Piratininga virou São Paulo: o colégio é hoje uma metrópole
Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, em 1553, a fim de buscar um local seguro para se instalarem e imporem aos índios sua religião. Ao atingir o planalto de Piratininga, encontraram o ponto ideal. Segundo eles, tinha “ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma terra mui sadia, fresca e de boas águas”.
Os religiosos construíram um colégio em uma pequena colina, próxima aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram um culto religioso. Era o dia 25 de janeiro de 1554, data que marca o aniversário de São Paulo. Quase cinco séculos depois, o povoado de Piratininga se transformou em uma cidade de 11 milhões de habitantes, a maior do brasil. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no pátio do colégio.
Piratininga demorou 157 anos para se tornar uma cidade chamada São Paulo, decisão ratificada pelo rei de Portugal. Nessa época, São Paulo ainda era o ponto de partida das bandeiras, expedições que cortavam o interior do Brasil. Tinham como objetivos a busca de minerais preciosos e o aprisionamento de índios para trabalhar como escravos nas minas e lavouras.
Em 1815, a cidade se transformou em capital da Província de São Paulo. Mas somente doze anos depois, ganharia sua primeira faculdade de Direito, no Largo São Francisco.
A partir de então, São Paulo se tornou um núcleo intelectual e político.
Mas apenas se tornaria um importante centro econômico com a expansão da cafeicultura no final do século XIX. Imigrantes chegaram dos quatro cantos do mundo para trabalhar nas lavouras e, mais tarde, no crescente parque industrial da cidade. Mais da metade dos habitantes da cidade, em meados da década de 1890, era formada por imigrantes.
No início dos anos 1930, a elite do Estado de São Paulo entrou em choque com o governo federal. O resultado foi a Revolução Constitucionalista de 1932, que estourou no dia 9 de julho (hoje feriado estadual).
Os combates duraram três semanas e São Paulo saiu derrotado. O Estado ficou isolado no cenário político, mas não evitou o florescimento de instituições educacionais.
Em 1935, foi criada a Universidade de São Paulo, que mais tarde receberia professores como o antropólogo francês Lévi-Strauss.
Na década de 1940, São Paulo também ganhou importantes intervenções urbanísticas, principalmente no setor viário. A indústria se tornou o principal motor econômico da cidade. A necessidade de mais mão-de-obra nessas duas frentes trouxe brasileiros de vários Estados, principalmente do nordeste do país.
Na década de 1970, o setor de serviços ganhou maior destaque na economia paulistana. As indústrias migraram para municípios da Grande São Paulo, como o chamado ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema). Hoje, a capital paulista é o centro financeiro da América Latina e por isso ainda recebe de braços abertos brasileiros e estrangeiros que trabalham e vivem na cidade de São Paulo, em um ambiente de tolerância e respeito à diversidade de credos, etnias, orientações sexuais e tribos.
São Paulo é fonte da revolução do evangelho do país
São Paulo é cenário de diversos eventos evangélicos, como a maior Marcha para Jesus, que desde 1993, reúne milhões de pessoas nas ruas da cidade, em um ato de fé e união.
A sede da Rede Gospel, maior emissora do seguimento no país, também fica em São Paulo.
A torre da emissora está localizada na avenida Paulista, cartão postal da megalópole.
http://www.igospel.org.br/br/noticia.php?m=*05C3B84AE573F52DB1883697E4CC4C21B05CE3DB
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