- Especial Alergias- Colírio
Conjuntivite: proteja os olhos
A doença é contagiosa e o paciente deve ser afastado do convívio social
POR ADRIANE ZIMERER - PUBLICADO EM 24/08/2010
Repetir o tratamento agrava casos de conjuntivite
A doença tem muitas causas e só o médico consegue desvendar
POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 14/05/2009
Visão embaçada, coceira e olhos lacrimejando. A conjuntivite, doença típica dos dias secos, prejudica a vida social das pessoas e pode ser transmitida por pequenos descuidos. Caracterizada por uma inflamação na membrana que reveste a parede do globo ocular e das pálpebras, a doença precisa ser tratada corretamente. "Geralmente, a conjuntivite ataca os dois olhos e dura de uma semana a 15 dias", explica a oftalmologista Sandra Alice Falvo, médica que integra o corpo clínico do IMO.
Os principais problemas que envolvem a doença estão ligado a falta de informação e a auto-medicação que, na maioria dos casos, aumenta o problema, dificultando a cura e oferecendo risco de seqüelas. E não existe apenas um tipo de conjuntivite: há versões causadas por vírus, bactérias fungos ou protozoários. E o tratamento vai depender da causa da doença. A seguir, saiba um pouco mais e evite sofrer por tempo demais.
Olhos vermelhos não indicam conjuntivite
De acordo com a especialista, só os olhos vermelhos não bastam para diagnosticar a conjuntivite. "A doença vem acompanhada de pálpebras inchadas; sensação de areia ou de ciscos nos olhos; secreção e coceira", explica.
Quem está com conjuntivite não pode usar lentes de contato
Como a inflamação causa grande irritação nos olhos, as lentes de contato podem piorar ainda mais o quadro. Por esse motivo, a dica da especialista é deixá-las de lado no mínimo por 15 dias. "O mais sensato é suspender o uso e utilizar os óculos até que a inflamação seja curada. Além disso, usando as lentes com os olhos infectados, você pode contaminá-las", afirma.
A conjuntivite também pode ser, simplesmente, uma alergiaEla é provocada por agentes externos que irritam os olhos. Na maioria dos casos, ela está diretamente associada ao sol e a exposição exagerada aos raios ultravioleta. "Para evitá-la, recomendamos o uso de boné e óculos com lentes com filtro, além da constante lubrificação dos olhos com lágrimas artificiais", diz Sandra Alice Falvo
A doença precisa de acompanhamento de um especialista
Diferente do que muita gente acredita, a conjuntivite precisa de um tratamento especifico, e a automedicação pode trazer perigos. Ao suspeitar de conjuntivite, o paciente não deve sair por aí, comprando colírios indicados por amigos. A indicação de qualquer remédio só pode ser feita por um oftalmologista. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem agravar ainda mais a inflamação.
Cuidados com a higiene devem ser redobradosQuem está com a doença precisa redobrar os cuidados com a higiene para não agravar o caso. "Lavar bem os olhos e fazer compressas com água gelada - que deve ser filtrada e fervida - ou com soro fisiológico, também ajudam a aliviar os incômodos", afirma a especialista.
O colírio indicado depende do tipo de conjuntivite A preocupação com a auto-medicação não é a toa. O uso do medicamento depende do tipo de conjuntivite, como explica a oftalmologista. "Uma vez diagnosticada a causa da conjuntivite, o especialista prescreve o tratamento adequado. Se esta tiver origem bacteriana, utiliza-se a antibioticoterapia, se a causa for virótica, emprega-se o tratamento para alívio dos sintomas, bem como hábitos especiais de higiene, ajudando desta forma, a controlar o contágio e a evolução da doença", explica.
Os cuidados que previnem a infecção da doença:- Lave com freqüência o rosto e as mãos, evitando levar os microorganismos aos olhos;
- Aumente a freqüência de troca de toalhas ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
- Evite coçar os olhos;
- Evite a exposição a agentes irritantes (fumaça) e/ou alérgenos (pólen) que podem causar a conjuntivite.
- Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas);
- Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos;
- Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.
Os principais problemas que envolvem a doença estão ligado a falta de informação e a auto-medicação que, na maioria dos casos, aumenta o problema, dificultando a cura e oferecendo risco de seqüelas. E não existe apenas um tipo de conjuntivite: há versões causadas por vírus, bactérias fungos ou protozoários. E o tratamento vai depender da causa da doença. A seguir, saiba um pouco mais e evite sofrer por tempo demais.
Olhos vermelhos não indicam conjuntivite
De acordo com a especialista, só os olhos vermelhos não bastam para diagnosticar a conjuntivite. "A doença vem acompanhada de pálpebras inchadas; sensação de areia ou de ciscos nos olhos; secreção e coceira", explica.
Quem está com conjuntivite não pode usar lentes de contato
Como a inflamação causa grande irritação nos olhos, as lentes de contato podem piorar ainda mais o quadro. Por esse motivo, a dica da especialista é deixá-las de lado no mínimo por 15 dias. "O mais sensato é suspender o uso e utilizar os óculos até que a inflamação seja curada. Além disso, usando as lentes com os olhos infectados, você pode contaminá-las", afirma.
A conjuntivite também pode ser, simplesmente, uma alergiaEla é provocada por agentes externos que irritam os olhos. Na maioria dos casos, ela está diretamente associada ao sol e a exposição exagerada aos raios ultravioleta. "Para evitá-la, recomendamos o uso de boné e óculos com lentes com filtro, além da constante lubrificação dos olhos com lágrimas artificiais", diz Sandra Alice Falvo
A doença precisa de acompanhamento de um especialista
Diferente do que muita gente acredita, a conjuntivite precisa de um tratamento especifico, e a automedicação pode trazer perigos. Ao suspeitar de conjuntivite, o paciente não deve sair por aí, comprando colírios indicados por amigos. A indicação de qualquer remédio só pode ser feita por um oftalmologista. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem agravar ainda mais a inflamação.
Cuidados com a higiene devem ser redobradosQuem está com a doença precisa redobrar os cuidados com a higiene para não agravar o caso. "Lavar bem os olhos e fazer compressas com água gelada - que deve ser filtrada e fervida - ou com soro fisiológico, também ajudam a aliviar os incômodos", afirma a especialista.
O colírio indicado depende do tipo de conjuntivite A preocupação com a auto-medicação não é a toa. O uso do medicamento depende do tipo de conjuntivite, como explica a oftalmologista. "Uma vez diagnosticada a causa da conjuntivite, o especialista prescreve o tratamento adequado. Se esta tiver origem bacteriana, utiliza-se a antibioticoterapia, se a causa for virótica, emprega-se o tratamento para alívio dos sintomas, bem como hábitos especiais de higiene, ajudando desta forma, a controlar o contágio e a evolução da doença", explica.
Os cuidados que previnem a infecção da doença:- Lave com freqüência o rosto e as mãos, evitando levar os microorganismos aos olhos;
- Aumente a freqüência de troca de toalhas ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
- Evite coçar os olhos;
- Evite a exposição a agentes irritantes (fumaça) e/ou alérgenos (pólen) que podem causar a conjuntivite.
- Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas);
- Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos;
- Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.
Olhos protegidos: o perigo da automedicação
Umas gotinhas de colírio à noite... Uma pomadinha para aliviar o ardor
POR ESPECIALISTA - PUBLICADO EM 06/03/2008
Mesmo sabendo que é perigoso comprar remédios com base na indicação de amigos, vizinhos, muitas pessoas ainda recorrem à automedicação regularmente. O perigo desta prática para a visão é grande. Muitas vezes, estes remédios não prescritos pelo oftalmologista causam novas doenças, mascaram os sintomas da real moléstia ou, ainda, não têm efeito nenhum, fazendo com que o incômodo e o mal estar do paciente persistam.
Sem a devida indicação médica, a única coisa que se pode passar nos olhos é água limpa. Os colírios, por exemplo, que são largamente utilizados pela população, têm princípios ativos variados, como corticóides e antibióticos que podem mascarar ou agravar algumas doenças oculares. Se a pessoa tiver outros problemas prévios, como glaucoma, o colírio pode agravá-los. O aspecto inofensivo dos colírios e a facilidade de administração deste produto somados ao fácil acesso às drogas oftalmológicas nas farmácias são fatores de risco para a população. Há de se combater a automedicação por meio de campanhas que alertem quanto aos perigos para os olhos e, conseqüentemente, para a visão do uso indiscriminado destas substâncias.
O uso de colírios com antibióticos de forma crônica e irregular pode facilitar o aparecimento de mutações de bactérias que se formam resistentes ao medicamento, o que forma o tratamento mais difícil. O hábito de utilizar colírio comum que deixa olho branquinho pode significar o uso de uma droga vaso construtora que pode ter efeito colateral para a pressão arterial, além dos perigos de viciar o paciente e torná-lo dependente do colírio.
Cremes e pomadas também devem ser prescritos pelo oftalmologista. Muitas pessoas, no afã de aliviar uma coceira ou um ardor nos olhos aplicam pomadas anti-alérgicas destinadas à pele nos olhos. Atitude equivocada e perigosa que pode mascarar doenças e provocar uma alergia ocular.
Olhos vermelhos
Aparentemente uma doença comum e de fácil tratamento, pois é prevalente no verão, a conjuntivite deve ser tratada de maneira individualizada. O remédio que a sua tia usou para tratar a conjuntivite dela certamente não servirá para toda a família. Nos casos de conjuntivite causada por agentes patógenos de alta-virulência, se a infecção não for tratada com o antibiótico correto, ela pode se transformar numa úlcera de córnea ou até mesmo numa perfuração do globo ocular com cegueira irreversível.
conjuntivite
Sem a devida indicação médica, a única coisa que se pode passar nos olhos é água limpa. Os colírios, por exemplo, que são largamente utilizados pela população, têm princípios ativos variados, como corticóides e antibióticos que podem mascarar ou agravar algumas doenças oculares. Se a pessoa tiver outros problemas prévios, como glaucoma, o colírio pode agravá-los. O aspecto inofensivo dos colírios e a facilidade de administração deste produto somados ao fácil acesso às drogas oftalmológicas nas farmácias são fatores de risco para a população. Há de se combater a automedicação por meio de campanhas que alertem quanto aos perigos para os olhos e, conseqüentemente, para a visão do uso indiscriminado destas substâncias.
O uso de colírios com antibióticos de forma crônica e irregular pode facilitar o aparecimento de mutações de bactérias que se formam resistentes ao medicamento, o que forma o tratamento mais difícil. O hábito de utilizar colírio comum que deixa olho branquinho pode significar o uso de uma droga vaso construtora que pode ter efeito colateral para a pressão arterial, além dos perigos de viciar o paciente e torná-lo dependente do colírio.
Cremes e pomadas também devem ser prescritos pelo oftalmologista. Muitas pessoas, no afã de aliviar uma coceira ou um ardor nos olhos aplicam pomadas anti-alérgicas destinadas à pele nos olhos. Atitude equivocada e perigosa que pode mascarar doenças e provocar uma alergia ocular.
Olhos vermelhos
Aparentemente uma doença comum e de fácil tratamento, pois é prevalente no verão, a conjuntivite deve ser tratada de maneira individualizada. O remédio que a sua tia usou para tratar a conjuntivite dela certamente não servirá para toda a família. Nos casos de conjuntivite causada por agentes patógenos de alta-virulência, se a infecção não for tratada com o antibiótico correto, ela pode se transformar numa úlcera de córnea ou até mesmo numa perfuração do globo ocular com cegueira irreversível.
conjuntivite
Patologias da córnea como ceratites, corpos estranhos, e úlceras também são causas freqüentes dos olhos vermelhos que podem levar a lesões graves se não forem tratadas adequadamente. Portanto, não adianta adiar a ida ao oftalmologista.
Para ter certeza sobre o medicamento a ser utilizado, é preciso conhecer primeiro a causa da doença. O glaucoma agudo, por exemplo, requer tratamento de emergência para que danos permanentes do nervo óptico sejam evitados.
A automedicação, neste caso, é muito perigosa. Não devemos fazer concessões nem aos remédios naturais e receitas caseiras. Todos os medicamentos, sem exceção, têm efeitos colaterais e podem provocar riscos à saúde.
O mais seguro é procurar o oftalmologista para tratar do seu incômodo ocular, dos seus olhos vermelhos. Os amigos e os vizinhos devem ser consultados sobre outras questões.
Virgilio Centurion é oftalmologista, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Para ter certeza sobre o medicamento a ser utilizado, é preciso conhecer primeiro a causa da doença. O glaucoma agudo, por exemplo, requer tratamento de emergência para que danos permanentes do nervo óptico sejam evitados.
A automedicação, neste caso, é muito perigosa. Não devemos fazer concessões nem aos remédios naturais e receitas caseiras. Todos os medicamentos, sem exceção, têm efeitos colaterais e podem provocar riscos à saúde.
O mais seguro é procurar o oftalmologista para tratar do seu incômodo ocular, dos seus olhos vermelhos. Os amigos e os vizinhos devem ser consultados sobre outras questões.
Virgilio Centurion é oftalmologista, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
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