Primeira cidade fundada na América do Sul encanta pelo charme histórico e paisagens incríveis.
Localizada no Caribe colombiano, Santa Marta foi a primeira cidade fundada na América do Sul, em 1525. O lugar se destaca pelas belezas naturais e localização privilegiada, em um ponto que une a Serra Nevada, complexo montanhoso que alcança os 5.577 metros de altitude, ao maravilhoso Mar do Caribe.
No centro histórico, o viajante irá se deslumbrar com o charme da arquitetura colonial e pontos turísticos como a Catedral Basílica de Santa Marta, uma das igrejas mais antigas do país, que já abrigou os restos mortais do herói libertador Simón Bolívar, ou o Paseo Batidas, marco da fundação da cidade à beira mar. Já na Plaza de Bolívar, o Museo del Oro Tayrona exibe as joias feitas pelos índios tayrona, que habitavam a região antes da época da colonização pelos espanhóis.
A fazenda Quinta de San Pedro Alejandrino, no bairro de Mamatoco, onde o libertador Simón Bolívar morreu, é hoje um simpático museu com exposições permanentes de arte contemporânea, botânica e histórica. O que mais chama a atenção dos visitantes é o quarto onde o personagem histórico morreu de tuberculose, que ainda mantém a cama, o criado-mudo e o relógio que marca 13h05, cinco minutos após sua morte.
A Serra Nevada de Santa Marta, montanha mais alta da Colômbia com 5.577 metros, foi declarada Reserva da Biosfera, do Homem e da Humanidade pela UNESCO, e abriga a fascinante Ciudad Perdida ou Buritaca, um complexo construído em pedra pelos povos indígenas que viviam ali e que fugiram dos espanhóis no século XVI.
Outra atração imperdível é El Rodadero, uma praia urbana bem agitada, repleta de hotéis, restaurantes e passeios para toda a família. O Aquário del Rodadero possui mais de 100 espécies marinhas distribuídas em 13 tanques e 15 aquários, e no Museo do Mar encontram-se mandíbulas de tubarões, restos de navios afundados e conchas. Nadar com os golfinhos é a atividade mais procurada. No bairro de Bello Horizonte, conheça o parque de aventura Mamancana, que oferece arvorismo, caminhadas, montain bike e escaladas em um bosque seco e tropical dentro da cidade. A antiga vila de pescadores Taganga, situada em uma baía com morros verdejantes e praias límpidas, encanta quem gosta de mergulhar e desfrutar os encantos do mar caribenho.
E não deixe de visitar o Parque Nacional Tayrona, um santuário da natureza repleto de vestígios arqueológicos. São 12.000 hectares terrestres e 3.000 marinhos, que em 1969 foram declarados como parque natural pelo alto valor biológico e arqueológico que possuem. Nele, é possível se hospedar nos luxuosos Ecohabs, chalés com tetos de sapé em forma de cone, que acomodam até quatro pessoas e disponibilizam jacuzzis, spa e restaurantes. Simplesmente fascinante.
http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=139914
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O Parque Arqueológico a Cidade Perdida, conhecido também como
Teyuna, encontra-se localizado na Serra Nevada de Santa Marta, sobre uma das
margens do rio Buritaca.
À Cidade Perdida se chega, atravessando bosques cheios
de exótica fauna e flora, pontes suspensas, montanhas e cascatas. Ali, entre
uma selva tropical e árvores de 40 e 50 metros de altura se encontram as ruínas do
grande império Tayrona, caracterizadas por uma sofisticada integração entre a
natureza e a civilização e uma maravilhosa arquitetura em pedra.
A
Cidade Perdida é “uma
paisagem biodiversa, umas sacadas que não existem em outra parte do mundo, uma
cultura viva, como são os povos indígenas que ali se encontram, rios preciosos
que nascem nesse setor e uma exótica flora e fauna são os encantos de Teyuna.” /Chefe do Parque
Serra Nevasca, Gabriel Tirado Muñoz/
Descoberta da Cidade Perdida
A Cidade Perdida foi descoberta em 1975 por um buscador de
tesouros. O achado foi confirmado em 1976 pelo Instituto Antropológico de
Bogotá.
Arquitetura da Cidade Perdida
As moradias da
Cidade Perdida eram construídas sobre sacadas escalonadas feitas de pedra, que
formavam anéis de cinco a oito metros de diâmetro.
De acordo com as investigações dos antropólogos, a Cidade
Perdida foi construída para o ano 700 de nossa era e foi o centro urbano mais
importante entre os 250 assentamentos indígenas descobertos até o momento na
Serra Nevada de Santa Marta. Sua população oscilava entre 1.400 e 3.000
habitantes.
A Cidade Perdida estava conformada por mais de 250 sacadas
distribuídas em oito “bairros” cujo espaço servia para viver, trabalhar e
realizar as cerimônias religiosas. Os setores da cidade estavam comunicados
através de uma rede de caminhos empedrados e escadas localizadas nas ladeiras
que garantiam o acesso aos campos de cultivos. As moradias se construíam sobre
sacadas em forma de escadas, feitas em pedra que formavam anéis de cinco a oito
metros de diâmetro.
O sucesso da arquitetura Tayrona consistiu em evitar a erosão
causada pelas chuvas nas inclinadas ladeiras, graças a uma rede de distribuição
de chuvas que permitiam um eficaz controle das águas. Para isto também, os
indígenas construíram muros de doze metros de altura que
sustentavam os múltiplos caminhos que atravessavam a cidade.
Serra Nevada de Santa Marta: Terra de neve e de indígenas
Ecohabs na Serra Nevada de Santa Marta.
A Serra Nevada de Santa Marta é um destino turístico mágico onde se encontram a sabedoria da natureza e da cultura indígena. Cada passo para seu interior é um encontro com uma beleza e uma exuberância únicas no mundo. É a maior elevação próxima ao mar, independente da corrente montanhosa dos Andes.
Tem todas as faixas térmicas, desde o quente seco até as neves perpétuas de cujo degelo nascem lagoas e rios, a 3.000 metros sobre o nível do mar. Ao redor dos 29 rios principais vivem inumeráveis aves e macacos uivadores que fazem parte da sonoridade da Serra.
Tem todas as faixas térmicas, desde o quente seco até as neves perpétuas de cujo degelo nascem lagoas e rios, a 3.000 metros sobre o nível do mar. Ao redor dos 29 rios principais vivem inumeráveis aves e macacos uivadores que fazem parte da sonoridade da Serra.
A UNESCO a declarou Reserva da Biosfera e Patrimônio da Humanidade, em 1979, dada a rede de ecossistemas com suas inumeráveis formas de vida e com várias comunidades indígenas. Esta imponente montanha se localiza no norte da Colômbia e ocupa os departamentos de Magdalena, La Guajra e Cesar.
Neve na Costa Caribe
A aventura começa de carro na cidade de Valledupar até Pueblo Bello e San Sebastián, povoado arhuaco. Daí se faz um trajeto através de caminhos que levam até lagoas e glaciares, aos 3.000 metros de altura. Quando a montanha se torna mais empinada, são necessária uma excelente equipe e grande experiência em montanhismo para fazer a subida.
http://www.colombia.travel/po/turista-internacional/pontos-turisticos-aonde-ir/destinos-recomendados-para-o-fim-de-semana/serra-nevada-de-santa-marta
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A Ciudad Perdida
Vista de los ecohabs desde la playa de la Sierra Nevada de Santa Marta.
No meio da densa floresta da Serra Nevada de Santa Marta e de seu Parque Natural, encontra-se a Ciudad Perdida ou Parque Arqueológico Teyuna, berço dos Tayronas, cultura indígena pré-hispânica mais avançada. Foi encontrada em 1976 por um grupo de pesquisadores, ainda informações indicam que um ano antes um explorador já a teria descoberto. Tem ao redor de 13 hectares de área.
A Cidade Perdida surpreende pela complexidade de sua arquitetura, seu sistema de canalização e suas terras que mantêm a fertilidade do solo.
Quando os tayronas viviam os diversos povos indígenas da Serra Nevada de Santa Marta se comunicavam por meio de caminhos de pedra. Habitavam bohíos circulares sem janelas e com tetos de palma sobre sacadas de pedra.
O surpreendente da Ciudad Perdida é a complexidade de sua arquitetura, que contemplou um sistema de canais para transportar a água da chuva pela população e as sacadas para conservar a fertilidade do solo. Também há pinturas rupestres e litófilos (desenhos gravados em pedra), entre os quais a Pedra de Donama se destaca pelas múltiplas interpretações de seus desenhos.
Indígenas da Serra
A Serra Nevada “é o cordão umbilical que une a origem e o presente, o espiritual e o material, é a união com a Mãe”.
A cultura que habitou a Serra Nevada, antes da chegada dos espanhóis e da Colônia, foi a Tayrona. Com a conquista, sua população de mais ou menos um milhão de pessoas, diminuiu até desaparecer. Hoje, sobrevivem quatro comunidades indígenas que conservam diversas tradições ancestrais e que somam ao redor de 30 mil pessoas entre os Koguis, os Arhuacos, os Wiwas e os Kankuamo.
Para os indígenas “A Serra Nevada é como uma casa cerimonial (…) é o lugar que concentra toda a responsabilidade com o resto do universo, é o lugar de onde se vigia e protege o sagrado e o vital para o planeta, é a base e a união com o espiritual. É o cordão umbilical que une a origem e o presente, o espiritual e o material, é a união com a Mãe.” Organização Gonawindúa Tayrona.
Os Kogui
A comunidade Kogui ocupa a parte norte da Serra Nevada, nos vales dos rios Dom Diego, Palomino, San Miguel e Ancho. Seus integrantes vivem em casas circulares chamadas bohíos e se regem sob a autoridade do Mamo, ancião que encarna o saber ancestral e é a ponte entre o espiritual e o terreno.
Os Wiwas
Seu nome significa “cálido”, o que se deve provavelmente ao fato de ocuparem a zona baixa da Serra. Também significa “dar origem”, “propiciar” ou “engendrar”. Outra maneira de chamá-los é Sanjá, que significa nativo, indígena. Ocupam a parte da Serra que está no departamento do Cesar, perto à fronteira com o departamento de La Guajira.
Os Arhuacos
Também se conhecem como ika ou ijka e vivem nos vales altos dos rios Piedras, San Sebastián, Chichicua, Ariguaní e Guatapurí, ao sul da Serra Nevada de Santa Marta. Sua capital se chama Nabusimake e fica na zona central. A língua que falam é da família chibcha.
Os Kankuamo
São conhecidos como kankuaka, kankui ou kankuané. Suas tradições, idioma e cultura estão num processo de intensa recuperação intenso, já que grande parte de sua memória se perdeu. Ocupam a parte leste da Serra Nevada, no departamento do Cessar.
Outra comunidade indígena da Serra Nevada de Santa Marta, proveniente de La Guajira, é a Wayúu, que tem um tamanho menor do que as outras quatro descendentes dos Tayrona.
Outra comunidade indígena da Serra Nevada de Santa Marta, proveniente de La Guajira, é a Wayúu, que tem um tamanho menor do que as outras quatro descendentes dos Tayrona.
Artesanatos da natureza para hoje
A riqueza da terra da Serra Nevada proporciona aos indígenas e artesãos da zona materiais para criar objetos de grande beleza. Destacam-se os tutu ou mochilas tayrona, tecidas por mulheres indígenas com lã, cizal e algodão. As mochilas simbolizam a criação da vida.
A riqueza da terra da Serra Nevada proporciona aos indígenas e artesãos da zona materiais para criar objetos de grande beleza.
Materiais como o nácar, ococo, as sementes, as cortezas, a tagua, o osso e o caracol entre outros materiais se empregam na fabricação de colares, argolas, anéis, relógios e pulseiras. Outros artesanatos que se podem conseguir sãochapéus vueltiaos (típicos da zona Caribe colombiana), sandálias, chaveiros, correias, etc.
Além disto, com pedra sabão talhada, totumo (fruto cuja casca se endurece ao secar-se) e barro se tornam elementos para decoração como cerâmicas, vasilhas, pratos, colheres, etc.
Antes de ir a Serra...
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Requerem-se
vacinas contra a febre amarela e o tétano.
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Levar caixa
de primeiros socorros completa com soro antiofídico e para diarreia.
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As
autoridades do Parque Tayrona devem ser notificadas sobre sua visita, conseguir
um guia capacitado que oriente a escalada para os picos nevados e levar
equipamento completo para montanhismo.
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Quando você
for à Ciudad Perdida, leve saco de dormir ou rede e cobertores para passar a
noite.
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Em algumas
temporadas, a Ciudad Perdida se fecha, de maneira que antes de viajar é
importante consultar o Instituto Colombiano de Antropologia e o Ministério do Médio Ambiente em
Bogotá para obter as permissões requeridas para escalar e visitar as
comunidades indígenas.
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Se você for
visitar a comunidade dos indígenas, é imprescindível obter uma autorização
inclusive para fotografá-los. Deve-se respeitar sua vontade com relação a estes
temas.
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Quando se
paga a tarifa do guia, cobra-se um pedágio por pessoa nas rotas de acesso à
zona, para a manutenção dos caminhos.
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Na Colômbia
é delito escavar buscando riquezas e retirar peças de valor histórico ou
arqueológico.
http://www.colombia.travel/po/turista-internacional/pontos-turisticos-aonde-ir/destinos-recomendados-para-o-fim-de-semana/serra-nevada-de-santa-marta
arqueologiadigital.com
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