FELIZ DIA DAS MÃES!
Ser Mãe
A missão de ser mãe quase
sempre começa com alguns
meses de muito enjoo, seguido por anseios
incontroláveis
por comidas estranhas, aumento de peso, dores na
coluna, o
aprimoramento da arte de arrumar
travesseiros preenchendo espaços entre o
volume da
barriga e o resto da cama.
Ser mãe é não
esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga.
O instante
maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o
leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.
Ser mãe é ficarem
noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros
inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?
É a inquietação com
os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza
causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.
Ser mãe é ajudar o
filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas
mãos na hora da vacina.
Ser mãe é se
deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é
observar suas descobertas.
Sentir sua mãozinha
procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos
cobertores.
É assistir aos avanços,
sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as
confidências.
Ser mãe é ler sobre
uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?
E ante fotos de
crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho
morrer de fome.
Ser mãe é descobrir que se
pode amar ainda mais um
homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê
ou
ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.
É se apaixonar de
novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.
É sentir-se invadir
de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos,
conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as
letras numa frase.
Ser mãe é se inundar
de alegria ao ouvir uma
gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola
no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim
mais alto.
gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola
no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim
mais alto.
Ser mãe é descobrir
que, por mais sofisticada que
se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de
mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem
a menor hesitação.
se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de
mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem
a menor hesitação.
Ser mãe é descobrir
que sua vida tem menos valor
depois que chega o bebê.
depois que chega o bebê.
Que se deseja
sacrificar a vida para poupar a do
filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais não para
realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar
os dela.
filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais não para
realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar
os dela.
É ouvir o filho
falar da primeira namorada, da
primeira decepção e quase morrer de apreensão na
primeira vez que ele se aventurar ao volante de um
carro.
primeira decepção e quase morrer de apreensão na
primeira vez que ele se aventurar ao volante de um
carro.
É ficar acordada de
noite, imaginando mil coisas,
até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os
passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.
até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os
passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.
Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que
recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que
ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.
Ser mãe é aguardar o
momento de ser avó, para
renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente
de doçura e entendimento.
renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente
de doçura e entendimento.
É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no
rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais
precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito
imortal vestido nas carnes de seu filho.
A maternidade é uma dádiva.
Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se,
tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.
E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.
Redação
do Momento Espírita
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Meus Parabéns, para todas as mamães do
mundo!
mundo!
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