A Saudade Dos Que Se Foram
Há pessoas que, em desespero ante a morte de um ente querido, o "VISITAM" diariamente. Chegam a deitar-se no túmulo.
— Desejam estar perto do familiar.
... Somos todos de uma forma ou outra espiritualistas, acreditamos na existência e sobrevivência do Espírito.
Obviamente, o ser etéreo não reside no cemitério. Muitos preferem dizer que perderam o familiar, algo que mostra falta de convicção na sobrevivência do Espírito. Quem admite que a vida continua jamais afirmará que perdeu alguém. Ele simplesmente partiu.
Se afirmarmos que ele partiu, haverá apenas o imposto da saudade, abençoada saudade, a mostrar que há amor em nosso coração, o sentimento supremo que nos realiza como filhos de Deus.
— Em datas significativas:
... Sempre pensamos neles.
— Como podemos ajudar os que partiram antes de nós?
— Evocando as lembranças:
... Porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento.
A prece dá-lhe paz, diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos aguarda.
— Podemos Chorar?
O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus.
— Então os Espíritas não visitam cemitérios?
Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as homenagens (dos não espíritas), prestadas aos "mortos" neste Dia de Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, desde que sinceras e não apenas convencionais.
E declaram que no Dia de Finados os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos parentes e amigos.
Porque, se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente adaptado às novas realidades, irá sentir-se pouco à vontade na contemplação de seus despojos carnais.
E é nessa certeza que devemos aproveitar integralmente o tempo que estivermos encarnados, nos esforçando para oferecer o melhor de nós em favor da edificação humana.
Compilação de Rudymara.
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