Sempre na minha mente e no coração...

Sempre na minha mente e no coração...
Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

MULHERES DO MUNDO


Índia: em algumas regiões nascer mulher é considerado doença

9:13 PM, 02/08/2012
Marie Claire Brasil



A modelo e fotógrafa indiana Indrani 

A modelo e fotógrafa indiana Indrani nasceu numa família rica, mas conhece bem a realidade de outras meninas de seu país. Na Índia, para muitas famílias, quando uma menina nasce não há motivo para se comemorar. Consideradas um peso para seus pais, muitas são abandonadas ainda muito pequenas ou são forçadas a casar ainda crianças. Ou são vendidas como escravas sexuais e forçadas a trabalhar. Quando isso não acontece, elas raramente vão à escola, pois são mais úteis se ficarem em casa fazendo as tarefas domésticas.

Acesso à educação seria a única maneira de tirá-las dessa condição miserável. Pensando nisso, Indrani juntou-se ao Projeto Nanhi Kali e à agência Strawberry  Frog, e fez um vídeo chamado “The Girl Epidemic” , disponível no Youtube. A ideia é arrecadar doações para ajudar essas meninas a estudarem. Para fazer a doação, clique aqui.

Assistam ao vídeo Epidemic Girl:

Banned Sex Slavery PSA

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=y_CrvvtTHq4

http://colunas.revistamarieclaire.globo.com/mulheresdomundo/

naturezafeminina.zip.net



Mulheres Indianas Destino Cruel


Infância é comum as meninas indianas já se prepararem para o casamento, já que a metade das mulheres indianas se casam antes dos 18 anos, normalmente elas se casa a partir dos 10 ou 11 anos. Muitas vezes elas se casam sem conhecer o futuro marido, quase sempre todos os casamentos são arranjados pelos pais dos noivos. As mulheres não podem dar nenhuma opinião sobre esse assunto, os pais e que mandam e pronto. Na Índia casamento com amor é visto como um pecado, são considerados uma vergonha. A lei indiana proíbe gesto de carinho e afeto em lugar público. Mães solteiras, separadas ou infiel são consideradas "párias" ou seja são mulheres desprezadas, excluídas da sociedade. Uma mulher solteira com seus vinte e tantos anos já é considerada uma solteirona, a mulher solteira traz vergonha para seus pais é um fardo, mais se ela for uma mulher casada ela considerada  uma propriedade de seus sogros.


Poucas meninas vão para a escola, os pais acham que elas não precisam estudar, pois logo irá se casar e formar uma família. As escolas da Índia são separadas, uma é para os meninos e outra só para meninas. As mulheres são poucos valorizada pela sociedade, elas vivem em completa pobreza, sem educação, sem trabalho, sofre ainda superstições em contos sagrados que é uma influência da cultura indiana. 

É difícil a mulher fugir desse ciclo, porque elas não tem para onde ir, a vidas delas é ficar presa sem ver a luz do sol, nas famílias tradicionais as viúvas não podem se casar, do nascimento até a sua morte é o seu destino. Segundo a tradição as indiana devem ficar isoladas da sociedade até o fim de sua vida. Em 1956, um  ato Hindu determinou que as viúvas deve ser consideradas iguais a todas as mulheres, mais a influência, a tradição da Índia é mais forte.

As mulheres nunca se sentam junto da família para comer, ela tem que primeiro servir as pessoas, e se sobrar alguma coisa aí é que elas comem.

DESONRA:

Que comentem adultério, fornicação, ou estão querendo a separação, elas são assassinadas pelos familiares.



ABORTO SELETIVO:
É um problema cada vez mais sério na Índia, as mulheres são forçadas a abortar após de fazer um exame de ultrassom, com o avanço da tecnologia o exame do ultrassom dá a opção dos pais ficarem sabendo o sexo da criança antes de nascer. 
A preferência é  por meninos, as meninas não valem nada, com o aborto seletivo e favorecimento á homens, o mundo perde 2 milhões de mulheres ao ano.

Diz um texto Sagrado Atarvaveda, referindo-se a um dos seus deuses do Hinduísmo:
"O nascimento de uma filha, que ele conceda em outro lugar, aqui conceda um filho".

A Índia tem uns dos menores índices de nascimento de mulheres do mundo. Todo ano esse nascimento diminui, essa diminuição deve-se á proliferação de empresas clandestinas, que fazem o ultrassom,  o governo proibiu a utilização do ultrassom, o dote e sexo abortivos são ilegais, mais as práticas continuam.


Imagem de uma indiana fazendo o ultrassom

Foto da bebê indiana Anuskha que escapou do aborto seletivo:

A bebê Anushka (Foto: BBC)
Foto da BBC

São muitas meninas do sexo feminino que sofre na Índia, quando uma menina escapa do abordo seletivo ela corre grande risco de receber um  "nome frase" um nome ridículo ou humilhante, que indicou ódio do pai ter tido uma filha ao invés de um filho homem. Alguns desses nomes são: "espero que seja a última", "nossa que castigo", são nomes absurdos que elas tem que levar pro resto de sua vida. Mais a preferência dos pais por filhos homens tem haver com o  sócio-econômico e pelas tradições da Índia, o homem tem mais valor porque ele é que herda as propriedades, a herança, e assim ele tem a obrigação de cuidar dos seus pais na velhice,os homens eles fazem dinheiro, e as mulheres além dos pais ter que dar um dote bom, elas se casam  deixa a família, e ela vai  pertencer a família do marido.


NOIVA COMPRA:
É uma prática antiga em muitas regiões da Índia. Bride compra é comum nos estados da Índia, como em Haryana, Jharkhand e Punjab. As mulheres são compradas, vendida, traficada, estrupada e se casar sem o consentimento, os pais das mulheres são normalmente pagos uma média de 500 á 1000 rúpias indianas.

NOIVA-QUEIMA:
Bride-Burning é uma forma de violência doméstica praticada na Índia. Essas mulheres são queimadas até a morte. Antes do casamento a família do noivo exige um dote bem caros como: quantias em dinheiros, móveis, jóias, casas cara até carros, se o pai da noiva não dê o dote prometido ou se depois do casamento a família do noivo pedir mais coisas e o pai da noiva não dê, a moça sofre violência, física e mental, elas são mortas incendiadas pela família, e parentes do noivo, por falha de seu pai que não atende a demanda por dar mais dotes. Geralmente elas são mortas na cozinha quando estão preparando a refeição da família, para depois dizer que foi um acidente doméstico. Notícias como essas não escandaliza ninguém por lá, sai todo os dias nos jornais, é comum isso acontecer lá, é por isso que os pais não querem ter filhas mulheres. Além dessa violência elas apanham da família do marido, e algumas se torna-se portadoras de deficiência físicas, mesmo sabendo que correm risco de vida as noivas não tem para onde ir. Os pais não querem mais elas de volta, e alguns abrigos do governo não tem mais condições de moradia e é difícil conseguir uma vaga.



http://lucimarestreladamanha.blogspot.com.br/2011/12/mulheres-indianas-destino-cruel.html

No Chile, um jornal online feito só por mulheres.

7:52 PM, 01/08/2012
Marie Claire Brasil

O Chile é um país conservador e por que não dizer, machista. Não só por ser latino-americano, mas por manter alguns preconceitos que aqui já foram superados. Mulheres sozinhas à noite, por exemplo, não são muito bem vistas. Dançar sem a companhia de um homem tampouco. A hegemonia masculina naquele país é grande. Na mídia e em outros setores, os homens dominam.
Na tentativa de reverter esse quadro, sete mulheres, profissionais da imprensa, lançaram o primeiro jornal online feito só por elas o lamansaguman.cl
O nome brinca com a expressão chilena “mansa” (tremenda) e a pronúncia de “Woman” (mulher, em inglês). O slogan é, no mínimo, arrojado: “a voz política das histéricas, santas, bruxas, loucas, putas e de todas as mulheres”.
Além de matérias, blogs, seções de humor, erotismo e contos, e notícias sobre o universo feminino, o jornal apóia uma campanha intitulada “machismo mata”, na qual condenam a violência sexual e física. Kena Lorenzin, diretora do Lamansaguman afirmou, entretanto, que o jornal não é só para mulheres. “É um diário feito por elas, sendo que nossas fontes também são femininas. Queremos fazer parte do debate nacional”.
Segundo Kena, a ideia surgiu após alguns encontros nos quais as mulheres se reuniam para debater o feminismo de esquerda. A partir deste primeiro passo, elas decidiram colocar essas conversas num jornal próprio.

http://colunas.revistamarieclaire.globo.com/mulheresdomundo/

O melhor país para as mulheres

Avanço em relação a assuntos como aborto e sexualidade, salários iguais aos deles, longa licença maternidade, divisão dos trabalhos domésticos. A Islândia ultrapassou a Noruega no ranking que define o melhor lugar do mundo para elas.

Por Bridget Freer
 Felizes
A partir da esq.: Ásdís Geirsdóttir, Svala Georgsdóttir, Audur Eysteinsdóttir e Kolbrún Karlsdóttir. Os laços entre as mulheres são um dos pilares da vida islandesa.

Diga a um islandesa que ela não pode fazer algo por ser mulher: ela vai duvidar” 

Edda Jonsdóttir
Katrín Jakobsdóttir nunca se interessou por política. Isso até o ano de 2002, quando ainda era professora de cultura islandesa e crítica cultural. Nesse ano, ela ouviu sobre um consórcio estrangeiro que tinha recebido autorização para construir uma represa para uma fábrica de alumínio. Isso prejudicaria a bela natureza da Islândia, país capaz de desviar o curso de uma estrada para não passar por cima de uma pedra. Revoltada, Katrín entrou para o Partido Verde local. Em 2007, tornou-se deputada. Dois anos depois, ministra da Educação, Ciência e Cultura. Tinha 33 anos. Há poucos países no mundo onde é possível transformar um total desinteresse por política em um cargo ministerial em menos anos. E sendo mulher...
Katrín é de muitas maneiras uma islandesa típica: inteligente, bonita, familiar, calorosa e prestativa. Sua nomeação para o ministério em 2009 elevou o número total de ministras da Islândia para exatamente a metade do gabinete. Além do ministério, no Parlamento 43% das cadeiras são ocupadas por elas. Na mesma época em que Katrín virou ministra, Jóhanna Sigurdardóttir acabara de ser indicada como primeira-ministra da Islândia. Ela é a primeira mulher abertamente gay a ocupar esse cargo no mundo. Junte os três fatos e é fácil ver por que a Islândia superou a Noruega no topo do mais recente Índice de Diferença de Gêneros Global do Fórum Econômico Mundial (O Brasil fica em 850 lugar). Com base em fatores como probabilidade de chegar a altos cargos, igualdade de salários e licença maternidade, a Islândia é oficialmente o melhor lugar do mundo para ser mulher. E olhe que a economia local está on-line.
Há dez anos o país vivia numa excelente situação. Já naquela época 82% dos islandeses tinham acesso a internet, 60% usava celular e o país ostentava o recorde mundial de pagamentos feitos com cartão de crédito. Hoje se sabe que era uma espécie de “síndrome de novo rico”. 
Colônia da Dinamarca até 1944, o país amargou cinco séculos de submissão e pobreza até a independência. No começo dos anos 2000, os islandeses não tinham, até então, registro de terem vivido de maneira tão rica. Só que essa sensação de festa não durou muito. Com a crise global de 2008, a Islândia sofreu mais que qualquer outro país do mundo, e só evita ou a falência com a ajuda de bilhões do Fundo Monetário Internacional. Era necessário reinventar boa parte de seu modo de vida. E isso começou dando fim à chamada “era da testosterona” os anos de sucesso econômico antes do estouro  que foi posta de lado por Katrín e suas colegas. 
“Tudo aconteceu muito depressa”, diz ela. 
“Houve protestos, as pessoas queriam mudanças.” E conseguiram quando o governo renunciou em janeiro de 2009.
Katrín e suas colegas estão agora transformando a Islândia no Estado mais feminista do mundo. 
Uma das primeiras metas é o fim da indústria sexual.
Para isso aguardam a aprovação de uma lei que vai fechar todos os clubes de Strip tease do país. 
Assim, a Islândia tornou-se o primeiro país do mundo a proibir a nudez e a dança erótica não por religião ou moral, mas sim por feminismo.


















Muito cool Vista de Reykjavik: 
Não parece, mas a cidade é considerada um das mais descoladas do mundo por gente como Yvan Rodic, o criador do site Facehunter. Abaixo: concerto ao ar livre durante o verão

Chegar até aqui, no entanto, só foi possível porque as islandesas vivem num contexto no qual o machismo vem sendo limado há muito tempo. É comum que, enquanto elas trabalham, alguém esteja cuidando da casa e das crianças e não é a babá. 
“Eu tenho um marido muito legal”, diz Katrín, rindo. 
“Ele ficou orgulhoso de mim quando consegui o cargo, mas também tivemos sentimentos dúbios. 
Um cargo como esse é uma pressão para qualquer relacionamento.” Gunnar, o marido, é professor e eles têm dois nar trabalha meio período e cuida das crianças. 
“Não temos nenhuma empregada. 
Simplesmente funciona”, diz Katrín.
E funciona, em parte, porque começa com uma premissa saudável. Na Islândia, a mãe e o pai têm direito à licença quando nasce o bebê. São nove meses de licença três meses cada um e mais três para ser decidido entre eles.
 “Eu já tirei cinco meses e meu marido, quatro”, diz Katrín.
Outro aspecto especial no cotidiano do país é a idade em que as mulheres costumam ter seu primeiro filho. 
Enquanto na maior parte do mundo moderno a maternidade é adiada, lá acontece por volta dos 25 anos. 
Mais do que isso: não ter um marido não causa estranheza. 
Há uma mentalidade aberta em relação às mães solteiras a vida não acaba se você estiver sozinha e grávida.
E em parte isso acontece por se tratar de uma sociedade avançada em seus princípios, mas também devido ao ótimo sistema de creches. 
Além disso, famílias e amigos se ajudam.
Svala Georgsdóttir, 31 anos, que teve seu filho aos 19 e rompeu com o pai dele pouco depois, não sentiu preconceito por ser tão jovem na época da gravidez. Simplesmente porque é claro para todo mundo que ainda é possível se educar, realizar sonhos e ter uma profissão com ou sem filho.
http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI218113-17737,00-O+MELHOR+PAIS+PARA+AS+MULHERES.html

Detrans proíbem muçulmanas de usar o véu em fotos de CNH
andremansur.com

Mulheres no mundo muçulmano

 Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano

Introdução.
 A temática deste trabalho foi sugerida pelo Professor Francisco Carvalho com o intuito de nos mostrar as várias facetas que os Direitos Humanos podem ter. Assim, eu com este trabalho individual pretendo para além de ter boa nota para consequentemente subir a minha nota final a Economia, aprender um pouco mais sobre este tema. 
Um tema que é muito importante para a Humanidade e com a situação que o mundo atravessa é um tema que levanta sempre várias questões. Este trabalho vai-se basear fundamentalmente nos direitos que as mulheres muçulmanas têm e que apesar disso, ainda continuam a não ter um papel ativo na sociedade. No entanto, irei abordar de uma forma geral o que são os Direitos Humanos e mais tarde os Direitos das Mulheres. 
Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos e surgiram em 1789 e a partir daí já existiram três gerações: 
  A 1 ª geração recai sobre os direitos individuais, civis e políticos; a 2 ª geração abrange os direitos econômicos  sociais e culturais e por fim a 3 ª geração fala dos direitos coletivos. Anos mais tarde, em 1975, as mulheres americanas organizaram uma manifestação para reivindicar os seus direitos e como o golpe foi bem-sucedido, um pouco por todo o mundo, as mulheres ganharam força e coragem para dar voz aos seus direitos. 
Assim o termo Direito das Mulheres refere-se à liberdade inerente e reclamada pelas mulheres de todas as idades e classes sem preconceito e discriminação. Porém as mulheres ocupam uma posição de inferioridade na sociedade muçulmana, que ainda continua a subjugar as mulheres!
Fátima Sousa Página 3
4. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano
 1. Direitos Humanos Os Direitos Humanos são os direitos básicos de todos os seres humanos. O conceito de Direitos Humanos apresenta a ideia de liberdade de pensamento,de expressão, e de igualdade perante a lei. Estes são Direitos que todas as pessoas têm devido á sua condição humana, de forma a viverem em liberdade e dignidade. Eles são um direito inato, ou seja, nasce com a pessoa. Os Direitos Humanos servem para eliminar todo o tipo de discriminação, proteger a vida e a integridade física, assegurar condições mínimas de vida e garantir o exercício dos direitos e das liberdades individuais. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão nasceu em França em 1789, mas só mais tarde, a 10 de Dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que apresenta 30 direitos referentes ao Homem. 
No entanto, esta Declaração foi passando por várias etapas desde o Cilindro de Giro em 539 a.C., Magna Carta em 1215, Habeas Corpus em 1679, Declaração de Direitos da Virgínia em 1776, Declaração dos Direitos do Homem e do cidadão em 1789 e por fim a Declaração Universal dos Direitos do Homem em 1948. Ao longo da história, os Direitos Humanos foram sofrendo uma evolução,passando por diferentes gerações de direitos, como: 
-1 ª Geração de direitos humanos: surgiu no século XV||| e começou com os direitos individuais, civis e políticos. Como por exemplo: direito de voto, liberdade de expressão, de reunião, de manifestação. Fátima Sousa  
Página 4
5. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano
 -2 ª Geração de direitos humanos: surgiu no século X|X e XX e passou a abranger os direitos econômicos  sociais e culturais. Como por exemplo: direito á greve, á segurança social, á educação e ao trabalho. -3 ª Geração de direitos humanos: surgiu no século XX e englobou os direitos coletivos. Como por exemplo: direito ao desemprego, á paz, ao desenvolvimento, á qualidade do ambiente, ao usufruto do patrimônio da humanidade. Os Direitos Humanos também apresentam algumas características de entre as quais: -Universal: pertencem a todas as pessoas, qualquer que seja a sua condição social, gênero, etnia, religião ou nacionalidade. 
-Interdependente: os direitos humanos estão inter-relacionados 
-Indivisíveis: todos os direitos humanos são igualmente importantes e necessários não se podendo hierarquizar.
- Inalienáveis: não podem ser cedidos ou retirados a ninguém. Deste modo, os Direitos Humanos são algo inatos e que cada pessoa tem o direito de não ser privado desses mesmos direitos.
2. A mulher A mulher não era considerada na sociedade, ou seja, não era tratada por igual,era considerada meramente um objeto. Alguns homens matavam as filhas para não terem despesas com o casamento. Na Arábia enterravam-se mulheres vivas como forma de punição; noutras partes do mundo queimavam mulheres vivas que tinham ficado sem o marido e noutras. Em alguns sítios a mulher era completamente 
Fátima Sousa Página 5
 6. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano dependente dos homens, se casasse passava a ser propriedade do marido e em antes de casar era dependente do pai ou de um irmão. 
A mulher não podia exercer nenhuma função pública ou civil, não podia adotar nem ser adotada e nem podia fazer testamento ou contrato.
Os homens casavam quando queriam, divorciavam-se delas quando lhes apeteciam e casavam com o número de mulheres que desejavam. Só em 1870 a situação começou a melhorar para o sexo feminino. Mas até hoje a mulher no oriente, continua a lutar pelos seus direitos. Atualmente, as reivindicações e movimentos pela garantia dos direitos da mulher são assuntos prioritários nas sociedades que lutam contra a injustiça da mulher, que faz com que a mulher se sinta aprisionada e injustiçada. Não é dado á mulher o devido valor que ela tem, mesmo sendo ela o alicerce da família, da sociedade e do mundo! 

2.1 Direitos das Mulheres O que são os Direitos das Mulheres 
O termo Direitos das Mulheres refere-se à liberdade inerente e reclamada pelas mulheres de todas as idades. Por vezes esses direitos são ignorados ou ilegalmente suprimidos por leis ou por costumes de uma sociedade em particular. Como surgiram os Direitos das Mulheres Os Direitos das Mulheres surgiram juntamente com o Dia Internacional da Mulher. Em 23 de Fevereiro de 1917 pelo calendário Juliano, que coincidentemente 
Fátima Sousa Página 6
 7. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano caiu em 8 de Março pelo calendário gregoriano, o czar russo Nicolau II foi obrigado a deixar o governo e garantir o direito ao voto das mulheres. Somente em 1975, 64 anos depois da convenção socialista, as Nações Unidas resolveram adotar a data como oficial para celebrar o Dia Internacional da Mulher, que é comemorado por causa de uma manifestação de operárias em Nova Iorque, no ano de 1857. Sendo também um símbolo de luta revolucionária que se transformou numa jornada mundial de ação das mulheres pelos seus direitos próprios, contra todas as formas de discriminação. Se considerarmos o desempenho das conquistas europeias, observamos que as francesas, ao contrário do que se pensa, foram tardias. Enquanto as britânicas e as alemãs obtiveram o direito ao voto em 1918, pois conquistaram-no por influência da Segunda Guerra Mundial, que possibilitou também a criação do exército feminino (contou com 430 mulheres encaixadas nas Forças Francesas Livres, somado a um número muito maior de voluntárias). As espanholas, por causada vitória da esquerda, conquistaram o direito ao voto em 1931. Entre as mulheres pioneiras em vitórias alcançadas, é relevante ressaltar a alemã Emmy Noether, inventora da álgebra moderna e do “teorema de Noether”, que conseguiu ser admitida como ouvinte na universidade em 1900, tornando-se professora em 1915. Quais são os Direitos das Mulheres 1. Direito à vida. 2. Direito à liberdade e à segurança pessoal. 3. Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação. 4. Direito à liberdade de pensamento.
Fátima Sousa Página 7
8. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano 5. Direito à informação e à educação. 6. Direito à privacidade. 7. Direito à saúde e à proteção desta. 8. Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar a sua família. 9. Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los. 10. Direito aos benefícios do progresso científico. 11. Direito à liberdade de reunião e participação política. 12. Direito a não ser submetida a torturas e maltrato. O papel da Mulher na sociedade Até ao século XX, a mulher era vista apenas como um utensílio que tinha como únicas utilidades: parir, criar e educar. O filósofo grego Platão considerava a natureza das mulheres inferior à dos homens, na “capacidade para a virtude”. A mulher era então vista por ele como um ser humano sem raciocínio, comparando-a até aos escravos. Elas não tinham poder de escolha ou de decisão em nada nas suas vidas,nem o marido podiam escolher, limitando-se a serem escolhidas e até a serem passa das para outro se o marido assim o entendesse.As suas obrigações eram venerar o marido,educar e criar os filhos, cuidar da casa e manter-se submissa ao seu marido. No passado, os homens eram a super potência! Porém, surgiu "a emancipação das mulheres". Atualmente, a vida mudou! Os homens não são tão superiores, como no passado. As mulheres tomaram lugares em alguns deveres que os homens possuíam. Pode então dizer-se que em 
Fátima Sousa Página 8
9. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano geral, a emancipação das mulheres igualou o status social, tornando as mulheres capazes de explorar-se mais e permitir ser bem-sucedidas na carreira. A emancipação das mulheres acabou com a inexistência de restrições opressivas impostas pelo sexo, a autodeterminação e a autonomia, assim como a realização dos seus objetivos econômicos  políticos e religiosos. O principal objetivo da emancipação da mulher era a liberdade, até porque as mulheres têm direito á igualdade tal como os homens, uma vez que no passado, as mulheres eram apenas objetos. Atualmente, os direitos das mulheres estão numa lista na lei. Não deve haver mais violência e discriminação às mulheres. Elas também são seres humanos que temos seus direitos de vida, liberdade de expressão, igualdade, direito á economia, á cultura e aos direitos sociais. Emancipação das mulheres em Portugal e a sua atual situação A Idade Contemporânea ficou marcada pela luta social de largas massas femininas, pois as mulheres consciencializaram-se da sua situação discriminatória na sociedade. Esta luta social expressava-se por múltiplas ações comuns, em grande parte de formas de organização e movimentos. O objetivo desta luta era a sua aspiração à emancipação e à mudança para um estatuto social mais dignificante.As conquistas democráticas conseguidas com o 25 de Abril de 1974 tiveram uma contribuição de grande relevo da mulher, que participou de forma ativa e corajosa na luta reivindicativa econômica e social, para defender a liberdade.O mérito de ter tomado as primeiras medidas verdadeiramente a favor da emancipação da mulher, ficou para o primeiro governo operário da história, a Comuna de Paris.Ainda assim, não desapareceram de súbito os preconceitos sobre a mulher, pois esses preconceitos têm na maior parte uma raiz histórica que não reside na essência do Fátima Sousa Página 9
10. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano sistema sócio econômico  pois ainda hoje as mulheres sentem preconceito apesar de vivermos num mundo denominado de “ser tolerante”. Apesar do grande atraso sócio econômico herdado da era colonial e da exploração neocolonialista, que liquidaram em vários países a poligamia e o casamento de menores, o analfabetismo e elevou-se o nível de cultura das mulheres. Deste modo, Portugal é um país onde a igualdade entre homens e mulheres,deixou de ser algo impensável. A luta contra a discriminação das mulheres é hoje um troféu a erguer! 

Diferenças entre homens mulheres -Educação: Existem 600 milhões de mulheres analfabetas e 320 milhões de homens. Ainda há cerca de 130 milhões de crianças que não têm acesso ao ensino primário, das quais mais de 80 milhões são raparigas.Antigamente, a mulher frequentava apenas o 1 º ciclo, saindo depois para aprender a fazer as lidas domésticas. Atualmente, tal já não acontece, uma vez que a mulher ganhou a sua própria independência. Hoje em dia,as mulheres até já têm cursos superiores e cargos de grande importância na sociedade! 
-Trabalho: Antes do século X|X, a mulher limitava-se a cuidar da casa, do marido e dos filhos, porém hoje dia, a mulher para além de trabalhar durante 6 a 8 h fora de casa no seu emprego, ainda tem de cuidar da casa, dos filhos e até do marido. No entanto, as mulheres ainda têm um salário inferior ao dos homens, pois por maisque elas se esforcem, continuam a ter de provar dia após dia, que também elas são capaz de exercer tarefas tal como os homens!
Fátima Sousa Página 10
11. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano
3.Mundo muçulmano Mundo islâmico ou mundo muçulmano é o nome dado ao conjunto de países que tem o Islamismo como religião seguida pela maioria da população. O Islamismo possui á volta de 1,3 a 1,5 bilhões de seguidores. A grande maioria dos muçulmanos vive no terceiro mundo, ou seja nos países em desenvolvimento, por isso ainda são considerados pobres. Num passado glorioso, as sociedades muçulmanas foram ricas e poderosas. Porém atualmente, isso mudou e a sua decadência tornou-se num estado de impotência de exploração. Todas as importantes religiões do mundo são baseadas nos seus Livros Sagrados, os quais são frequentemente atribuídos a revelações divinas. O livro sagrado do islamismo é “O Alcorão”que é a palavra de Deus, revelada a Mohammad, desde a Surata da Abertura até a Surata dos Humanos, constituindo o derradeiro dos livros revelados à humanidade. Ele encerra, a sua totalidade, tal como: a felicidade, a reforma entre os homens, a concórdia no presente e no futuro. Porém, uma parte do islamismo é um pouco violento e preconiza uma guerra para estabelecer o reino de Deus na Terra. Aluta contra ele não é somente um interesse do mundo ocidental como também da grande maioria dos muçulmanos, que seriam as suas primeiras vítimas. No entanto,sem as transformações profundas na estrutura da desigualdade global que mantém essas populações presas a um ciclo de empobrecimento e de isolamento. 3.1 A mulher no mundo muçulmano No Islamismo ensina-se a origem do homem e da mulher, que provêm da mesma essência, possuindo a mesma alma, e com capacidades iguais para os méritos intelectuais, espirituais e morais, pois consideram os direitos da mulher sagrados. Fátima Sousa Página 11
12. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano A mulher ocupa uma posição de inferioridade na sociedade muçulmana.Quando falamos na mulher muçulmana, dois símbolos logo nos ocorrem: a burca (é uma veste feminina que cobre todo o corpo, até o rosto e os olhos) e o véu (é um tecido ou peça de vestuário, utilizado por mulheres de diferentes culturas, usado para cobrir totalmente ou em parte a cabeça e a face). Estes sinais surgem na subordinação das mulheres ao homem, apesar da igualdade espiritual. A subordinação da mulher é demonstrada e justificada pela lei, costumes e tradições da Civilização Muçulmana, dizendo mesmo que há apenas um reconhecimento dos diferentes papéis dos dois sexos e não uma inferioridade efetiva.
Assim, as marcas jurídicas da inferioridade da mulher são as seguintes:
 -A mulher só pode ter um marido, ao contrário do homem, que pode ter quatro mulheres ao mesmo tempo. 
-A mulher só pode casar com um muçulmano, ao contrário do homem, que pode casar com uma mulher de outra religião.
 -A mulher apenas pode pedir o divórcio em casos extremos, ficando a custódia dos seus filhos para o pai e o testemunho do homem tem o dobro do valor do da mulher. 
-A herança da mulher é duas vezes inferior à do homem. 
-A maioria das mulheres vivem na reclusão, poucas foram as que tiveram papéis ativos em questões públicas, embora atualmente haja uma crescente liberalização do papel das mulheres fora de casa que começou sob a influência ocidental. A opressão da mulher é maior no mundo árabe, porquê? Há locais em que a mulher não tem direito ao voto, não tem direito à manifestação e a várias outras coisas. É o que acontece na Arábia Saudita. Mas,novamente é preciso considerar o contexto social e político.
Fátima Sousa Página 12
13. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano Nesse país, as mulheres também têm liberdades muito restritas, se comparados às outras mulheres do mundo. Porém, como noutras situações históricas,os mais profundamente afetados são as mulheres. Elas são os alvos, pois o regime é muito mais repressivo aos que têm menos recursos físicos ou sociais. A liberdade também depende da classe social, pois mulheres e homens da família real têm acesso à educação e recursos ilimitados. Por outro lado, há outros locais em que as mulheres têm acesso à educação, ao trabalho e á liberdade de expressão, como no Líbano e na Palestina. As questões femininas que vivem são semelhantes às que as mulheres ocidentais enfrentam.Porém, no mundo árabe, há outros valores que o Ocidente não leva em consideração,mas que são valores humanos, como a dignidade e o respeito à mulher. Num futuro próximo, quando as mulheres viverem plenamente os seus direitos na família, na sociedade e na política, as condições de vida das crianças melhorarão significativamente. Até porque a discriminação das mulheres começa no lar e acentua-se em todas as esferas da sua intervenção,desde o local de trabalho até à vida política,com evidentes prejuízos não só para as mulheres, mas, também, para as crianças. É negado, a muitas mulheres, o direito à participação em decisões cruciais da vida doméstica e até as que dizem respeito à sua saúde. Algumas mulheres muçulmanas são discriminadas toda a vida. Essa discriminação começa logo à nascença. Nos dois países mais populosos do Mundo(Índia e China) há uma proporção inusitadamente elevada de nascimentos de rapazes.O que sugere que, embora ilegais, as práticas de aborto provocado e de infanticídio,com vista à seleção de bebés masculinos, continuam a ser uma realidade. Para as raparigas de muitos países do Mundo, o destino de desigualdade é traçado logo na infância, quando são privadas de instrução. Entre as 15 milhões de crianças que não vão à escola, a proporção de raparigas é muito mais elevada do que Fátima Sousa Página 13
14. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano de rapazes. Uma em cada cinco raparigas, nos países em desenvolvimento, não completam o 1.º Ciclo. 10 º Ano 11 º Ano 12 º Ano Homens 3115 192 202 Mulheres 342 290 317. No Ensino Agricultura Comunicação Social Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres 15% 85% 45% 55% 45% 55% Nos países em desenvolvimento, apenas 43% das raparigas frequentam o Ensino Secundário. A falta de instrução está diretamente associada a indicadores como o risco acrescido de morte no parto e o não envio dos filhos para a escola. Na puberdade, surgem os perigos ligados à mutilação genital e ao início precoce da vida sexual. A Unicef estima em 130 milhões o número de mulheres e raparigas que foram vítimas de amputação. Esta prática, além de representar uma humilhação e uma submissão intolerável, tem graves consequências para a saúde,como o aumento da suscetibilidade à sida, complicações no parto, doenças inflamatórias e incontinência urinária. No entanto, as mulheres são vítimas de violência por diversas formas. Aqui está um gráfico que representa as principais formas de violência contra a mulher muçulmana.Fonte: Centro Demográfico 2009 Fátima Sousa Página 14
15. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano No Afeganistão, outro país onde as mulheres continuam ainda a ser oprimidas,existem regras que elas têm de obedecer durante o regime da milícia islâmica talibã,como: 
- É absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora de casa,incluindo professoras, médica, enfermeira, engenheira, etc. 
- É proibido às mulheres andar nas ruas sem a companhia de um homem (pai,irmão ou marido). 
- É proibido falar com vendedores homens.
 - É proibido a mulher ser tratada por médicos homens, mesmo em risco devida. 
- É proibido o estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional. 
- É permitido chicotear, bater ou agredir verbalmente as mulheres que não usarem a burca ou que desobedeçam a uma ordem talibã. 
- É permitido chicotear mulheres em público se não estiverem com os calcanhares cobertos.
 - É permitido atirar pedras publicamente amulheres que tenham tido sexo fora do casamento, ou que sejam suspeitas de tal. - É proibido qualquer tipo de maquilhagem.
 - É proibido falar ou apertar as mãos de estranhos.
 - É proibido à mulher rir alto. 
- É proibido usar saltos altos que possam produzir sons enquanto andam. 
- A mulher não pode usar táxi sem a companhia de um homem (pai, irmão ou marido).
- É proibida a presença de mulheres em rádios, televisão ou qualquer outro meio.
Fátima Sousa Página 15
16. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano de comunicação.
 - É proibido às mulheres qualquer tipo de desporto ou mesmo entrar em clubes e locais desportivos.  
- É proibido o uso de roupas que sejam coloridas 
- É proibida a participação de mulheres em festividades.
- É proibido o uso de calças mesmo debaixo do véu. 
- As mulheres estão proibidas de lavar roupas nos rios ou locais públicos.
 - As mulheres não se podem deixar fotografar ou filmar. 
- É proibido às mulheres cantar.
 - É completamente proibido assistir a filmes, televisão, ou vídeo. A virgindade de uma rapariga muçulmana é propriedade de toda a família, poisas comunidades muçulmanas são as mais afetadas por estas práticas arcaicas, quer tenham lugar em países muçulmanos ou na Europa. Além disso, os homicídios e as agressões cometidas em nome da honra de um homem, de uma família ou de uma aldeia envolvem um código complexo onde se misturam costumes e tradições.Todavia, é nos países governados pelo islão que os crimes ditos de honra se multiplicam. Aí condenam os pecados de violação e de adultério. As mulheres não dispõem de quaisquer recursos, pois precisamente pela honra ser uma noção subjetiva se estende à coletividade, pois não dizem respeito apenas ao marido. Muitas vezes analfabetas, sem qualquer meio de garantir a sua subsistência, não tendo dinheiro nem passaporte que lhes permita fugir, acabam por admitir culpas que não têm. A morte e a punição suprema são decididas pelo coletivo familiar ou pelo conselho da aldeia com base nos costumes. A agressão será de preferência confiada a um irmão, e tanto melhor se este for menor de idade, com mais fortes possibilidades de escapar ao código penal nacional, ou então a um cunhado, ao pai, a um tio ou a um primo,Fátima Sousa Página 16
·                                 17. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano consoante os casos e as tradições, o crime é feito com uma arma branca ou com uma arma de fogo. Curiosidades
 -Quase um décimo da população mundial é formada por mulheres do mundo muçulmano.
 -Mais de 2 milhões de mulheres por ano, são submetidas à mutilação genital. -1,3 bilhões de pessoas mergulhadas na pobreza, 70% são mulheres. -2/3 dos 876 milhões de analfabetos mundiais são mulheres. 
-Na África Sub-Saariana e Sul da Ásia apenas 2 a 7 mulheres em cada grupo de 1.000 frequentam o ensino secundário ou a universidade. -Mais de 1,2 milhão de mulheres morrem a cada ano, vitimas de complicações evitáveis, durante a gravidez e o parto. 3.2 Comparação entre a mulher portuguesa e a mulher afegã.
 -Mulher portuguesa A Idade Contemporânea ficou marcada pela luta social de margas massas femininas, pois as mulheres consciencializaram-se da sua situação discriminatória na sociedade. O objetivo desta luta diversificada das mulheres é a sua aspiração á emancipação e á mudança para um estatuto social mais dignificante. As conquistas democráticas conseguidas como o 25 de Abril de 1974, teve uma grande contribuição Fátima Sousa Página 17
18. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano para a mulher, que participou de forma ativa e corajosa na luta reivindicativa econômica e social para defender a liberdade. Apesar do grande atraso sócio econômico herdado da era colonial e da exploração neocolonialista, liquidaram-se em vários países a poligamia e o casamento de menores contratados por familiares, combateu-se o analfabetismo e elevou-se o nível de cultura das mulheres. A educação da mulher portuguesa foi neglicenciada praticamente até o século XX. O lugar do saber para a mulher estava dentro de casa, nos afazeres domésticos;aquela que muito pensava “boa coisa não era”, porque significava uma ameaça para o homem. Através de vários séculos alguns autores masculinos propuseram uma linha diretriz de ação. Nessa altura, Ana Hatherly inverte esta ordem, dando à mulher elementos para alcançar o conhecimento de modo auto-didático, usando a intuição para atingir tal fim. Em Portugal, a presença da mulher na vida pública evidencia que nos encontramos numa sociedade mista, sem discriminação sexual jurídica pelo menos noque se refere a direitos e obrigações. Mas o acesso da mulher ao mundo da atividade política, da produção artística e das manifestações culturais nos mais variados aspetos, está ainda longe de complementar suficientemente a maneira masculina de abordar e desempenhar essas atividades. Supõe, indiscutivelmente, logo à partida, um empobrecimento na qualidade e na quantidade de bens produzidos e postos à disposição da coletividade. Mudanças sociais de tanta envergadura como as requeridas para a cooperação,aqui propugnada e tão desejável, não se improvisam. Deve precedê-las uma sólida preparação formativa, desde o Ensino Básico ao Ensino Superior, passando também pelas diversas escolas de artesanato, profissionais e de serviços, com as consequentes Fátima Sousa Página 18
19. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano repercussões na maneira generalizada de pensar e até nas próprias estruturas arquitetônicas e urbanas. Não há por que negar uma melhor disposição natural para determinados esforços e trabalhos ligados ao sexo, nem o carácter insubstituível da mãe, se queremos evitar toda a falha nas atenções que requer a educação da criança e do jovem nos primeiros meses ou anos. Mas isto não implica que seja ela a carregar exclusivamente com todos os cuidados que a higiene, a alimentação e a educação dos filhos na infância requerem. Não se trata apenas de compensar, com a maior participação do pai no cuidado dos filhos pequenos, o que se pode perder na atenção materna ao lar com o acesso da mulher a trabalhos fora de casa. Trata-se de conseguir no interior do lar uma valorização maior do cuidado educacional semelhante à diminuição que o acesso da mulher à vida pública imprimiu ao trabalho econômico e social. Não é somente o bem particular da família e dos seus membros que está em jogo. Toda a sociedade, a paz, o progresso dependem em grande parte de uma sã organização do matrimônio e da família, como células do corpo social e vivência prévia necessária para o acesso de todos os cidadãos à vida civil e de todos os cristãos à vida eclesial, como membros ativos e fecundos das respetivas sociedades. Até há meio século na Europa, a reduzida idade média da mulher, a economia predominantemente familiar e o seu notável papel na transmissão da cultura às novas gerações costumavam levar a mulher, sem frustrações que se vissem, à sua aparente plena realização. Mas hoje, a instrução tem lugar na escola, a função econômica concentra-se em instalações industriais, comerciais ou de serviços fora do lar e,terminada a sua idade fecunda, restam à mulher ainda muitos anos de capacidade produtiva, nos quais a sua plena satisfação dependerá fundamentalmente do que a sua atividade profissional ou o desempenho do seu emprego lhe sejam gratificantes. A educação é essencial para a realização plena da igualdade entre mulheres e homens.Os estereótipos, as imagens e as atitudes relativamente às mulheres são obstáculos à  igualdade, e poderão ser eliminados através da educação formal, nomeadamente Fátima Sousa Página 19
20. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano através dos meios de comunicação social, organizações não-governamentais,programas de partidos políticos e ações concretas. Relativamente ao papel da mulher na educação, em Portugal ela participa maisque os homens quanto aos níveis de ensino, como também em alguns tipos de empregos. Portugal é um país, onde a igualdade entre homens e mulheres, deixou de ser uma mera utopia. Os factos históricos, acerca das conquistas femininas, não deixam margem para dúvidas. Em 1867, surge o Primeiro Código Civil, que melhora a situação das mulheres e, em 1910 o divórcio era finalmente permitido. Corria o ano de 1824 e o 1 º Congresso Feminista e de Educação, marcava um novo progresso na história das mulheres. Era finalmente, permitido às mulheres trabalhar na Função Pública e mais tarde, votar. Em 1983, são introduzidas alterações de valor inequívoco, relativamente à assistência prestada a mulheres, no campo familiar e a prostituição deixa de ser penalizada. A própria Constituição da República Portuguesa, apresenta alterações de uma importância extrema, no que compete à igualdade entre homens e mulheres. O princípio da igualdade, da família, casamento e filiação, a participação na vida pública, são artigos que a constituição consagra. A mulher conquista ainda o direito ao trabalho e à sua segurança, à liberdade de escolha de profissão e acesso à função pública, à saúde, ao ensino e à participação política por parte de todos os cidadãos, independentemente do sexo, a que pertencem. As mulheres invadem em maior número o universo acadêmico  do que os homens. A mulher conquistou também o merecido auxílio,aos direitos reprodutivos, à maternidade, à invalidez, à reforma e à velhice. Contudo, a violência nas mulheres, é um dos aspetos, mais preocupantes em Portugal. O Código Penal introduziu alterações que, nem sempre são Fátima Sousa Página 20
21. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano seguidas pelos cidadãos, em relação à violência que praticam. A proteção é assegurada, mas não na sua plenitude. É na área dos serviços sociais, das empresas e da saúde que, encontramos com mais frequência, alguém do sexo feminino. Na comunicação social e na vida política, é notória uma subida dos números que, simbolizam a presença das mulheres, nestes ramos. No atual governo, existem mulheres na chefia, como por exemplo a ministra da agricultura, a ministra da justiça, entre outras. Deste modo, podemos dizer que a mulher portuguesa se instalou na sociedade de “armas e bagagens” e que “veio para ficar”! -Mulher afegã O regime socialista reviu os direitos das mulheres no Afeganistão e concedeu a permissão para não usar véu, aboliu o dote, promoveu a integração das mulheres ao trabalho (cerca dos 245.000 trabalhadores, 40% dos médicos são mulheres) e alfabetização feminina foi reduzida de 98% para 75%, cerca 60% do corpo docente da Universidade de Cabul são mulheres).Fátima Sousa Página 21
22. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano No entanto, ainda existem muitos problemas neste país para as mulheres. Elas ainda continuam de luto pelas violações coletivas infligidas a duas afegãs, por serem chicoteadas pelos sujeitos mais retrógrados, por serem leiloadas no mercado público e pelas suas jovens filhas. Mas os perpetradores de todos estes crimes são perdoados e por isso desfrutam de completa imunidade, continuando a manter as suas posições de oficiais. Embora as mulheres Afegãs, não esperem nada de diferente do regime, a dor delas torna-se cronica quando o mundo acredita que os EUA e a NATO trouxeram a libertação, a democracia e os direitos humanos e das mulheres para o Afeganistão. No momento as mulheres do Afeganistão vivem uma nova era de catividade e estão nas garras de monstros fundamentalistas. No Afeganistão, as mulheres preferem a dor física à dor da humilhação. A tristeza é velha conhecida destas mulheres. Depois de enfrentar quase duas décadas de guerras, elas foram impedidas pelo Governo de estudar ou trabalhar e o fim das proibições, há três anos, não mudou muito a situação. Ainda são muitas as mulheres que se atrevem a sair às ruas sem burcas e aquelas que decidiram  abandona-la para usar apenas o véu cobrindo a cabeça ainda são vistas com alguma desconfiança por parte da população local. As mulheres se escondem sob a burcão medo da reação de famílias conservadoras, maridos  autoritários e até dos velhos talibãs, que mesmo fora o Governo, ainda tentam fazer valer seu ponto de vista. Na enfermaria de um hospital, a maioria das mulheres não acredita em amorou em nenhum tipo de sentimento de afetuosidade. Assim como elas, centenas, todos os dias, tomam a decisão de se auto imolar, no que parece ser um silencioso movimento do protesto das afegãs. 
Elas queimam-se.Fátima Sousa Página 22
23. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano O poder masculino, acima de qualquer lei e além de qualquer limite, mata de alguma forma a condição feminina. Deste modo, depois de comparar estes dois países tão distantes, deparamo-nos com uma realidade diferente para as mulheres. Enquanto num, as mulheres já encontraram o seu papel na sociedade; no outro, as mulheres continuam a viver oprimidas e continuam a lutar, em silêncio, para terem um papel ativo na sociedade.Papel esse, que lhes é retirado dia após dia pelos homens!
Fátima Sousa Página 23
24. Situação das Mulheres no Mundo Muçulmano 

Conclusão
 Após ter concluído este trabalho, cujo tema é uma problemática atual, pude perceber um pouco mais sobre alguns assuntos relativamente ao mundo muçulmano, aos direitos humanos e consequentemente da mulher e sobre a discriminação sentida por alguns humanos, mesmo em pleno século XX|. 
Durante a realização deste trabalho, pude constatar que apesar de todos os obstáculos, a mulher vem conseguindo o seu lugar ao “sol”.
 A mulher é mãe, é dona de casa, é esposa, estuda, trabalha e faz tudo isso de “saltos altos”. 
Ser Mulher não é tarefa fácil! 
Porém a cada dia que passa o espaço feminino aumenta. Aumenta porque não cabe mais a ideia de submissão e de dependência de outros tempos. 
Os tempos são outros, não que o feminismo pretenda mudar o mundo, mas a própria sociedade tende à mudança. 
Ser mulher é sinônimo de luta e de sucesso! 
Mas nem tudo é um “mar de rosas”, e espalhadas por este mundo fora, ainda existem mulheres que são submissas e oprimidas pelos pais, irmãos, maridos, no fundo são discriminadas pela sociedade em que estão inseridas! 
No entanto, tal situação tem a mudar, porque todos nós lutamos para que todos, sem exceção, tenham igual acesso a todos os direitos. 
Até porque só construiremos um mundo mais justo e mais feliz se todos fizerem um esforço coletivo,no mesmo sentido, que neste caso é libertar as mulheres da tirania em que vivem!
Fátima Sousa Página 24

http://www.slideshare.net/Kevinkr9/mulheres-no-mundo-muulmano

Por que as mulheres muçulmanas têm 
que se cobrirem com os seus Hijabs? 
(véus)


Esta é uma pergunta freqüentemente feita aos muçulmanos, pelos não muçulmanos. Para as mulheres islâmicas, é um verdadeiro teste de fé; a resposta para a pergunta é muito simples, as mulheres muçulmanas utilizam Hijab (cobrindo a cabeça e o corpo) porque Allah, lhes ordenou que assim fosse.

Allah diz no Alcorão Sagrado:
"Ó profeta, dizei a tuas esposas, tuas filhas e às mulheres dos crentes que quando saírem que se cubram com as suas mantas;
isso é mais conveniente, para que se distinguem das demais e não sejam molestadas; sabei que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo.''(33ª Surata, Al Ahzab, versículo 59)

Durante o período pré-islâmico, algumas mulheres costumavam sair com as partes mais atraentes dos seus corpos, como pescoço, a parte superior do peito e o cabelo, expostos, e os vadios e os lúbricos, ficavam assediando-as, em seguida Allah revelou este versículo ao seu Mensageiro, o Profeta Muhammad, ordenando a mulher crente a se cobrir com sua manta quando saísse de seu lar, de tal maneira que nenhum de seus atrativos ficasse visível; porque desta maneira sua aparência se tornaria claro a todos, de que ela era uma muçulmana, honrada, casta, pelo que nenhum hipócrita ousaria molestá-la.

A Chari'ah pede que a mulher muçulmana se cubra da cabeça aos pés deixando só a cara e as mãos descobertas, usar o hijab não é um sinal de atraso, ignorância ou incompetência mental, mas o dever de uma mulher islâmica e o seu direito. 
O uso do hijab protege as mulheres da perseguição dos homens, é também um símbolo de devoção religiosa tal como de obediência a Allah.

As mulheres feministas ocidentais, por muitas vezes, referem-se às muçulmanas como traidoras do seu sexo, mas creio que as muçulmanas poderiam também referir-se às ocidentais dessa forma. Porque foram desfeminadas ao longo dos anos e perderam grande parte do respeito que lhes deveria ser inerente, andando quase nuas e submetendo-se a tratamentos pouco honrosos. Ora, tudo o que as feministas ambicionam, as muçulmanas têm. (Exceto o lesbianismo e o direito ao aborto.) As mulheres muçulmanas estão bem avisadas que a verdadeira sinceridade é evidenciada pelo seu comportamento consistente. Por isso, se alguma cobre a cabeça num país Islâmico, ela deve ter a coragem da sua convicção para fazer o mesmo no Ocidente.

Uma estudante Iraniana frisou o seguinte:
"Nós queremos que os homens parem de nos tratar como objeto sexual, como eles sempre fizeram. Nós não queremos que eles notem somente para nossa aparecia, mas sim queremos que eles estejam atentos, a nossa personalidade, capacidade e mentalidade. Nós queremos que eles nos trate com mais seriedade, e com mais igualdade, e não nos veja apenas como um objeto de desejo, dando valor somente aos nossos dotes físicos. Uma mulher muçulmana que utiliza o Hijab, está fazendo uma declaração, sobre a sua identidade, qualquer um que a vê, saberá que ela é uma muçulmana. As mulheres muçulmanas que usam o Hijab, se sentem dignas, e honradas, elas se sentem bem pôr serem identificadas como uma mulher muçulmana. Uma mulher que usa o Hijab, está cobrindo a sua sexualidade, mais jamais a sua feminilidade."

Diz o Alcorão:
"Entre os habitantes do inferno estão as mulheres que mesmo vestidas estão nuas, sedutoras e sendo seduzidas. Estas não entrarão no Paraíso, nem mesmo sua fragrância chegará a elas."

http://www.fotolog.com.br/tayra/40817036/

Nenhum comentário: