Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A SUSTENTABILIDADE COMEÇA DENTRO DE VOCÊ


DESENVOLVIMENTO PESSOAL


A SUSTENTABILIDADE COMEÇA DENTRO DE VOCÊ

Mais do que preservar o meio ambiente, é preciso reciclar as emoções.
Ouvimos cada vez mais falar sobre sustentabilidade. Mas você sabe o que esse termo significa? É comum associarmos sustentabilidade às questões ambientais, porém, ela é bem mais abrangente do que isso. Está ligada à nossa sobrevivência e existência. Afinal, somente otimizando todos os aspectos da vida poderemos criar as condições necessárias para que nós e o planeta possamos viver em harmonia.
A base de toda e qualquer estrutura coletiva é formada, antes de tudo, por indivíduos. Muito se fala dessa sustentabilidade que se trata do coletivo, das políticas, das tecnologias e das tendências que vêm do coletivo para o indivíduo. A sustentabilidade costuma ser tratada de fora para dentro. Porém, se são os indivíduos que conduzem essas diretrizes e ações para o ambiente e para o coletivo, como seres insustentáveis poderão ser capazes de conduzir ações sustentáveis? A insustentabilidade do planeta é, antes de tudo, uma insustentabilidade de cada um dos seus quase 7 bilhões de indivíduos!

SUSTENTABILIDADE VAI ALÉM DO ASPECTO FÍSICO

Ao levar nossa visão para o indivíduo, vou abordar nós, seres humanos, de maneira mais profunda. Sempre considerando, além de nossos aspectos físicos, os aspectos mais sutis: emocional, mental e espiritual. Ainda que algumas possam tentar ser mais abrangentes e alcançar esses níveis mais sutis, as discussões sobre sustentabilidade, assim como seus resultados e ações decorrentes, ainda trabalham demasiadamente focadas apenas no nível físico. Isso porque como indivíduos, levamos nossa vida focada prioritariamente neste âmbito. Prestamos atenção à saúde de nosso corpo e de nossa vida material e financeira, mas não damos igual valor aos nossos aspectos sutis, à nossa saúde emocional, mental e espiritual. E quando buscamos trabalhá-los, tentamos lidar com eles da mesma maneira como lidamos com nossos aspectos físicos. No meu trabalho como terapeuta, canso de ouvir a pergunta: "o que eu tenho que fazer para me sentir melhor?". Não adianta determinarmos em nossa agenda que hoje estaremos alegres, amanhã tristes e depois de amanhã alegres de novo, cumprindo isso como mais uma tarefa do dia-a-dia. Trabalhar e "resolver" nossas questões emocionais, mentais e espirituais não é algo que possamos fazer somente de forma racional e prática. Nossos aspectos sutis não funcionam exatamente como nossos aspectos físicos. Mas como humanidade, ainda não percebemos essa diferença e não aprendemos a lidar com nosso próprio mundo das emoções, pensamentos e alma. Tentamos resolver tudo de forma racional e prática, e nos sentimos perdidos e frustrados quando nossas abordagens não funcionam.
Tendemos a levar em conta e a dar credibilidade somente àquilo que é racionalmente comprovado por números e estatísticas. A realidade deve ser demonstrada de maneira racional e física. Porém, se em nossa essência somos também seres emocionais, mentais e espirituais, como deixaremos isso de lado? Como poderemos trabalhar uma verdadeira sustentabilidade sem nos trabalhar de maneira verdadeiramente integrada?
Reproduzimos essa falta de integração em nossas vidas individuais, distorcendo as diretrizes que direcionam nossa maneira de viver e ser coletivamente. Nos preocupamos em separar e reciclar lixo, em economizar água, defender as florestas. De fato é importante cuidar do ambiente coletivo físico. Porém, isso é apenas uma das dimensões da sustentabilidade. Será que limpamos e reciclamos nossas emoções e pensamentos, gerando uma atmosfera emocional e mental coletiva saudável? Será que otimizamos nossas energias em forma de atitudes, pensamentos e ações positivas na maneira como nos relacionamos com os outros e com o ambiente?"Será que limpamos e reciclamos nossas emoções e pensamentos, gerando uma atmosfera emocional e mental coletiva saudável? Será que otimizamos nossas energias em forma de atitudes, pensamentos e ações positivas na maneira como nos relacionamos com os outros e com o ambiente?"
É preciso haver uma sustentabilidade individual antes de levá-la para o coletivo, pois só assim a sustentabilidade será sólida e verdadeira. De outra maneira, ela se torna parcial, até ilusória, e nos faz continuar a empurrar os verdadeiros problemas com a barriga. Pode parecer contraditório falar de algo individual quando tratamos de um conceito que se trata de um nível tão coletivo como a sustentabilidade planetária. Porém, a coletividade é antes de tudo um conjunto de indivíduos muito bem trabalhados, e que por terem seus limites e responsabilidades bem definidos são capazes de interagir de maneira equilibrada. Para chegar à tal sustentabilidade individual precisamos aprender a sermos egoístas de maneira positiva. Esse "egoísmo" ao qual me refiro aqui é positivo para a coletividade, e até essencial a ela, e não o egoísmo que desagrega o coletivo. É conquistado pelo exercício individual de observar a si mesmo e ao outro, sem julgamentos e pela desconstrução dos falsos bons comportamentos e atitudes.
Em nome do coletivo, tentamos atropelar aqueles que pensam diferente de nós, em clima de preconceito e julgamento, sem nem mesmo tentar uma real conciliação. Em nome do bem, fazemos boas ações pelo ambiente e pelos outros que na verdade não necessariamente beneficiam quem está lá fora, mas sim a sua própria carência e necessidade de ser reconhecido pelos outros. Em nome do que é justo, impomos nossa verdade ao outro sem nem ao menos tentar buscar compreender a verdade que ele traz dentro de si.

SUSTENTABILIDADE PODE SER UM CAMINHO PARA A FELICIDADE

Ao nos desfazermos das nossas falsas intenções e assumirmos para nós mesmos nossos verdadeiros e distorcidos impulsos, começamos o trabalho de "purificar" as energias que nos impulsionam, a poluição interna em nossas motivações e intenções. Não adianta acharmos que o mundo está errado e que nós estamos cobertos de razão, e por isso ficarmos bravos. Podemos não concordar com alguém ou com o mundo, e nos sentirmos revoltados por alguns instantes, mas se não transformarmos essa raiva em amor - pelo outro, pela humanidade, pelo planeta, ou simplesmente Amor, um impulso genuíno de fazer o bem - todo o trabalho que fizermos na "boa intenção" de ajudar, fazer o certo e o bem, na realidade será movido pela má intenção (raiva, irritação, revolta, vingança, competição, etc.) disfarçada de boa intenção. Isso significa alimentar o emocional, mental e espiritual coletivo de maneira negativa. E pior, exalar negatividade disfarçada de boas intenções, justiça, de algo "certo". Criamos uma energia de contradição e ilusão, afinal, nós mesmos acreditamos estar fazendo algo pelo bem, e que no nível físico até pode parecer ser o bem mesmo. Porém, nos níveis sutis alimenta somente a negatividade. Vamos criando uma polarização, um abismo entre o que aparenta ser e o que realmente é na essência.
São nessas percepções e atitudes pequenas, mas de importância gigantesca, que podemos começar a trabalhar nossa sustentabilidade humana e contribuir para a sustentabilidade integrada do planeta.
O que isso tem a ver com a nossa vida? Como afeta o nosso dia-a-dia? Trabalhar a sustentabilidade dentro de nós significa, na prática, sermos pessoas mais bem resolvidas e felizes, e por isso capazes de interagir coletivamente de maneira harmoniosa. No final das contas, trabalhar a sustentabilidade integrada é trabalhar pela nossa própria felicidade antes de tudo.
Então, convido você a refletir e a trabalhar a sustentabilidade sob essa visão integrada, de dentro para fora, afinal, o mínimo que pode acontecer é você se tornar mais apto para a felicidade! Não soa nada mal, não é?
SOBRE O AUTOR
Ceci Akamatsu
Terapeuta acquântica, faz atendimentos no Rio de Janeiro e em São Paulo. É a autora do livro Para que o Amor Aconteça, da Coleção Personare. Saiba mais »
contato: ceciakamatsu@gmail.com



RECONHECENDO AS SINCRONICIDADES DA VIDA

Coincidências só possuem significado quando as identificamos
Há quem acredite que as chamadas coincidências são apenas obra do ocaso e das probabilidades matemáticas. Porém, existem tantos casos nos quais estes eventos aparentemente anômalos nos chegam repletos de significado, que fica difícil não acreditar que a vida esteja nos mandando "sinais" constantemente.
Independentemente de qual seja sua crença sobre a origem desse fenômeno, o importante é ficar atento e compreender o que eles significam para sua vida. Pois mais importante que perguntar de onde o sinal veio, é saber para onde ele quer lhe levar.
Neste ponto, é necessário percebermos a enorme força que nossa mente carrega. Quando estamos atormentados ou enlevados por um pensamento ou sentimento, por exemplo, tudo o que nossos olhos captam têm a ver com aquilo. Se nos interessamos por um número, ele passa a surgir em noticiários e no relógio. Se, por outro lado, estamos apaixonados, o rosto da pessoa aparece no lugar de outras, seu nome está escrito em todos os lugares e até identificamos seu perfume em diferentes pessoas.
As sincronicidades acontecem da mesma forma. A diferença é que elas só possuem significado a partir do momento em que as identificamos, principalmente ao estabelecermos a relação de causa e efeito.
Para entender melhor a mecânica disso, digamos que alguém esteja em dúvida se viaja para a América Latina ou Europa. Então, andando pela rua, alguém lhe entrega um panfleto onde está escrito: Europa. Ficou claro que esta pode ser a melhor opção, não?
Por isso, devemos perder o medo dos sinais e entender que eles são apenas respostas às muitas de nossas perguntas e dúvidas do dia-a-dia. Também precisamos ficar mais atentos, pois o simples fato de estarmos pensando um monte de coisas ao mesmo tempo nos impede de fazer a conexão na hora em que as sincronicidades acontecem. Em outras palavras, se a pessoa da viagem estivesse muito distraída, o conteúdo do panfleto teria simplesmente "passado batido". Ela o teria visto, sem, no entanto, enxergá-lo.

DICAS PARA IDENTIFICAR OS SINAIS E APROVEITÁ-LOS

  • 1Preste atenção aos símbolos, sejam objetos, pessoas, nomes ou números. Eles aparecerão nas duas situações, na de origem (quando surgiu sua dúvida) e no evento significativo.
  • 2Se você está conectado com alguém, não se assuste se souber quem é que está ligando, antes mesmo de atender. Isso é absolutamente normal, entre outras manifestações. É recomendável até que você pratique isso (de pensar em alguém para que ela entre em contato) para aprimorar ainda mais sua sensibilidade.
  • 3Anote seus sonhos, mesmo que na hora não faça sentido. É bem possível que no momento certo o quebra-cabeça se montará e eles revelarão muita coisa.
  • 4Preste atenção aos pensamentos, músicas ou lembranças que lhe surgem "do nada" na mente. Provavelmente aquilo que você está vivendo naquele momento tem a ver com o que surgiu na sua cabeça.
  • 5Não rejeite a resposta que vier. Pois, de certa forma, o sinal está relacionado com sua intuição e só é possível perceber ambos (o sinal e a intuição) quando estamos muito conscientes. Seja, portanto, curioso e investigue aonde aquele sinal quer levar você.


SOBRE O AUTOR
Vanessa Mazza
Graduada em Comunicação Multimídia pela UMESP, é taróloga há mais de 15 anos. Estuda as abordagens desta prática, com o fim de decifrar a complexidade humana, abrangendo em suas consultas temas como feng shui, i ching, astrologia e numerologia. Saiba mais »
contato: vanne.furquim@gmail.com

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