Falta de prevenção facilita expansão do HPV
Principal causadora do
câncer de colo do útero, doença se espalha silenciosamente
POR ESPECIALISTA
- PUBLICADO EM 30/07/2010
ESCRITO POR: Barbara Murayama
Ginecologia e obstetrícia
ESPECIALISTA MINHA VIDA
Uma das
DST (doenças sexualmente transmissíveis) mais comuns é o papilomavírus humano
(HPV), que está por trás da quase totalidade dos casos de câncer de colo do útero e de verrugas
genitais.
Um estudo americano estimou que 75% a 80% dos adultos sexualmente ativos irá adquirir uma infecção do trato genital por HPV ao longo da vida - a maioria das mulheres tem o primeiro contato com o HPV entre os 15 e os 25 anos. Estima-se que cerca de 10% da população mundial apresenta o vírus.
O uso do preservativo é um importante aliado na prevenção à doença. Mas os dados não são animadores. Segundo pesquisa divulgada em 2009 pelo Ministério da Saúde, 95% da população sabe da importância do uso da camisinha. Mas apenas 46,5% das pessoas de
Antes de iniciar a atividade sexual, além de toda a orientação que pode receber da ginecologista, a adolescente - ou mesmo a pré-adolescente - pode se vacinar contra o HPV. Desde agosto de
Por enquanto, essas formas de imunização estão disponíveis somente na rede particular de saúde. A realização regular do exame de Papanicolau, de caráter preventivo para as mulheres que já têm atividade sexual, identifica se há alguma alteração no colo do útero, o que é provocado pelo papilomavírus.
Esse exame pode ser complementado com a colposcopia, através da qual também se verificam possíveis lesões causadas pelo HPV.
"A maioria das mulheres tem o primeiro contato com o HPV
entre os 15 e os 25 anos".
O que é o HPV
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a região infectada nas partes íntimas. Portanto, pode ser contraído em qualquer tipo de relação sexual, incluindo sexo oral, anal ou qualquer outro envolvendo a área genital (até mesmo através dos dedos).
Ele provoca pequenas verrugas na pele dos lábios, na abertura da vagina ou ao redor/dentro do ânus. Embora as verrugas afetem ambos os sexos, as mulheres têm mais verrugas que os homens. Há mais de 100 tipos de HPV.
Eles são classificados como de alto ou baixo risco de causar câncer do colo do útero. Os principais de alto risco são o 16 e o 18 - cerca de 70% dos cânceres de colo do útero são originados deles. Os principais de baixo risco são o 6 e o 11, causadores de 90% das verrugas genitais.
A infecção persistente com certos tipos de HPV pode levar ao câncer do colo do útero, que, só nos Estados Unidos, afeta mais de 10 mil mulheres a cada ano. O vírus pode causar também câncer de ânus, vagina, vulva, pênis ou boca.
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a região infectada nas partes íntimas. Portanto, pode ser contraído em qualquer tipo de relação sexual, incluindo sexo oral, anal ou qualquer outro envolvendo a área genital (até mesmo através dos dedos).
Ele provoca pequenas verrugas na pele dos lábios, na abertura da vagina ou ao redor/dentro do ânus. Embora as verrugas afetem ambos os sexos, as mulheres têm mais verrugas que os homens. Há mais de 100 tipos de HPV.
Eles são classificados como de alto ou baixo risco de causar câncer do colo do útero. Os principais de alto risco são o 16 e o 18 - cerca de 70% dos cânceres de colo do útero são originados deles. Os principais de baixo risco são o 6 e o 11, causadores de 90% das verrugas genitais.
A infecção persistente com certos tipos de HPV pode levar ao câncer do colo do útero, que, só nos Estados Unidos, afeta mais de 10 mil mulheres a cada ano. O vírus pode causar também câncer de ânus, vagina, vulva, pênis ou boca.
"O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a
região infectada nas partes íntimas".
Quais são os sintomas
As verrugas são da cor da pele ou róseas, podendo ser lisas e planas ou elevadas, com uma textura áspera. Geralmente, estão localizadas nos lábios ou na abertura da vagina, mas também podem aparecer ao redor ou dentro do ânus. Raramente, pode haver coceira, queimação ou dor na área genital.
As verrugas genitais podem ser descobertas no exame ginecológico, mas o diagnóstico correto é feito por meio de biópsia. Porém, o mais preocupante é que a maioria das pessoas que infectadas com o HPV não apresenta sinais ou sintomas e tem a cura da infecção no prazo de dois anos - muitas vezes sem tratamento. Em 10% a 20% das pacientes, entretanto, a infecção persiste.
Nessa situação, há uma maior probabilidade de se desenvolver um câncer no colo do útero. E não dá para saber quando o paciente foi infectado, já que as verrugas podem aparecer de semanas a um ano depois da exposição ao vírus.
Como é o tratamento
Há muitas maneiras de tratar as verrugas genitais: algumas envolvem o uso de medicamentos; outras, a realização de procedimentos.
A cauterização pode ser feita através de medicações, eletrocautério (cauterizador) ou laser. Mas, em estágios avançados do problema, é necessário realizar cirurgia para a retirada do colo do útero. E vale frisar que, mesmo com tratamento, as verrugas podem voltar. Isso ocorre porque, ao tratarmos as verrugas (sintomas), não eliminamos a causa do problema (o HPV).
Por outro lado, verrugas que ressurgem continuam a ser focos de transmissão da doença, e deve haver um acompanhamento pessoal e médico rotineiro para identificá-las e eliminá-las.
As verrugas são da cor da pele ou róseas, podendo ser lisas e planas ou elevadas, com uma textura áspera. Geralmente, estão localizadas nos lábios ou na abertura da vagina, mas também podem aparecer ao redor ou dentro do ânus. Raramente, pode haver coceira, queimação ou dor na área genital.
As verrugas genitais podem ser descobertas no exame ginecológico, mas o diagnóstico correto é feito por meio de biópsia. Porém, o mais preocupante é que a maioria das pessoas que infectadas com o HPV não apresenta sinais ou sintomas e tem a cura da infecção no prazo de dois anos - muitas vezes sem tratamento. Em 10% a 20% das pacientes, entretanto, a infecção persiste.
Nessa situação, há uma maior probabilidade de se desenvolver um câncer no colo do útero. E não dá para saber quando o paciente foi infectado, já que as verrugas podem aparecer de semanas a um ano depois da exposição ao vírus.
Como é o tratamento
Há muitas maneiras de tratar as verrugas genitais: algumas envolvem o uso de medicamentos; outras, a realização de procedimentos.
A cauterização pode ser feita através de medicações, eletrocautério (cauterizador) ou laser. Mas, em estágios avançados do problema, é necessário realizar cirurgia para a retirada do colo do útero. E vale frisar que, mesmo com tratamento, as verrugas podem voltar. Isso ocorre porque, ao tratarmos as verrugas (sintomas), não eliminamos a causa do problema (o HPV).
Por outro lado, verrugas que ressurgem continuam a ser focos de transmissão da doença, e deve haver um acompanhamento pessoal e médico rotineiro para identificá-las e eliminá-las.
"Há mais de 100 tipos de HPV. Eles são classificados como
de alto ou baixo risco de causar câncer do colo do útero".
A importância da vacinação
Existem dois tipos de vacinas. Uma delas é quadrivalente, porque previne contra os tipos 16, 18, 6 e11. A
outra é bivalente, prevenindo contra os tipos 16 e 18, que, como se viu, são os
mais perigosos.
As vacinas foram desenvolvidas de acordo com os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero. Basicamente, elas estimulam a produção de anticorpos específicos para cada tipo de papilomavírus.
Ambas são administradas por injeção e requerem três doses cada uma - a segunda deve ser dada dois meses após a primeira, e a terceira, quatro meses depois da segunda. O ideal é que uma das vacinas seja aplicada na mulher antes de ela iniciar a vida sexual.
O Ministério da Saúde recomenda que, para tomar a vacina, a pessoa não tenha tido contato com o HPV e esteja na faixa dos 9 aos 26 anos. Espera-se que o uso de qualquer uma dessas vacinas reduza significativamente o número de mulheres que desenvolvem câncer cervical.
Existem dois tipos de vacinas. Uma delas é quadrivalente, porque previne contra os tipos 16, 18, 6 e
As vacinas foram desenvolvidas de acordo com os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero. Basicamente, elas estimulam a produção de anticorpos específicos para cada tipo de papilomavírus.
Ambas são administradas por injeção e requerem três doses cada uma - a segunda deve ser dada dois meses após a primeira, e a terceira, quatro meses depois da segunda. O ideal é que uma das vacinas seja aplicada na mulher antes de ela iniciar a vida sexual.
O Ministério da Saúde recomenda que, para tomar a vacina, a pessoa não tenha tido contato com o HPV e esteja na faixa dos 9 aos 26 anos. Espera-se que o uso de qualquer uma dessas vacinas reduza significativamente o número de mulheres que desenvolvem câncer cervical.
Saiba mais
Dicas de prevenção
-Usar um preservativo a cada relação sexual. Vale lembrar que o sexo anal também requer o uso de preservativo. Mas sabe-se que, embora fundamental, a camisinha não fornece proteção completa contra a infecção pelo HPV, pois não cobre todas as partes expostas da pele genital;
-Restringir o número de parceiros sexuais;
-Evitar relação sexual em caso de um dos parceiros ter corrimento anormal, ardor ao urinar, erupção cutânea ou úlcera genital;
-Pessoas infectadas em tratamento devem evitar relações sexuais até que a doença esteja curada, a fim de que não aconteçam novas transmissões. Da mesma forma, deve-se evitar o sexo oral, no caso de haver úlceras ou bolhas ao redor da boca;
-As vacinas contra o HPV estão disponíveis na rede particular e podem ser tomadas dos 9 aos 26 anos de idade;
-Visitar regularmente a ginecologista para verificar se tem DST também é recomendado, especialmente se um ou ambos os parceiros têm outros parceiros sexuais.
-Usar um preservativo a cada relação sexual. Vale lembrar que o sexo anal também requer o uso de preservativo. Mas sabe-se que, embora fundamental, a camisinha não fornece proteção completa contra a infecção pelo HPV, pois não cobre todas as partes expostas da pele genital;
-Restringir o número de parceiros sexuais;
-Evitar relação sexual em caso de um dos parceiros ter corrimento anormal, ardor ao urinar, erupção cutânea ou úlcera genital;
-Pessoas infectadas em tratamento devem evitar relações sexuais até que a doença esteja curada, a fim de que não aconteçam novas transmissões. Da mesma forma, deve-se evitar o sexo oral, no caso de haver úlceras ou bolhas ao redor da boca;
-As vacinas contra o HPV estão disponíveis na rede particular e podem ser tomadas dos 9 aos 26 anos de idade;
-Visitar regularmente a ginecologista para verificar se tem DST também é recomendado, especialmente se um ou ambos os parceiros têm outros parceiros sexuais.
Vírus do HPV é mais resistente que o do HIV
Como sobrevive no
ambiente, ele pode ser transmitido até por uma toalha
POR
MINHA VIDA - PUBLICADO EM 09/07/2009
Ameaça silenciosa à saúde de homens e mulheres e considerado uma Doença
Sexualmente Transmissível (DST), o Papiloma Vírus Humano, mais conhecido como
HPV, atinge, em geral, a
população jovem, de 14 a
29 anos, e não tem cura.
Existem mais de 100 variações do vírus, os
considerados de alto risco (oncogênicos),
que podem resultar no câncer de colo de útero, e os de baixo risco, que provocam
outras manifestações, como o surgimento de verrugas acinzentadas (condiloma).
De acordo com o Ministério da Saúde, são
registrados 137 mil novos casos da
doença a cada ano no país. "Estudos sugerem que após 12 meses da primeira
relação sexual, 30% das mulheres já apresentam determinados tipos de HPV",
comenta a ginecologista Sueli Raposo, do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica
/ DASA.
Os números refletem uma das maiores preocupações
em torno do HPV: a de que ele
pode ser transmitido com bastante facilidade e muita gente desconhece como o
contágio pode acontecer. O ginecologista José Maria Soares, um dos autores do livro
"Ginecologia" (Editora Manole), ajuda a esclarecer as dúvidas em torno do assunto.
1. Usar preservativo já é o suficiente
para evitar a transmissão do HPV?
Não. A camisinha é essencial para
reduzir os riscos, mas não elimina a chance de contaminação. Uma vez que o
vírus pode ser transmitido através do atrito da pele com uma área infectada, o
preservativo vai proteger apenas a região do pênis que é recoberta por ela. Se
há contato com outras áreas expostas contaminadas, como a região púbica e
escrotal masculina ou com a vulva feminina, as chances de transmissão existem.
2. É possível que a transmissão ocorra
através do contato com toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário?
Sim. O HPV é mais resistente que o HIV, porque sobrevive por mais
tempo no ambiente. O risco de contágio dessas maneiras é menor, mas existe.
Logo, se uma pessoa tiver atrito com uma peça infectada, a chance de
contaminação não pode ser descartada.
3. E no caso de compartilhar a mesma lâmina
ou fazer depilação com objetos usados por mais de uma pessoa?
Também há a chance de transmissão. E quando envolve sangue, o risco aumenta mais ainda.
4. A manifestação do HPV ocorre de maneira
igual no corpo de homens e mulheres?
Nas mulheres, podem aparecer na forma de feridas
ou a aglomeração de verrugas acinzentadas (chamado de condiloma acuminado) por
toda a área genital. Para chegar a esse ponto, tudo vai depender da imunidade
de cada uma. Pode levar uma semana, meses, anos ou, às vezes, a ferida pode
nunca ocorrer. Os homens, em geral, não apresentam lesões visíveis no pênis,
mas em alguns casos a inflamação pode aparecer.
5. Quais são os outros sintomas que as mulheres podem apresentar?
A maioria das pacientes não tem sintomas, mas o mais comum
são coceiras, prurido e lesões. A úlcera vulvar, quando uma lesão abrasiva
destrói a camada de pele, é mais rara.
6. O HPV pode ocasionar outras doenças?
Sim, nas mulheres, alguns tipos do vírus podem ocasionar o câncer de colo de útero. O HPV também pode estar associado a doenças venéreas, tais como sífilis, gonorreia e clamídia.
7. Mas qual a melhor maneira de se prevenir contra o HPV?
Usar preservativo nas relações sexuais, ter um parceiro fixo,
além de cuidados higiênicos, como não compartilhar objetos pessoais ou sentar
no vaso sanitário de banheiros públicos são ações preventivas. Os homens devem
passar por exames laboratoriais periódicos. Já as mulheres devem fazer o exame
preventivo papanicolau ao menos uma vez por ano para detectar a presença do
vírus. E, quando um dos parceiros percebe qualquer alteração nas áreas
genitais, como lesões, vermelhidão ou verrugas, precisa procurar um médico
imediatamente. Outra forma de prevenção é a vacinação.
8. Existe uma vacina? Como ela funciona?
Sim. É mais uma medida preventiva. A vacina é
comercializada no Brasil por dois laboratórios e protege contra algumas
variações do HPV. De acordo com estudos clínicos, é indicada para uso em
mulheres de 9 a
26 anos de idade. A eficácia em outras faixas etárias e em homens ainda está
sendo estudada. A aplicação é feita em três doses, sendo a primeira na data
escolhida e as demais com intervalos de 45 dias. A vacina deve ser reforçada a
cada ano.
http://www.minhavida.com.br/saude/materias/5409-virus-do-hpv-e-mais-resistente-que-o-do-hiv
Você
sabe se prevenir contra o HPV?
Troca freqüente de parceiros e sexo sem
camisinha favorece a contaminação
POR
CAROLINA GONÇALVES - PUBLICADO EM 09/02/2012
O HPV
ou vírus do papiloma humano é uma doença sexualmente transmissível que faz 137
mil novas vítimas todos os anos só no Brasil, segundo dados do Ministério da
Saúde. Atualmente existem mais de 200 tipos do vírus, cujos principais sintomas
são verrugas e lesões na região genital, anal e até mesmo na língua ou na
faringe.
Segundo a ginecologista e obstetra Barbara Murayma, especialista do Minha Vida, os sintomas se manifestam principalmente em mulheres e a maioria delas tem o primeiro contato com o HPV entre os 15 e os 25 anos de idade. O exame de Papanicolau é responsável por identificar a doença no colo do útero e deve ser feito todo o ano por mulheres de vida sexual ativa. Mas os cuidados não param aí, responda o teste e saiba como se proteger.
Segundo a ginecologista e obstetra Barbara Murayma, especialista do Minha Vida, os sintomas se manifestam principalmente em mulheres e a maioria delas tem o primeiro contato com o HPV entre os 15 e os 25 anos de idade. O exame de Papanicolau é responsável por identificar a doença no colo do útero e deve ser feito todo o ano por mulheres de vida sexual ativa. Mas os cuidados não param aí, responda o teste e saiba como se proteger.
Tudo
sobre HPV
Causas
A principal
forma de transmissão desse vírus é pela via sexual. Para ocorrer o contágio, a
pessoa infectada não precisa apresentar sintomas. Mas, quando a verruga é
visível, o risco de transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante a
relação sexual geralmente impede a transmissão do vírus, que também pode ser
transmitido para o bebê durante o parto.
O que é HPV?
O
condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo,
figueira ou cavalo de crista, é uma doença sexualmente transmissível (DST)
causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos
de HPV alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e
do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em
câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode
detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as
mulheres.
O HPV é uma DST que
pode causar câncer principalmente no colo do útero e no ânus
Não se
conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os
fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, é
recomendável procurar serviços de saúde para consultas periodicamente.
Não se conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem
sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por
esse motivo, é recomendável procurar serviços de saúde para consultas
periodicamente.
Prevenção
Vacina
Foram desenvolvidas
duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero.
Essa vacina, na verdade, previne contra a infecção por HPV. Mas o real impacto
da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após
décadas. Uma dessas vacinas é quadrivalente, ou seja, previne contra quatro
tipos de HPV: o 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero,
e o 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A outra é
específica para os subtipos de HPV 16 e 18.
Saiba mais
É fundamental deixar
claro que a adoção da vacina não substituirá a realização regular do exame de
citologia, Papanicolau (preventivo).
A vacina é mais uma
estratégia possível para o enfrentamento do problema e um momento importante
para avaliar se há existência de DST. Ainda há muitas perguntas sem respostas
relativas à vacina:
·
Ela só previne contra as lesões pré cancerosas ou também contra o
desenvolvimento do câncer de colo de útero?
·
Qual o tempo de proteção conferido pela vacina?
·
Levando-se em conta que a maioria das infecções por HPV é
facilmente debelada pelo sistema imunológico, como a vacinação afeta a
imunidade natural contra o HPV?
·
Como a vacina afeta outros tipos de HPV associados ao câncer de
colo de útero e condilomas (verrugas)?
A vacina funciona
estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A
proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos
pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorpos no local da infecção e a
sua persistência durante um longo período de tempo.
Câncer de colo do útero
A duração
da imunidade conferida pela vacina ainda não foi determinada, principalmente
pelo pouco tempo em que é comercializada no mundo, desde 2007. Até o momento,
só se tem convicção de cinco anos de proteção. Na verdade, embora se trate da
mais importante novidade surgida na prevenção à infecção pelo HPV, ainda é
preciso delimitar qual é o seu alcance sobre a incidência e a mortalidade do câncer de colo do útero.
Ver vídeo: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/hpv#top4
Ver vídeo: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/hpv#top4
Saiba mais
Sintomas de HPV
A
infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é
mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os
sintomas mais comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero.
As lesões também podem aparecer na boca e na garganta. Tanto o homem quanto a
mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.
Saiba mais
·
Tratamento de HPV
Na
presença de qualquer sinal ou sintoma dessa DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para
o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado para o HPV...
Saiba mais
·
Entenda como a relação sexual favorece o
problema e saiba como fazer a higiene íntima
POR
LAURA TAVARES - PUBLICADO EM 15/10/2012
Ela já fez vítima quase 50%
das mulheres adultas, então, mesmo que você nunca tenha sofrido um episódio de infecção urinária,
certamente conhece alguém que se encaixa nesse perfil. O problema tem, como
sintomas clássicos, ardência e dor na hora de urinar, além de urgência
frequente para ir ao banheiro. Embora não seja uma doença exclusivamente
feminina, afeta muito mais esse público. "Isso acontece por razões
anatômicas, já que a uretra feminina é mais curta que a do homem, facilitando a
ascensão de bactérias até a bexiga", explica a ginecologista Maria Rita de
Souza Mesquita, diretora da Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São
Paulo (SOGESP).
Com tantas pessoas afetadas pela infecção
urinária, surgiram inúmeras recomendações de como se prevenir do problema, mas,
muitas vezes, a mulher se vê diante de informações contraditórias. Para
esclarecê-las, conversamos com especialistas. Veja o que é realmente eficaz
para evitar esse incômodo.
http://www.minhavida.com.br/saude/testes/15684-voce-sabe-como-evitar-infeccao-urinaria?utm_source=news_mv&utm_medium=saude&utm_campaign=849709
Você
sabe praticar sexo oral seguro?
Descubra os cuidados necessários para se
prevenir de DSTs e outras doenças
POR
LAURA TAVARES - PUBLICADO EM 05/11/2012
O sexo oral é uma
prática que envolve muitos tabus. E dúvidas. Precisa fazer com camisinha? O
sêmen transmite doenças? Existe alguma preparação ideal? E a lista não para por
aí já que a prática é bastante popular. Para alguns é um dos primeiros passos
da vida sexual, até mesmo antes do sexo com penetração. Para outros, ele é
sinônimo de preliminares. E para muitos deve ser realizado apenas depois que o
casal já adquiriu bastante intimidade. Seja como for, ele pode ser um momento
bastante prazeroso para o casal.
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