PARDON ME
Setenta
vezes sete
© Letícia Thompson
Temos o direito de errar ao longo da nossa
vida.
Guiados pelo coração ou emoções que controlam o que nosso juízo deveria
controlar, vamos de tropeço em tropeço.
Não estamos condenados eternamente
porque somos humanos.
O que não podemos, portanto, é repetir vezes e vezes os mesmos erros e achar a cada vez que tudo pode ser justificado.
O que não podemos, portanto, é repetir vezes e vezes os mesmos erros e achar a cada vez que tudo pode ser justificado.
Errar?
Pecar?
Faz parte, infelizmente,
do caminho, da quota de cada um.
Quando cometemos nossos deslizes e que a vida nos dá uma nova oportunidade de recomeçar, é loucura pensar que o perdão nos é devido indefinidamente e querer, de forma absurda, atingir o setenta vezes sete.
Cada pessoa e cada coisa tem seu limite.
Quando cometemos nossos deslizes e que a vida nos dá uma nova oportunidade de recomeçar, é loucura pensar que o perdão nos é devido indefinidamente e querer, de forma absurda, atingir o setenta vezes sete.
Cada pessoa e cada coisa tem seu limite.
Repetir erros e enganos contra os que nos
amam simplesmente porque sabemos que um coração que ama sabe perdoar, é abusar
da confiança que depositam em nós, é desrespeitar o outro como pessoa.
Suportar e suportar erros em nome do amor pode parecer heroico.
Suportar e suportar erros em nome do amor pode parecer heroico.
O perdão é algo que
exige de nós uma força quase inhuma na e sabemos bem que para realmente perdoar
precisamos abandonar o nosso eu que pede justiça.
Mas não temos o direito de brincar com os sentimentos dos outros e nem permitir que brinquem com os nossos. Deslizar e cair uma vez, duas, pode acontecer, mas à partir do momento que isso se torna um hábito é que algo está muito errado.
Devemos aprender a dizer "não" quando isso significa reivindicar o respeito próprio.
Cada um tem o direito de viver com dignidade e não podemos ser nada para o mundo se já não somos capazes de nos olhar no espelho e sustentar nosso próprio olhar.
Ame o mundo e ame ao outro.
Mas não temos o direito de brincar com os sentimentos dos outros e nem permitir que brinquem com os nossos. Deslizar e cair uma vez, duas, pode acontecer, mas à partir do momento que isso se torna um hábito é que algo está muito errado.
Devemos aprender a dizer "não" quando isso significa reivindicar o respeito próprio.
Cada um tem o direito de viver com dignidade e não podemos ser nada para o mundo se já não somos capazes de nos olhar no espelho e sustentar nosso próprio olhar.
Ame o mundo e ame ao outro.
E ame-se também, assim como amou e ama Aquele que te
criou.
Perdoe e perdoe-se!
Perdoe e perdoe-se!
E não pare no caminho, nem olhe para trás.
Há diante de nós um
Éden que nos espera e devemos viver de maneira a sermos dignos de passar por
essa porta.
Letícia Thompson
Letícia Thompson
GOOD NIGHT
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