Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

domingo, 9 de dezembro de 2012

MACHU PICCHU - CIDADE PERDIDA / OS INCAS PERU

A cidade inca de Machu Picchu foi “descoberta” cientificamente em 1911. Foi declarada, em 1983, como patrimônio natural e cultural da humanidade e eleita, em 2007, uma das sete maravilhas do mundo
jornaldelondrina.com.br

A descoberta da cidade perdida

Em julho, faz 100 anos que Machu Picchu foi revelada para o mundo pelo norte-americano Hiram Bingham. Peruanos, no entanto, já conheciam o local
Oficialmente, a cidade de Machu Picchu foi descoberta em 24 de julho de 1911 e completa seu centenário neste ano. É atribuído ao norte-americano Hiram Bingham o descobrimento da cidade que, dizem, estava perdida. Na verdade, a data é mais uma formalidade de que naquele ano alguém registrou, cientificamente, a existência de um lugar inca e divulgou a informação ao mundo. Foi pelas mãos de Bingham que o sítio arqueológico ganhou importância e passou por uma limpeza, já que estava encoberto pela vegetação, e despertou o interesse de turistas hoje, cerca de 1,5 milhão de pessoas visitam o local todos os anos.

A descoberta, porém, não quer dizer que Machu Picchu estava escondida e que os peruanos que lá viviam não sabiam da existência da cidade. Pelo contrário. Muito próximo de Machu Picchu, antes de 1911, havia duas famílias campesinas que moravam na região, conheciam as ruínas e, inclusive, ajudaram Bingham a chegar lá. “É um erro dizer que o norte-americano descobriu Machu Picchu sozinho. É o primeiro que publicou cientificamente a existência do lugar, começou as escavações e difundiu o espaço em nível internacional. Mas certamente sua vida mudou porque ele cobrou a fama e glória que buscava. Bingham dizia que estava à procura de uma cidade perdida”, explica a cientista social peruana Dora Chávez Orrillo. Os peruanos conheciam as ruínas, mas não sabiam que o lugar era importante do ponto de vista do patrimônio histórico.
Dora lembra que a primeira expedição de Bingham, porém, foi em 1909, nas ruínas de Choquequirao. “Bingham sabia que o primeiro turista do lugar havia sido um francês [Eugène de Sartiges] e não ele”, afirma Dora. O norte-americano considerou Choquequirao uma fortaleza, mas hoje, para os peruanos, trata-se de um santuário que, junto com Machu Picchu e Espíritu Pampa, forma o triângulo das cidades-irmãs sítios arqueológicos que pertencem a Cuzco.
Depoimento
Silvio Martins, alpinista e presidente da Climb Operadora de Turismo.
Aventura na trilha dos incas
Foi em 1983 que, com um grupo de amigos, organizei uma caminhada na cidade perdida. Começamos a viagem pelo trem da morte na Bolívia, fomos até Santa Cruz de La Sierra e, de lá, de avião para La Paz para seguir por terra até Cuzco. Foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. Depois da primeira vez, devo ter feito a trilha mais umas 50 vezes. O local atrai pessoas do mundo inteiro, justamente pela importância histórica da civilização inca.
Todos os territórios do Império do Sol estiveram, há tempos, cortados pelos caminhos pavimentados de pedra que formavam uma incrível rede viária, promovendo a integração, a comunicação, o transporte, a expansão e a prosperidade do reino.
Esses caminhos variavam quanto à qualidade e ao tamanho da obra realizada: nas planícies e vales chegavam a quase seis metros de largura e muitos hoje se transformaram em rodovias asfaltadas. Nas montanhas, beirando os abismos e desfiladeiros dos rios, eram bem mais estreitos, alguns com menos de um metro e, muitas vezes, se transformavam em longas escadarias de pedra, túneis cavados na rocha e extensos traçados em zig-zag que cobriam encostas íngremes por centenas de metros.
As estradas incas, construídas para homens a pé e lhamas com pouca carga, foram, em sua maioria, inúteis para os colonizadores espanhóis, que se limitaram a usar as que cobriam as regiões costeiras e as que se localizavam nos vales. Os túneis e as escadarias das trilhas das montanhas impediam o acesso de cavalos e carroças e os invasores acabaram por abandoná-las aos nativos.
Em tempos remotos, uma dessas estradas se estendia pelo Vale Sagrado dos Incas, seguindo o curso do rio Urubamba até o povoado de Ollantaytambo. Nesse ponto, voltava-se para o norte em direção às selvas amazônicas. Este foi um caminho conhecido e usado pelos espanhóis. No entanto, continuando a seguir o rio, uma trilha bem cuidada se debruçava sobre as alturas do desfiladeiro que mais à frente se torna um canyon. Num local chamado Corihuayrachina, hoje conhecido como o quilômetro 88 da ferrovia Cuzco-Machu Picchu, a estrada cruzava para o lado esquerdo do turbulento Urubamba e abandonava sua margem, avançando montanhas adentro, com um único objetivo final: Machu Picchu.
Esse caminho ficou desconhecido no mundo até a chegada de Hiram Bingham. Nos primeiros anos após sua divulgação, o caminho se tornou um território exclusivo para expedições científicas, mas hoje em dia faz parte do Parque Arqueológico Nacional de Machu Picchu e é percorrido por centenas de montanhistas. Poucas caminhadas de curta duração (cinco dias) no mundo oferecem tamanha variedade de cenário, uma mistura perfeita de montanha e selva.
O historiador da Universidade de São Paulo (USP) Eduardo Natalino dos Santos, do Centro de Estudos Mesoamericanos e Andinos, lembra que no início do século 20 houve a profissionalização da arqueologia – Bingham então passou a fazer um roteiro de estudos e levou os créditos pela “descoberta”. “Ele alimenta a memória nacional do Peru, que é algo relevante. Mas é preciso acabar com a ideia de descobrimento, porque não foi bem isso”, afirma.
No início do século 20, sistematicamente milhares de ruínas foram estudadas (não só no Peru, mas também no México e na Guatemala) e as pessoas que participaram das pesquisas, segundo Santos, acabaram se intitulando descobridores. “Eles chegaram às ruínas com a ajuda da população local que, infelizmente, até hoje permanece anônima.”
O diretor nacional do Santuário Histórico de Machu Picchu, Luis Guillermo Lumbreras Salcedo, lembra que foi um menino de 10 anos, da família campesina Alvarez, que conduziu Bingham, em 1911, pelas trilhas incas até a cidade histórica. “E desde que o local foi revelado ao mundo, sabíamos que era da época inca. Nunca houve dúvidas sobre isso”, diz.
Mistérios
Os peruanos acreditam que Machu Picchu é um santuário, mas os pesquisadores avaliam que são necessárias mais escavações para comprovar o que havia no local. Pode ter sido um santuário, mas também pode ter sido um centro administrativo ou um lugar residencial. “Os colonizadores espanhóis não tiveram acesso a Machu Picchu. Por isso não sabemos responder, até hoje, o que dizimou os incas, se foi a fome, a rivalidade entre as tribos ou um outro fator”, diz Santos. Os incas resistiram até cerca de 1571, 40 anos depois da invasão espanhola. Um dos candidatos a se tornar chefe da nação, Atahualpa, foi executado pelo espanhol Francisco Pizarro, mesmo depois de ter deixado com ele boa parte do ouro inca.
Acordo
Peru receberá objetos roubados
O norte-americano Hiram Bingham levou consigo boa parte dos objetos que encontrou em Machu Picchu durante suas expedições em 1911. Eles foram guardados na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e somente neste ano, com o centenário de “descoberta” do sítio arqueológico, os objetos serão devolvidos. Uma parte deles as peças inteiras já está em Cuzco e será exposta em um museu. As outras peças devem chegar até o dia do descobrimento, 24 de julho.
Antes de Bingham chegar a Machu Picchu, muitas outras pessoas passaram pelo local ainda durante o período colonial e, inclusive, fizeram saques. Elegantes e poderosos, os incas eram transportados em uma espécie de cadeira forrada de ouro, principalmente durante as cerimônias. Como usavam muitos metais preciosos, as ruínas incas chamaram a atenção de saqueadores. Não há comprovação, mas alguns pesquisadores dizem que o alemão Augusto Berns teria chegado a Machu Picchu 44 anos do norte-americano Bingham, também com a ajuda de campesinos, e teria furtado muito ouro.
Contribuição
Os incas são conhecidos por terem conseguido aliar a arquitetura à natureza, com terraços agrícolas que funcionavam muito bem nos andes. Também adotaram a técnica do “quipu”, um fio cheio de outros fios com nós que eram usados na contabilidade da tribo: registravam o número da pessoas, de lhamas e de alimentos, e também serviam para informar os chefes.

http://www.jornaldelondrina.com.br/edicaododia/conteudo.phtml?id=1125798


audmara.blogspot.com



MACHU PICCHU, A CIDADE PERDIDA DOS INCAS





Por Claudia Liechavicius

As palavras quase não conseguem traduzir o que os olhos veem. A lendária Machu Picchu, no Peru, ou melhor a "Velha Montanha", em quéchua, o idioma dos Incas, é imponente, grandiosa, inacreditável, misteriosa, mágica e indescritível. Enquanto caminhava, uma névoa constante insistia em fazer parte do cenário magnético e o único barulho que se podia ouvir era o rugido furioso das águas do "Rio Sagrado" correndo no fundo do vale. O legado da civilização Inca é realmente um espetáculo que merece nossa reverência e momentos de contemplação, apesar da multidão que sobe e desce as escadarias da cidadela sem parar, fazendo a gente acordar do sonho de viajar no tempo.


Machu Picchu, a cidade perdida merece momentos de contemplação.
viajarpelomundo.com
Agora, apenas algumas lhamas tem a honra de habitar a Cidadela. 

Estima-se que Machu Picchu tenha sido construída por volta de 1500 e tenha sido habitada pelos Incas por pelo menos 100 anos. O motivo do abandono súbito da cidade permanece como um mistério, porém a invasão espanhola pode ter levado a uma fuga coletiva. A dificuldade de acesso certamente contou muitos pontos à favor da preservação de Machu Picchu. O santuário ficou perdido por alguns séculos porque se encontra numa cadeia montanhosa dos Andes Centrais quase inacessível. Não tem outra região dos altiplanos do Peru que possa ser melhor protegida por baluartes naturais. Um canyon  estupendo formado por rochas de granito, com precipícios que despencam abruptamente capazes de causar medo até nos seres mais destemidos. Em 1911, foi novamente descoberta pelo historiador havaiano Hiram Bingham. Machu Picchu foi declarada Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, por sua importância histórica, em 1983. E, mais recentemente, em 2007, foi escolhida numa votação aberta feita pela internet, como uma das Sete Maravilhas do Mundo. Essa mistura de Cordilheira dos Andes com Floresta Amazônica somada à beleza de ruínas tão bem preservadas pelo tempo vale uma viagem.

Ao fundo, à esquerda, o observatório de astronomia, Intiwatana. Abaixo, era onde moravam as pessoas menos nobres.
UMA VIAGEM PARA ESPÍRITOS AVENTUREIROS

É claro que conhecer Macu Picchu requer um certo espírito aventureiro. Chegar lá não é tarefa fácil. Mesmo que bem instalado em hotéis luxuosos, com todo o conforto, voando em classe executiva e sendo o Peru relativamente perto do Brasil. Os danados dos Incas escolhiam lugares de difícil acesso para construir suas moradas e seus templos de adoração aos deuses. Machu Picchu fica encravada no topo de uma montanha íngreme, cercada de escarpas vertiginosas. A começar pela altitude, mesmo tendo um ótimo condicionamento físico, você provavelmente vai sentir cansaço, falta de ar, fraqueza, náuseas, dificuldade para dormir ou dor de cabeça. Para minimizar esses efeitos é preciso tomar muita água, evitar bebidas alcoolicas nos três primeiros dias e evitar esforço físico em excesso. É por isso que muita gente fica dois ou três dias em Cuzco passeando devagar, tomando muito chá de coca ou muño (que dizem ser ainda mais eficiente), mascando folhas de coca e tomando pílulas de Sorojchi de 8 em 8 horas para se aclimatar. Outro aspecto a ser considerado são as dificuldades geográficas em si. São muitas subidas cansativas morro acima, sem muita segurança, em caminhos pedregosos e escorregadios. Com crianças e pessoas de idade é preciso pensar bem antes de embarcar nessa aventura. Presenciei uma queda violenta de um senhor que precisou sair de maca em péssimo estado. Então, só coloque essa viagem na sua agenda se estiver com ótimo preparo físico, sem a companhia de filhos pequenos e com espírito aventureiro aguçado.

O IMPÉRIO INCA

O Império Inca era poderoso. Se estendia do Equador à Argentina, um território imenso, o maior do continente, com apenas um único rei. Os Incas tinham excelente conhecimento nas áreas de arquitetura, agricultura e gastronomia - o que é motivo de perplexidade até os dias de hoje. Para construir suas casas, muralhas e templos usavam pedras com encaixes tão perfeitos que muitos permanecem em pé ainda hoje apesar dos terremotos que eventualmente acometem as regiões por onde viveram. Já, para dar conta da geografia dos Andes criaram um sistema de cultivo em terraços agrícolas. Muitos podem ser vistos ainda hoje nos tantos sítios arqueológicos do Vale Sagrado e em Machu Picchu. Eles também tinham um calendário solar e estudavam os astros para fins religiosos e com o objetivo de melhorar seu plantio e colheita. Infelizmente, eles não dominavam a escrita, apesar de terem escolas, por isso deixaram poucos registros e muitos mistérios. Quando os espanhóis aportaram em suas terras, eles foram facilmente dominados por não terem contato com armas de fogo.
Terraços de plantio e no topo a casa do vigia.
A casa do vigia, vista por outro ângulo.
Uma das praças da Cidadela.

O DESCOBRIMENTO DA CIDADE PERDIDA

Por sorte, os espanhóis nunca encontraram Machu Picchu. A "Velha Montanha" ficou por quase 500 anos adormecida na névoa, encoberta pela vegetação e protegida por um grande clima de mistério. Foi no dia 23 de julho de 1911 que o historiador norte-americano Hiram Bingham, numa expedição exploradora, auxiliado por um camponês peruano encontrou as ruínas de uma cidade adormecida no vale do rio Urubamba, perto de Cuzco. Tudo estava coberto por uma vegetação densa, o acesso era difícil e apenas algumas famílias que moravam por ali tinham conhecimento da "cidade perdida dos Incas". Ali ele descobriu plataformas para plantio de alimentos, templos, praças e casas. Ao retornar para os Estados Unidos, divulgou ao mundo sua descoberta. Depois disso, Bingham passou a ser admirado por uns e tido como mercenário por outros que diziam que ele explorou a região e se apoderou de muitos objetos Incas encontrados pelos camponeses aos quais pagava valores irrisórios. Além disso, também dizem que o peruano Enrique Palma, já havia revelado a descoberta do sítio arqueológico, em 1902. Mas, nada disso interfere no encantamento que a cidade provoca em quem a visita.
Os Incas foram incríveis. Até um sistema de fontes para distribuir água eles criaram.

ALGUNS MITOS

Grande parte do fascínio que se tem por Machu Picchu é devido ao seu mistério. Quem vivia na cidade? Quem a construiu? Como viviam? Por que foi abandonada? Tudo o que se sabe é que esse lugar certamente ocupou um papel muito importante na Era Inca. Mas, nada tem comprovação. São apenas suposições e possibilidades. Muitos mitos e histórias populares são contadas sobre Machu Picchu. Um desses mitos, e talvez o mais contado, é que a cidadela provavelmente tenha abrigado um centro religioso onde as "Virgens" recebiam educação. Isso se deve ao fato de várias ossadas femininas terem sido encontradas. Mas, também não se descarta a hipótese de terem sido sacrificadas. Dizem que os Incas realizavam sacrifícios humanos com mulheres e crianças. E, muitos deles bastante cruéis para conter a ira dos deuses. Outro mito se refere ao fato da cidade ser formada por pedras talhadas de forma perfeita, o que faz supor que seus tamanhos, cortes e posicionamento eram baseados em estudos astronômicos. Também dizem que conforme os espanhóis foram conquistando as terras, a elite dos Incas se refugiou em terras de difícil acesso e que Machu Picchu foi sua última morada juntamente com os monges. Também dizem, que abandonaram a cidade às pressas quando os espanhóis destruíram os acessos de entrada à Machu Picchu, o que impossibilitou a chegada de alimentos para a população. Tudo isso não passa de especulação. Nada foi provado até agora. Tudo é mistério.
Quer mistério maior do que a construção dessa ponte em pleno penhasco!!?? Incrível!! 
Como eles conseguiram essa proeza?

COMO CHEGAR

A principal cidade do país é Lima, a capital. Do Rio há voos diretos da TAM para Lima, que duram 4 horas e 50 minutos.

Depois, é preciso fazer outro voo de Lima até Cuzco pela LAN PERU, de uma hora.

Em Cuzco, pode-se tomar um trem até Águas Calientes (quatro horas) e dali subir de ônibus até Machu Picchu (20 minutos). No entanto, no período das chuvas que vai de janeiro à abril, esse trem direto Cuzco-Águas Calientes fica temporariamente suspenso. Então, é preciso ir de carro ou ônibus até a estação de trem de Urubamba (uma hora e meia), localizada na porta do Hotel Rio Sagrado (que é maravilhoso), de lá tomar o trem que faz o trajeto até Águas Calientes (duas horas e pouco) e então subir de ônibus à Machu Picchu (20 minutos).

Lima - Cuzco - Urubamba - Águas Calientes - Machu Picchu: não é um caminho simples!!!
É longa a estrada, mas cheia de vida! 
O Peru tem paisagens belíssimas.

COMO COMPRAR O INGRESSO DE TREM

Esse bilhete já deve estar comprado antes da saída do Brasil. Existem trens para todos os bolsos. O mais luxuoso é o trem Hiram Bingham, do grupo Orient Express. Mas, tem vários trens com diferentes preços e categorias. Todos fazem o mesmo trajeto, no mesmo trilho, só muda o conforto do trem e os mimos oferecidos. O site para a compra dos bilhetes de trem é www.perurail.com e o telefone da Peru Rail é 21 1026, 21 1176 ou 21 1208.
Compre o bilhete de trem antecipadamente, eles são muito concorridos.


IMPORTANTE


Quem chega à Águas Calientes com o trem Hiram Bingham, Orient Express, tem incluído na compra do bilhete, o traslado de Águas Calientes à Machu Picchu em ônibus especial e retorno no final do dia, um ingresso à Cidadela com guia e um chá da tarde no Hotel Sanctuary Lodge. O valor do ingresso do trem apenas para ida até Águas Calientes é de 349 dólares por pessoa. No trem é servido champagne de boas-vindas, almoço, sobremesa e bebidas. Caso, você tenha ido num trem mais simples é preciso comprar o bilhete de ônibus para subir de Águas Calientes à Machu Picchu que custa 16 dólares para subir mais 16 para descer e comprar o ingresso para a Cidadela. O que fiz foi: ida com o Hiram Bingham e retorno num trem mais simples que custou 71 dólares (e era bem simpático). A única coisa que ficou mais enrolada no retorno, é que esse trem chega em Ollantaytambo, que é antes da parada do Hiram Bingham e o trajeto até Cuzco é feito num ônibus velhinho. O Hiram Bingham vai até o Hotel Rio Sagrado, alguns quilômetros mais à frente e o retorno é numa van super espaçosa e confortável.
Interior de um dos vagões do trem Hiram Bingham.

O trem margeia o Rio Sagrado o tempo todo. 

COMPRA DE INGRESSOS PARA MACHU PICCHU


É preciso comprar os ingressos antecipadamente no site do governo - www.machupicchu.gob.pe.

Eles são muito concorridos e o número de visitantes por dia é limitado a 2500 pessoas para a Cidadela; 400 para subir a Montanha Huaynapicchu (sendo 200 para entrar entre 7 e 8 horas e mais 200 para quem entra entre 10 e 11 horas) e outros 400 para a Montanha Machupicchu.

O valor dos ingressos é:

  • 128 soles para a Cidadela (que é o trajeto mais fascinante e menos cansativo)
  • 142 soles para Huaynapicchu (super íngreme, muito cansativo, leva-se em torno de uma hora e meia para ter acesso ao Templo da Lua por uma escadaria de pedras bem perigosa)
  • 152 soles para a Montanha Machupicchu (que fica em frente a Cidadela e tem um percurso que leva em torno de três horas, é o mais cansativo e menos concorrido) 
Caminhar pelas trilhas é cansativo, em compensação o visual é ímpar. 
 Ao subir ao topo de Huaynapicchu não dá para entender como os Incas conseguiram fazer um templo lá em cima. 
Esse é o visual que se tem a partir da Montanha Machu Picchu. Ao longe a Cidadela.

TRILHAS DE TREKKING
  • TRILHA INCA: são 45 quilômetros feitos a pé em cerca de quatro dias, dormindo em acampamentos sem nenhum luxo. É a trilha tradicional dos mochileiros andarilhos. Precisa ter muita disposição... E o mais interessante é que vive abarrotada de gente. É preciso fazer reserva alguns meses antes para conseguir lugar em um grupo.
  • TRILHA SALKANTAY: essa é uma rota alternativa mais luxuosa e mais longa que a anterior. São 120 quilômetros. Tem duração de seis dias, com pernoites em lodges sofisticados e até refeições gastronômicas. O ponto de partida é o povoado de Mollepata, distante 90 quilômetros de Cuzco. www.mountainlodgesofperu.com

HOSPEDAGEM EM MACHU PICCHU

SANCTUARY LODGE. Muito se fala sobre esse hotel que é o único em Machu Picchu. Antes era grande vantagem ficar hospedado nele, pois havia a possibilidade de entrar na Cidadela antes do grande público chegar e ficar até mais tarde. Atualmente, não é mais assim. A entrada nas ruínas é controlada pelo governo e o hotel é de um grupo privado. Eles não tem um acordo muito cordial. Além disso, o hotel é caríssimo para o que oferece, com diárias em torno de 1200 dólares, tem quartos pequenos, pouco luxo, refeições regulares e política pouco gentil quanto à cancelamento ou troca de datas.

Boa alternativa é ficar hospedado em Águas Calientes, que tem várias hotéis de padrão luxo (como o Sumaq, Casa Andina e Inkaterra), uma cidade pequena (e bem feinha), cheia de lojinhas de artesanato e subir de ônibus quando quiser visitar as ruínas. Fica bem mais em conta.
O visual que se tem de dentro dos quartos do Sanctuary Lodge é lindo: o topo da Montanha Huaynapicchu. No entanto, os quartos são feios, caros e mínimos...

HOTEL RIO SAGRADO.  Esse é hotel é maravilhoso. Fica na margem do Rio Sagrado, tem excelente conforto e restaurante charmoso. O trem para Machu Picchu - Hiram Bingham - para na porta do hotel e, além disso ele fica próximo das Salinas de Maras, do sítio arqueológico de Moray e das ruínas de Ollantaytambo (lugares que merecem uma visita).
Hotel Rio Sagrado, em Urubamba. 

ALGUMAS PALAVRAS EM QUECHUA
  • Bom dia - Allin p'unchaw
  • Boa noite - Allin tuta
  • Adeus - Samaqllana 
  • Por favor - Allichu
  • Obrigada - Yusulpayki
  • Sim - Ari
  • Não - Manan
MOEDA: Novo Sol - 1 real vale 1,55 soles.

IDIOMA: Espanhol

FUSO HORÁRIO: - 3 horas em relação a Brasília, no nosso horário de verão e -2 no horário de inverno.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: passaporte com validade de seis meses e vacina contra febre amarela.

MELHOR ÉPOCA DO ANO PARA IR: 

Dizem que a melhor época é de maio a novembro, porque não chove nesse período e viajar com céu azul é sempre melhor. As chuvas de dezembro a abril chegam a paralisar a linha de trem e inviabilizar a subida à Machu Picchu algumas vezes. O trekking fica suspenso nesse período. Acho que dei sorte... Visitei o Peru no final de fevereiro e peguei mais sol do que chuva.

Porta de entrada da Cidadela, em Machu Picchu.
http://www.viajarpelomundo.com/2012/02/machu-picchu-cidade-perdida-dos-incas.html

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