Saúde Sexual e DST
Proteja-se e tenha prazer
sem culpa
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MINHA VIDA - PUBLICADO EM 20/07/2007
DSTs
Doenças sexualmente transmissíveis, comumente chamadas de DSTs são aquelas que, como o próprio nome já diz, se espalham através do contato sexual. Você pode pegar uma doença deste tipo tanto pelo contato com o pênis ou a vagina de alguém contaminado, como também pelo contato com a boca e com o ânus. Algumas DSTs são bastante sérias e requerem tratamento rápido. Outras, como AIDS, não têm cura e levam à morte, mas podem ser controladas com os novos medicamentos que estão no mercado. Sabendo mais sobre estas doenças, você pode evitá-las. As principais são:
Herpes genital
Doenças sexualmente transmissíveis, comumente chamadas de DSTs são aquelas que, como o próprio nome já diz, se espalham através do contato sexual. Você pode pegar uma doença deste tipo tanto pelo contato com o pênis ou a vagina de alguém contaminado, como também pelo contato com a boca e com o ânus. Algumas DSTs são bastante sérias e requerem tratamento rápido. Outras, como AIDS, não têm cura e levam à morte, mas podem ser controladas com os novos medicamentos que estão no mercado. Sabendo mais sobre estas doenças, você pode evitá-las. As principais são:
Herpes genital
HPV
Hepatite B
Clamídia
Sífilis
Gonorréia
Herpes genital
É uma doença altamente infecciona que geralmente se dissemina através do ato sexual, caso a pessoa contaminada tenha algum tipo de ferida, mesmo que elas não estejam muito visíveis. Mas também pode ser transmitida pelo sexo oral e anal. Uma mãe contaminada também pode transmitir a doença a seu bebê no momento do parto.
Qual a causa?
A causa é, quase sempre, a presença do vírus herpes simplex 2, mas em alguns casos o tipo 1 também pode causar a doença. Pode ser espalhado até mesmo por pessoas que não tenham qualquer ferida nas áreas genitais e nem desconfiem que têm a doença.
Como saber se tenho a doença? A maioria das pessoas infectadas por herpes genital tem poucos ou nenhum sintomas. O primeiro ataque do vírus tem os seguintes efeitos:
A pele dos órgãos sexuais ou de áreas próximas a eles fica inflamada. Pode dar a sensação de queimação, provocar coceira e dor.
Feridas em forma de bolhas aparecem nos órgãos sexuais
As feridas se abrem e depois cicatrizam
Os sintomas podem incluir:
Glândulas inchadas
Febre
Dor de cabeça
Ardor ao urinar
Dores musculares
O primeiro episódio ou surto desta doença pode durar várias semanas. Depois desta fase, o vírus se retira para o sistema nervoso e permanece inativo até que algo o estimule novamente. Os surtos de herpes costumam acontecer quando o organismo está mais debilitado, no caso de doenças, ou quando a pessoa está mais cansada e estressada, o que faz com que sua imunidade fique mais baixa. O poder de reação a doenças fica menor.
Qual a freqüência destes episódios?
A freqüência dos surtos varia de pessoa para pessoa. Em média, pessoas com herpes costumam passar por quatro episódios da doença a cada ano. O primeiro costuma ser o mais dolorido e leva mais tempo para ser curado. A dor e o tempo de cura se reduzem a cada surto.
O que estimula os surtos?
Estresse
Doenças em geral
Cirurgias
Sexo vigoroso (em que podem ocorrer lesões e feridas)
Menstruação
Como diagnosticar a herpes genital?
Se você estiver passando por um surto, um exame visual pode ser o suficiente. Ainda assim, recomenda-se retirar uma amostra das feridas para análise laboratorial. O vírus do herpes, no entanto, é muito difícil de ser identificado nos intervalos entre os surtos. Exames de sangue podem ajudar na identificação do vírus, ainda que não sejam totalmente confiáveis e que sejam difíceis de interpretar.
Como é o tratamento?
Não há cura para esta doença. Mas os remédios fazem com que as feridas sejam curadas rapidamente.
Como evitar a doença?
Não tenha relações sexuais com alguém que tenha feridas abertas pelo corpo
Use sempre camisinha
Limite o número de parceiros sexuais
Papiloma Vírus Humano (HPV) /Verrugas genitais
Verrugas são causadas por vírus e podem aparecer em qualquer local do corpo. Aquelas que aparecem na área genital são causadas pelo papiloma vírus humano, o HPV, que, por sua vez, é facilmente transmitido pelo contato sexual. As verrugas costumam aparecer entre um em três meses após a infecção pelo vírus. Algumas pessoas são infectadas pelo vírus e nunca desenvolvem verrugas. Mesmo assim, podem infectar outras pessoas.
Como são as verrugas genitais?
São pequenas bolhas cor de rosa ou vermelhas que crescem nos órgãos genitais e nas áreas ao seu redor. Elas se parecem com pequenos pedaços de couve-flor, podem ser muito pequenas e difíceis de enxergar. Geralmente aparecem em conjuntos de três ou quatro, crescem e se espalham rapidamente. Não costumam ser doloridas, mas pode sangrar e causar muita coceira.
Como saber se tenho HPV?
Assim como muitas outras doenças sexualmente transmissíveis, nem sempre o HPV apresenta sintomas visíveis. Nas mulheres, as verrugas podem aparecer tanto fora quanto dentro da vagina, no colo do útero e também em volta do ânus. Nos homens, elas podem ser vistas na extremidade do pênis, no corpo, no saco escrotal e também em volta do ânus. A herpes genital também pode se desenvolver na boca e na garganta de pessoas que tenham feito sexo oral com alguém infectado.
Quais os testes que detectam a presença de HPV?
Exame das protuberâncias para checar se elas se parecem com verrugas genitais
Aplicação de uma solução levemente ácida (parecida com vinagre) para ressaltar as protuberâncias menos visíveis
Exame completo da área pélvica e exame de papanicolau
Biópsia do tecido do colo do útero para ser certeza de que não há células que contaminadas pelas verrugas do HPV possam levar ao câncer de colo do útero
Exame específico para detectar o HPV (coletado da mesma maneira que o papanicolau)
Como é o tratamento?
Nenhum tratamento é capaz de matar ou eliminar o vírus que causa as verrugas. Seu médico pode removê-las por meio de uma terapia a lazer ou então com substâncias químicas. Alguns remédios podem ser usados em casa. Uma cirurgia pode ser necessária se as verrugas ficarem muito grandes e difíceis de tratar.
O que acontece se eu não tratá-las?
Mesmo com tratamento adequado, o HPV aumenta as chances de desenvolvimento de câncer no colo do útero e também de câncer no pênis, no caso dos homens. Mas nem todos os tipos de HPV estão associados ao aparecimento de câncer. Os vírus dos tipos 6 e 11 são responsáveis por 90% das verrugas genitais em homens e mulheres. Já os tipos 16 e 18 estão associados a 70% dos casos de câncer do colo do útero.
Como me prevenir?
A melhor forma de prevenção é não fazer sexo com uma pessoa infectada pelo HPV. O uso de camisinha em toda a relação sexual também é essencial. Atualmente, já está disponível no Brasil uma vacina contra o HPV. Ela protege contra infecções pelos vírus do tipo 6, 11, 16 e 18. Nos estudos, a vacina mostrou eficácia de 100% para verrugas genitais. Para a infecção contra o HPV a eficácia foi de 90%.
Clamídia
Uma das doenças sexuais mais comuns, é transmitida por uma bactéria chamada chlamydia trachomati. Esta infecção se espalha facilmente porque quase sempre não traz sintomas e as pessoas infectadas continuam a fazer sexo sem camisinha. Cerca de 75% das mulheres e 50% dos homens infectados não apresentam sintomas.
Como saber se tenho esta doença?
Não é fácil saber se você esta infectado, já que na maioria dos casos os sintomas não são aparentes. Quando eles ocorrem, no entanto, costumam aparecer depois de uma a três semanas do contágio e incluem:
Nas mulheres:
Secreção vaginal anormal que pode ter um odor forte
Sangramento no intervalo das menstruações
Cólicas muito fortes nas menstruações
Dor durante a relação sexual
Dores abdominais e febre
Coceira ou queimação dentro e ao redor da vagina
Ardor ao urinar
Nos homens:
Presença de secreção turva na ponta do pênis
Ardor ao urinar
Queimação e coceira no pênis
Dor e inchaço nos testículos
Como diagnosticar a doença?
Existem diferentes tipos de exames para checar se você está ou não com clamídia. O mais comum é a análise de uma amostra de urina para os homens e do colo do útero nas mulheres. Um laboratório especializado é capaz de checar a presença ou não da bactéria.
Como é o tratamento?
É feito com antibióticos, que devem reverter o quadro infeccioso em um tempo entre uma e duas semanas. É importante tomar a quantidade exata receitada pelo médico para evitar possíveis recaídas. Se a infecção for muito aguda, pode ser necessária a internação para que medicação intravenosa seja ministrada. Após o tratamento, é preciso refazer os testes para ter certeza da cura.
O que pode acontecer se eu não me tratar?
Nas mulheres: se não for tratada adequadamente, pode causar doença inflamatória pélvica que pode levar a danos significativos nas trompas de falópio e à infertilidade. A falta de tratamento também pode causar gravidez ectópica, aquela na qual o embrião se desenvolve fora do útero. Além disso, ela aumenta as chances de parto prematuro e a infecção pode ser transmitida ao bebê e causar infecções nos olhos, cegueira ou pneumonia no recém nascido.
Nos homens: pode levar a infecção na uretra, no epidídimo e na próstata.
Como posso me prevenir?
Use sempre camisinha
Limite o número de parceiros
Se você acha que está infectado, evite contato sexual e procure um médico
Se seu parceiro está infectado, evite o contato o sexual Qualquer sintoma de secreção diferente, queimação ao urinar ou feridas e manchas incomuns é um sinal para evitar o sexo e procurar um médico imediatamente.
Como a clamídia é uma doença silenciosa e ocorre sem mostrar muitos sintomas, você pode infectar seu parceiro por não saber que está doente. E o mesmo também pode acontecer com você: ser infectado por não saber que seu parceiro está com a doença. Por isso, muitos médicos que exames para identificar clamídia e outras doenças sexualmente transmissíveis sejam feitos com regularidade, mesmo se não há sintomas.
Sífilis
Sífilis é uma doença altamente contagiosa, transmitida pela bactéria treponema pallidum e espalhada principalmente pelo ato sexual, inclusive por sexo oral e anal. Em raras vezes, a doença pode ser transmitida por um beijo mais prolongado ou por contato corporal bem próximo à pessoa infectada. Mulheres grávidas também podem passar a doença a seus bebês. A doença, no entanto, não é transmitida pelo uso de banheiros, piscinas, banheiras, roupas e outros utensílios pessoais.
O que eu faço se tiver sífilis?
Tudo vai depender do estágio da doença:
Sífilis primária: pessoas com essa doença desenvolvem uma úlcera na região genital ou próximas da boca. As feridas lembram grandes mordidas de insetos, geralmente são duras e muito doloridas e aparecem em um período entre dez e 90 dias após a infecção pela bactéria. Mesmo sem tratamento, o comum é que estas úlceras estejam curadas após seis semanas e não deixem marcas
Sífilis secundária: dura de um a dois meses e pode ter início entre seis semanas até seis meses após a exposição como agente transmissor. Os doentes ficam com pequenas manchas róseas nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Pode ocorrer perda de peso, febre e inchaço dos gânglios linfáticos
Sífilis latente: estado no qual doença permanece adormecida (inativa), sem causar sintomas
Sífilis terciária: se não tratada, a infecção pode progredir para um estágio caracterizado por complicações no coração, cérebro e nervos que pode resultar em paralisia, cegueira, demência, impotência, surdez e, eventualmente, pode levar à morte se não tratada a tempo
Como a doença é diagnosticada?
Sífilis pode ser facilmente diagnosticada com um rápido teste de sangue.
Como é o tratamento?
Se você foi infectado pela doença a menos de um ano, uma única dose de penicilina é suficiente para acabar com a infecção. Para aqueles que são alérgicos à penicilina, recomenda-se tetraciclina. Se a doença estiver em estágio mais avançado, serão necessárias mais doses de medicação.
Sífilis pode afetar a mulher grávida e seu bebê?
Se a grávida tiver sido infectada pela doença há muito tempo, há grandes chances de o bebê nascer morto ou então de ela dar à luz a um bebê e ele falecer pouco tempo depois. O bebê pode também não apresentar sintomas ao nascer e desenvolver a doença em poucas semanas.
Como evitar a doença?
Evite contato íntimo com pessoas infectadas
Use camisinha
Gonorréia
É uma doença que é transmitida principalmente pelo contato sexual com uma pessoa infectada. Pode, também, ser transmitida pelo contato com fluidos corporais, o que significa que grávidas pode passar a doença a seus bebês. Tanto homens quanto mulheres podem desenvolver esta doença.
O que causa gonorreia?
Ela é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que cresce e se multiplica facilmente no muco das membranas do corpo. Esta bactéria tem como ambiente propício para seu crescimento locais quentes, como os dos órgãos genitais.
Nas mulheres, os locais preferidos são colo do útero, útero e trompas de falópio.
Nos homens, costuma se desenvolver na uretra. Boca, garganta e ânus também são locais de risco, tanto em homens quanto em mulheres.
Como saber se tenho gonorreia?
Nem todas as pessoas infectadas por gonorreia apresentam sintomas, o que significa que pode ser pouco difícil diagnosticá-la e buscar tratamento. Nos casos em que há sintomas, eles geralmente aparecem em um intervalo de dois a dez dias após exposição à bactéria, mas podem demorar até um mês para se manifestarem. São eles:
Nas mulheres:
Dor na parte de baixo do abdome ou na região pélvica
Secreção vaginal esverdeada ou esbranquiçada
Ardor ao urinar
Conjuntivite
Sangramento no intervalo das menstruações
Sangramento após a relação sexual
Inchaço da vulva
Queimação na garganta (está relacionada ao sexo oral)
Inchaço dos gânglios da garganta (também relacionado ao sexo oral)
Nos homens:
Presença de secreção esverdeada ou esbranquiçada no pênis
Ardor ao urinar
Queimação na garganta (está relacionada ao sexo oral)
Inchaço e dor nos testículos
Inchaço dos gânglios da garganta (também relacionado ao sexo oral)
Como diagnosticar a gonorréia?
Com um cotonete, o médico retira uma amostra de fluído da uretra, nos homens, e do colo do útero, nas mulheres, e a encaminhará a um laboratório.
Esta doença tem cura?
Sim, ela pode ser tratada e curada.
Como é o tratamento?
Seu médico prescreverá antibióticos injetáveis ou orais. Seu parceiro também precisará de tratamento. É preciso tomar a quantidade de antibióticos indicada pelo médico. Mesmo que você esteja se sentindo bem, não interrompa o tratamento. Além disso, comunique a todas as pessoas com quem você fez sexo recentemente sobre a infecção. Como a gonorreia quase sempre não apresenta sintomas, isto é importante para que a pessoa busque ajuda o mais cedo possível. Não volte a fazer sexo antes do fim do tratamento e use sempre camisinha.
O que acontece se eu não me tratar?
Nas mulheres, se não tratada, a gonorreia pode levar à doença inflamatória pélvica, que danifica as trompas de Falópio (os tubos que conectam os ovários ao útero), e causar infertilidade. A presença da gonorreia também aumenta as chances de gravidez ectópica (quando o bebê se desenvolve fora do útero), uma situação muito perigosa para a mãe e para o bebê. Nos homens, a gonorreia pode causar inflamação no epidídimo uma dor muito forte nos testículos que pode levar à infertilidade se não tratada. Tanto no homem quanto na mulher a gonorreia pode atacar o sangue e os ossos e levar à morte. Além disso, pessoas com gonorreia são mais suscetíveis ao vírus da AIDS.
Gonorreia pode afetar a mulher grávida e seu bebê?
Sim. Esta doença pode fazer com que o bebê nasça prematuro ou que a mulher tenha um aborto espontâneo. A mãe contaminada pode transmitir gonorreia para o bebê no momento do parto, quando ele passar pelo canal vaginal. Se infectado pela doença, o bebê pode ficar cego ou apresentar uma infecção séria na corrente sanguínea. Quanto mais cedo à doença for tratada, maiores são as chances de evitar que o bebê se contamine.
Como evitar a doença?
Use preservativos em todas as relações sexuais
Limite o número de parceiros sexuais
Se você desconfia que está infectado, evite contato sexual e procure o médico o mais rápido possível
Controle de natalidade
Hoje existem diversos métodos para se evitar a gravidez. O ideal é que você, tanto homem quanto mulher, converse com seu parceiro sobre eles e, junto com seu médico, escolha qual deles é o melhor para o seu corpo e o que combina mais com seu estilo de vida e com suas necessidades. Os métodos de contracepção podem ser:
Métodos hormonais: inclui o uso de pílulas, injeções, adesivos de pele, implantes e o anel vaginal.
Dispositivos intra-uterinos
Métodos de barreira
Método natural de planejamento familiar: é a famosa tabelinha
Esterilização permanente: vasectomia para os homens e ligadura das trompas para as mulheres
Métodos hormonais
Pílulas: podem ser compradas na farmácia. Cada pacote costuma ter 21 pílulas que deverão ser tomadas ao longo de três dias sempre no mesmo horário. Ao longo da quarta semana ocorrerá a menstruação. Também já estão no mercado as chamadas pílulas de baixa dosagem, as quais devem ser tomadas durante 24 e não 21 dias e a menstruação ocorre a partir do 24ª dia.
Pílula do dia seguinte: é um anticoncepcional de emergência que deve ser tomado até 72 horas após a relação sexual sem proteção. Pode ser comprado em farmácias sem a necessidade de receita médica, mas jamais deve ser usado como método freqüente de contracepção.
Adesivos: devem ser colados na pele para que possam liberar estrógeno e progesterona para dentro do corpo ao longo de sete dias. Durante o período de quatro semanas, é preciso usar um adesivo para cada semana, num total de três semanas. Na última semana, você não deverá colocar nenhum adesivo, pois é o período reservado para a menstruação. O adesivo pode ser colocado na parte de baixo do abdome, próximo as nádegas ou na parte de cima do braço.
Anel vaginal: é colocado na vagina por um período de três semanas. No primeiro dia da quarta semana o anel deve ser removido e a menstruação virá. A posição exata do anel não é essencial para o seu bom funcionamento. Você deve introduzi-lo com seu dedo até o fundo da vagina. Caso ele seja expulso, por exemplo, durante o ato sexual, você deverá lavá-lo em água quente e recolocá-lo num intervalo não superior a duas horas. A eficácia destes métodos é de 99%.
Dispositivos intra-uterinos
O dispositivo intra-uterino é uma pequena peça de plástico recoberta de cobre em forma de T que deve ser inserido dentro do útero para evitar a gravidez. Os sais de cobre são liberados pelas hastes do aparelho e são capazes de matar os espermatozoides impedindo que eles subam pelas trompas e cheguem aos ovários. Ele é indicado para mulheres que já tiveram filhos e é tão eficaz quanto os métodos hormonais (99%). Você precisará ir ao ginecologista para a colocação deste dispositivo. O tempo de vida útil dos DIUs varia de cinco a dez anos.
Métodos de barreira
Estes métodos evitam que o esperma entre no útero da mulher e atinja o óvulo. Em geral, são menos eficazes do que os demais métodos, mas, em compensação, também apresentam menos efeitos colaterais.
Camisinha masculina: é uma espécie de tubo de plástico muito fino e flexível feito de látex fechado ao final. A camisinha deve ser colocada no pênis antes do início da relação sexual. Ela retém o esperma que ejaculado, evitando ao encontro do espermatozóide com o óvulo.
Camisinha feminina: também é um tubo feito de poliuretano (um tipo de plástico) fechado ao final. O anel da parte fechada da camisinha é inserido dentro da vagina, como um diafragma. O anel do outro lado da camisinha, que é a parte aberta, fica fora da vagina e é onde o parceiro encaixará o pênis.
Diafragma: é pequeno anel de metal recoberto de borracha firme e flexível. Deve ser colocado dentro da vagina e retirado 12 horas após a relação sexual. Seu uso deve ser acompanhado de creme espermicida. Ele impede que o espermatozóide chegue ao útero. Sua eficácia é de 82% a 94%.
Tabelinha
É um método baseado nos sinais físicos das mulheres que mostram o período da ovulação, como a presença de muco cervical e a mudanças na temperatura basal. Ficar de olho nestes sintomas pode ajudar um casal a evitar a gravidez. Mas nunca a tabelinha deve ser usada sem outro método anticoncepcional, pois sua eficácia é baixa. O ciclo menstrual pode ter alterações, o que também altera o período de ovulação e de maior fertilidade da mulher. Ela deve ser utilizada para quem quer engravidar e não para quem quer evitar a gravidez. A mulher fica mais fértil no meio do seu ciclo menstrual que geralmente dura de28 a 30 dias. Portanto, a
fertilidade máxima é entre o 12º e 15º dia, contando o primeiro dia da
menstruação como o 1º.
Esterilização permanente
Vasectomia: é uma cirurgia que esteriliza o homem, impedindo que ele tenha filhos. Neste procedimento, os tubos que carregam esperma dos testículos para a uretra (canais deferentes) são cortados, o que evita que espermatozoides sejam liberados no momento da ejaculação. Ou seja, o homem continua ejaculando, mas a substância é estéril.
Ligadura das trompas: assim como a vasectomia, a ligadura de trompas também esteriliza de forma permanente as mulheres. Nesta cirurgia, as trompas de Falópio onde ficam os óvulos, são fechadas, o que impede a fertilização dos óvulos. As trompas de Falópio podem ser cortadas ou ligadas.
Hepatite B
Clamídia
Sífilis
Gonorréia
Herpes genital
É uma doença altamente infecciona que geralmente se dissemina através do ato sexual, caso a pessoa contaminada tenha algum tipo de ferida, mesmo que elas não estejam muito visíveis. Mas também pode ser transmitida pelo sexo oral e anal. Uma mãe contaminada também pode transmitir a doença a seu bebê no momento do parto.
Qual a causa?
A causa é, quase sempre, a presença do vírus herpes simplex 2, mas em alguns casos o tipo 1 também pode causar a doença. Pode ser espalhado até mesmo por pessoas que não tenham qualquer ferida nas áreas genitais e nem desconfiem que têm a doença.
Como saber se tenho a doença? A maioria das pessoas infectadas por herpes genital tem poucos ou nenhum sintomas. O primeiro ataque do vírus tem os seguintes efeitos:
A pele dos órgãos sexuais ou de áreas próximas a eles fica inflamada. Pode dar a sensação de queimação, provocar coceira e dor.
Feridas em forma de bolhas aparecem nos órgãos sexuais
As feridas se abrem e depois cicatrizam
Os sintomas podem incluir:
Glândulas inchadas
Febre
Dor de cabeça
Ardor ao urinar
Dores musculares
O primeiro episódio ou surto desta doença pode durar várias semanas. Depois desta fase, o vírus se retira para o sistema nervoso e permanece inativo até que algo o estimule novamente. Os surtos de herpes costumam acontecer quando o organismo está mais debilitado, no caso de doenças, ou quando a pessoa está mais cansada e estressada, o que faz com que sua imunidade fique mais baixa. O poder de reação a doenças fica menor.
Qual a freqüência destes episódios?
A freqüência dos surtos varia de pessoa para pessoa. Em média, pessoas com herpes costumam passar por quatro episódios da doença a cada ano. O primeiro costuma ser o mais dolorido e leva mais tempo para ser curado. A dor e o tempo de cura se reduzem a cada surto.
O que estimula os surtos?
Estresse
Doenças em geral
Cirurgias
Sexo vigoroso (em que podem ocorrer lesões e feridas)
Menstruação
Como diagnosticar a herpes genital?
Se você estiver passando por um surto, um exame visual pode ser o suficiente. Ainda assim, recomenda-se retirar uma amostra das feridas para análise laboratorial. O vírus do herpes, no entanto, é muito difícil de ser identificado nos intervalos entre os surtos. Exames de sangue podem ajudar na identificação do vírus, ainda que não sejam totalmente confiáveis e que sejam difíceis de interpretar.
Como é o tratamento?
Não há cura para esta doença. Mas os remédios fazem com que as feridas sejam curadas rapidamente.
Como evitar a doença?
Não tenha relações sexuais com alguém que tenha feridas abertas pelo corpo
Use sempre camisinha
Limite o número de parceiros sexuais
Papiloma Vírus Humano (HPV) /Verrugas genitais
Verrugas são causadas por vírus e podem aparecer em qualquer local do corpo. Aquelas que aparecem na área genital são causadas pelo papiloma vírus humano, o HPV, que, por sua vez, é facilmente transmitido pelo contato sexual. As verrugas costumam aparecer entre um em três meses após a infecção pelo vírus. Algumas pessoas são infectadas pelo vírus e nunca desenvolvem verrugas. Mesmo assim, podem infectar outras pessoas.
Como são as verrugas genitais?
São pequenas bolhas cor de rosa ou vermelhas que crescem nos órgãos genitais e nas áreas ao seu redor. Elas se parecem com pequenos pedaços de couve-flor, podem ser muito pequenas e difíceis de enxergar. Geralmente aparecem em conjuntos de três ou quatro, crescem e se espalham rapidamente. Não costumam ser doloridas, mas pode sangrar e causar muita coceira.
Como saber se tenho HPV?
Assim como muitas outras doenças sexualmente transmissíveis, nem sempre o HPV apresenta sintomas visíveis. Nas mulheres, as verrugas podem aparecer tanto fora quanto dentro da vagina, no colo do útero e também em volta do ânus. Nos homens, elas podem ser vistas na extremidade do pênis, no corpo, no saco escrotal e também em volta do ânus. A herpes genital também pode se desenvolver na boca e na garganta de pessoas que tenham feito sexo oral com alguém infectado.
Quais os testes que detectam a presença de HPV?
Exame das protuberâncias para checar se elas se parecem com verrugas genitais
Aplicação de uma solução levemente ácida (parecida com vinagre) para ressaltar as protuberâncias menos visíveis
Exame completo da área pélvica e exame de papanicolau
Biópsia do tecido do colo do útero para ser certeza de que não há células que contaminadas pelas verrugas do HPV possam levar ao câncer de colo do útero
Exame específico para detectar o HPV (coletado da mesma maneira que o papanicolau)
Como é o tratamento?
Nenhum tratamento é capaz de matar ou eliminar o vírus que causa as verrugas. Seu médico pode removê-las por meio de uma terapia a lazer ou então com substâncias químicas. Alguns remédios podem ser usados em casa. Uma cirurgia pode ser necessária se as verrugas ficarem muito grandes e difíceis de tratar.
O que acontece se eu não tratá-las?
Mesmo com tratamento adequado, o HPV aumenta as chances de desenvolvimento de câncer no colo do útero e também de câncer no pênis, no caso dos homens. Mas nem todos os tipos de HPV estão associados ao aparecimento de câncer. Os vírus dos tipos 6 e 11 são responsáveis por 90% das verrugas genitais em homens e mulheres. Já os tipos 16 e 18 estão associados a 70% dos casos de câncer do colo do útero.
Como me prevenir?
A melhor forma de prevenção é não fazer sexo com uma pessoa infectada pelo HPV. O uso de camisinha em toda a relação sexual também é essencial. Atualmente, já está disponível no Brasil uma vacina contra o HPV. Ela protege contra infecções pelos vírus do tipo 6, 11, 16 e 18. Nos estudos, a vacina mostrou eficácia de 100% para verrugas genitais. Para a infecção contra o HPV a eficácia foi de 90%.
Clamídia
Uma das doenças sexuais mais comuns, é transmitida por uma bactéria chamada chlamydia trachomati. Esta infecção se espalha facilmente porque quase sempre não traz sintomas e as pessoas infectadas continuam a fazer sexo sem camisinha. Cerca de 75% das mulheres e 50% dos homens infectados não apresentam sintomas.
Como saber se tenho esta doença?
Não é fácil saber se você esta infectado, já que na maioria dos casos os sintomas não são aparentes. Quando eles ocorrem, no entanto, costumam aparecer depois de uma a três semanas do contágio e incluem:
Nas mulheres:
Secreção vaginal anormal que pode ter um odor forte
Sangramento no intervalo das menstruações
Cólicas muito fortes nas menstruações
Dor durante a relação sexual
Dores abdominais e febre
Coceira ou queimação dentro e ao redor da vagina
Ardor ao urinar
Nos homens:
Presença de secreção turva na ponta do pênis
Ardor ao urinar
Queimação e coceira no pênis
Dor e inchaço nos testículos
Como diagnosticar a doença?
Existem diferentes tipos de exames para checar se você está ou não com clamídia. O mais comum é a análise de uma amostra de urina para os homens e do colo do útero nas mulheres. Um laboratório especializado é capaz de checar a presença ou não da bactéria.
Como é o tratamento?
É feito com antibióticos, que devem reverter o quadro infeccioso em um tempo entre uma e duas semanas. É importante tomar a quantidade exata receitada pelo médico para evitar possíveis recaídas. Se a infecção for muito aguda, pode ser necessária a internação para que medicação intravenosa seja ministrada. Após o tratamento, é preciso refazer os testes para ter certeza da cura.
O que pode acontecer se eu não me tratar?
Nas mulheres: se não for tratada adequadamente, pode causar doença inflamatória pélvica que pode levar a danos significativos nas trompas de falópio e à infertilidade. A falta de tratamento também pode causar gravidez ectópica, aquela na qual o embrião se desenvolve fora do útero. Além disso, ela aumenta as chances de parto prematuro e a infecção pode ser transmitida ao bebê e causar infecções nos olhos, cegueira ou pneumonia no recém nascido.
Nos homens: pode levar a infecção na uretra, no epidídimo e na próstata.
Como posso me prevenir?
Use sempre camisinha
Limite o número de parceiros
Se você acha que está infectado, evite contato sexual e procure um médico
Se seu parceiro está infectado, evite o contato o sexual Qualquer sintoma de secreção diferente, queimação ao urinar ou feridas e manchas incomuns é um sinal para evitar o sexo e procurar um médico imediatamente.
Como a clamídia é uma doença silenciosa e ocorre sem mostrar muitos sintomas, você pode infectar seu parceiro por não saber que está doente. E o mesmo também pode acontecer com você: ser infectado por não saber que seu parceiro está com a doença. Por isso, muitos médicos que exames para identificar clamídia e outras doenças sexualmente transmissíveis sejam feitos com regularidade, mesmo se não há sintomas.
Sífilis
Sífilis é uma doença altamente contagiosa, transmitida pela bactéria treponema pallidum e espalhada principalmente pelo ato sexual, inclusive por sexo oral e anal. Em raras vezes, a doença pode ser transmitida por um beijo mais prolongado ou por contato corporal bem próximo à pessoa infectada. Mulheres grávidas também podem passar a doença a seus bebês. A doença, no entanto, não é transmitida pelo uso de banheiros, piscinas, banheiras, roupas e outros utensílios pessoais.
O que eu faço se tiver sífilis?
Tudo vai depender do estágio da doença:
Sífilis primária: pessoas com essa doença desenvolvem uma úlcera na região genital ou próximas da boca. As feridas lembram grandes mordidas de insetos, geralmente são duras e muito doloridas e aparecem em um período entre dez e 90 dias após a infecção pela bactéria. Mesmo sem tratamento, o comum é que estas úlceras estejam curadas após seis semanas e não deixem marcas
Sífilis secundária: dura de um a dois meses e pode ter início entre seis semanas até seis meses após a exposição como agente transmissor. Os doentes ficam com pequenas manchas róseas nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Pode ocorrer perda de peso, febre e inchaço dos gânglios linfáticos
Sífilis latente: estado no qual doença permanece adormecida (inativa), sem causar sintomas
Sífilis terciária: se não tratada, a infecção pode progredir para um estágio caracterizado por complicações no coração, cérebro e nervos que pode resultar em paralisia, cegueira, demência, impotência, surdez e, eventualmente, pode levar à morte se não tratada a tempo
Como a doença é diagnosticada?
Sífilis pode ser facilmente diagnosticada com um rápido teste de sangue.
Como é o tratamento?
Se você foi infectado pela doença a menos de um ano, uma única dose de penicilina é suficiente para acabar com a infecção. Para aqueles que são alérgicos à penicilina, recomenda-se tetraciclina. Se a doença estiver em estágio mais avançado, serão necessárias mais doses de medicação.
Sífilis pode afetar a mulher grávida e seu bebê?
Se a grávida tiver sido infectada pela doença há muito tempo, há grandes chances de o bebê nascer morto ou então de ela dar à luz a um bebê e ele falecer pouco tempo depois. O bebê pode também não apresentar sintomas ao nascer e desenvolver a doença em poucas semanas.
Como evitar a doença?
Evite contato íntimo com pessoas infectadas
Use camisinha
Gonorréia
É uma doença que é transmitida principalmente pelo contato sexual com uma pessoa infectada. Pode, também, ser transmitida pelo contato com fluidos corporais, o que significa que grávidas pode passar a doença a seus bebês. Tanto homens quanto mulheres podem desenvolver esta doença.
O que causa gonorreia?
Ela é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que cresce e se multiplica facilmente no muco das membranas do corpo. Esta bactéria tem como ambiente propício para seu crescimento locais quentes, como os dos órgãos genitais.
Nas mulheres, os locais preferidos são colo do útero, útero e trompas de falópio.
Nos homens, costuma se desenvolver na uretra. Boca, garganta e ânus também são locais de risco, tanto em homens quanto em mulheres.
Como saber se tenho gonorreia?
Nem todas as pessoas infectadas por gonorreia apresentam sintomas, o que significa que pode ser pouco difícil diagnosticá-la e buscar tratamento. Nos casos em que há sintomas, eles geralmente aparecem em um intervalo de dois a dez dias após exposição à bactéria, mas podem demorar até um mês para se manifestarem. São eles:
Nas mulheres:
Dor na parte de baixo do abdome ou na região pélvica
Secreção vaginal esverdeada ou esbranquiçada
Ardor ao urinar
Conjuntivite
Sangramento no intervalo das menstruações
Sangramento após a relação sexual
Inchaço da vulva
Queimação na garganta (está relacionada ao sexo oral)
Inchaço dos gânglios da garganta (também relacionado ao sexo oral)
Nos homens:
Presença de secreção esverdeada ou esbranquiçada no pênis
Ardor ao urinar
Queimação na garganta (está relacionada ao sexo oral)
Inchaço e dor nos testículos
Inchaço dos gânglios da garganta (também relacionado ao sexo oral)
Como diagnosticar a gonorréia?
Com um cotonete, o médico retira uma amostra de fluído da uretra, nos homens, e do colo do útero, nas mulheres, e a encaminhará a um laboratório.
Esta doença tem cura?
Sim, ela pode ser tratada e curada.
Como é o tratamento?
Seu médico prescreverá antibióticos injetáveis ou orais. Seu parceiro também precisará de tratamento. É preciso tomar a quantidade de antibióticos indicada pelo médico. Mesmo que você esteja se sentindo bem, não interrompa o tratamento. Além disso, comunique a todas as pessoas com quem você fez sexo recentemente sobre a infecção. Como a gonorreia quase sempre não apresenta sintomas, isto é importante para que a pessoa busque ajuda o mais cedo possível. Não volte a fazer sexo antes do fim do tratamento e use sempre camisinha.
O que acontece se eu não me tratar?
Nas mulheres, se não tratada, a gonorreia pode levar à doença inflamatória pélvica, que danifica as trompas de Falópio (os tubos que conectam os ovários ao útero), e causar infertilidade. A presença da gonorreia também aumenta as chances de gravidez ectópica (quando o bebê se desenvolve fora do útero), uma situação muito perigosa para a mãe e para o bebê. Nos homens, a gonorreia pode causar inflamação no epidídimo uma dor muito forte nos testículos que pode levar à infertilidade se não tratada. Tanto no homem quanto na mulher a gonorreia pode atacar o sangue e os ossos e levar à morte. Além disso, pessoas com gonorreia são mais suscetíveis ao vírus da AIDS.
Gonorreia pode afetar a mulher grávida e seu bebê?
Sim. Esta doença pode fazer com que o bebê nasça prematuro ou que a mulher tenha um aborto espontâneo. A mãe contaminada pode transmitir gonorreia para o bebê no momento do parto, quando ele passar pelo canal vaginal. Se infectado pela doença, o bebê pode ficar cego ou apresentar uma infecção séria na corrente sanguínea. Quanto mais cedo à doença for tratada, maiores são as chances de evitar que o bebê se contamine.
Como evitar a doença?
Use preservativos em todas as relações sexuais
Limite o número de parceiros sexuais
Se você desconfia que está infectado, evite contato sexual e procure o médico o mais rápido possível
Controle de natalidade
Hoje existem diversos métodos para se evitar a gravidez. O ideal é que você, tanto homem quanto mulher, converse com seu parceiro sobre eles e, junto com seu médico, escolha qual deles é o melhor para o seu corpo e o que combina mais com seu estilo de vida e com suas necessidades. Os métodos de contracepção podem ser:
Métodos hormonais: inclui o uso de pílulas, injeções, adesivos de pele, implantes e o anel vaginal.
Dispositivos intra-uterinos
Métodos de barreira
Método natural de planejamento familiar: é a famosa tabelinha
Esterilização permanente: vasectomia para os homens e ligadura das trompas para as mulheres
Métodos hormonais
Pílulas: podem ser compradas na farmácia. Cada pacote costuma ter 21 pílulas que deverão ser tomadas ao longo de três dias sempre no mesmo horário. Ao longo da quarta semana ocorrerá a menstruação. Também já estão no mercado as chamadas pílulas de baixa dosagem, as quais devem ser tomadas durante 24 e não 21 dias e a menstruação ocorre a partir do 24ª dia.
Pílula do dia seguinte: é um anticoncepcional de emergência que deve ser tomado até 72 horas após a relação sexual sem proteção. Pode ser comprado em farmácias sem a necessidade de receita médica, mas jamais deve ser usado como método freqüente de contracepção.
Adesivos: devem ser colados na pele para que possam liberar estrógeno e progesterona para dentro do corpo ao longo de sete dias. Durante o período de quatro semanas, é preciso usar um adesivo para cada semana, num total de três semanas. Na última semana, você não deverá colocar nenhum adesivo, pois é o período reservado para a menstruação. O adesivo pode ser colocado na parte de baixo do abdome, próximo as nádegas ou na parte de cima do braço.
Anel vaginal: é colocado na vagina por um período de três semanas. No primeiro dia da quarta semana o anel deve ser removido e a menstruação virá. A posição exata do anel não é essencial para o seu bom funcionamento. Você deve introduzi-lo com seu dedo até o fundo da vagina. Caso ele seja expulso, por exemplo, durante o ato sexual, você deverá lavá-lo em água quente e recolocá-lo num intervalo não superior a duas horas. A eficácia destes métodos é de 99%.
Dispositivos intra-uterinos
O dispositivo intra-uterino é uma pequena peça de plástico recoberta de cobre em forma de T que deve ser inserido dentro do útero para evitar a gravidez. Os sais de cobre são liberados pelas hastes do aparelho e são capazes de matar os espermatozoides impedindo que eles subam pelas trompas e cheguem aos ovários. Ele é indicado para mulheres que já tiveram filhos e é tão eficaz quanto os métodos hormonais (99%). Você precisará ir ao ginecologista para a colocação deste dispositivo. O tempo de vida útil dos DIUs varia de cinco a dez anos.
Métodos de barreira
Estes métodos evitam que o esperma entre no útero da mulher e atinja o óvulo. Em geral, são menos eficazes do que os demais métodos, mas, em compensação, também apresentam menos efeitos colaterais.
Camisinha masculina: é uma espécie de tubo de plástico muito fino e flexível feito de látex fechado ao final. A camisinha deve ser colocada no pênis antes do início da relação sexual. Ela retém o esperma que ejaculado, evitando ao encontro do espermatozóide com o óvulo.
Camisinha feminina: também é um tubo feito de poliuretano (um tipo de plástico) fechado ao final. O anel da parte fechada da camisinha é inserido dentro da vagina, como um diafragma. O anel do outro lado da camisinha, que é a parte aberta, fica fora da vagina e é onde o parceiro encaixará o pênis.
Diafragma: é pequeno anel de metal recoberto de borracha firme e flexível. Deve ser colocado dentro da vagina e retirado 12 horas após a relação sexual. Seu uso deve ser acompanhado de creme espermicida. Ele impede que o espermatozóide chegue ao útero. Sua eficácia é de 82% a 94%.
Tabelinha
É um método baseado nos sinais físicos das mulheres que mostram o período da ovulação, como a presença de muco cervical e a mudanças na temperatura basal. Ficar de olho nestes sintomas pode ajudar um casal a evitar a gravidez. Mas nunca a tabelinha deve ser usada sem outro método anticoncepcional, pois sua eficácia é baixa. O ciclo menstrual pode ter alterações, o que também altera o período de ovulação e de maior fertilidade da mulher. Ela deve ser utilizada para quem quer engravidar e não para quem quer evitar a gravidez. A mulher fica mais fértil no meio do seu ciclo menstrual que geralmente dura de
Esterilização permanente
Vasectomia: é uma cirurgia que esteriliza o homem, impedindo que ele tenha filhos. Neste procedimento, os tubos que carregam esperma dos testículos para a uretra (canais deferentes) são cortados, o que evita que espermatozoides sejam liberados no momento da ejaculação. Ou seja, o homem continua ejaculando, mas a substância é estéril.
Ligadura das trompas: assim como a vasectomia, a ligadura de trompas também esteriliza de forma permanente as mulheres. Nesta cirurgia, as trompas de Falópio onde ficam os óvulos, são fechadas, o que impede a fertilização dos óvulos. As trompas de Falópio podem ser cortadas ou ligadas.
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