Sempre na minha mente e no coração...

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Corcovado ou Cristo Redentor, lindo !!!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MINHA HOMENAGEM! "Jornalista Joelmir Beting"


 URGENTE: 
Morre aos 75 anos o jornalista Joelmir Beting
http://br.msn.com/


 Joelmir Betting:  
videos.band.uol.com.br
 
Joelmir Beting
joelmirbeting.com.br

Filho de Joelmir, Mauro Beting, lê carta em homenagem ao pai.

Mauro estava no ar pela Rádio Bandeirantes quando soube da morte do pai.
‘Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário’, disse.



O filho de Joelmir Beting, o também jornalista Mauro Beting, estava no ar pela Rádio Bandeirantes quando recebeu a notícia sobre a morte de seu pai. Ele conteve as lágrimas e fez uma homenagem lendo uma carta no início da madrugada desta quinta-feira (29).
Joelmir morreu no início da madrugada desta quinta, aos 75 anos. Ele estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e, no domingo (25), sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE).

Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. 
Sei que ele soube. Ou imaginou.
Só sei que no primeiro domingo depois da queda para a Segunda pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira partida depois do rebaixamento. 
Ele passou pela tomografia logo pela manhã. 
Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais”.
No dia do retorno à segundona dos infernos meu pai começou a ir para o céu. 
As chances de recuperação de uma doença autoimune já não eram boas. 
Ficaram quase impossíveis com o que sangrou o cérebro privilegiado. 
Irrigado e arejado como poucos dos muitos que o conhecem e o reconhecem. 
Amado e querido pelos não poucos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Meu pai.
O melhor pai que um jornalista pode ser. 
O melhor jornalista que um filho pode ter como pai.
Preciso dizer algo mais para o melhor Babbo do mundo que virou o melhor Nonno do Universo?
Preciso.
 Mas não sei.
 Normalmente ele sabia tudo.
 Quando não sabia, inventava com a mesma categoria com que falava sobre o que sabia.
Todo pai é assim para o filho. 
Mas um filho de jornalista que também é jornalista fica ainda mais órfão.

Nunca vi meu pai como um super-herói.
Apenas como um humano super. 
Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne.
 Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fez ganhar.
Por isso sempre acreditei no meu pai e no time dele. 
O nosso.
Ele me ensinou tantas coisas que eu não sei. 
Uma que ficou é que nem todas as palavras precisam ser ditas. 
Devem ser apenas pensadas. 
Quem fala o que pensa não pensa no que fala. 
Quem sente o que fala nem precisa dizer.
Mas hoje eu preciso agradecer pelos meus 46 anos. 
Pelos 49 de amor da minha mãe. Pelos 75 dele.
Mais que tudo, pelo carinho das pessoas que o conhecem, logo gostam dele. Especialmente pelas pessoas que não o conhecem, e algumas choraram como se fosse um velho amigo.
Uma coisa aprendi com você, Babbo. 
Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa.
Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. 
Preciso tentar ser uma grande pessoa. 
Como você fez as duas coisas.
Desculpem, mas não vou chorar. 
Choro por tudo. 
Por isso choro sempre pela família, Palmeiras, amores, dores, cores, canções.
Mas não vou chorar por algo mais que tudo que existe no meu mundo que são meus pais. 
Meus pais, que também deveriam se chamar minhas mães, sempre foram presentes. Um regalo divino.

Meu pai nunca me faltou mesmo ausente de tanto que trabalhou. 
Ele nunca me falta por que teve a mulher maravilhosa que é dona Lucila.
Segundo seu Joelmir, a segunda maior coisa da vida dele. 
Que a primeira sempre foi o amor que ele sentiu por ela desde 1960. 
Quando se conheceram na rádio 9 de julho. 
Onde fizeram família. Meu irmão e eu. Filhos do rádio.
Filhos de um jornalista econômico pioneiro e respeitado, de um âncora de TV reconhecido e inovador, de um mestre de comunicação brilhante e trabalhador.
Meu pai.
Eu sempre soube que jamais seria no ofício algo nem perto do que ele foi.
Por que raros foram tão bons na área dele. 
Raríssimos foram tão bons pais como ele. Rarésimos foram tão bons maridos. Rarissíssimos foram tão boas pessoas. 
E não existe outra palavra inventada para falar quão raro e caro palmeirense ele foi.
Mas sempre é bom lembrar que palmeirenses não se comparam.
Não são mais. 
Não são menos.
São Palmeiras. Basta.
Como ele um dia disse no anúncio da nova arena, em 2007, como esteve escrito no vestiário do Palmeiras no Palestra, de 2008 até a reforma: “explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. 
E a quem não é palmeirense… é simplesmente impossível!.
A ausência dele não tem nome. 
Mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever. 
Como jamais saberei escrever o que ele é. 
Como todo pai de toda pessoa. Mais ainda quando é um pai que sabia em 40 segundos descrever o que era o Brasil. E quase sempre conseguia. 
Não vou ficar mais 40 frases tentando descrever o que pude sentir por 46 anos.
Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário. 
Explicar o que é meu pai não estar mais neste mundo é impossível.
Nonno, obrigado por amar a Nonna. 
Nonna, obrigado por amar o Nonno.
Os filhos desse amor jamais serão órfãos.
Como oficialmente eu soube agora, 1h15 desta quinta-feira, 29 de novembro. 32 anos e uma semana depois da morte de meu Nonno, pai da minha guerreira Lucila.
Joelmir José Beting foi encontrar o Pai da Bola Waldemar Fiume nesta quinta-feira, 0h55.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/11/filho-de-joelmir-mauro-beting-le-carta-em-homenagem-ao-pai.html
 
  Morre o jornalista Joelmir Beting

O jornalista Joelmir Beting morreu na madrugada desta quinta-feira (29) aos 75 anos em São Paulo. 
Ele estava internado desde 22 de outubro por causa de complicações renais, resultantes de uma doença autoimune.
O quadro se agravou após o acidente vascular hemorrágico, que o deixou em coma e respirando com ajuda de aparelhos.
Ele respirava com auxílio de aparelhos desde o último domingo. 
Joelmir havia entrado em estado de coma irreversível, segundo boletim médico divulgado nessa quarta-feira pela equipe médica do Albert Einstein.

A notícia da morte foi confirmada no começo da madrugada por seu filho no Twitter. "Um minuto de barulho por Joelmir Beting", escreveu.
O corpo será velado na manhã desta quinta-feira, a partir das 8h, no cemitério do Morumbi, zona sul de São Paulo.
Joelmir Beting era casado desde 1963 com Lucila e teve dois filhos: o também jornalista Mauro Beting, e o publicitário Gianfranco.
Mauro Beting, que estava no ar pela Rádio Bandeirantes, leu uma carta em homenagem ao pai.

Num trecho dela, disse: "Uma coisa aprendi com você, Babbo.

Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa.
Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. 
Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas".
Nascido em 21 de dezembro de 1936 na cidade de Tambaú, interior paulista, o palmeirense Joelmir Beting trabalhava atualmente na TV Bandeirantes, onde fazia comentários e apresentava o Canal Livre. Joelmir cursou sociologia na USP e iniciou a carreira jornalística em 1957 na Rádio Jovem Pan e nos jornais O Esporte e Diário Popular, como repórter esportivo, mas resolveu partir para o noticiário econômico.
No final dos anos 60, assumiu a editoria de economia da Folha de S.Paulo. 
Em 1991, ele se transferiu para o Estado, onde permaneceu até janeiro de 2004. Joelmir também escreveu dois livros e ensaios em revistas semanais e passou pelas tevês Gazeta, Record, Globo e Bandeirantes. 

http://noticias.br.msn.com/morre-o-jornalista-joelmir-beting
Minha homenagem em meu Blog por este momento de dor.
Mais uma perda aos Brasileiros, mais um momento de luto.
Sim, uma perda irreparável de um homem como Radialista/Jornalista, voltado e servindo com seu trabalho serio digno, sempre a nós dirigindo com suas informações, precisas pelo Radio/TV(Band ),Canal Livre com seus comentários, de uma inteligência nata primorosa.
Conhecedor de economia e politica, culto, inteligente, um homem de caráter extraordinariamente fora de serie.
Eu o acompanhei deste lá pela Jovem Pan, nos meus idos tempos ao morar em Sampa.
Não o verei mais pela Band, nem no Canal Livre, pois nada será mais como antes.
Nosso jornalismo perde um homem de expressão, nobre, responsável tão autentico, tinha total convicção no que nos transmitia e falava.
Um homem e jornalista, como poucos.
Lamento, estou triste, sentindo um vazio junto a emoção por perder mais um.
Joelmir Beting ...
Que lá de cima você, possa olhar com ternura por nós aqui.
Ficamos mais, bem empobrecidos. 
O Brasil está ficando cada vez mais triste, perdendo pessoas tão valorosas como você.
Vá em Paz, querido cidadão, amigo, profissional, companheiros dos seus amigos, magnifico pai , um esposo amoroso tão terno a esposa Lucila, sua grande companheira.
Tenho certeza que foi um homem exemplar, tão raro.
Por este motivo doi muito em mim, em nós.
Meus sentimentos aos seus filhos e familiares, seus amigos a TV Bandeirantes, Canal Livre, TV Globo a Radio Jovem Pan, e, tantos outros Jornais por onde passou e serviu.
Torcedor apaixonante pelo Palestra Itália seu time "Palmeiras" como bom italiano que era, pela a origem dos seus.
Um homem querido e amado, por grande maioria dos Brasileiros.
Despeço de você assim, com flores!!!
Saudades...ADEUS!

Descanse em PAZ!!!

Bom Dia... Sim, um dia bem triste!!!

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