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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Saúde - Câncer de Mama tem Cura

Câncer de Mama tem Cura

Este é um assunto muito importante não só para as mulheres, mas também para os homens, pois além de infelizmente não estarem livres do Câncer de Mama, ainda poderão orientar suas esposas, filhas, mães ou qualquer mulher que fizer parte de suas vidas.  
Câncer de mama: Doença na qual células cancerígenas se desenvolvem no tecido mamário.
Ocorre quando células se dividem de forma descontrolada ou desordenada formando uma massa chamada de neoplasma ou tumor. O termo câncer se refere a tumores malignos, estes podem atingir os tecidos em volta do tumor ou disseminar para outras partes do corpo. 
Raramente acomete o sexo masculino sendo nestes casos mais agressivo. 

É uma doença em que células malignas forma no tecido mamário. A mama é composta de lóbulos e ductos. Cada mama tem 15 a 20 secções chamadas lóbulos, lóbulos com seções menores chamadas lóbulos. 

O câncer de mama por vezes é encontrado em mulheres que estão grávidas ou puérperas. A maioria dos casos da doença ocorrem em torno da idade de 50 anos. Nos últimos 20 anos, os casos da doença têm aumentado muito, e começou a se espalhar entre as mulheres jovens a tirar.
Sintomas

O câncer de mama, em fase inicial, geralmente não causa dor. Porém, à medida que o câncer cresce, ele pode causar algumas alterações. Geralmente o primeiro sinal do câncer de mama é um pequeno nódulo no seio. O nódulo é geralmente indolor e pode crescer lenta ou rapidamente, pode também em casos raros sentir dor.

Câncer de mama - Causas, sinais e sintomas 

Sintomas do cancro da mama varia de pessoa para pessoa.

Fique atenta e procure o seu médico diante de qualquer um destes sinais apresentados a seguir. Eles podem ou não significar a presença de um câncer, porém, nada substitui a avaliação médica.

Fique de olho e Cuide-se!
 
* Dor em geral / de qualquer parte da mama
* Nódulo ou nódulos na mama
* Aparecimento de um nódulo ou de um espessamento da mama ou próximo a ela ou ainda na região da axila.
* Alteração no tamanho ou na forma da mama.
* Alteração no aspecto da mama, auréola ou mamilo.
* Saída de secreção pelo mamilo, sensibilidade mamilar ou inversão do mamilo para dentro da mama.
* Enrugamento ou endurecimento da mama (a pele da mama adquire um aspecto de casca de laranja).
* Presença de linfonodos (gânglios) palpáveis ao redor da mama e nas axilas.
* Sensações diferentes: calor, inchaço, rubor, escamação.
* alterações na pele, tais como vermelhidão ou outras diferenças visíveis em uma ou ambas as mamas
* Alteração na forma e tamanho de um dos seios tornando-os assimétricos.

Existe também um tipo raro de câncer de mama, chamado  doença de Paget , segue vídeo abaixo:

A maior parte dos nódulos não são câncer. Comumente são cistos com fluidos no tecido do seio que aumentam e diminuem com o ciclo menstrual.

Para descobrir se tem ou não um câncer de mama, você deverá fazer o auto exame mensal; exame médico pelo menos uma vez ao ano; exames ginecológicos anuais e uma mamografia antes de chegar aos 40 anos de idade, preferencialmente entre os 35 e 39 anos. 


Depois dos 40 anos, deverá fazer a mamografia a cada 1 ou 2 anos, de acordo com o programa recomendado pelo seu médico. A partir dos 50 anos, você deve fazer uma mamografia a cada ano. É muito importante seguir as indicações de seu médico.
Diagnóstico:

Quadro clinico + exame físico + exames complementares.
Entre os exames estão:

Exame clínico da mama – observando presença ou não de nódulo e sua característica
   
Mamografia – usada para visualizar nódulos ou outras alterações no tecido da mama
   
Ultrassonografia-ondas sonoras de alta freqüência para ver se o nódulo ou caroço é um cisto cheio de líquido ou uma massa sólida
   
Biópsia  retirada de uma parte do tumor para examinar se há células cancerígenas ou não. Entre os tipos de biópsia estão:
      
Aspiração por agulha fina – remoção de líquido e/ou células do nódulo através de uma agulha fina
       
Biópsia com agulha – remoção por agulha do tecido de uma parte do tecido mamário que parece suspeito na mamografia
       
Biópsia cirúrgica:

- Biópsia incisional – corte de um pedaço do nódulo ou da área suspeita
  
- Biópsia excecional – remoção do todo nódulo ou área suspeita com uma área de tecido saudável em torno das bordas
   
Avaliação do tecido – o tecido do câncer de mama é examinado e procura se observar se este responde ou não aos hormônios (estrogênio e progesterona), bem como quanto à presença de HER2; esses são testes utilizados para ajudar a planejar o tratamento.
   
Exame genético – o sangue é avaliado em busca de alterações genéticas especificas em determinados pacientes.
Tratamento:

O tratamento depende do estadiamento do câncer de mama, ou seja, se é um tumor mais localizado ou mais disseminado.

Entre os tratamentos estão:

- Cirurgia:

Quadrantectomia – remove o câncer e o tecido normal em volta dele. Com freqüência, também se remove alguns linfonodos da axila.

Segmentectomia – remoção do câncer e de uma área maior de tecido da MAM em volta dele.

Mastectomia simples – remove a mama ou o máximo possível dela.

Mastectomia radical – remoção da mama, incluindo os músculos peitorais, nódulos linfáticos da axila além de gordura e pele adicionais. Considerado apenas em casos raros. Realizado se o câncer tiver se disseminado para os músculos peitorais

Mastectomia radical modificada – remove toda a mama, os nódulos linfáticos axilares e, com freqüência, do tecido sob os músculos peitorais.

Dissecção axilar de nódulos linfáticos – remoção dos nódulos linfáticos da axila. Ajuda a determinar se as células cancerígenas se disseminaram para o sistema linfático.

Biópsia de nódulo linfático sentinela uma pequena quantidade de contraste azul e/ou elemento radioativo é inserida na área em que o tumor está localizado. Este contraste ou elemento é acompanhado até a axila. Os nódulos linfáticos que absorvem a substância serão removidos. 

A precisão desse procedimento ultrapassa 95% quando realizado por profissionais experientes. Identifica com segurança os nódulos linfáticos que podem ter câncer.  Geralmente é realizado em mulheres que não apresentam nódulo linfático palpável.

- Radioterapia: é o uso de radiação para eliminar células cancerosas e diminuir os tumores. Pode ser externa, quando a radiação direcionada vem de uma fonte externa ao corpo, ou interna, quando o material radioativo é colocado dentro da mama na célula cancerígena ou próximo a ela.

- Quimioterapia: Mata as células do câncer com o uso de medicamentos específicos. Existem na forma de 
comprimidos, injeção e via cateter. Algumas células saudáveis também acabam morrendo durante a terapia.

- Terapia biológica: são medicamentos ou substâncias produzidas pelo corpo que melhoram a defesa natural do organismo contra a doença. Também chamada de terapia modificadora da resposta biológica (MRB).

- Terapia hormonal: foi criada pelo fato de que muitos tipos de câncer de mama são “sensíveis ao estrogênio”. Como o estrogênio estimula a proliferação do tumor, estes medicamentos impedem a ligação deste ao câncer, levando assim a diminuição da massa tumoral, previnem ou atrasam a recorrência do câncer de mama.

Prevenção:

A detecção precoce e tratamento e o melhor meio de prevenir a morte por esta doença. É de extrema importância a realização do rastreio do câncer de mama, para que este possa ser diagnosticado em seus estágios iniciais, ou seja, em fases ainda assintomáticas

Recomendam-se as seguintes medidas:

Mamografia:

De 40 a 49 anos – as recomendações variam desde aguardar até os 50 anos a realizar exames de prevenção anualmente ou a cada 2 anos.

De 50 a 74 anos – pode ser anual ou a cada 2 anos

Exame clínico da mama:
De 20 a 39 anos-anual ou a cada 3 anos

De 40 anos em diante-anual

Auto-exame da mama

Auto-exame da mama: De 20 anos em diante

Se a paciente tiver maior risco de desenvolver câncer de mama o rastreio deverá ser iniciado precocemente. O médico deverá ser procurado para decidir qual o melhor programa de rastreio a ser empregado.

Fiquem atentas a qualquer um destes sintomas e não deixem de ir ao médico anualmente.


Fontes: cancerdemamatemcura - pozemedicale - medfoco

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