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sexta-feira, 10 de julho de 2015

ONTEM... Revolução Constitucionalista: em 1932, elite paulista reage à ditadura


Revolução Constitucionalista: em 1932, elite paulista reage à ditadura

Alexandre Bigeli, da Redação, em São Paulo
(Atualizado em 07/07/2014, às 18h)
Paulo comemora o aniversário do Movimento Constitucionalista de 1932. A data representa um marco importante na história do Estado e do Brasil. O movimento exigiu que o país tivesse uma Constituição e fosse mais democrático.
Na época, Getúlio Vargas ocupava a presidência da República devido a um golpe de Estado, aplicado após sua derrota para o paulista Julio Prestes nas eleições presidenciais de 1930. O período ficou conhecido como "A Era Vargas". A Revolução Constitucionalista de 1932 representa o inconformismo de São Paulo em relação à ditadura de Getúlio Vargas. Podemos dizer que o Brasil teve quase uma guerra civil.
Uma das principais causas do conflito foi a ruptura da política do café-com-leite - alternância de poder entre as elites de Minas Gerais e São Paulo, que caracterizou a República Velha (1889-1930). Sem poder, a classe dominante de São Paulo passou a exigir do governo federal maior participação.
Como resposta, Getúlio Vargas não apenas se negou a dividir poder com os paulistas como ameaçou reduzir seu poder dentro do próprio Estado de São Paulo, com a nomeação de um interventor não paulista para governar o Estado. Os paulistas não aceitaram as arbitrariedades de Getúlio Vargas, o que levou ao conflito que opôs São Paulo ao resto do país.
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Selos ilustram o período da Revolução Constitucionalista de 193213 fotos

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No dia 9 de julho é comemorado em São Paulo o aniversário do Movimento Constitucionalista de 1932, ano que marcou a história do Estado e do Brasil. Quase um mês depois do início do levante, foi publicado um decreto estadual que autorizava a impressão de selos postais de diversos valores apoiando o movimento pró-constituição. A medida foi parte da mobilização dos combatentes para atrair os olhos da população em prol da causa. Confira a seguir outros selos que revivem o período e um pouco da história da Revolução de 1932 Coleção particular

Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, o MMDC

Vários jovens morreram na luta pela constituição. Entre eles, destacam-se quatro estudantes que representam a participação da juventude no conflito: Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, o célebre MMDC. O movimento marcou a vida de outros milhares de paulistanos e brasileiros.

Governistas X constitucionalistas

No dia 9 de julho, o Brasil assistiu ao início de seu maior conflito armado, e também a maior mobilização popular de sua história. Homens e mulheres estudantes, políticos, industriais participaram da revolta contra Getúlio e o governo provisório de São Paulo.
O desequilíbrio entre as forças governistas e constitucionalistas era grande. O governo federal tinha o poder militar e os rebeldes contavam apenas com a mobilização civil. As tropas paulistas lutaram praticamente sozinhas contra o resto do país. As armas e alimentos eram fornecidos pelo próprio Estado, que mais tarde conseguiu o apoio do Mato Grosso.
Cerca de 135 mil homens aderiram à luta, que durou três meses e deixou quase 900 soldados mortos no lado paulista - quase o dobro das perdas da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial.
Embora o movimento tenha nascido de reivindicações da elite paulista, ele teve ampla participação popular. Um dos motivos foi a utilização dos meios de comunicação de massa para mobilizar a população. Os jornais de São Paulo faziam campanha pela revolução, assim como as emissoras de rádio, que atingiam audiência bem maior.
Até hoje, a história da Revolução de 32 é mal contada. Ou, pelo menos, é contada de duas formas. Há a versão dos governistas (getulistas) e a dos revolucionários (constitucionalistas). Durante muito tempo, a versão dos getulistas foi a mais disseminada nos livros escolares do país, mas hoje, com uma maior participação dos professores na escolha do material didático, a história também já é contada sob a ótica dos rebeldes.
A importância do movimento é incontestável. Seu principal resultado foi a convocação da Assembleia Nacional Constituinte, dois anos mais tarde. Mesmo assim, a Revolução de 32 continua como um dos fatos históricos do país menos analisados, tanto no tocante às causas quanto em relação às suas consequências. Os livros didáticos ainda trazem pouco sobre o tema.

Rahel Patrasso/Folhapress

Qual a função da matraca na Revolução de 1932? Teste-se sobre o fato histórico

9 de julho é um feriado importante para os paulistas, data da Revolução Constitucionalista de 1932. O conflito violento que tomou as ruas protestava contra o governo federal, que tinha Getúlio Vargas à frente. O que você sabe sobre esta rebelião da história do Brasil?

Alexandre Bigeli, da Redação, em São Paulo é jornalista e professor.

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/revolucao-constitucionalista-de-1932-2-movimento-foi-contra-getulio-vargas.htm

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