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domingo, 24 de julho de 2016

TURISMO... BRASIL / Parque Estadual do Rio Doce

Parque Estadual do Rio Doce

05:43 / Arnaldo Silva / Turismo Em Minas ,

O Parque Estadual do Rio Doce, criado em 14 de julho de 1944, situado em Minas Gerais, se localiza na Região Metropolitana do Vale do Aço, entre os municípios de Timóteo, Marliéria e Dionísio e é uma das principais regiões de proteção à Biodiversidade do Estado, com a maior área contínua de Mata Atlântica preservada em Minas Gerais.
O Parque Estadual do Rio Doce é um dos três maiores sistemas de lagos que ocorrem no Brasil, juntamente com o Pantanal Matogrossense e o sistema Amazônico. O sistema é denominado depressão inter planáltica do Rio Doce sendo constituído por cerca de 40 lagos, localizados em uma área de 35000 ha e a 300 m de altitude. Os lagos estão localizados em uma floresta tropical úmida, a 20 m acima do nível do Rio Doce, não apresentando conexão com o sistema fluvial. A pluviosidade média anual no PERD é de 1480,3 mm, temperatura média anual de 21,9°C e período de déficit hídrico de maio a setembro.
Além de importante área de preservação da biodiversidade em áreas de Mata de interior, pesquisadores tem estudado a influência de espécies exóticas de animais que têm colaborado com mudanças nas cadeias alimentares. Exemplos de espécies exóticas são peixes como o Tucunaré, a Piranha e o Apaiari.


História

Antes da chegada dos colonizadores portugueses, a região do Parque era ocupada pelos Borun, nativos que eram chamados de Botocudos pelos europeus.
Prega durante anos a defesa da fauna e da flora, até a sugestão do bispo ser acatada pelo então governador de Minas Gerais, Benedito Valadares Ribeiro. Em 14 de julho de 1944, a Unidade de Conservação era oficializada pelo decreto-lei n° 1.119. Mas nesta primeira fase do projeto, havia muito trabalho a se fazer. Era comum o uso sem controle das terras, por isso, a fauna sofria as consequências da pesca e caça sem restrição.O arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, fica encantado com as belezas naturais e dezenas de lagoas da região, durante sua visita ao município de Marliéria. Decidido a agir em defesa da proteção e preservação da floresta local, Dom Helvécio cria um longo trabalho em busca da criação de uma reserva florestal e postura para que aquele patrimônio ambiental não se perdesse.
Com a criação do Instituto Estadual de Florestas, a Secretaria de Estado da Agricultura transferiu sua administração para o novo órgão, quando a unidade foi aberta ao turismo. À época, um incêndio se alastrou no período de seca, deixando 9 mil hectares de florestas queimados e 11 mortos.
Apenas na década de 1970 é que uma infra-estrutura para turismo foi montada para que houvesse segurança para os visitantes e para a floresta. Após a reforma ocorrida entre 1986 e 1993, o parque foi reaberto e recebe até hoje visitantes interessados na biodiversidade surpreendente da área de preservação.

Patrimônio

Com um notável sistema lacustre, composto por quarenta lagoas naturais, dentre as quais destaca-se a Lagoa Dom Helvécio, com 6,7 Km 2 e profundidade de até 32,5 metros, o Parque proporciona um espetáculo de rara beleza. As lagoas abrigam uma grande diversidade de peixes, que servem de importante instrumento para estudos e pesquisas da fauna aquática nativa, com espécies tais como bagre, cará, lambari, cumbaca, manjuba, piabinha, traíra, tucunaré, dentre outras.
Com o objetivo de aproveitar a riqueza da flora, de forma sustentável, o parque possui um herbário, que possibilita a identificação de espécies principalmente através da análise de suas características morfológicas, constituindo a base de pesquisas taxonômicas.

Flora

É comum encontrar arvores como o jequitibá, a garapa, o vinhático e a sapucaia. Em alguns pontos aparecem espécimes também raros como o jacarandá-da-baía e a canela sassafrás. Essas árvores centenárias e suas madeiras nobres de grande porte compõem o cenário de um dos poucos remanescentes de Mata Atlântica no Brasil. Na região do parque podem ser encontradas 10 mil exemplares de flora, reforçando a diversidade de espécies presente.

Fauna

No Parque Estadual do Rio Doce, é possível encontrar espécies da avifauna como o beija-flor, besourinho, chauá, jacu-açu, saíra, anumará, entre outros. Animais conhecidos da fauna brasileira também são frequentes no parque. A capivara, a anta, o macaco-prego, o sauá, a paca e cutia, bem como espécies ameaçadas de extinção como a onça pintada, o macuco e o mono-carvoeiro, maior macaco das Américas. Nas águas do Rio Doce é comum encontrar peixes como o Tucunaré, a Piranha e o Apaiari.


Infra-estrutura

O Parque oferece uma completa infra-estrutura para atendimento a turistas e pesquisadores. Portaria, estacionamento, área de camping, vestiários, restaurante, anfiteatro, Centro de Visitantes, Centro de Pesquisas, Viveiro, posto de Polícia de Meio Ambiente.

Visitação: Terça a Domingo e feriados de 08:00 às 17:00 horas
A área de camping: A área de camping foi reaberta ao público em 31 de outubro de 2008.

Horário de Funcionamento: 7 às 18 horas
Telefone de contato: (31) 3822-3006

Como chegar ao Parque:
Saindo de Belo Horizonte pela BR 262, seguir no sentido de Vitória e entrar no entroncamento para São José do Goiabal, entre João Monlevade e Rio Casca. Depois, prosseguir 6,5 km asfaltados pela BR 320. A partir daí, segue-se a sinalização até a entrada do parque. Outra opção é seguir pela BR 381, sentido Belo Horizonte-Governador Valadares, passando por Timóteo. Dali, até o parque, são 20 km de estrada de terra.

Distância de Belo Horizonte ao Parque: 248 km
Anexos:Mapa de localização no Estado (.pdf - 578Kb)
Mapa de rodovias de acesso (.pdf - 838Kb)

Conselho Consultivo
Clique aqui para acessar as informações sobre a eleição de membros para o biênio 2008/2009

Plano de Manejo
Clique aqui para ter acesso ao Plano de manejo do parque.
Fonte: Wikipédia e http://www.ief.mg.gov.br/component/content/195?task=view


Fotografias de Elvira Nascimento
http://www.conhecaminas.com/2016/03/parque-estadual-do-rio-doce.html

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