O Dia de Finados
Os mortos vivem
A comemoração dos mortos, hoje denominada Dia de Finados, tem origem na antiga Gália, no território europeu.
É comum no dia de hoje a intensa visitação aos túmulos. E se observam cenas interessantes. Existem os que se sentam sobre os túmulos dos seus amados, e ali passam o dia.
Para lhes fazer companhia. Como se, em verdade, eles ali estivessem encerrados.
Outros lhes levam comidas e bebidas. Para que se alimentem. Como se o Espírito disso necessitasse.
Outros ainda gastam verdadeiras fortunas em flores raras e ornamentações vistosas. Decoram o túmulo como se devesse ser a morada do seu afeto.
Tais procedimentos podem condicionar o Espírito, se não for de categoria lúcida, consciente, mantendo-o ligado aos seus despojos, ao seu túmulo.
Como cristãos, aprendemos com Jesus que a morte não existe. Assim, nossos mortos não estão mortos, nem dormem.
Cumprem tarefas e distendem mãos auxiliadoras aos que permanecem no casulo carnal.
Prosseguem no seu auto-aprimoramento, construindo e reformulando o mundo íntimo, na disciplina das emoções.
E continuam a nos amar.
A mudança de estado vibratório não os furta aos sentimentos doces, cultivados na etapa terrena.
São pais e mães queridas, arrebatados pelo inesperado da desencarnação. Filhos, irmãos, esposos seres amados.
O vazio da saudade alugou as dependências de nosso coração e a angústia transferiu residência para as vizinhanças de nossa alma.
É hora de nos curvarmos à majestade da Lei Divina e orarmos. A prece é perfume de flor que se eleva e funde abraços e beijos, a saudade e o amor.
Para os nossos afetos que partiram para o Mundo Espiritual, a melhor conduta é a lembrança das suas virtudes, dos seus atos bons, dos momentos de alegria juntos vividos.
A prece que lhes refrigera a alma e lhes fala dos nossos sentimentos.
Não há necessidade de se ter dinheiro para honrar com fervor cristão os nossos mortos. Nem absoluta necessidade de nossas presenças ao lado das suas tumbas. Eles não estão lá.
Espíritos libertos, vivem no Mundo Espiritual tanto quanto estão ao nosso lado, muitas vezes, nos dizendo da sua igual saudade e de seu amor.
* * *
Se desejas honrar teus mortos, transforma em pães e peças de vestuário para crianças e gestantes pobres as quantias amoedadas que gastarias na ornamentação dos túmulos e em flores exuberantes.
Oferta-as em nome e por teus amados.
Redação do Momento Espírita.
A comemoração dos mortos, hoje denominada Dia de Finados, tem origem na antiga Gália, no território europeu.
É comum no dia de hoje a intensa visitação aos túmulos. E se observam cenas interessantes. Existem os que se sentam sobre os túmulos dos seus amados, e ali passam o dia.
Para lhes fazer companhia. Como se, em verdade, eles ali estivessem encerrados.
Outros lhes levam comidas e bebidas. Para que se alimentem. Como se o Espírito disso necessitasse.
Outros ainda gastam verdadeiras fortunas em flores raras e ornamentações vistosas. Decoram o túmulo como se devesse ser a morada do seu afeto.
Tais procedimentos podem condicionar o Espírito, se não for de categoria lúcida, consciente, mantendo-o ligado aos seus despojos, ao seu túmulo.
Como cristãos, aprendemos com Jesus que a morte não existe. Assim, nossos mortos não estão mortos, nem dormem.
Cumprem tarefas e distendem mãos auxiliadoras aos que permanecem no casulo carnal.
Prosseguem no seu auto-aprimoramento, construindo e reformulando o mundo íntimo, na disciplina das emoções.
E continuam a nos amar.
A mudança de estado vibratório não os furta aos sentimentos doces, cultivados na etapa terrena.
São pais e mães queridas, arrebatados pelo inesperado da desencarnação. Filhos, irmãos, esposos seres amados.
O vazio da saudade alugou as dependências de nosso coração e a angústia transferiu residência para as vizinhanças de nossa alma.
É hora de nos curvarmos à majestade da Lei Divina e orarmos. A prece é perfume de flor que se eleva e funde abraços e beijos, a saudade e o amor.
Para os nossos afetos que partiram para o Mundo Espiritual, a melhor conduta é a lembrança das suas virtudes, dos seus atos bons, dos momentos de alegria juntos vividos.
A prece que lhes refrigera a alma e lhes fala dos nossos sentimentos.
Não há necessidade de se ter dinheiro para honrar com fervor cristão os nossos mortos. Nem absoluta necessidade de nossas presenças ao lado das suas tumbas. Eles não estão lá.
Espíritos libertos, vivem no Mundo Espiritual tanto quanto estão ao nosso lado, muitas vezes, nos dizendo da sua igual saudade e de seu amor.
* * *
Se desejas honrar teus mortos, transforma em pães e peças de vestuário para crianças e gestantes pobres as quantias amoedadas que gastarias na ornamentação dos túmulos e em flores exuberantes.
Oferta-as em nome e por teus amados.
Redação do Momento Espírita.
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