Sete 7 áreas novas (e em alta) para quem trabalha com marketing
Claudia Gasparini, deEXAME.com
Claudia Gasparini, deEXAME.com
Entre a criatividade e a exatidão
São Paulo — Foi-se o tempo em que a principal competência de um profissional de marketing era a criatividade para emplacar produtos, slogans e campanhas. Hoje, a profissão exige um perfil muito mais exato e analítico do que no passado.
O uso intenso da tecnologia para praticamente todas as atividades humanas gera uma quantidade gigantesca de dados — o chamado Big Data —, que se transformou no foco da área nos últimos anos.
“Enquanto o marketing digital de dez anos atrás se apoiava em design e conteúdo, hoje está concentrado fortemente na análise de dados, na mensuração sofisticada de indicadores de performance e no domínio de plataformas programáticas e automatizadas”, diz Manuel Materon, diretor de operações da empresa de soluções em marketing IgnitionOne.
Resultado: a área exige cada vez mais conhecimentos de disciplinas exatas, como matemática, estatística, tecnologia da informação e análise de dados.
“Ainda é preciso ter uma boa visão de negócios e de comunicação, mas também é essencial entender um pouco de TI e ter capacidade para analisar planilhas, aplicar conceitos matemáticos e fazer projeções”, afirma Materon.
De “growth hacking” a UX (User Experience), as carreiras mais novas e promissoras em marketing se distinguem pela mistura entre disciplinas de comunicação e tecnologia. Clique nas imagens para ver 7 delas.
UX (User Experience)
O que faz o profissional da área: Busca proporcionar uma experiência fluida e intuitiva para o usuário de produtos como apps ou websites. "Ele trabalha para que o cliente final não precise de nenhuma instrução para manusear a tecnologia", explica Manuel Materon, diretor de operações da empresa de marketing digital IgnitionOne.
Onde é mais demandado: empresas de tecnologia de grande porte; agências de publicidade; produtoras de conteúdo e de aplicativos.
Growth hacking
O que faz o profissional da área: Relativamente nova, a posição se concentra na captação de tendências de consumo. "Este profissional deve usar uma abordagem exclusivamente digital para atingir o mercado, entendendo os hábitos e comportamentos do usuário", diz Materon. "Ele deve estar sempre muito ligado ao que acontece no momento para criar mensagens persuasivas e inseri-las na rotina dos usuários". Ajuda a gerar crescimento rápido para startups, por exemplo.
Onde é mais demandado: agências; prestadoras de serviço.
Gestão de comunidades
O que faz o profissional da área: Mapeia comunidades, alimenta grupos de discussão e cria relacionamento com públicos estratégicos na internet com o objetivo de promover engajamento e fidelização à marca. O "community manager" ainda precisa ter domínio completo de ferramentas e softwares voltados para o gerenciamento de perfis da empresa em redes sociais.
Onde é mais demandado: agências de comunicação e empresas de todos os setores.
Client services
O que faz o profissional da área: "Representa o cliente dentro da empresa, e a empresa dentro do cliente", resume Materon. Seu papel é alinhar expectativas e necessidades das duas pontas do atendimento, com foco no relacionamento e na qualidade da entrega. O conhecimento técnico faz toda a diferença: ao dominar certos conceitos de TI, este profissional consegue ter discussões mais profundas e qualificadas com seus interlocutores dentro e fora da empresa.
Onde é mais demandado: agências de comunicação; prestadoras de serviços.
Business Intelligence (BI)
O que faz o profissional da área: Acompanha indicadores de performance (KPIs) e analisa grandes volumes de dados para extrair informações estratégicas para a empresa e, assim, impulsionar as vendas. É preciso combinar visão de negócios e facilidade com números, o que atrai muitos engenheiros e estatísticos para a posição, segundo Materon.
Onde é mais demandado: agências e empresas de todos os portes.
SEO (Search Engine Optimization)
O que faz o profissional da área: Aplica diversas técnicas para melhorar o posicionamento orgânico de um site em ferramentas de busca como o Google e, assim, aumentar o número de visitantes da página. Seu objetivo é aumentar a visibilidade da empresa na internet sem a necessidade de injetar dinheiro em campanhas de AdWords, por exemplo.
Onde é mais demandado: agências de publicidade; pequenos negócios; empresas de mídia.
SEM (Search Engine Marketing)
O que faz o profissional da área: Ao contrário do SEO, que otimiza os resultados de busca orgânica, o profissional de SEM cuida de links patrocinados. "Ele identifica e cadastra palavras-chave, analisa o comportamento de busca do usuário e administra recursos investidos em plataformas como o Google Adwords, por exemplo", explica Materon.
Onde é mais demandado: multinacionais; agências de publicidade; empresas de e-commerce.
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/7-areas-novas-e-em-alta-para-quem-trabalha-com-marketing#1
São Paulo — Foi-se o tempo em que a principal competência de um profissional de marketing era a criatividade para emplacar produtos, slogans e campanhas. Hoje, a profissão exige um perfil muito mais exato e analítico do que no passado.
O uso intenso da tecnologia para praticamente todas as atividades humanas gera uma quantidade gigantesca de dados — o chamado Big Data —, que se transformou no foco da área nos últimos anos.
“Enquanto o marketing digital de dez anos atrás se apoiava em design e conteúdo, hoje está concentrado fortemente na análise de dados, na mensuração sofisticada de indicadores de performance e no domínio de plataformas programáticas e automatizadas”, diz Manuel Materon, diretor de operações da empresa de soluções em marketing IgnitionOne.
Resultado: a área exige cada vez mais conhecimentos de disciplinas exatas, como matemática, estatística, tecnologia da informação e análise de dados.
“Ainda é preciso ter uma boa visão de negócios e de comunicação, mas também é essencial entender um pouco de TI e ter capacidade para analisar planilhas, aplicar conceitos matemáticos e fazer projeções”, afirma Materon.
De “growth hacking” a UX (User Experience), as carreiras mais novas e promissoras em marketing se distinguem pela mistura entre disciplinas de comunicação e tecnologia. Clique nas imagens para ver 7 delas.
UX (User Experience)
O que faz o profissional da área: Busca proporcionar uma experiência fluida e intuitiva para o usuário de produtos como apps ou websites. "Ele trabalha para que o cliente final não precise de nenhuma instrução para manusear a tecnologia", explica Manuel Materon, diretor de operações da empresa de marketing digital IgnitionOne.
Onde é mais demandado: empresas de tecnologia de grande porte; agências de publicidade; produtoras de conteúdo e de aplicativos.
Growth hacking
O que faz o profissional da área: Relativamente nova, a posição se concentra na captação de tendências de consumo. "Este profissional deve usar uma abordagem exclusivamente digital para atingir o mercado, entendendo os hábitos e comportamentos do usuário", diz Materon. "Ele deve estar sempre muito ligado ao que acontece no momento para criar mensagens persuasivas e inseri-las na rotina dos usuários". Ajuda a gerar crescimento rápido para startups, por exemplo.
Onde é mais demandado: agências; prestadoras de serviço.
Gestão de comunidades
O que faz o profissional da área: Mapeia comunidades, alimenta grupos de discussão e cria relacionamento com públicos estratégicos na internet com o objetivo de promover engajamento e fidelização à marca. O "community manager" ainda precisa ter domínio completo de ferramentas e softwares voltados para o gerenciamento de perfis da empresa em redes sociais.
Onde é mais demandado: agências de comunicação e empresas de todos os setores.
Client services
O que faz o profissional da área: "Representa o cliente dentro da empresa, e a empresa dentro do cliente", resume Materon. Seu papel é alinhar expectativas e necessidades das duas pontas do atendimento, com foco no relacionamento e na qualidade da entrega. O conhecimento técnico faz toda a diferença: ao dominar certos conceitos de TI, este profissional consegue ter discussões mais profundas e qualificadas com seus interlocutores dentro e fora da empresa.
Onde é mais demandado: agências de comunicação; prestadoras de serviços.
Business Intelligence (BI)
O que faz o profissional da área: Acompanha indicadores de performance (KPIs) e analisa grandes volumes de dados para extrair informações estratégicas para a empresa e, assim, impulsionar as vendas. É preciso combinar visão de negócios e facilidade com números, o que atrai muitos engenheiros e estatísticos para a posição, segundo Materon.
Onde é mais demandado: agências e empresas de todos os portes.
SEO (Search Engine Optimization)
O que faz o profissional da área: Aplica diversas técnicas para melhorar o posicionamento orgânico de um site em ferramentas de busca como o Google e, assim, aumentar o número de visitantes da página. Seu objetivo é aumentar a visibilidade da empresa na internet sem a necessidade de injetar dinheiro em campanhas de AdWords, por exemplo.
Onde é mais demandado: agências de publicidade; pequenos negócios; empresas de mídia.
SEM (Search Engine Marketing)
O que faz o profissional da área: Ao contrário do SEO, que otimiza os resultados de busca orgânica, o profissional de SEM cuida de links patrocinados. "Ele identifica e cadastra palavras-chave, analisa o comportamento de busca do usuário e administra recursos investidos em plataformas como o Google Adwords, por exemplo", explica Materon.
Onde é mais demandado: multinacionais; agências de publicidade; empresas de e-commerce.
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/7-areas-novas-e-em-alta-para-quem-trabalha-com-marketing#1
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