que age diretamente sobre a proteína causadora da doença. A curcumina diminuiria o número de células danificadas pela doença e inibiria a ação desta proteína que leva os neurônios a morte.
Dessa maneira, o cérebro de uma pessoa que ingere doses moderadas do condimento está mais protegido contra o Mal de Parkison , do que o das pessoas que não consomem curry. Acredita-se que por sua ação sobre o sistema nervoso, o condimento também possa auxiliar no tratamento de outras doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer.
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