Sempre na minha mente e no coração...

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Os Doze Signos e a Mitologia

Os Doze Signos e a Mitologia

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Material Extraído do Blog:
Sandra Baptista Florais de Bach
Flechas com magias de amor, seres metade homem, metade cavalo, feras de pelo invulnerável, ninfas que habitam as águas profundas. As façanhas de deuses e heróis da mitologia greco-romana são mais do que meras fantasias de uma época. Nessas histórias e nesses personagens, se revelam padrões de comportamento comum a toda a humanidade ou, dizendo de outra maneira, traduzem arquétipos imagens psicológicas presentes no inconsciente coletivo, conforme postulou o psicanalista suíço Carl Jung (1875-1961). Os seres mitológicos personificam Paixão, Medo, Ciúme, Perseverança, Raiva, Paciência e todas as emoções e experiências compartilhadas pelos homens de todos os tempos. Compreender o significado dos símbolos é parte fundamental da psicologia e de outras áreas ligadas ao autoconhecimento e a astrologia não fica de fora.
“A Astrologia é mais antiga do que as civilizações da Grécia e de Roma. Ela surgiu na Mesopotâmia, há 8 mil anos, mas toda a sua vertente ocidental está estruturada nas lendas de deuses como Zeus, Afrodite e Hera e heróis do porte de Hércules, Jasão e Teseu”, diz Marina Ungarettim psicóloga e artista plástica. “As constelações associadas aos signos também fazem referência a passagens mitológicas”, completa.
Cada mito expressa atributos positivos e negativos dos nativos dos signos. Mas as lições contidas nessas histórias não valem apenas para quem é de Peixes, Sagitário ou Touro, por exemplo. “Podemos nos identificar com mais de um mito, pois temos, em maior ou menor grau, as 12 energias que compõe a roda astrológica. O mapa astral individual indica as áreas da vida em que cada força se manifesta”, explica Marina. Assim, as divindades gregas têm muito a dizer para quem quer se conhecer mais e melhor.
(Texto retirado da Revista Bons Fluídos – Edição Outubro de 2006)
21 de março a 20 de abril
Jasão e os Argonautas: O Chamado da Aventura
Jasão era filho do rei de Iolco, cujo trono foi usurpado por seu meio-irmão, Pélias. O menino, então, cresceu escondido nas montanhas, educado pelo centauro Quíron, que ensinou a ele música, matemática e o manejo de arco e flecha. Quando o jovem saiu do exílio, o tirano, ameaçado convocou o rapaz para uma missão arriscadíssima: buscar o velocino de ouro uma pele de carneiro mágica, em poder do rei da Cólquida, que era guardada por um dragão que nunca dormia. Ousado e um líder nato, Jasão reuniu os maiores aventureiros da época, como Teseu, Hércules, Orfeu e Nestor. Juntos, construíram um barco, que batizaram de Argos, e com outros 50 homens zarparam rumo à Cólquida. Depois de inúmeras aventuras chegaram ao destino. Ali, a feiticeira Medéia, filha do rei, se apaixonou por Jasão e o ajudou em sua empreitada, preparando uma poção que adormeceu o dragão. Assim os Argonautas recuperaram o velocino de ouro e voltaram em triunfo a Iolco, onde Jasão entregou a pele mágica a Pélias e recuperou o trono que era seu de direito.
Arianos: os nativos desse signo são ousados, empreendedores e voluntariosos. Movidos pelo espírito de aventura, juntam forças e não temem se lançar em empreitadas arriscadas, como Jasão. Impulsivos, muitas vezes se jogam de cabeça nas situações, não avaliando as circunstâncias. Áries em todos nós: O espírito ariano se manifesta quando nos abrimos para a vida de forma espontânea e calorosa e nos lançamos às metas sem medo. Esse impulso guerreiro nos habilita a tomar a dianteira e descobrir soluções objetivas para os problemas.
Áries em todos nós: O espírito ariano se manifesta quando nos abrimos para a vida de forma espontânea e calorosa e nos lançamos às metas sem medo. Esse impulso guerreiro nos habilita a tomar a dianteira e descobrir soluções objetivas para os problemas.
21 de abril a 20 de maio
O Minotauro e o Labirinto: Instinto e Razão
No próspero reino de Creta, o rei Minos ordenou ao artesão Dédalo, que construísse um labirinto tão bem projetado que quem se aventurasse por seus corredores jamais fosse capaz de encontrar a saída. Nele, Minos abrigou uma criatura terrível, o Minotauro, que tinha corpo de homem e cabeça de touro. De tempos em tempos, os cretenses eram obrigados a entregar ao monstro, sete donzelas e sete rapazes, que entravam no labirinto para nunca mais sair.
Decidido a livrar Creta desse pesado tributo, o herói Teseu (veja signo de Áries), penetrou no labirinto como um dos jovens sacrificados. Teve o cuidado, porém de marcar o caminho de volta deixando atrás de si o fio de um novelo, tecido especialmente por Ariadne, que caiu de amores por ele e era filha de Minos. Com sua espada, Teseu matou o Minotauro e libertou Creta do jugo do rei sanguinário.
Taurinos: materialistas, ambiciosos, decididos, os nativos valorizam o poder e a segurança. Detêm a força do elemento terra, seu regente, mas devido ao excessivo enraizamento podem se acomodar, como os bois. Assim como o Minotauro exigia o sacrifício dos jovens, os taurinos podem se tornar escravos dos instintos e da busca pelo prazer.
Touro em todos nós: a cada momento em que adotamos uma postura prática frente à vida e trabalhamos com afinco e persistência, estamos imbuídos da energia taurina por excelência. Essa força nos move também a penetrar no labirinto interior de nossas emoções, assumindo o risco de encontrar uma fera irascível, o nosso Minotauro.
21 de maio a 20 de junho
Castor e Pólux: Múltiplos Talentos
Certo dia, o deus supremo, Zeus, desceu do monte Olimpo à terra para um de seus passeios. Viu Leda, esposa do rei Tindareu, de Esparta, banhando-se num rio. Para seduzi-la, Zeus se transformou em cisne. Leda engravidou e deu à luz aos gêmeos, Castor e Pólux. Um dos meninos, entretanto, era filho de Tindareu esposo de Leda e, portanto, mortal, enquanto o outro, gerado por Zeus, era um semideus.
Castor e Pólux cresceram inseparáveis e se tornaram rapazes dotados de talento, extraordinária inteligência e vigor físico. Tanto que foram convocados para a épica aventura de Jasão e os Argonautas em busca do velo de ouro (veja o signo de Áries).
A mão do destino interveio quando Castor, que era mortal, foi abatido numa batalha. Enlouquecido de dor, o imortal Pólux implorou a Zeus que o levasse também. Para uni-los o deus transformou os dois irmãos em estrelas, formando a constelação de Gêmeos. Havia, no entanto, uma condição: os rapazes deveriam passar metade do tempo no céu e a outra metade na terra.
Geminianos: versatilidade e pensamento independente são características dos nativos desse signo. Extremamente mentais, cultivam pontos de vista originais e gostam de se dedicar a várias atividades ao mesmo tempo, como se desdobrassem em mais de uma pessoa, tema do mito Castor e Pólux. Nesse afã, correm o risco de desperdiçar energias, sem levar as tarefas a cabo.
Gêmeos em todos nós: sentimos o despertar da energia típica dos gêmeos mitológicos ao fazer pleno uso das faculdades mentais, estabelecer associações rápidas e adotar posturas versáteis. A duplicidade geminiana sinaliza ainda uma exigência típica de nossos tempos: a necessidade de trocar continuamente de posição para olhar a vida. E mais: talento para ser múltiplo e conciliar trabalho, família e relacionamentos é qualidade de que ninguém pode prescindir.
21 de junho a 21 de julho
A Hidra deLerna: Emoções Indômitas
Em um de seus 12 trabalhos, o herói Hércules foi convocado a matar a Hidra de Lerna, monstro que habitava um pântano na região de Argos. A fera tinha nove cabeças, que destilavam veneno, e uma delas era imortal. Caso uma fosse cortada, nasciam outras três no lugar.
Na luta, cada vez que Hércules decepava uma cabeça, seu servo, Iolau, imediatamente cauterizava a ferida com uma tocha, impedindo que as cabeças nascessem novamente. Foi quando a deusa Hera, inimiga do Herói, vendo que ele sairia vitorioso da empreitada, enviou um caranguejo para morder seu pé, e distraí-lo. Ele, entretanto, sem pestanejar, esmagou o crustáceo. Em seguida, decepou a cabeça imortal da Hidra e enterrou-a sob uma pedra. Assim, derrotou o monstro.
Entristecida, Hera colocou o caranguejo no céu, formando a constelação de Câncer.
Cancerianos: as várias cabeças da criatura simbolizam o turbilhão de afetos que muitas vezes nos arrebata. O embate entre Hércules e a Hidra fala da importância de dominar as emoções quando forças antagônicas estão em jogo. Os cancerianos, considerados como carentes e maternais, freqüentemente são vítimas de excessos emocionais, que os coloca em situações difíceis pantanosas, por assim dizer, como o local onde vivia o monstro. O nome Hidra, aliás, significa “água”, o elemento de Câncer, signo representado pelo caranguejo.
Câncer em todos nós: a cada vez que expressamos sentimentos profundos e formamos vínculos emocionais duradouros com a terra natal, a família e a infância, por exemplo -, estamos dando vazão ao nosso lado canceriano.
22 de julho a 22 de agosto
O Leão de Neméia e o Orgulho Invencível
Vencer o sanguinário leão que devorava homens e rebanhos nos bosques de Neméia foi o primeiro trabalho dos 12 encomendados ao herói Hércules. Sob as ordens do rei Euristeus, que exigiu a entrega do animal depois de abatido, Hércules adentrou a floresta para descobrir que tanto sua pesada espada como as flechas envenenadas eram inúteis contra o monstro, de pele invulnerável. O herói, então, se atracou à fera numa luta corpo a corpo e estrangulou-a com as mãos nuas. Depois de levar o leão morto a Euristeus, Hércules passou a usar sua pele, tornando-se mais poderoso.
Leoninos: os nativos esbanjam autoconfiança e alegria de viver. Gosta de estar no centro das atenções e, como o animal rei da selva, sabem ser governantes e líderes. Protegidos sob uma couraça precisam, entretanto, aprender a controlar a cólera e o orgulho excessivo, da mesma forma como Hércules sufocou o Leão de Neméia.
Leão em todos nós: a força leonina se manifesta em nós por meio de ações confiantes e otimistas. E ter orgulho de nossas conquistas é justificado. Mas, quando o ego fica inflado demais e somos vítimas da soberba e da arrogância, é preciso cultivar a humildade e a modéstia.
23 de agosto a 22 de setembro
Deméter, a Deusa das Colheitas
Uma das 12 divindades máximas do Olimpo, a morada dos deuses, Deméter era a responsável pela fertilidade da terra. A deusa de cujo nome romano, Ceres, vem da palavra cereal amava os campos e preferia passar o tempo em longos passeios pelas plantações, permanecendo no Olimpo apenas o necessário para participar de conselhos e julgamentos. Generosa em sua atribuição de prover o alimento era mais amada do que temida pelos homens.
De um romance com o supremo Zeus, Deméter teve uma filha, Perséfone. Certo dia, a moça colhia flores quando foi notada por Hades, o senhor do mundo subterrâneo, lugar por onde as almas vagavam após a morte (veja o signo de Escorpião). Impressionado pela beleza de Perséfone, Hades a raptou.
Deméter ficou furiosa. Sua dor e indignação foram tamanhas que o próprio Zeus se dispôs a impedir o casamento. Depois de muita negociação, os deuses chegaram a um acordo: Perséfone viveria nove meses com a mãe, na terra, e três meses com Hades, no reino dos mortos em certas versões seriam seis meses em cada lugar. A partir daí, durante o tempo em que fica sem a filha, a desolação de Deméter a impede de exercer sua influência benéfica sobre a natureza: são os tempos invernais, em que a vida se recolhe e nada floresce.
Virginianos: pela capacidade instintiva de os nativos saberem separar o joio do trigo o útil do inútil, o saudável do insalubre, o oportuno do prejudicial o signo está associado à capacidade de discernimento. Meticulosos, diligentes e críticos, os virginianos, como Deméter, gostam de colocar seus talentos a serviço da humanidade. O problema é que focam tanto os detalhes que podem perder a noção do todo.
Virgem em todos nós: quando exercemos o espírito crítico e analítico e separamos os grãos da palha, estamos imbuídos do espírito desse signo. Colocar nossos dons e talentos em prol do bem-estar dos outros como fazia a deusa das colheitas, abençoando as plantações é outra atitude essencialmente virginiana.
23 de setembro a 22 de outubro
Eros e Psiquê: O Triunfo do Amor
Certo dia espalhou-se a notícia de que existia na terra uma mulher mais bela do que Afrodite, a própria deusa da beleza. Ela não suportou a ideia de uma concorrente ainda mais sendo uma mortal e pediu ao filho Eros, o deus do amor, que matasse a moça. Ele, porém, ao avistar Psiquê amarrada a uma rocha, com os olhos vendados, sem querer feriu a si mesmo com uma de suas setas mágicas e acabou se apaixonando. Levou-a para seu castelo e, a fim de que a moça nunca descobrisse sua identidade, advertiu-a para usar a venda em todos os momentos em que estivessem juntos.
Um dia, as irmãs de Psiquê foram visitá-la, e invejosas de sua felicidade, convenceram-na a tirar a venda, sugerindo que seu amado só poderia ser um monstro. Numa noite de amor, ela tirou a venda e Eros voou pela janela. Psiquê então suplicou a Afrodite que devolvesse seu amado. A deusa concordou desde que a moça cumprisse com uma série de tarefas quase impossíveis. Ajudada pelos animais, Psiquê saiu vitoriosa dos desafios. A deusa então não teve remédio senão reunir os amantes, que viveram felizes para sempre.
Librianos: a busca da harmonia é a meta dos nativos, não apenas na arte, onde demonstram incríveis talentos, mas especialmente nos relacionamentos. Têm horror à solidão e fazem tudo para não ficar sozinhos, podendo até mesmo abdicar de um amor verdadeiro em prol de uma relação superficial, porém estável. Supervalorizam também a opinião alheia, como fez Psiquê ao dar ouvidos às irmãs invejosas.
Libra em todos nós: é sempre o lado libriano que nos abre a porta da crença no amor verdadeiro. Para alguns, esse chamado é tão forte a ponto de fazê-los se sujeitar a todas as provas para conquistá-lo ou tê-lo de volta, como fez Psiquê, que reconquistou se amado Eros depois de cumprir uma por uma as tarefas ordenadas por Afrodite.
23 de outubro a 21 de novembro
Orfeu e a Descida ao Mundo Subterrâneo
Poeta e trovador, Orfeu cantava e tangia sua lira com tamanho talento que os animais selvagens se calavam e as árvores se inclinavam para ouvi-lo. Quando sua esposa, a ninfa Eurídice, morreu ao ser picada por uma cobra, o jovem ficou tão inconformado que decidiu descer ao mundo do deus das profundezas, Hades, onde vagavam as almas, para resgatá-la. No reino das trevas, a música e a voz divinas de Orfeu lhe abriram passagem: o feroz cão Cérbero, que guardava a entrada, deixou-o passar e o barqueiro Caronte o conduziu na travessia do rio, onde os mortos se banhavam para esquecer o passado.
Sua prova de amor comoveu até o deus e sua esposa, Perséfone, que concordaram em devolver Eurídice. Com uma condição, porém: ao sair do mundo das sombras, Orfeu iria à frente, seguido pela mulher, mas não poderia olhar para trás em hipótese alguma. O poeta aceitou a imposição e estava quase fora quando foi dominado pela dúvida: e se tudo não passasse mesmo de um estratagema e Eurídice não estivesse ali, junto dele?
Orfeu não aguentou. Voltou-se e viu Eurídice se esvair como fumaça. O herói ainda tentou retornar, mas dessa vez sua entrada não foi permitida.
Escorpianos: os nativos desse signo de extremos não temem descer ao nível mais profundo das emoções, como fez Orfeu na visita ao mundo subterrâneo. Sempre arrebatados pela paixão, como o herói trovador, se sentem irresistivelmente atraídos pela exploração de tudo o que é oculto, secreto e reprimido. Nada pior, para Escorpião, que viver de forma superficial.
Escorpião em todos nós: A energia escorpiana se manifesta nos momentos em que experimentamos a sensação de morte e renascimento. Depois de descer às escuras profundezas do sofrimento, da tristeza e do desânimo, emergimos para a luz curados, renascidos e mais fortes. O espírito do Escorpião aparece também quando mergulhamos no mundo das emoções de forma intensa e apaixonada.
22 de novembro a 21 de dezembro
Quíron, o Centauro Curador
Metade homem, metade cavalo, os centauros eram seres grosseiros e viviam em constante arruaça. Tinha na mente e nas mãos a clareza e a destreza da raça humana, enquanto o corpo e as patas os ligavam à terra e ao mundo dos instintos. Seu rei, o sábio Quíron, filho do deus Cronos Saturno na mitologia romana destoava do restante do bando (veja signo de Capricórnio). A condição de semideus o tornava imortal, e ele ainda era filósofo e curandeiro, dominava astrologia, matemática, música, medicina e artes de guerra. Freqüentemente, era convocado como mestre de heróis como Aquiles, Hércules e Jasão (veja signo de Áries).
Em uma de suas proezas, Hércules atacou os centauros e, acidentalmente, feriu o pé do mestre com uma flecha envenenada. Quíron, como imortal que era não deixou a vida, mas não foi capaz de curar a si mesmo. Subiu, então, aos céus e se transformou na constelação de Sagitário.
Sagitarianos: o gosto por expandir horizontes (inclusive os interiores) move os nativos na busca do conhecimento, nos estudos elevados e nas viagens. Agem norteados por valores e convicções nobres, como fazia Quíron. O ponto fraco é a falta de humildade e a incapacidade de suportar críticas.
Sagitário em todos nós: ao desenvolver o raro talento de equilibrar razão e instinto nossas porções, humana e animal despertamos o lado sagitariano. É a energia desse signo que nos incentiva a viajar, estudar e conhecer novas culturas e modos de pensar. E depois compartilhar esse conhecimento com outros, como fazia Quíron com seus discípulos.
22 de dezembro a 20 de janeiro
Cronos, O Senhor do Tempo
Filho de Urano e Gaia (O Céu e a Terra), Cronos destronou o próprio pai. Para isso, em conchavo com a mãe, esperou Urano dormir e o castrou, atirando seus genitais no mar da espuma, nasceu Afrodite, a deusa do amor. Em outro acordo, dessa vez com o irmão primogênito, Titã, Cronos ganhou direito a governar seu reino. Titã, entretanto, impôs a Cronos uma condição: sacrificar sua descendência masculina para que a sucessão ficasse reservada a um filho seu.
Quando Cronos se casou com Rea, a fim de cumprir a promessa passou a devorar todos os seus filhos Entretanto, ela conseguiu salvar três meninos Zeus, Poseidon e Hades que por sua vez destronaram o pai e se tornaram, respectivamente, o deus supremo, o deus dos oceanos e o deus do mundo subterrâneo.
Derrotado por Zeus, Cronos foi aprisionado por um tempo no Tártaro, uma região subterrânea abaixo do reino de Hades. Libertado, coube a ele o papel de consolidador do Universo: sem sua atuação, nada tornaria a forma definitiva e duradoura.
Como Cronos em grego significa “tempo”, ele geralmente é representado como um velho de cabeços brancos e barba longa.
Capricornianos: pacientes e perseverantes, verdadeiros donos do tempo, os nativos trabalham com afinco para cumprir a tarefas assumidas, assim como fez Cronos. Geralmente tomam para si as responsabilidades e não descansam até concluir os planos iniciados. Com rara disciplina e senso de dever, preferem se ater padrões e estrutura estabelecidos a correr riscos.
Capricórnio em todos nós: sabe os momentos em que é preciso exercitar toda a paciência e persistência para alcançar um objetivo? É quando somos mais capricornianos do que nunca! Esse espírito se manifesta, também, nas vezes em que nos esforçamos e trabalhamos duro para consolidar conquistas, do mesmo modo que Cronos quis se manter no trono.
21 de janeiro a 19 de fevereiro
Prometeu e o Fogo Divino
Zeus, ao assumir o poder do Olimpo, decide impor aos homens a supremacia divina e negar a eles o poder de comandar o fogo, o grande elemento transformador. Símbolo de inteligência e sabedoria era o atributo capaz de diferenciar os seres humanos dos animais: sem ele, a humanidade permaneceria predestinada a viver na escuridão e a se alimentar de carne crua.
O Titã Prometeu cujo nome significa “previdente”, tinha o dom da profecia e, depois de receber da deusa Palas Atena conhecimentos de astronomia e navegação e entregá-los aos homens, decidiu fazer o mesmo com o fogo. Roubou de Hefestos uma centelha de sua forja, onde ele lavrava as espadas divinas, e o trouxe à terra. Indignado, Zeus acorrentou Prometeu ao monte Cáucaso e colocou uma águia a bicar-lhe eternamente o fígado. O órgão (que os antigos consideravam o mais importante do corpo por representar a vida), devorado de dia, se regenerava à noite, numa tortura sem fim.
Prometeu foi libertado por Hércules, quando este penetrou no mundo subterrâneo de Hades para capturar Cérbero (veja signo de Escorpião). Zeus permitiu que o herói soltasse Prometeu, pois precisava de seu dom de antever o futuro.
Aquarianos: Os nativos desse signo estão sempre engajados em ideais humanitários e sentem necessidade de colocar seu talento a serviço da comunidade. Antenados, têm o poder de antever tendências, como Prometeu tinha o dom da profecia. No mito, a águia, animal que vive nas alturas, simboliza a visão aguda e a clareza de pensamento, também atributos aquarianos.
Aquário em todos nós: nossa porção aquariana desperta sempre que nos engajamos em causas sociais ou na construção de benefícios em prol do próximo. Ou então quando exercemos tarefas criativas, que tragam inovações ou estejam ligadas a novas tecnologias. Às vezes, temos que pagar um preço pelos princípios de “liberdade, igualdade e fraternidade”, o lema aquariano, como fez Prometeu.
20 de fevereiro a 20 de março
Nereidas, as Belas do Fundo do Mar
Filhas de Nereu, o velho do mar, as nereidas eram ninfas das águas, lindas criaturas que passavam o tempo dançando nas profundezas. Um belo dia, Poseidon, o deus dos oceanos, passeando em seu coche puxado por cavalos marinhos, se apaixonou perdidamente pela mais bela nereida, Anfitrite. Mas ela, cheia de pudor, se refugiou nos escondidos domínios de seu pai.
Poseidon prontamente enviou um golfinho para perscrutar os mares em busca da sua amada. O animal, ao encontrar Anfitrite, convenceu-a a desposar o deus. A ninfa então subiu no bicho e, escoltada por todas as divindades marinhas, foi levada a Poseidon. As bodas foram celebradas com toda a pompa, e Anfitrite se tornou a rainha das dos mares. Agradecido ao Golfinho, Poseidon o transformou na constelação de Peixes.
Piscianos: como as nereidas, que viviam nas profundezas, os nativos mergulham em dimensões impalpáveis, ligadas à religiosidade e ao mundo psíquico. Como as águas profundas podem se tornar turbulentas e turvas, os sensíveis piscianos costumam ser vistos pelos outros como confusos e instáveis. Embrenham-se com facilidade no inconsciente coletivo, que abriga todas as experiências e emoções da humanidade.
Peixes em todos nós: vivemos momentos piscianos ao fazer um mergulho no mundo das emoções. Esses sentimentos, por vezes, se escondem nas inóspitas profundezas, como o reino de Nereu. Em toda experiência ligada à transcendência o despertar espiritual, a manifestação da intuição e das fantasias também se revela o misterioso universo pisciano.
marcadágua
http://espacoastrologico.org/2012/10/11/os-doze-signos-e-a-mitologia/

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