Lentes de contato especiais para condições especiais
 Foto cedida pela HowStuffWorks Shopper As lentes ProClear Compatibles são criadas especificamente para pessoas com a síndrome do olho seco |
- têm um histórico de infecções na córnea
- trabalham em uma indústria em que estão expostas a fumaças químicas, pó ou sujeira
- têm alergias aos produtos de higiene da lente
- são diabéticas
- têm menos de nove anos de idade
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Pessoas com ceratocone tem um afinamento da córnea que provoca uma saliência em forma de cone. Uma lente de contato rígida e permeável ao gás é mais eficiente para pessoas com essa condição, pois ela fica fixa na córnea. As pessoas com córneas extremamente distorcidas precisam de uma técnica de adição de lentes, na qual elas usam duas lentes em cada olho. Uma lente flexível fica bem em cima da córnea e uma lente permeável ao gás é colocada em cima dela.
A conjuntivite papilar gigante é uma condição inflamatória em que os olhos secretam proteínas. As lentes de contato flexíveis tendem a não funcionar bem para pessoas com GPC, pois as proteínas são depositadas nas lentes de seus olhos e os tornam embaçados. Lentes de contato descartáveis diárias podem funcionar melhor, pois as proteínas não têm tempo suficiente para se acumularem. Lentes rígidas e permeáveis ao gás também podem funcionar, pois as proteínas não tendem a ficar nelas.
Discutiremos como obter e cuidar de lentes de contato na próxima seção.
Cuidando das lentes de contato
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Hoje é possível comprar lentes de contato por catálogo, pelo telefone e pela Internet. Mas ainda assim é necessária uma receita atual. O FDA (em inglês: Food and Drug Administration) aconselha que você compre de um fornecedor com boa reputação e faça um check-up regular de seus olhos com um médico para garantir que suas lentes sejam adequadas. Lentes inadequadas podem se movimentar no olho e arranhar a córnea.
Embora as lentes de contato sejam geralmente seguras, elas podem provocar problemas. Normalmente, os problemas não são importantes, como desconforto para o olho, vermelhidão ou lacrimejamento. Em casos raros, as lentes de contato, especialmente lentes de uso ampliado, podem provocar uma infecção séria, chamada úlcera da córnea. Essa infecção pode provocar vermelhidão, dor, lacrimejamento e uma leve sensibilidade. Se não for tratada, poderá causar danos permanentes à visão.
As infecções são mais comuns em lentes de contato de uso ampliado, pois os olhos produzem menos lágrimas transportadoras de oxigênio quando estão fechados durante o sono. Mas mesmo as lentes usadas durante o dia podem provocar perda de visão, se não permitirem que oxigênio suficiente flua para a córnea. A falha em manter as lentes limpas pode levar a uma infecção, por exemplo, com o parasita Acantameba ceratite. Essa infecção provoca sintomas semelhantes aos das úlceras da córnea.
Também é necessário tomar cuidado se você comprar lentes cosméticas em locais que não são especializados em lentes de contato. As lentes que não são esterilizadas adequadamente ou que não são corretamente adaptadas à córnea podem provocar infecções e danificar sua visão.
A seguir, vamos ver o histórico das lentes de contato.
Inventando as lentes de contato
 Foto cedida pela Enciclopédia Proclear Leonardo da Vinci |
As lentes de contato podem parecer uma invenção moderna, mas a idéia existe a centenas de anos. O artista e inventor Leonardo da Vinci rascunhou um conceito para melhorar a visão com lentes de contato em 1508, e o filósofo Rene Descartes sugeriu um conceito semelhante em 1632. Thomas Young levou a idéia um pouco além, em 1801, criando um tubo de vidro cheio de água conectado a lentes finas e colocou em seus próprios olhos.
Uma lente de contato possível de ser usada não foi feita até o final do século XIX, no entanto. O astrônomo inglês Sir John Herschel teve a idéia de fazer um molde do olho para que as lentes se adequassem à superfície dos olhos. Foi em 1887, no entanto, que um médico alemão chamado Adolf Eugen Fick criou a primeira lente de contato que conseguia corrigir a miopia e a hipermetropia. Ele testou suas lentes primeiramente em animais. Elas foram eficazes, mas cobriam todo o globo ocular e eram tão pesadas que quem usava, conseguia tolerar por apenas algumas horas. Em 1889, um insuflador de vidro nomeado F.A. Muller melhorou as lentes de vidro tornando-as mais finas e mais leves.
Em 1936, um optometrista de Nova Iorque de nome William Feinbloom lançou a idéia de incluir plástico para tornar as lentes usáveis. No entanto, as lentes ainda ficavam planas na córnea, que era desconfortável e não fornecia a melhor correção da visão possível. Em 1948, o oculista da Califórnia Kevin Tuohy começou a fazer lentes de contato completamente de plástico. Elas ainda eram maiores que a córnea, mas menores que as lentes anteriores.
As melhorias vieram com as lentes com forma mais semelhante à da córnea nos anos 50. Durante os anos 50 e 60, as lentes se tornaram menores e mais finas. Pela primeira vez essas lentes rígidas podiam ser usadas o dia todo, mas ainda eram desconfortáveis para algumas pessoas. As lentes flexíveis se tornaram disponíveis comercialmente nos Estados Unidos em 1971. Os anos 80 viram o lançamento das lentes de contato coloridas, das lentes descartáveis e das lentes de uso ampliado. De acordo com o FDA, 82% das pessoas que usam lentes de contato hoje usam as lentes flexíveis [ref. (em inglês)].
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