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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Saúde&Imunidade Última Parte


    MATÉRIA

    Casa saudável: aumente sua imunidade dentro de casa

    Localize os focos de doença e conserve sua saúde
    POR GABRIELA PIO - PUBLICADO EM 28/08/2009



    Sua saúde anda abalada? Quando o assunto é prevenção de doenças, é comum bater a preocupação em pegar o ônibus cheio que fica com os vidros fechados, usar banheiros públicos ou comer a comida de um restaurante desconhecido. Isso porque o medo de contaminação é maior quando ultrapassamos os limites "seguros" dos muros da casa onde moramos. Mas será que nosso lar é essa bolha de proteção mesmo?

    Antes de observar o lado de fora, é preciso ficar atento aos detalhes que fazem com que a imunidade  vá pelos ares. "Dentro de casa há utensílios considerados habitat ideal para o acúmulo de micro-organismos, como a tábua utilizada na cozinha para cortar alimentos, que é feita de madeira", explica o infectologista Milton Lapchik. A seguir, especialistas identificam os perigos domésticos para a sua saúde. 
    Casa

    Cozinha: o vilão fica na pia de louças

    Ela é feita para limpar, mas a esponjinha de lavar louças é o objeto que vira foco de bactérias na cozinha. Ao limpar pratos, talheres e panelas, por exemplo, ela também acumula fragmentos de alimentos e gordura, que junto com a umidade, acabam se transformando no lar ideal de microorganismos. Quem não foge a isso também é o pano de secar a pia. Segundo Milton Lapchik, como são agregadores de bactérias e fungos, os dois utensílios deveriam ser descartáveis. Mas, como não é bem assim que funciona, a dica é higienizá-los bem, com sabão e água quente, e esperar que sequem para guardá-los em local seco e limpo. Porém, mesmo que a esponja e o paninho sejam higienizados, a troca precisa ser periódica. "Eles devem ser descartados quando a sujeira não puder ser removida ou antes de começarem a despedaçar", completa o infectologista.

    A atenção vale também para tábuas de bater carne, rolo de macarrão, escorredores de louça e para o lixinho de pia: todos devem ser lavados com cloro ou água sanitária para eliminar micro-organismos e, depois de secos, armazenados em local arejado. Segundo o especialista, a limpeza é fundamental para eliminar qualquer resíduo dos utensílios. "As lixeiras devem ser limpas e desinfetadas após o uso, com álcool 70% ou cloro, e devem ser mantidas fechadas com a tampa", completa Milton Lapchik. 
    Perigos em casa

    Sala: armadilha sob os pés

    Tapetes e carpete também podem ser uma ameaça para a saúde, principalmente para o sistema respiratório. Dependendo do material utilizado na confecção, o próprio tecido pode desencadear alergias, ao soltar fiapos minúsculos no ambiente. Mas o que geralmente provoca reações alérgicas são os elementos que se depositam nele, como poeira, ácaros e pelos de animais. Segundo a pediatra Elza Yamada, o ideal é retirar os resíduos diariamente para que não haja o acúmulo. "Utilizar produtos adequados duas vezes por semana, além da limpeza diária, podem garantir um local limpo e sem riscos de ocasionar processos alérgicos", enfatiza a pediatra. 

    Quarto: os males da cama

    Eles podem reunir ácaros, poeira e até células mortas do corpo. Quando mal conservados, os travesseiros, colchões e cobertas são verdadeiros depósitos de micro-organismos, causadores de alergias. Quanto maior o tempo desde a última higienização, maior a quantidade dessas partículas alojadas no local. Segundo a especialista, colchões e travesseiros de quem já tem pré-disposição para alergias precisam ainda mais de cuidados. "O ideal seria lavar as roupas de cama com frequência e colocar o colchão, travesseiros e edredons para tomar sol", explica a pediatra. 

    Banheiro: cuidado com a toalha

    De acordo com Milton Lapchik, a toalha de rosto também pode acumular bactérias e fungos por ficar úmida por muito tempo e, além disso, como é usada por várias pessoas acaba tornando-se em um meio de transmissão desses micro-organismos. "Por esse motivo só devemos utilizar toalhas descartáveis em ambientes de serviços de saúde", explica o infectologista. Já em casa, a dica do especialista é de trocar as toalhas sempre que se encontrarem sujas ou que impossibilitem a limpeza correta. 




                                          GALERIA
    • Nove alimentos para deixar a imunidade nas alturas

      Transforme-os em aliados e deixe a saúde perfeita

    • MATÉRIA

      Higiene em excesso faz mal à saúde das crianças, diz estudo


      Falta de contato com bactérias e vírus faz com que a produção de anticorpos se altere
      Estudos realizados pela Universidade Duke (EUA) concluíram que limpeza em excesso na infância faz mal à saúde adulta por inibir ou interromper a produção e a ação de anticorpos do nosso organismo, alterando assim nossa imunidade natural. Segundo os pesquisadores, crianças que lavam as mãos, a cada dois minutos, não entram em contato com a natureza por medo de alergias e se privam do contato com agentes externos, causadores de doenças, e por isso, teriam menos resistência à bactérias e vírus do que aquelas, cujas mães não fazem tanta questão de ver tudo sempre tão limpinho. 

      Os pesquisadores explicam que isto acontece por que nossa imunidade é construída na infância, a partir de estímulos externos e reações internas do organismo e que, quando esta relação de dependência é afetada de alguma maneira, não produzimos anticorpos suficientes para combater a doença e chegamos a vida adulta com mais chances de desenvolver quadros graves de alergias e baixa resistência.

      O resultado é que como o organismo nunca entrou em contato com determinada doença, não sabe como reagir a ela. É como se o nosso cérebro e o nosso corpo não funcionassem diante daquele organismo estranho. Por isso, os médicos aconselham ponderação e bom senso na hora de educar as crianças. 

      Para eles, passeios no parque, andar descalço na areia e provar novos alimentos são atividades naturais e necessárias aos pequenos, e privá-los pode ser prejudicial no futuro. 
    • MATÉRIA

      Excesso de recomendações atrapalha a brincadeira das crianças

      Com medo de doenças, os pais exageram na proteção e a molecada perde a paciência

      NA HORA DE DEIXAR A MOLECADA SOLTA PARA BRINCAR, TEM MUITO ADULTO QUE TREME DE MEDO. O EXCESSO DE CUIDADOS, MUITAS VEZES, ACABA DEIXANDO A CRIANÇA ENTEDIADA E O RESULTADO DISSO APARECE LOGO: MAU HUMOR, PREGUIÇA E, ALGUMAS VEZES, ATÉ DIFICULDADES DE RELACIONAMENTO.


       "AS CRIANÇAS PRECISAM SE SENTIR LIVRES, ANDAR DESCALÇAS E EXPERIMENTAR UM POUCO DE RISCO, ISSO AJUDA INCLUSIVE A DESENVOLVER O SENSO DE RESPONSABILIDADE DELAS", AFIRMA A PSICÓLOGA ROSANA TENÓRIO, DONA DE UMA EMPRESA ESPECIALIZADA EM RECREAÇÃO INFANTIL.


      CLARO QUE, QUANDO FALA EM RISCO, A ESPECIALISTA NÃO ESTÁ RECOMENDADO A EXPOSIÇÃO A SITUAÇÕES REALMENTE PERIGOSAS. "FALO DAQUELE RISCO CALCULADO PELOS PAIS, MAS QUE VAI OBRIGAR AS CRIANÇAS A FAZEREM ESCOLHAS E LIDAR COM O IMPACTO DELAS. SE AS CRIANÇAS OUVEM PROIBIÇÕES O TEMPO INTEIRO, TODA DIVERSÃO GANHA CARA DE AFRONTA E A DIVERSÃO PERDE O SEU CARÁTER ESSENCIAL PARA SE TORNAR UMA OCASIÃO DE CONFLITO, AINDA QUE DISFARÇADO".  

      Criança

      Existe hora certa para dizer não. A palavra, normalmente acompanhada de uma careta de contrariedade, é importante para garantir a saúde e a segurança da turminha.


      Mas as negativas precisam ser usadas com cautela, para que a preocupação apareça de forma clara e não provoque, como reação, um escândalo ou birras sem fundamento. Abaixo, veja os conselhos dos especialistas para as situações que geram mais dúvidas nos pais. 

      Pisar descalço na terra causa verminoses? 
      O risco existe. Mas depende do lugar onde a criança brinca: o quintal de casa ou um sítio dificilmente oferecem esse tipo de ameaça, comum quando há fossas ou animais circulando à vontade (nesse caso, os dejetos acumulados poderiam favorecer algum tipo de doença).


      Quando há poças de água por perto, também não é indicado deixar a criança com os pés descobertos. "E também não existe comprovação de que pisar descalço cause gripe ou resfriado, como algumas mães acreditam", afirma a pediatra Celina da Cunha, de Brasília.  

      Criança

      Andar sem camisa provoca resfriado?
      Outra lenda. Gripes e resfriados são causados por vírus, e não por hábitos. O risco em ficar sem camisa está na diferença de temperatura entre o corpo e o meio ambiente: quando está frio, o organismo precisa dar um jeito de se aquecer.


      E, se a imunidade estiver baixa, a energia gasta para esta função pode deixar o sistema de defesa fragilizado, favorecendo o desenvolvimento de uma doença. "Mas andar sem camisa, por si só, não causa resfriado", reforça a especialista. 

      Deixar a roupa secar no corpo causa dor de garganta?
      Entre as reclamações dos pais, esta é que conta com mais simpatia dos especialistas. Para manter o corpo aquecido, o organismo precisa consumir muita energia.


      E esse trabalho é dificultado quando há uma peça de tecido molhado sobre a pele. Por isso, inflamações na garganta e espirros podem incomodar no dia seguinte caso a criança demore muito para colocar uma roupa seca. "Se houver algum acidente que molhe a roupa do seu filho, o ideal é trocar logo ou deixá-lo sem camisa se o clima estiver quente", recomenda a pediatra. 
      Nadar depois de comer prejudica a digestão?
      Sim. A digestão é um dos processos mais complexos do organismo. A criança deve esperar cerca de uma hora após as refeições para voltar a correr ou a nadar.


      Do contrário, há risco de enjôos, vômitos e até de dor de barriga. Mas as atividades leves estão liberadas nesse período. "Conversar à mesa, após o almoço ou o jantar, é uma maneira de se entreter sem ameaçar a digestão. Também vale tirar uma soneca", afirma Celina. 
      Criança
      Beber a água da chuva faz mal?
      Depende de onde você mora. Nas grandes cidades, a chuva é formada com partículas de poluentes e gases tóxicos, que podem prejudicar o sistema respiratório e até causar alergias.


      Mas, numa cidade onde esses perigos não existem, a água da chuva mata a sede sem nenhum tipo de ameaça à saúde. 
      Pular na poça de água causa problemas de pele?
      A água acumulada é um ambiente muito atrativo para diversos microorganismos, entre eles os causadores de alergias na pele. Por isso, é ideal passar longe de poças, ainda que a água presente nelas tenha aparência cristalina. 
      Matéria 
      O alimento é mesmo completo e nutre, sozinho, nos 6 meses iniciais do bebê
      O CONSENSO ENTRE OS ESPECIALISTAS NÃO É NENHUMA NOVIDADE: O LEITE MATERNO É A MELHOR E MAIS COMPLETA ALIMENTAÇÃO PARA OS PEQUENOS. SEUS VALORES NUTRICIONAIS FAZEM COM QUE ELE SEJA INDICADO PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE COMO O ÚNICO ALIMENTO PARA CRIANÇAS DE ATÉ SEIS MESES E, ALIADO A OUTROS, ATÉ DOIS ANOS OU MAIS.

      A NOTORIEDADE NÃO É À TOA. O LEITE MATERNO É FUNDAMENTAL, PRINCIPALMENTE NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA, JÁ QUE O COLOSTRO (LÍQUIDO SECRETADO PELA MAMA NOS DIAS POSTERIORES AO PARTO) CONTÉM UM ALTO TEOR DE PROTEÍNAS E APRESENTA MENOS AÇÚCAR E GORDURA, SE COMPARADO COM O LEITE QUE A MÃE OFERECE DEPOIS DESSE PERÍODO. O COLOSTRO SOMA AINDA, OUTRAS VANTAGENS. ALÉM DE SER RICO EM ANTICORPOS, DEIXANDO O RECÉM-NASCIDO LIVRE DAS INFECÇÕES, TEM EFEITO LAXATIVO, QUE ATIVA O FUNCIONAMENTO DO INTESTINO DA CRIANÇA. 
      MÃES OFERECEM O ALIMENTO MAIS COMPLETO AOS PEQUENOS
      O LEITE POSTERIOR AO COLOSTRO TAMBÉM NÃO DEIXA A DESEJAR E, COMO APONTADO PELA OMS, DISPÕE DE TODOS OS NUTRIENTES QUE UM BEBÊ PRECISA NOS SEIS PRIMEIROS MESES. SEM CONTAR QUE É UM ALIMENTO DE FÁCIL DIGESTÃO. AOLADO DELE, ALGUNS PEDIATRAS RECOMENDAM SUPLEMENTOS DE FLÚOR E VITAMINA D A PARTIR DO QUARTO MÊS, PARA AJUDAR NA ABSORÇÃO DO CÁLCIO. BANHOS DE SOL NO INÍCIO DA MANHÃ OU NO FINAL DA TARDE TAMBÉM CUMPREM A FUNÇÃO.
      EMBORA O LEITE MATERNO NÃO OFEREÇA DOSES SIGNIFICATIVAS DE FERRO, OS ESPECIALISTAS CONSIDERAM A COMPLEMENTAÇÃO DESNECESSÁRIA. ISSO PORQUE BEBÊS NASCIDOS DEPOIS DE NOVE MESES COMPLETOS, COM MÃES NÃO-ANÊMICAS E PREOCUPADAS COM O CARDÁPIO DURANTE A GESTAÇÃO, TÊM RESERVAS SUFICIENTES DO MINERAL ATÉ INGRESSAREM EM UMA ALIMENTAÇÃO ENRIQUECIDA.
      O FUNCIONAMENTO DO INTESTINO É UM SINAL DE ALERTA PARA AS MAMÃES QUE FICAM NA DÚVIDA SE O FILHO ESTÁ RECEBENDO A QUANTIDADE ADEQUADA DE COMIDA.

      OS BEBÊS MAMAM, EM MÉDIA, A CADA DUAS OU QUATRO HORAS NO PRIMEIRO MÊS DE VIDA. ISSO RESULTA EM SEIS FRALDAS ENCHARCADAS DE URINA E, NO MÍNIMO, DUAS EVACUAÇÕES POR DIA. COMO ALGUMAS CRIANÇAS SÃO BASTANTE SONOLENTAS, ACABAM SE DESINTERESSANDO PELA COMIDA. SE O BEBÊ NÃO MAMA DE SEIS A DOZE VEZES DIÁRIAS, NÃO É PRECISO TER RECEIO DE ACORDÁ-LO E ESTIMULÁ-LO A MAMAR.

      QUANDO A CRIANÇA PASSA A PROCURAR O PEITO COM MAIS FREQÜÊNCIA E MAMA ALÉM DO NORMAL É INDÍCIO DE QUE A ALIMENTAÇÃO ESTÁ ANDANDO NOS TRILHOS. AS ATITUDES SÃO TÍPICAS DO PERÍODO DE CRESCIMENTO E FAZEM COM QUE A MÃE PRODUZA MAIS LEITE NATURALMENTE. (ESTIMULE A PRODUÇÃO DE LEITE) 

      AMAMENTAÇÃO ARTIFICIAL

      APESAR DAS INCONTESTÁVEIS VANTAGENS DO LEITE MATERNO, ALGUMAS MÃES AINDA RECORREM ÀS MAMADEIRAS, POR DIFERENTES MOTIVOS. O FATO É QUE AS FÓRMULAS INDUSTRIALIZADAS DA ALIMENTAÇÃO LÁCTEA INFANTIL SÃO CAPAZES DE SUPRIR AS NECESSIDADES NUTRICIONAIS DOS BEBÊS, SE USADAS CONFORME AS RECOMENDAÇÕES ESPECIFICADAS NOS RÓTULOS DESTES ALIMENTOS.

      VALE RESSALTAR, NO ENTANTO, QUE CRIANÇAS COM MENOS DE UM ANO NÃO DEVEM CONSUMIR LEITE DE VACA. A BEBIDA, ALÉM DE SER DE DIFÍCIL DIGESTÃO, PODE CAUSAR REAÇÕES ALÉRGICAS NOS PEQUENOS. POR ISSO AS FÓRMULAS VOLTADAS PARA O PÚBLICO INFANTIL TRAZEM EM SUA COMPOSIÇÃO, O LEITE DE VACA ADAPTADO. MESMO ASSIM, ALGUNS BEBÊS SÃO INTOLERANTES E AS MÃES PRECISAM RECORRER ÀS FÓRMULAS DE ARROZ E SOJA.

      SINAIS COMUNS DE INTOLERÂNCIA SÃO MANCHAS NA PELE, DIARRÉIA E INQUIETAÇÃO, CASOS EM QUE UM ESPECIALISTA DEVE SER CONSULTADO. MAMÃES QUE NÃO OFERECEM O LEITE MATERNO AOS FILHOS PRECISAM CONTAR COM AS MAMADEIRAS E FICAR ATENTAS AO RITUAL QUE ENVOLVE A AMAMENTAÇÃO ARTIFICIAL. ALGUNS TIPOS DE LEITE INFANTIS VÊM PRÉ-MISTURADOS E PODEM SER UTILIZADOS DA FORMA COMO SÃO COMPRADOS.

      OUTROS SÃO ENCONTRADOS EM PÓ E DEVEM SER PREPARADOS COM ÁGUA FERVIDA OU FILTRADA. OS COMPOSTOS QUE JÁ VÊM MISTURADOS PRECISAM FICAR NA GELADEIRA DEPOIS DE ABERTOS ATÉ, NO MÁXIMO, 24 HORAS. E NADA DE REAPROVEITAR OS RESTOS DEIXADOS NA MAMADEIRA. ELES PODEM OCASIONAR ALGUMA CONTAMINAÇÃO POR MICROORGANISMOS. 
      MAMADEIRAS ENTRAM EM CENA, QUANDO LEITE MATERNO NÃO VEM

      HORA DA PAPINHA

      APESAR DO DESENVOLVIMENTO DOS BEBÊS SER BEM VARIÁVEL, O MOMENTO PARA COMEÇAR A INGERIR ALIMENTOS SÓLIDOS COSTUMA SER A PARTIR DO QUARTO MÊS DE VIDA. INSERIR PURÊS, PAPAS, CHÁS OU ÁGUA NO CARDÁPIO DA CRIANÇA QUE AINDA NÃO ATINGIU ESSA IDADE NÃO É RECOMENDÁVEL, POIS O SISTEMA DIGESTIVO AINDA NÃO ESTÁ PREPARADO PARA TAIS ALIMENTOS.

      SEM CONTAR QUE REFORÇAR A DIETA ANTES DA HORA PODE AUMENTAR O RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE ALERGIAS ALIMENTARES. UMA CRIANÇA AMAMENTADA COM LEITE MATERNO PODE PRORROGAR A ENTRADA DE NOVOS ALIMENTOS NO CARDÁPIO ATÉ O SEXTO MÊS.
      DEPOIS DISSO, AS REFEIÇÕES PRECISAM SER COMPLEMENTADAS COM OUTROS ALIMENTOS, QUE VÃO GARANTIR A VARIEDADE DE NUTRIENTES NECESSÁRIA PARA O CRESCIMENTO.
      OS PARTICIPANTES DOS PRIMEIROS PRATOS DO BEBÊ PRECISAM SER ALIMENTOS DE FÁCIL DIGESTÃO E QUE APRESENTEM BAIXA PROBABILIDADE DE CAUSAR ALERGIAS.

      O CARDÁPIO DO BEBÊ, POR EXEMPLO, DEVE PASSAR LONGE DOS DERIVADOS DO TRIGO, FRUTOS SILVESTRES, ESPINAFRE, CLARA DE OVO E PEIXES, ALIMENTOS COM GRANDE POTENCIAL PARA DESENVOLVIMENTO DE ALERGIAS. MANCHAS NA PELE, INQUIETAÇÃO, DIARRÉIA SÃO SINAIS DE REAÇÃO ALÉRGICA OU INTOLERÂNCIA ALIMENTAR. NESTES CASOS, UM ESPECIALISTA PRECISA SER CONSULTADO E O ALIMENTO DEVE SER EXCLUÍDO DA DIETA. 
      NA FASE DE TRANSIÇÃO EM QUE A OFERTA DE LEITE MATERNO DIMINUI E NOVOS ALIMENTOS SÃO INTRODUZIDOS NO MENU DA CRIANÇA, A ALIMENTAÇÃO PRECISA FORNECER A QUANTIDADE ADEQUADA DE ENERGIA PARA QUE OS NUTRIENTES SEJAM ABSORVIDOS E UTILIZADOS PARA O DESENVOLVIMENTO. OS ALIMENTOS DEVEM SER OFERECIDOS TRÊS VEZES AO DIA PARA CRIANÇAS QUE AINDA ESTÃO SENDO AMAMENTADAS. JÁ OS BEBÊS QUE FORAM DESMAMADOS, PRECISAM SER ALIMENTADOS CINCO VEZES AO DIA. 
      PARA QUE OS PEQUENOS NÃO TENHAM DIFICULDADE NA HORA DE INGERIR AS REFEIÇÕES, A COMIDA DEVE TER UMA TEXTURA PARECIDA COM A DE UM PURÊ. A PAPA SALGADA DEVE SER COMPOSTA POR UM CEREAL (ARROZ, AVEIA, MILHO) OU TUBÉRCULO (MANDIOCA, BATATA, INHAME), UMA FONTE DE PROTEÍNAS (CARNE, FEIJÃO, LENTILHA, ERVILHA) E UMA VERDURA OU LEGUME. O ÓLEO VEGETAL PODE SER USADO NA PREPARAÇÃO DOS PRATOS, JÁ QUE TAMBÉM AJUDA A SUPRIR A NECESSIDADE ENERGÉTICA DAS CRIANÇAS.  
      É IMPORTANTE LEMBRAR QUE ALGUNS ALIMENTOS SALGADOS, EM ESPECIAL LEGUMES E VERDURAS, PODEM SER REJEITADOS PELOS BEBÊS. MAS ISSO NÃO SIGNIFICA QUE ELES DEVEM SER EXCLUÍDOS DO CARDÁPIO. PARA A BOA ACEITAÇÃO DE NOVOS INGREDIENTES NO MENU, OS ALIMENTOS PRECISAM SER OFERECIDOS DE OITO A DEZ VEZES, SEM FORÇAR A INGESTÃO. ISSO FACILITA A ADAPTAÇÃO DO PALADAR A DIVERSOS SABORES E TEXTURAS.  
      MAÇÃ, PÊRA, PÊSSEGO OU BANANA AMASSADA SÃO MAIS EXEMPLOS DE ALIMENTOS QUE PODEM SER OFERECIDOS ÀS CRIANÇAS COM MAIS DE SEIS MESES. PORÉM, INSERIR OS LEGUMES NO CARDÁPIO ANTES DAS FRUTAS É MAIS ACONSELHÁVEL, POIS A CRIANÇA PODE SE ACOSTUMAR COM O SABOR DOCE DELAS E RECUSAR OS LEGUMES DE SABOR SALGADO. OS SUCOS DE FRUTAS SÃO MAIS ALIADOS NO PERÍODO DE DESMAME.

      ELES DEVEM SER OFERECIDOS NOS INTERVALOS DAS PAPAS E DOS PURÊS, EM PEQUENA QUANTIDADE, RESPEITANDO A ACEITAÇÃO DA CRIANÇA. COMO AS FRUTAS CONTÊM AÇÚCAR NATURAL, A FRUTOSES, OUTRA RECOMENDAÇÃO É QUE OS SUCOS NÃO SEJAM ADOÇADOS COM AÇÚCAR OU MEL. ALÉM DOS ADOÇANTES SEREM DESNECESSÁRIOS, ELES AINDA PODEM DESESTIMULAR A CRIANÇA A INGERIR O LEITE MATERNO, DURANTE A FASE DE TRANSIÇÃO. 
      POTINHOS DE PAPINHAS E SOPINHAS PRONTAS VOLTADOS PARA BEBÊS COM MAIS DE SEIS MESES SÃO BASTANTE CONHECIDOS E USADOS POR MUITAS MAMÃES.

      NO ENTANTO, OS ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS DEVEM FAZER PARTE DO CARDÁPIO SOMENTE EM OCASIÕES ESPECIAIS, EM QUE A MÃE NÃO CONSEGUE PREPARAR A REFEIÇÃO. ISSO PORQUE ALGUMAS COMIDAS PRONTAS CONTÊM SAL E AÇÚCAR EM SUA COMPOSIÇÃO. TAIS INGREDIENTES NÃO DEVEM SER INCLUÍDOS NA ALIMENTAÇÃO DAS CRIANÇAS QUE AINDA NÃO COMPLETARAM UM ANO DE VIDA E DEVEM SER EVITADOS DURANTE O SEGUNDO ANO. 

    • Herpes labial incomoda mais no verão

      Diminua os incômodos causados pelo vírus e evite o contágio
      POR ESPECIALISTA - PUBLICADO EM 12/01/2009








      A infecção causada por herpes é bem mais comum do que se imagina: cerca de 90% da população sofre com as bolhinhas que estouram, principalmente, quando o tempo esquenta. De acordo com o infectologista do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, Artur Timerman, a doença se divide em diferentes etapas.

      "No começo, o lábio arde, coça, incha e surgem bolhas doloridas. Um ou dois dias depois, elas se rompem e tornam-se uma só ferida com secreção. É nessa hora que o vírus pode ser transmitido com mais facilidade. No último estágio, depois de uns cinco dias, a ferida seca e sara", diz o infectologista.

      Entre outros fatores, exposição ao sol e a baixa resistência imunológica aumentam as chances do herpes se manifestar, portanto, é importante tomar alguns cuidados, especialmente no verão. Alimentar-se bem, proteger os lábios com protetor solar de alto fator e conter as situações de estresse (reação que baixa a imunidade) são algumas das atitudes preventivas.

      Já para evitar que a doença se espalhe para outras regiões do rosto e, principalmente, para outras pessoas é indicado, de acordo com o médico:

      - Lavar sempre as mãos, após tocar na infecção;
      - Não colocar as mãos nos olhos;
      - Evitar contato com os lábios de outras pessoas;
      - Manter rigorosa higienização na zona afetada.
      http://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/4156-herpes-labial-incomoda-mais-no-verao
    • Matéria

      Correr com gripe abre as portas do seu organismo para doenças mais sérias

      Os exercícios enfraquecem ainda mais o sistema imune; por isso recupere-se em repouso.

      A gripe é um processo infeccioso, normalmente, desencadeado quando seu corpo apresenta baixa resistência imunológica. Por isso, quem corre precisa dedicar atenção em dobro à alimentação: o exercício envolve um alto gasto energético, enfraquecendo o organismo que não estiver devidamente preparado. Além disso, é preciso levar em conta as alterações na temperatura do corpo, que acontecem durante o treino, e as variações de clima que se apresentam a quem pratica esportes ao ar livre.

      Tem muita gente que, mesmo com o nariz congestionado e o corpo dolorido, sai para correr, a justificativa é que o treino ajudaria a desintoxicar o organismo. Cuidado com isso. Uma doença é sinal de que você está frágil e precisa poupar energia para combater os microorganismos causadores do problema.

      O efeito preventivo das atividades físicas, entretanto, não deixa dúvidas. Um estudo recente, publicado na revista do American College of Sports Medicine (um dos mais importantes centros de pesquisa em medicina esportiva do mundo) constatou: o exercício, quando praticado com regularidade e num ritmo agradável, diminui as chances de surgirem infecções. 

      Mas os exageros fazem o inverso. Os corredores que treinam de maneira árdua estão mais suscetíveis a gripes e problemas respiratórios. A explicação para essa aparente incoerência está num aminoácido chamado glutamina, presente no tecido muscular. Consumida pelo corpo durante o treino, ela também alimenta os leucócitos (células de defesa imunológica).

      A saída para garantir apenas o bom efeito da atividade física é a moderação ou, no caso dos esportistas profissionais, a suplementação. Os aminoácidos de cadeia ramificada, conhecidos como "BCAAs", são usados na produção de glutamina e podem suprir essa carência, diminuindo as chances de doenças como gripes e resfriados. 

      Já é comprovado também que os exercícios regulares estimulam a produção de citocinas, imunoglobulinas e das células chamadas natural killers. Estas últimas, como o próprio nome inglês diz, são definidas como assassinas naturais, pois têm a capacidade de reconhecer e matar células tumorais.

      Estudos recentes revelaram que a atividade física regular e moderada regula o sistema imunológico, fazendo com que ele fique preparado para resistir a infecções. Já os treinamentos intensos, e sem um cuidado maior, debilitam as defesas do organismo humano.


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