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sábado, 28 de março de 2015

DIA MUNDIAL DO COMBATE AO AQUECIMENTO GLOBAL - Mais um triste recorde para o Ártico

Mais um triste recorde para o Ártico

Notícia - 20 - mar - 2015
Extensão máxima de gelo no Ártico é a menor da história; região perde mais de 130 mil km 2 de cobertura gelada desde a última medição

Limite da plataforma ártica, com cascatas de água derretida (© Nick Cobbing / Greenpeace)
Centro de Dados Nacional sobre Neve e Gelo (NSICD, em inglês) divulgou essa semana o nível máximo de gelo do Ártico, e as notícias não são nada animadoras: mais um recorde de diminuição da plataforma ártica. A nova extensão máxima divulgada é de 14,5 milhões de quilômetros quadrados – cerca de 1,1 milhão de quilômetros quadrados abaixo da média entre 1981 e 2010. Essa é a pior marca da história desde o começo das medições.
Em relação à medição anterior (2011-2012), o gelo encolheu 130 mil quilômetros quadrados. Trata-se de uma quantidade imensa de massa gelada, maior do que as áreas dos estados de Santa Catarina e Sergipe somadas.

Fonte: NSICD - Março, 2015
O gelo ártico derrete e congela novamente num ciclo anual regular. A cobertura gelada normalmente atinge sua extensão máxima entre fevereiro e março. Depois disso, o gelo derreto com o verão, atingindo um nível mínimo no mês de setembro. Essa medição serve para atestar a perda cada vez maior de gelo no Ártico, uma vez que os níveis máximo e mínimo de gelo diminuem ano a ano.
“Existe apenas um pequeno grupo de pessoas no planeta que vai receber com satisfação essa notícia, e todas elas trabalham na indústria do petróleo”, provoca Ben Ayliffe, coordenador da campanha Salve o Ártico do Greenpeace Internacional. Nesse momento, a Shell está se preparando para explorar no Alasca (cujo território faz parte do Ártico) por combustíveis fósseis que derretem o gelo em primeiro lugar.
“Estamos sofrendo com enchentes, tempestades e secas causadas pelas mudanças climáticas. Por isso milhões de nós estão comprometidos em denunciar a Shell para que ela não possa se safar tão facilmente”, conclui Ayliffe.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Mais-um-recorde-de-degelo/

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