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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

ARQUITETURA...Casa ostenta ‘a melhor vista do Rio’

Casa ostenta ‘a melhor vista do Rio’

Morada no Joá ganha vida nova após 40 anos fechada

24/10/2012 | POR SÉRGIO ZOBARAN; FOTOS: FILIPPO BAMBERGHI

  (Foto: Filippo Bamberghi)
A história desta casa é longa, começa em 1920. Mas a carioca Telma Rocha correu atrás. A residência foi erguida no Joá para um casal de ingleses que veio para cá fugido da 1ª Guerra Mundial e, depois, foi vendida a uma alemã que fugiu da segunda. Fechada por 40 anos, “a vista mais bonita do Rio, entre o mar e a Pedra da Gávea”, como elogia Telma, foi finalmente arrematada por ela em 1998, ao descobrir os herdeiros do proprietário seguinte para ser seu refúgio de paz, sem vizinhos, em meio à Mata Atlântica.
O portão destruído e o alto matagal escondiam o terreno de 5 mil m² em três platôs, uma escadaria junto a uma antiga piscina e uma sólida construção de 500 m² com arcos, em dois andares, tudo feito com as pedras retiradas do próprio morro. Uma grande reforma, empreendida pela dentista que cursou dois anos de arquitetura, transformou o prédio abandonado em uma confortável residência com o dobro de seu tamanho original, organizada em três pisos – agora, o sótão passa a ser usado. É neste imenso aposento que Telma, acumuladora compulsiva, armazena sua coleção de portas antigas, móveis e achados pelo Brasil e pelo mundo.
As salas de estar, jantar e almoço, a varanda hoje fechada com vidro, o lavabo, a cozinha, a lavanderia e duas áreas de serviço estão no primeiro andar. O segundo pavimento, por sua vez, dá lugar a três grandes quartos – nenhuma suíte, como no original, e um pátio externo.
  (Foto: Filippo Bamberghi)
Do lado de fora, uma horta completa, um lago, um caramanchão e a piscina revivida com sua água natural, de uma fonte nascida ali. E, também, um quarto de hóspedes com banheiro ao ar livre, em meio à floresta. O jardim, com muitas flores, como hibiscos e azaleias, é cuidado por Telma e abriga mangueiras, jaqueiras, bananeiras, abacateiros, laranjeiras. “Aqui, em se plantando, tudo dá, como dizia Pero Vaz de Caminha”, orgulha-se a dona, ao lado de seu cão, mistura de rottweiler e labrador.
Apesar de todas as vantagens ecológicas (“são seis meses de lareira e apenas um de ar-condicionado”), ela relembra que as pedras foram unidas com óleo de baleia, técnica hoje considerada politicamente incorreta, mas que, por garantir paredes de fortaleza, possibilitou a abertura de arcos sem danificar a estrutura da residência, o que trouxe mais luz aos interiores.
A garagem antiga se transformou em sala de jantar voltada para a piscina, e uma nova foi construída. As paredes agora têm várias cores, como terracota, verde-garrafa e pérola. Nos quartos, a cor é o azul. Os pisos que substituem os antigos são de peroba-do-campo ou de cerâmica Brennand intercalada com frisos de madeira, com tapetes marroquinos, curdos e turcos.
Por toda a casa, espalham-se obras de arte: Teruz, José Bechara, Tunga, Agostinelli e Fábio Del Re, fotógrafo e um de seus ex-maridos. O mobiliário mistura o novo e o antigo, com peças de família e outras adquiridas, como sofás e cadeiras vintage.
Neste lar eclético, Telma toca piano, lê e prepara comida mediterrânea para poucos amigos. “A riqueza é sinônimo de espaço, tempo e silêncio”, diz a ex-hippie que ama ver a lua nascer no mar, com as Ilhas Cagarras à frente como paisagem eterna.
* Matéria publicada em Casa Vogue #326 (assinantes têm acesso à edição digital da revista) 
  (Foto: Filippo Bamberghi)

  (Foto: Filippo Bamberghi)

  (Foto: Filippo Bamberghi)

  (Foto: Filippo Bamberghi)

  (Foto: Filippo Bamberghi)

  (Foto: Filippo Bamberghi)

  (Foto: Filippo Bamberghi)

  (Foto: Filippo Bamberghi)

  (Foto: Filippo Bamberghi)

  (Foto: Filippo Bamberghi)
 http://casavogue.globo.com/Interiores/noticia/2012/10/casa-melhor-vista-rio-janeiro.html

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