fonte imagem:cenpah.wordpress.com
A jornalista e filósofa Lia
Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um
caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela
contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e,
quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria
até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria
catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças,
que achou ser inofensiva.
Comprou
uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com
laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças
e combinou que quando ele dissesse “já!”, elas deveriam sair correndo até o
cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.
As
crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e
esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse “Já!” instantaneamente todas
as crianças deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto.
Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
O
antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas
juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar
muito mais doces.
Elas
simplesmente responderam: “Ubuntu", tio. Como uma de nós poderia ficar
feliz se todas as outras estivessem tristes?”
Ele
ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e
ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais
teria proposto uma competição, certo?
Ubuntu
significa: “Sou quem sou, porque somos todos nós!”
Atente
para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos…
UBUNTU
PARA VOCÊ!
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